sábado, 7 de dezembro de 2013

A redução da pobreza na América Latina

Da Rede Brasil Atual:

Venezuela, Equador e Brasil lideram o ritmo de redução da pobreza entre os países da América Latina. Estudo divulgado hoje (5) pela Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal), da ONU, mostra que a proporção de brasileiros considerados pobres ou extremamente pobres se reduziu pela metade entre 2005 e 2012, de 36,4% para 18,6% – os chamados indigentes foram de 10,7% para 5,4%.

Mandela e Fidel, relação especial

Por Cauê Seignermatin Ameni, no sítio Outras Palavras:

Um Nelson Mandela adocicado, quase insosso, emergiu dos noticiários horas depois de morrer. Especialmente no Brasil, aponta-se o líder sul-africano como uma espécie de unanimidade, alguém que dirigiu o desmonte do apartheid quase sem enfrentar oposição. Neste sentido, ele seria o antípoda de gente como… Fidel Castro - este, rancoroso, ranzinza e ressentido. Publicado hoje, um texto de Hirania Luzardo, editora senior do Huffington Post, mostra que tal visão é absolutamente fictícia. Além de manterem longa amizade pessoal, Mandela e Castro inspiraram-se mutuamente e cooperaram de forma intensa.


Dirceu e os predadores da mídia

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

O que me pergunto é o seguinte: a mídia não percebe que a perseguição assassina movida a Dirceu e a Genoino tem efeito oposto ao desejado?

É um comportamento tão abjeto, tão descarado que gera imensa onda de solidariedade aos dois e, por extensão, ao PT.

Trem da corrupção. E agora, Serra?

Por Pedro Marcondes de Moura, Sérgio Pardellas e Alan Rodrigues, na revista IstoÉ:

A primeira reação da maioria dos políticos que se tornam alvo de denúncias de corrupção é negar enfaticamente sua ligação com os malfeitos. A partir do surgimento de novas evidências, em geral as justificativas vão sendo readaptadas. Quase todos agem assim. O ex-governador de São Paulo, José Serra, cumpriu o primeiro passo da má liturgia política, mas não o segundo. Mesmo com o escândalo do Metrô de São Paulo chegando cada vez mais próximo dele, Serra mantém as alegações iniciais.

Mandela e a hipocrisia da direita

Por Mario Magalhães, no blog Escrevinhador:

Perdão pelo azedume, em meio aos festejos pelo grupo café-com-leite do Brasil na Copa, a preocupação com o possível oponente duro nas oitavas-de-final e o lamento por Nelson Mandela.

Não deveria, mas ainda me assombro com tanta hipocrisia, como agora, com a morte do velho líder negro sul-africano. Muitas das bocas que hoje tecem loas à memória do velho combatente são herdeiras históricas daquelas que, com a CIA e numerosos governos alegadamente democráticos, no passado nem tão distante, avacalhavam Mandela como subversivo e terrorista.

A cruzada da Globo e o filho de FHC

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Ao final da minuciosa reportagem do Jornal Nacional da última terça-feira (3/12) sobre a composição societária do hotel Saint Peter, de Brasília - uma escancarada tentativa da Globo de “melar” a contratação do ex-ministro José Dirceu pelo hotel, que lhe permitiria se beneficiar do regime semiaberto -, a esposa me olha e pergunta: “E aí?”.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Inflação, superávit e a histeria da mídia

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O índice de inflação de novembro, divulgado agora há pouco pelo IBGE, confirmou o que qualquer pessoa que examinasse serenamente a sua evolução já podia prever desde o primeiro semestre: não haveria uma explosão inflacionária.

Lobista da Alstom orientou tucano

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Da revista CartaCapital:

Acusado de atuar como lobista da multinacional francesa Alstom, o ex-secretário Estadual dos Transportes Jorge Fagali Neto fez sugestões, no fim de 2006, sobre como o governo estadual, sob comando do PSDB desde 1994, deveria agir para buscar recursos no exterior para as obras do Metrô. A revelação, baseada em uma cópia de e-mail em posse da Polícia Federal, foi revelada nesta quarta-feira, 4, pelo jornal O Estado de S.Paulo.

Humanidade chora a morte de Mandela

Editorial do sítio Vermelho:

Chora a África do Sul, chora toda a África martirizada, choram os povos escravizados e humilhados em todo o mundo. A humanidade inteira chora.

Faleceu nesta quinta-feira (5), aos 95 anos, Nelson Mandela, um dos maiores exemplos de líderes políticos da humanidade. A sua amada África do Sul “perdeu um colosso, um epítome da humildade, igualdade, justiça, paz e esperança de milhões de pessoas , aqui e no exterior”, como assinala o comunicado do seu partido, o Congresso Nacional Africano.

Mandela e a derrota de seus inimigos

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Nelson Mandela morreu na condição rara e merecida de herói da humanidade. A derrota do apartheid sul-africano marcou uma derrota fundamental do sistema colonial, construído ao longo de cinco séculos de história.

A estatura atual de Mandela não deve obscurecer o cidadão concreto nem a situação real de onde ele emergiu. Sua luta envolveu adversários poderosos e bem colocados na economia mundial, que tiveram um papel decisivo na preservação de um regime que sempre causou horror na maioria das pessoas do século XX – mas era mantido e alimentado em função dos ganhos que gerava a seus beneficiários, dentro e fora do país.

Perseguição aos jornalistas em Honduras

Por Leonardo Severo

Fundadora do curso de jornalismo da Universidade Nacional Autônoma de Honduras (UNAH), em San Pedro Sula, a professora Patrícia Murillo denuncia a sequência de assassinatos de profissionais da comunicação – e a impunidade – como instrumentos utilizados pelo governo contra a informação. Militante do Partido Livre (Liberdade e Refundação), Patrícia expõe nesta entrevista como a mídia em seu país atua como correia de transmissão dos interesses da extrema direita, profundamente vinculados – e submissos – ao governo dos Estados Unidos.

Nelson Mandela e Fidel Castro

Homenagem ao guerreiro Mandela

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Homenagem a Nelson Mandela [2]

As novas demandas do sindicalismo [3]

Por Altamiro Borges

Na fase atual, o sindicalismo ainda procura jogar um papel mais protagonista na mobilização, conscientização e organização dos trabalhadores. A vitória de Dilma Rousseff em outubro de 2010 não alterou substancialmente a correlação de forças no país. A presidenta dá continuidade, com alguns ajustes, ao ciclo político inaugurado por Lula. As forças neoliberais perderam influência no terreno partidário-eleitoral, com a desintegração do DEM e a crise do PSDB, mas ainda tem poderosos instrumentos de pressão na sociedade – principalmente através do capital financeiro e da mídia privada, hoje o principal partido da direita nativa.

Homenagem a Nelson Mandela

As novas demandas do sindicalismo [2]

Por Altamiro Borges

O falso “caçador de marajás” até foi deposto pelo gigantesco movimento da juventude nas ruas pelo impeachment. Em seu lugar, porém, as elites conseguiram emplacar outro Fernando. A partir de FHC, o país passa a ser um importante laboratório mundial do famigerado neoliberalismo, com seu projeto de desmonte do trabalho, da nação e do Estado. Os três pilares básicos do direito ao trabalho (contratação, remuneração e jornada) foram destruídos no seu triste reinado. Foram impostos os contratos precários e temporários de trabalho, a jornada flexível (com o banco de horas) e a remuneração variável (através da Participação nos Lucros e Resultados).

As novas demandas do sindicalismo [1]

Por Altamiro Borges

Com a explosão dos protestos de rua em junho, alguns estudiosos e jornalistas – vários deles inimigos declarados da luta organizada dos trabalhadores – decretaram o fim do sindicalismo. Argumentaram que a revolta foi protagonizada por jovens sem qualquer vínculo orgânico com os movimentos sociais tradicionais. A mídia patronal explorou ao máximo as cenas de vandalismo em que bandos de provocadores – inclusive policiais infiltrados - rasgaram as bandeiras dos partidos de esquerda e das centrais sindicais e agrediram militantes populares.

Mídia engole 89 milhões/t de soja

Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:

O Brasil é líder mundial em exportação de soja, mas na safra de 2012/2013, o maior exportador tornou-se também o principal produtor do planeta, desbancando os EUA.

O custo social e ambiental desses feitos da monocultura nunca é contabilizado no panegírico do agronegócio.

A mídia e a conta de padeiro

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:


Depois de pronta, a pauta pode parecer óbvia, mas é importante observar a reportagem publicada pelo Estado de S.Paulo na edição de quinta-feira (5/12, ver aqui), e incluir essa questão nas discussões sobre casos de propina, formação de cartel e outras maracutaias com dinheiro público.

O "soldado do Serra" na TV Cultura

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Por Igor Carvalho, na revista Fórum:

O deputado estadual João Paulo Rillo (PT) irá questionar a Fundação Padre Anchieta sobre a indicação do jornalista e colunista de Veja, Augusto Nunes, para o comando do Roda Viva. De acordo com o parlamentar, o apresentador é “um soldado de José Serra” no programa.

Dirceu e a indignação seletiva do JN

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Por Nelson Ferraz, no blog Diário do Centro do Mundo:

O Jornal Nacional foi ao Panamá e dedicou uma reportagem de 6 minutos - uma enormidade em termos de televisão - ao escândalo do dia: a estrutura societária do hotel que cometeu a ousadia de oferecer um emprego a José Dirceu.

Seguindo o conhecido script, o senador tucano Álvaro Dias (PSDB/PR) foi ao plenário repercutir a matéria, dizendo que “o Jornal Nacional fez uma denúncia da maior gravidade, desenhando os caminhos da ilegalidade que levam esse empreendimento hoteleiro a uma arapuca no Panamá”; o que certamente será repercutido pela mídia num processo de auto-referência.

Globo não mandou ninguém à Suíça

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

O escândalo dos trens paulistas acontece há meses. Há confissões, documentos, auditorias, investigações já prontas feitas em outros países. Não há nenhuma necessidade de se apelar para “domínio do fato”, ou condenar alguém porque “assim a literatura me permite”. No entanto, a Globo, e nenhum outro órgão de imprensa, mandou ninguém à Suíça, onde acontecem as principais investigações sobre as empresas Siemens e Alstom.

O objetivo único da 'grande imprensa'

Por Cadu Amaral, em seu blog:

Com mais repeteco do que cantiga de grilo, a campanha para criminalizar o PT segue a todo vapor na “grande imprensa”. Não que isso tenha dado à direita brasileira resultados eleitorais, mas vale, no caso, a lógica da natureza do escorpião.

O tratamento dispensado é o da ocultação total das falcatruas do PSDB e lentes de aumento em qualquer coisa que possa ter relação, mesmo com milhas de distância, do PT.

Primeiro balanço de 2013: ano cinzento

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Pedem-me para fazer um primeiro balanço do ano com os cinco fatos que, na minha opinião, foram os mais importantes de 2013. Em resumo, se o país fosse uma escola, diria que passamos o ano raspando, com média cinco, e olhe lá. Não há muito o que comemorar. Para mim, não foi bom nem ruim, nem preto nem branco, mas cinzento, com todos aqueles 50 tons do livro de sucesso.

Como o mercado enredou o Banco Central

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Por trás das teorias econômicas, existe o que se chama de economia política – a análise das medidas econômicas a partir dos interesses de grupos internos ou externos.

É uma obra de arte política a maneira como o mercado se apropriou internacionalmente das políticas econômicas nacionais e manteve esse predomínio mesmo após o fim da utopia com a crise de 2008.

"Globeleza" e a luta feminista

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Do jornal Brasil de Fato:

Racismo, exploração, patriarcalismo e “caça as mulatas” são críticas centrais do texto recém divulgado por militantes do Núcleo Negra Zeferina da Marcha Mundial das Mulheres, na Bahia.

No documento, feministas alertam que o corpo das mulheres negras é constantemente hipersexualizado nas TVs, seja nas propagandas, novelas, nos programas de esporte ou auditório. “A mercantilização da nossa sexualidade é naturalizada para que as mulheres sejam cada vez mais exploradas”, dizem.

Eleição ou mera competição?

Por Frei Betto, no sítio da Adital:

O "golpe de mestre” de Marina Silva ao aderir ao PSB de Eduardo Campos comprova o quanto o Brasil necessita, urgente, de profunda reforma política.

As manifestações de rua, em junho, demonstraram que expressiva parcela da população, sobretudo jovens, não confia em partidos políticos. Estes se desgastaram devido à falta de fidelidade a seus princípios estatutários e programáticos.


A lógica torta da Globo contra Dirceu

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

Dezenas de milhares de presos brasileiros, que cumprem pena em regime semiaberto, trabalham.

Não é nenhum privilégio: está previsto na legislação. Assim como está prevista a remissão de pena, ou seja, a redução da pena em função dos dias trabalhados.

As causas do fiasco do PIB

Editorial do sítio Vermelho:

Os dados da economia referentes ao terceiro trimestre do ano (julho, agosto e setembro) provocaram um alarme no país. A economia recuou 0,5% nestes três meses. É um recuo severo, tecnicamente uma recessão. Normalmente, o terceiro trimestre do ano registra dificuldades na economia mas, este ano, foi além do esperado pelos economistas, que estimavam um desempenho negativo em torno de 0,2 ou 0,25%. Foi maior.

Genoino e a igualdade de ocasião

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:


Ao tentar manter-se no regime de prisão domiciliar e ali cumprir uma pena de 6 anos e 11 meses, José Genoíno tenta exercer um direito confirmado e reconfirmado pela medicina. 

Ele conseguiu uma vitória importante em seu esforço, quando o procurador geral da República, Rodrigo Janot, deu parecer favorável ao regime domiciliar, numa avaliação que pode ser aceita ou rejeitada por Joaquim Barbosa.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Ruas exigem avanços no Brasil [3]

Foto: RodrigoDacioli
Por Altamiro Borges

Todos estes avanços, porém, mostram-se ainda insuficientes. A “jornada de junho” comprova que a sociedade brasileira quer mais, que almeja mudanças mais profundas. Ainda persistem enormes gargalos no Brasil, que se mantém como uma nação extremamente injusta. As mudanças efetuadas nos governos Lula e Dilma não mexeram com os graves problemas estruturais do país. O chamado lulismo optou pela via da conciliação de classes, que melhora lentamente a distribuição de renda sem enfrentar os interesses da minoria de rentistas e ricaços. Como não dá para fazer omelete sem quebrar ovos, as mudanças são lentas e tímidas.

Ruas exigem avanços no Brasil [2]

Foto: Igor Carvalho
Por Altamiro Borges

Os efeitos políticos da “jornada de junho” ainda demandarão tempo para serem mensurados. Da parte do governo, a presidenta Dilma Rousseff reagiu com certa rapidez e propôs medidas concretas para atender o “clamor das ruas”. Diferentemente do reinado neoliberal de FHC, que acionou as tropas do Exército contra a greve dos petroleiros e nunca dialogou com os movimentos sociais, o Palácio do Planalto adotou uma postura democrática ao respeitar os protestos de rua e ao convocar as entidades populares – como as centrais sindicais, o MPL, o MST e a UNE – para o diálogo.

Ruas exigem avanços no Brasil [1]

Foto: Igor Carvalho
Por Altamiro Borges

A exemplo do contexto mundial de tensão e instabilidade, o cenário brasileiro também é de incertezas. Até junho passado, alguns otimistas de plantão avaliavam que o país estava totalmente imune às turbulências internacionais. Apesar dos impactos da crise capitalista e do terrorismo de setores da mídia rentista, a economia nacional não parecia afundar numa nova recessão econômica. No campo político, o Palácio do Planalto já dava como certa a reeleição de Dilma Rousseff e a oposição conservadora estava abatida e dividida.

Marco Civil da Internet: só em 2014?

Por Bruno Marinoni, no Observatório do Direito à Comunicação:

Continua se arrastando a novela do Marco Civil da Internet, no Congresso Nacional. Tramitando em regime de urgência na Câmara, a proposta tranca a pauta de votações devido à falta de acordo entre as lideranças partidárias e à pressão das empresas de telecomunicações, que buscam esterilizar o chamado princípio da neutralidade de rede, contido no documento. O governo que, no primeiro momento, após a repercussão da espionagem americana, agiu para acelerar a aprovação da regulamentação dos direitos na rede mundial de computadores, agora parece interessado em utilizar os processos burocráticos da tramitação em regime de urgência como estratégia para travar outras votações, como a da PEC do Orçamento Impositivo.

Quem superfaturou a reforma do Metrô?

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O Estadão publica a notícia de que “o Ministério Público Estadual pediu nesta terça-feira, dia 3, ao governo de São Paulo a suspensão de seis contratos de reforma de trens das linhas 1 e 3 do Metrô. Assinados entre 2008 e 2010, eles somam, segundo o MPE, R$ 2,47 bilhões. O objetivo do promotor Marcelo Milani, que investiga a possível improbidade administrativa na execução dos contratos, é convencer o governo a abrir sindicância para que seja feita a apuração de supostos prejuízos causados pela atuação de cartel metroferroviário nos contratos.

A demissão coletiva na Globo

Por Bepe Damasco, em seu blog:

A edição do Jornal Nacional desta terça-feira, 3/12, mostra que a mesma empresa que sonegou R$ 1 bilhão à Receita Federal, depois de ter forjado um negócio em paraíso fiscal para encobrir a compra de direitos de transmissão de uma Copa do Mundo, quer impedir o José Dirceu de trabalhar por conta de problemas na estrutura societária do hotel que lhe ofereceu emprego. A mesma empresa que apoiou o golpe militar, sendo, portanto, conivente com crimes contra a humanidade como a tortura, quer dar uma patética lição de moral empresarial . Ridículo. Por essa lógica, todos os milhares de funcionários da Globo teriam que pedir demissão em caráter irrevogável.


El Pais e o Cavalo de Tróia

Por Mauro Santayana, em seu blog:

O lançamento, na semana passada, da seção em português da edição de internet do jornal espanhol El Pais elucida e ilustra, com clareza, a visão neocolonial e rasteira que continua dominando o comportamento dos espanhóis com relação ao Brasil - apesar da condição de crise e de extrema fragilidade que caracteriza a Espanha neste momento.

Genoino renuncia ao mandato

Por Najla Passos, no sítio Carta Maior:

O ex-presidente do PT, José Genoíno, condenado a prisão em regime semiaberto na ação penal 470, renunciou ao cargo de deputado federal, nesta terça (3). No documento apresentado à mesa diretora da Câmara quando o placar da votação para decidir sobre a abertura do processo de cassação do seu mandato lhe era desfavorável, ele critica a espetacularização midiática do processo, reafirma sua inocência e reitera que sempre lutou por ideias e jamais acumulou patrimônio ou riqueza.


O jornalista Antonio Gramsci

Por Dênis de Moraes, no Blog da Boitempo:

Este texto é uma versão preliminar de parte da pesquisa “Gramsci e a imprensa: jornalismo, hegemonia e contra-hegemonia”, que coordeno com os apoios do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Programa Cientista do Nosso Estado da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ). Meu objetivo é contribuir para tornar mais conhecida entre nós a trajetória e os escritos jornalísticos do filósofo marxista italiano Antonio Gramsci (1891-1937), desde os anos de iniciação em Turim até a fundação do jornal L’Unità, órgão oficial do Partido Comunista da Itália (PCI), do qual foi redator-chefe.

Reforma no Metrô superfaturou R$ 1 bi

Da revista CartaCapital:
Após um ano e meio de investigações, o Ministério Público de São Paulo divulgou nesta terça-feira, 3, o relatório sobre o superfaturamento de quase 1 bilhão de reais em contratos para reforma de trens do Metrô da capital.

De acordo com o promotor de Defesa do Patrimônio Público Marcelo Milani, foram constatadas ilegalidades em quatro contratos iniciais firmados entre 2008 e 2010, durante a gestão do tucano José Serra para a reforma de 98 trens das linhas 1-azul e 3-vermelha do metrô paulistano.


A mitomania de Lobão no Roda Viva

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Foi constrangedor, até para quem não esperava nada. De todas as bobagens proferidas por Lobão no “Roda Viva” (Augusto Nunes bem que tentou protegê-lo, mas inutilmente), um aspecto chamou a atenção: a mitomania.


Reinaldo Azevedo e o pó parar - parte 2

Por Renato Rovai, em seu blog:

Em 2009, o então articulista de O Estado de S. Paulo, Mauro Chaves, escreveu um artigo cujo título era: “Pó parar, governador?” O texto caiu como uma bomba nos círculos tucanos e foi a senha, segundo consta, para que o então governador de Minas Gerais se retirasse da disputa presidencial. Mauro Chaves era próximo de José Serra.


terça-feira, 3 de dezembro de 2013

A falsa vitória dos golpistas

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Finalmente encontrei a imagem que eu vinha buscando, há dias, para entender um paradoxo. Por que a vitória da mídia, da direita e dos coxinhas psicóticos, no caso do mensalão, teve um resultado tão melancólico? Como alguém pode subir ao podium, estourar uma champanhe, receber uma medalha, e ao mesmo tempo ser observado, por outros, como alguém que está sofrendo, sem disso ter consciência, uma derrota acachapante?

Dois dedos de prosa com Lula

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Arroz, feijão, filé de frango grelhado, carne ensopada, salada, gelatina e sorvete. Para beber, só agua mineral e refrigerante zero. O cardápio light do almoço no escritório combinava com o atual momento do ex-presidente Lula, totalmente recuperado do câncer da laringe, mais magro e de alto astral. "Só não vá me falar mal de ninguém...", recomendou, quando lhe disse que iria escrever sobre nosso encontro aqui no Balaio.


Yoani Sánchez e a mulher em Cuba

Por Salim Lamrani, no sítio Opera Mundi:

Durante uma videoconferência organizada pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos no dia 29 de outubro de 2013, a famosa dissidente cubana lamentou o papel “marginal” da mulher em Cuba. Segundo Yoani Sánchez, a mulher cubana é “o último elo de uma cadeia de improdutividade e ineficiências”. Eis aqui algumas verdades a respeito que contradizem seu ponto de vista.

A crise capitalista e os trabalhadores [3]

Por Altamiro Borges

Por último, na análise do contexto mundial, vale destacar o papel jogado pela América Latina. Somos brasileiros e latino-americanos. O que ocorre no continente tem forte impacto sobre as lutas dos trabalhadores no Brasil. Neste sentido, o quadro atual é altamente positivo. A região sempre foi considerada um “quintal dos EUA”, sem autonomia e independência para enfrentar os seus graves problemas econômicos, sociais e políticos. Nos últimos anos, porém, houve uma sensível reversão neste cenário.

A crise capitalista e os trabalhadores [2]

Por Altamiro Borges

Além da escalada destrutiva e regressiva contra o trabalho, a atual crise capitalista apresenta dois outros graves retrocessos. Para defender os seus interesses econômicos e geopolíticos, as potências imperialistas se tornam ainda mais agressivas. A crescente militarização é um dos traços do cenário internacional. EUA, França, Reino Unido e a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) recorrem cada vez mais ao poder militar para manter a sua hegemonia. Mali, Iraque, Afeganistão, Líbia, Síria e Irã são os alvos atuais desta cobiça. As guerras localizadas se expandem pelo mundo, com milhares de mortos e inválidos.

A crise capitalista e os trabalhadores [1]

Por Altamiro Borges

O Brasil não é uma ilha. Com as suas particularidades, ele reflete o que se passa num mundo injustamente “globalizado”. Pelo maior peso geopolítico alcançado nos últimos 10 anos, ele também interfere com mais força nos rumos do planeta. Neste sentido, analisar o contexto mundial ajuda a entender o que ocorre no país e a definir os próximos passos das lutas dos trabalhadores por seus objetivos imediatos e futuros. O atual cenário internacional é bastante contraditório, com enormes perigos e muitas possibilidades.

EUA: O espião do mundo

Editorial do jornal Brasil de Fato:

O escândalo da espionagem eletrônica praticada pelos Estados Unidos, através da “National Security Agency” e por outras agências, como a “Government Communications Headquarters” (GCHQ) britânica – revelado pelo ex-analista de inteligência estadunidense Edward Snowden – deixou clara a violação da soberania dos principais países, empresas e cidadãos de todo o mundo.