Por Eric Nepomuceno
A presidente provisória, que logo deve convocar eleições, se chama Jeanine Árñez.
Como na cerimônia de posse ela teve o senador direitista Álvaro Murillo sussurrando junto ao seu ouvido o que deveria dizer, é fácil entender qual será sua autonomia como presidente interina.
Essa senhora insignificante teria força para chegar onde chegou? Não. Era um zero à esquerda até anteontem, continua sendo hoje e continuará amanhã. Chegou onde chegou graças ao golpe desfechado depois que Evo Morales conquistou mais um mandato ao derrotar no primeiro turno o ex-presidente Carlos Mesa.
Inconformado com o resultado, Mesa fez uma denúncia de fraude. Foi essa denúncia que derrubou Evo Morales?
Não: foi só o primeiro estopim.
A presidente provisória, que logo deve convocar eleições, se chama Jeanine Árñez.
Como na cerimônia de posse ela teve o senador direitista Álvaro Murillo sussurrando junto ao seu ouvido o que deveria dizer, é fácil entender qual será sua autonomia como presidente interina.
Essa senhora insignificante teria força para chegar onde chegou? Não. Era um zero à esquerda até anteontem, continua sendo hoje e continuará amanhã. Chegou onde chegou graças ao golpe desfechado depois que Evo Morales conquistou mais um mandato ao derrotar no primeiro turno o ex-presidente Carlos Mesa.
Inconformado com o resultado, Mesa fez uma denúncia de fraude. Foi essa denúncia que derrubou Evo Morales?
Não: foi só o primeiro estopim.