quinta-feira, 30 de abril de 2015

Não houve "confronto" no Paraná

REUTERS/Joka Madruga
Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

O uso de uma palavra nunca é aleatório. Mesmo quando conversamos informalmente com um amigo, a razão de dizermos “casa'' ao invés de “lar'' ou “residência'', mesmo sem pensar, é um processo elaborado de nosso inconsciente que diz muito sobre quem nós somos, nossa história e nosso lugar de fala. E o que fica de fora, o que é interditado, diz mais ainda.

No jornalismo, então, a preocupação deve ser redobrada. Palavras não são apenas palavras. O processo de nomear os fatos dá cor, tom e sentido à nossa realidade e constrói a história do cotidiano.

Professores do Paraná e selfies com PMs

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro de Mundo:

Uma boa frase está repercutindo no Twitter: “Em protesto pela intervenção militar você é tratado com educação. Em protesto pela educação você é tratado com intervenção militar.”

Os manés que tiram selfies com PMs em manifestações anti Dilma deveriam, daqui por diante, guardar na mente a selvageria com que foram tratados os professores grevistas no Paraná.

Para cada clique sorridente com um soldado da tropa de choque, que venha uma imagem como esta:



Ou como esta:



Ou ainda esta:



Calúnias e difamações de Diogo Mainardi

Por Maíra Streit, na revista Fórum:

O empresário Beckenbauer Alencar desmentiu na terça-feira (28), por meio de nota, as informações publicadas pelos jornalistas Diogo Mainardi e Mario Sabino no site O Antagonista. Ao longo da semana, a página trouxe várias postagens irônicas que acusavam Alencar de manter uma gráfica fantasma que teria recebido dinheiro durante a campanha da presidenta Dilma Rousseff.

A vitória dos povos sobre o nazifascismo

Por José Reinaldo Carvalho, no site Vermelho:

No dia 30 de abril de 1945, diante da evidência da retumbante derrota, o líder nazista Adolf Hitler cometia suicídio. A 2 de maio, um soldado soviético içava a bandeira vermelha com a foice e o martelo na cúpula do Reichstag, marcando a rendição de Berlim ao Exército da União Soviética.

Na semana seguinte, a 9 de maio, selava-se o resultado da guerra, com a definitiva derrota do nazi-fascismo. São datas para a celebração eterna na trajetória da Humanidade na sua busca constante pela democracia, a paz, a civilização e a justiça.

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Mais cenas da violência tucana no PR

Sonegação da Globo está na Zelotes?

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Leio que a Globo ficou chateada porque o STF deu habeas corpus aos empresários presos há mais de 100 dias, sem condenação, pelo juiz Sergio Moro, responsável pela operação Lava Jato.

Ué, por que a Globo não fica chateada com o fato do Judiciário, na Operação Zelotes, não ter aprovado NENHUM pedido de prisão preventiva feito pelo Ministério Público?

Petrobras, o pré-sal e o futuro

Por Jean-Paul Prates, no jornal Le Monde Diplomatique-Brasil:


Em tempos de discussão sobre o futuro da Petrobras e do setor de petróleo do Brasil, por conta das turbulências atuais, uma das indagações mais frequentes se relaciona à exploração das reservas do pré-sal.

Preliminarmente, cabe rememorar a nova dimensão geopolítica do balanço entre oferta e demanda do petróleo no mundo, que pode ser resumido em alguns tópicos:

"Dilma vai vetar” o PL da terceirização

Por Camilla Feltrin, na revista CartaCapital:

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva garantiu que, se aprovada no Senado, o Projeto de Lei (PL) 4330, que autoriza a terceirização em todas as atividades de uma empresa, será derrubado pela presidenta Dilma Rousseff, com quem se reuniu na segunda-feira (27). “Tranquilamente a companheira Dilma vai vetar”, disse em evento realizado no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, na noite de terça-feira, 28.

Internet: sombra de um grande retrocesso

Por Rafael Evangelista, no site Outras Palavras:

Todos os dias, milhões de pessoas ao redor do mundo repetem, ao acordar, o mesmo gesto: desligam o despertador do celular, ligam o wi-fi de casa, acessam as redes sociais e conferem as notícias recentes, escolhidas – literalmente – a dedo por aqueles que resolvemos “seguir”: amigos, amigos da rede, personalidades, jornalistas, formadores de opinião, colunistas, piadistas. Se o ritual não é exatamente esse, não foge muito de um roteiro comum. O café da manhã com as notícias do jornal, selecionadas no dia anterior pelo editor-chefe da renomada publicação e que congregava o que era “preciso saber” sobre o que aconteceu no mundo, vai sendo substituído. A seleção, por um lado, é mais distribuída (democrática?) e bebe das fontes mais diversas, confiáveis ou não. Por outro, não obedece a uma ordenação visível, equilibrada ou, aparentemente, lógica. É feita de acordo com o leitor, de acordo com sua ficha no sistema ou com algo derivado disso, relacionado ao perfil, gostos ou interesses das pessoas ou instituições a que está conectado como amigo, seguidor ou qualquer que seja a palavra que a rede social escolhe para designar a ligação entre perfis.