Por Oscar Ranzani, no site Carta Maior:
Quando Petra Costa nasceu, o Brasil não podia votar: havia uma ditadura cruel, que governou o país entre 1964 e 1985; ou seja, por mais de duas décadas. Costa sabe bem o que significou aquele governo, e a presença dos militares nas ruas: seus pais foram militantes do Partido Comunista naqueles anos obscuros, e tiveram que sobreviver muito tempo na clandestinidade. Sua família vive bem claramente a polarização – assim como a que existe na Argentina –, já que parte dela é de direita e integrante da elite econômica do país. Seus pais, no entanto, foram perseguidos por aqueles que o músico argentino Charly García denominou “botas loucas”.
Quando Petra Costa nasceu, o Brasil não podia votar: havia uma ditadura cruel, que governou o país entre 1964 e 1985; ou seja, por mais de duas décadas. Costa sabe bem o que significou aquele governo, e a presença dos militares nas ruas: seus pais foram militantes do Partido Comunista naqueles anos obscuros, e tiveram que sobreviver muito tempo na clandestinidade. Sua família vive bem claramente a polarização – assim como a que existe na Argentina –, já que parte dela é de direita e integrante da elite econômica do país. Seus pais, no entanto, foram perseguidos por aqueles que o músico argentino Charly García denominou “botas loucas”.