quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Tio Sam deu R$ 3 milhões pra FHC

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

A direita e a mídia continuam sua cruzada para crucificar Dirceu, por suas consultorias, e Lula, por suas palestras internacionais.

Mas uma busca rápida para saber como os tucanos ganham dinheiro, ilustra maravilhosamente uma hipocrisia avassaladora.

FHC recebeu R$ 500 mil da Sabesp, a estatal paulista de água, a mesma que não investiu em infra-estrutura, mas tinha dinheiro para dar a um instituto tucano.


A triste homenagem aos 50 anos da Globo

Da coluna "Notas Vermelhas", do site Vermelho:

“O homem, por natureza, é levado a desprezar quem o bajula e a admirar quem não se mostra condescendente”.

O autor desta frase está morto há mais de 2.400 anos. Era um grego chamado Tucídides. Se Tucídides conhecesse a realidade política brasileira e pudesse assistir à sessão do Senado nesta quarta-feira (6), que homenageou os 50 anos da TV Globo, acharia que seu ensinamento ficou perdido no abismo dos tempos. Ele ouviria incrédulo, e um pouco envergonhado, os discursos laudatórios de senadores do PT, do PSOL e do PDT. O historiador grego, é certo, não se espantaria com as falas de tipos como o Senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), aquele que, segundo o seu ex-amigo Demóstenes Torres, rouba, mente e trai. Ronaldo Caiado só faltou dizer que foi a família Marinho que libertou os escravos, derrotou Hitler e inventou a penicilina, mesmo caminho seguido pelo ínclito José Serra.


Emoções cruzadas em uma noite de agosto

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Para colocar as coisas em perspectiva, ouço Cartola: “Alvorada”, “Divina Dama”, “Ensaboa”…
Esse é um Brasil lindo, que resiste há séculos.

Vamos lembrar: esse povo das panelas não gosta do Brasil. Gente cinzenta, infeliz e rancorosa – pendurada em suas tristes varandas.

Há motivos para protestar? Sempre há. Mas esse povo jamais protestou contra corrupção. Nunca. A não ser em 64, para derrubar um governo constitucional. Ou em 54, para levar Vargas ao suicídio.

Seminário debate regulação da mídia

Do site do Intervozes:

O Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicação Social, em parceria com o Centro de Informação da ONU e o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), e com o apoio da Universidade de Brasília e da Fundação Ford, realiza na próxima segunda-feira, dia 10 de agosto, o Seminário Internacional “Regulação da Mídia e Liberdade de Expressão". O evento contará com a presença do uruguaio Edison Lanza, Relator Especial para a liberdade de expressão da Comissão Interamericana de Direitos humanos da OEA, e do Ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini.

'Veja' rumo à miséria jornalística

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

A Veja não chegou a este grau de miséria jornalística expressa no caso Romário de repente.

Foi uma longa jornada.

O marco zero foi a substituição, no final dos anos 1990, de Mario Sergio Conti por Tales Alvarenga na direção da redação.

Ali, Roberto Civita deixou claro que era ele que iria editar a revista.

Momento exige revolucionar as práticas

Por Renata Mielli, de Cuiabá, no site da Fenafar:

O 8º Congresso da Federação Nacional dos Farmacêuticos (Fenafar) começou com uma reflexão profunda do cenário político nacional e internacional, e o papel do trabalho no enfrentamento da crise política e econômica. Os convidados para debater o tema foram o jornalista Altamiro Borges, presidente do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, a professora Madalena Guasco, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimento de Ensino – Contee, e o dentista Mauro Rubem, presidente da Central Única dos Trabalhadores de Goiás. O vice-presidente da Fenafar, Rilke Novato coordenou o debate.

Abraço a sede do Instituto Lula

Do site da UJS:



Movimentos sociais, sindicais e partidos políticos farão um ato contra o ódio e a intolerância e pela apuração e punição dos responsáveis, que fizeram um atentado a bomba na sede do Instituto Lula.

O ato acontecerá na frente da sede do Instituto Lula, a partir das 12 horas, na Rua Pouso Alegre, no Ipiranga. A ideia é fazer um abraço simbólico na sede, contra o ódio e a intolerância e a favor da democracia.

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

PSDB e mídia engolem a bomba


Por Altamiro Borges

No seu ódio de classe ao ex-presidente Lula e no seu desejo incontido de "sangrar" o governo Dilma, a mídia privada e a oposição demotucana encobrem a violência, protegem alguns fanáticos golpistas e apostam no caos político. Diante do gravíssimo atentado à sede do Instituto Lula, na semana passada, o PSDB não divulgou sequer uma nota de repúdio. Já os jornalões, revistonas e emissoras privadas de rádio e televisão - que exploram concessões públicas - tentaram minimizar o impacto do explosivo. Como já alertou o blogueiro Rodrigo Vianna, o ódio da bomba foi precedido pelo ódio das palavras, pela cruzada implacável da direita nativa contra a democracia - que choca o ovo da serpente fascista.


O medo que eles têm do Lula

Por Ricardo Amaral, no Jornal GGN:

Luiz Inácio Lula da Silva é hoje a maior ameaça ao projeto conservador e regressista, o retorno ao “Brasil simples” (e injusto) de que fala Fernando Henrique Cardoso. A força de Lula, como síntese pessoal e política de um projeto de transformação social, é o verdadeiro motivo da ofensiva midiática contra o ex-presidente. É por medo de Lula que precisam interditá-lo e até prendê-lo, como sugere Merval Pereira em sua coluna no Globo.

A revista "Veja" é um espanto

Do site da Fundação Perseu Abramo:

Tendo trabalhado em uma série de organizações não-governamentais, como ActionAid e Plan and Care e atuando com a União Nacional por Moradia Popular, o geógrafo, escritor e produtor norte-americano Brian Mier, também colaborador do think tank de Washington Centro para Pesquisa Econômica e Política (CEPR), vive no Brasil há 20 anos.



O Instituto Lula e os donos da bomba


Por Jandira Feghali, no site do Jornal do Brasil:

Em frente ao Instituto Lula, no bairro do Ipiranga, São Paulo, fica a emergência do hospital São Camilo. O local, como se sabe, é porta de entrada constante de feridos e enfermos. Foi exatamente nessa local, no fim da noite de quinta-feira (30), que dois enormes parafusos voaram como bala após a explosão de uma “bomba caseira” a 200 metros, na calçada da sede do instituto do ex-presidente. Estes foram alguns dos milhares espalhados como tiros na Rua Pouso Alegre.