Por Altamiro Borges
Em seu “piriri verborrágico” diário – como bem definiu o sarcástico José Simão em sua coluna na Folha –, o presidente Jair Bolsonaro até que confessa alguns dos seus crimes. Não são apenas fake news, narcisismos ou imbecilidades. Nesta terça-feira (6), por exemplo, ao ser perguntado sobre desmatamento na Amazônia, ele rosnou: “Sou o capitão motosserra” – e depois deu aquela risadinha escrota. A mídia estrangeira, que já trata o “mito” com chacota, poderá em breve usar essa autodefinição em suas matérias sobre o desgastado Brasil.
A confissão foi feita em discurso no congresso na Fenabrave, entidade que representa as concessionárias de veículos. Ao tentar justificar a exoneração de Ricardo Galvão, que chefiava o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Jair Bolsonaro jurou que não há aumento do desmatamento e criticou o renomado cientista. “Um número absurdo como aquele de que eu desmatei 88% da Amazônia... Eu sou o 'capitão motosserra'”, disse. Na mesma diarreia verborrágica, ele atacou as reservas indígenas e as áreas de preservação ambiental.
O presidente tacanho, que arruma encrenca com o mundo inteiro e já causa prejuízos comerciais – inclusive para seus bajuladores do agronegócios –, também cutucou o presidente francês, Emmanuel Macron, e a chanceler alemã, Angela Merkel, dois críticos dos crimes ambientais na Amazônia. “Vocês não imaginam o prazer de conversar com Macron e Merkel. Eles não se deram conta de que o Brasil está sob nova direção”, disparou e deu outra risadinha cínica. A cloaca burguesa presente – cerca de 1.700 empresários – aplaudiu o devastador, principalmente quando ele reafirmou que é contra as leis trabalhistas com seu raciocínio tosco e falso: é preciso escolher entre “todos os direitos e nenhum emprego” ou “menos direitos e mais emprego”.
Em tempo: sobre o devastação na Amazônia, os últimos dados divulgados pelo Inpe nesta semana são ainda mais desesperadores. Em julho passado, o desmatamento na região cresceu 278% em relação ao mesmo mês em 2018. O desastre causado pelo “capitão motosserra”, que tem como cúmplice o astronauta covarde Marcos Pontes, que passeia pelo mundo como ministro da Ciência e Tecnologia do laranjal, é dramático.
Em seu “piriri verborrágico” diário – como bem definiu o sarcástico José Simão em sua coluna na Folha –, o presidente Jair Bolsonaro até que confessa alguns dos seus crimes. Não são apenas fake news, narcisismos ou imbecilidades. Nesta terça-feira (6), por exemplo, ao ser perguntado sobre desmatamento na Amazônia, ele rosnou: “Sou o capitão motosserra” – e depois deu aquela risadinha escrota. A mídia estrangeira, que já trata o “mito” com chacota, poderá em breve usar essa autodefinição em suas matérias sobre o desgastado Brasil.
A confissão foi feita em discurso no congresso na Fenabrave, entidade que representa as concessionárias de veículos. Ao tentar justificar a exoneração de Ricardo Galvão, que chefiava o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Jair Bolsonaro jurou que não há aumento do desmatamento e criticou o renomado cientista. “Um número absurdo como aquele de que eu desmatei 88% da Amazônia... Eu sou o 'capitão motosserra'”, disse. Na mesma diarreia verborrágica, ele atacou as reservas indígenas e as áreas de preservação ambiental.
O presidente tacanho, que arruma encrenca com o mundo inteiro e já causa prejuízos comerciais – inclusive para seus bajuladores do agronegócios –, também cutucou o presidente francês, Emmanuel Macron, e a chanceler alemã, Angela Merkel, dois críticos dos crimes ambientais na Amazônia. “Vocês não imaginam o prazer de conversar com Macron e Merkel. Eles não se deram conta de que o Brasil está sob nova direção”, disparou e deu outra risadinha cínica. A cloaca burguesa presente – cerca de 1.700 empresários – aplaudiu o devastador, principalmente quando ele reafirmou que é contra as leis trabalhistas com seu raciocínio tosco e falso: é preciso escolher entre “todos os direitos e nenhum emprego” ou “menos direitos e mais emprego”.
Em tempo: sobre o devastação na Amazônia, os últimos dados divulgados pelo Inpe nesta semana são ainda mais desesperadores. Em julho passado, o desmatamento na região cresceu 278% em relação ao mesmo mês em 2018. O desastre causado pelo “capitão motosserra”, que tem como cúmplice o astronauta covarde Marcos Pontes, que passeia pelo mundo como ministro da Ciência e Tecnologia do laranjal, é dramático.
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