sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Frias Filho e o último trem de horror

Por A.Sérgio Barroso, no site da Fundação Maurício Grabois:

Enfim, infindáveis meses de conspirata antipovo, a aliança do consórcio oposicionista (mídia golpista+ sistema financeiro internacional+ FHC e PSDB et caterva) aninhou-se no editorial de domingo (13/9) da Folha de S. Paulo.

Porta-voz credenciada de uma renitente facção bastarda e apátrida da burguesia, a declaração foi sancionada e autorizada por Otavio Frias Filho, diretor de redação do jornal. Sim, o mesmo que buscou humilhar o presidente Lula inquirindo-lhe como ele faria sendo um presidente da República que não sabia falar inglês. Diz-se que Lula levantou-se ato contínuo da fracassada reunião.

"Contra Dilma, não há nada"

Marcelo Lavenère
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Autor da denúncia que levou ao impeachment de Fernando Collor, em 1992, o advogado Marcelo Lavenère deveria ser uma referência obrigatória na reflexão sobre o pedido de afastamento de Dilma Rousseff, em 2015. Mas Lavenère tem sido esquecido sistematicamente pelos meios de comunicação que apoiam o impeachment, e também pelos políticos envolvidos na ação contra a presidente. Em entrevista ao 247, o próprio Lavenère explica a razão:

O negócio global da droga

Por Helder Lima, na Revista do Brasil:

O debate sobre enfrentamento aos problemas das drogas ilícitas raramente vai além da necessidade da guerra ao consumo e aos traficantes e da internação de usuários. Qualquer coisa fora disso é difícil debater, seja nos veículos de comunicação, nos meios ditos especializados, nos parlamentos ou nos sistemas de segurança pública. A postura acaba até por reforçar o preconceito de quem ainda acha que o próprio usuário deve ser punido. Não por acaso, o preconceito move as ações policiais do dia a dia. Os usuários muitas vezes acabam presos e, por serem pobres, negros e periféricos, enquadrados como traficantes.

A estratégia de desconstrução de Dilma

Por Cássio Moreira, no site Brasil Debate:

O trabalhismo, enquanto ideologia política, está fortemente ameaçado pela onda conservadora propagada pelos meios de comunicação, que nesse primeiro momento centram forças contra Lula, Dilma e o PT. Mas caso o PDT e Ciro Gomes atinjam um protagonismo nacional, as baterias serão centradas contra eles. Pois o inimigo real das forças neoliberais é o pensamento trabalhista. Portanto, a questão a ser debatida é a manutenção, e o aprofundamento, desse projeto no longo prazo.

O eterno golpismo da casa-grande


Na esteira do Cruzado 1, em outubro de 1986, José Sarney cometeu estelionato eleitoral logo após a vitória peemedebista nas eleições para os governos estaduais, Congresso e Assembleias, ao lançar o Cruzado 2 e arrastar o País para uma crise econômica de grande porte. A situação, complicada pelo fracasso da moratória do começo de 87, perdurou até o fim do mandato de Sarney.

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

'Chute no traseiro' de Valcke. Globo chora!

Por Altamiro Borges

Nos preparativos da Copa do Mundo no Brasil, no ano passado, o francês Jérôme Valcke, secretário-geral da Fifa, virou celebridade nos telejornais da TV Globo e herói das elites com complexo de vira-lata. Por várias vezes, ele tentou desqualificar o país, afirmando que as obras não ficariam prontas e que o torneio seria um fiasco - o que a realidade desmentiu cabalmente. Numa ocasião, o arrogante cartola chegou a rosnar que daria "um chute no traseiro" do governo Dilma. Agora, porém, ele é quem leva um baita "chute na bunda", sendo afastado da Fifa por graves denúncias de corrupção. Será que a TV Globo, que também transita pelo submundo do futebol, vai chorar pelo triste fim do seu cartola?

As causas da histeria golpista de Aécio

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

A histeria permanente de Aécio Neves - seu estado de alerta lembra o de um dobermann ouvindo barulho no portão - é sobretudo uma questão de timing, mais do qualquer outra coisa. Aécio é um homem apressado e acossado.

Ele abusou novamente de sua cantilena sublacerdista numa sessão de palestras de economistas ligados ao PSDB.

“Fomos acusados de pessimistas no passado. Agora mudam o termo e essas pessoas são chamadas de golpistas”, disse. “Golpe é usar dinheiro do crime para obter votos”.

PT repudia Gilmar Mendes

Do site Vermelho:

O PT estuda medidas judiciais contra o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), informou nesta quinta (17) o presidente nacional do partido, Rui Falcão. Em nota, ele criticou a postura do ministro durante a sessão do dia anterior que julgava a doação de empresas a campanhas.

"Gilmar Mendes falta com a verdade quando atribui ao PT oportunismo na decisão de condenar o financiamento empresarial. Todos sabem que a defesa do financiamento público, e, portanto, a proibição do financiamento empresarial das campanhas eleitorais, é uma bandeira histórica do PT", diz o texto, que classifica as declarações de Mendes como um "desvario".

Tucanos inundam lista da Odebrecht

Do blog Conversa Afiada:

O deputado federal Jorge Solla (PT-BA) entregou nesta quinta-feira (17) à CPI da Petrobrás cópias de documentos da contabilidade extraoficial da Odebrecht do fim da década de 80, que aponta o pagamento de propina para políticos como percentual das obras executadas pela empreiteira naquele época. O material original foi entregue ao delegado Bráulio Cézar Galloni, coordenador-geral da Polícia Fazendária, na sede da Polícia Federal, em Brasília.

Derrota de Gilmar e vitória da democracia

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Se prevalecer o decisão do Supremo Tribunal Federal que, afinal, proíbe as doações de empresas a candidatos e a partidos políticos, o Brasil terá dado um passo imenso para salvar-se a democracia brasileira.

Porque não pode haver democracia onde o custo da campanha eleitoral chega perto de R$ 6 bilhões, ante menos de R$ 792 milhões há 13 anos, na eleição de 2002, 0 que daria, com a correção pela inflação acumulada, R$ 1,25 bilhão, quatro vezes mais que então.

Mídia é controlada por apenas 11 famílias

Por Guilherme Bergamini, no site do FNDC:

Apenas 11 famílias controlam os principais meios de comunicação brasileiros. Além disso, 25% dos senadores e 10% dos deputados são donos de concessões de rádio e televisão. Esse quadro impõe restrições ao conteúdo transmitido, o qual expressa somente a vontade dos detentores das concessões de emissoras, deixando de lado os interesses da população.