segunda-feira, 4 de maio de 2015

A esquerda se uniu e Lula voltou

Foto: Paulo Pinto/Fotos Públicas
Por Saul Leblon, no site Carta Maior:

Alguma coisa de muito importante aconteceu no histórico Vale do Anhangabaú, em São Paulo, nesta sexta-feira, 1º de Maio.

Quem se limitou ao informativo da emissão conservadora perdeu o bonde.

O tanquinho de areia do conservadorismo sugestivamente deixou escapar o principal ingrediente desta sexta-feira, que pode alterar as peças do xadrez político brasileiro.

Os danos do capital estrangeiro na saúde

Por Luiz Fernando Alves Rosa, no site Brasil Debate:

No início de 2015 ressurgiu a polêmica discussão da legalidade ou não de se permitir a participação do capital estrangeiro na saúde nacional. Esta discussão ganhou novo fôlego com conversão da Medida Provisória nº 656/2014 na Lei nº 13.097/2015.

O fato é que a citada MP, que tão somente tinha o objetivo de propor alterações fiscais, foi transformada pelo Congresso Nacional numa grande “colcha de retalhos”, num grande guarda-chuva que acolheu temas que vão de emendas parlamentares ao Orçamento até o perdão de dívidas de clubes de futebol. Dentre tantos temas aleatórios, no capítulo XVII da lei, foi colocada a “permissão para a entrada do capital estrangeiro no setor de saúde”. O trecho pertinente é o seguinte:

Representação contra o juiz Sergio Moro

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

A primeira postagem deste Blog que abordou a possibilidade de ser feita representação ao Conselho Nacional de Justiça contra o juiz federal Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, foi publicada no dia 24 de abril último e, agora, está concluída.

Sob o título “Eu gostaria de representar contra Sergio Moro. E você?”, o post recebeu resposta positiva – até 2 de maio – de 3.376 leitores, os quais se disseram não apenas favoráveis a medida como se dispuseram a participar, chegando a postar números de documentos, endereço, nome completo etc.

BBC fura mídia nativa sobre Zelotes

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Publico abaixo uma reportagem publicada na BBC há alguns dias, que passou despercebida por nossas redes sociais. Fala sobre a Zelotes, e repercute números que cansamos de mencionar por aqui: uma pesquisa da Tax Justice Network que aponta o Brasil como o país com a maior taxa de evasão fiscal do mundo.

O feio papel de Marta Suplicy

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Fui eleitor de Marta Suplicy sempre que ela se candidatou a cargos majoritários e nunca tive motivos para arrependimento. Até onde se pode avaliar, Marta teve uma atuação coerente como liderança de um partido que, com falhas e defeitos conhecidos, construiu um compromisso real com os trabalhadores e a população mais pobres.

Os dois palanques do 1º de Maio

Editorial do site Vermelho:

Os dois principais palanques das comemorações do 1º de Maio no Brasil são o reflexo da polarização política real da sociedade brasileira hoje. O mesmo pode dizer-se das mensagens transmitidas pelas principais lideranças, a começar pela presidenta Dilma Rousseff.

A mandatária reafirmou, por meio de vídeos difundidos nas redes sociais e em páginas da Presidência da República na internet, que está "do lado do interesse dos trabalhadores e trabalhadoras deste País". Destacou as conquistas dos trabalhadores nos últimos 13 anos, nomeadamente a valorização do salário mínimo, "uma das maiores conquistas desse período". Dilma defendeu os trabalhadores terceirizados e combateu a generalização do trabalho terceirizado às atividades-fim. Reiterando o caráter democrático do seu governo, a mandatária condenou os que tratam as manifestações dos trabalhadores com violência e repressão, em clara alusão ao governador do Paraná Beto Richa (PSDB), cuja polícia estadual reprimiu violentamente manifestação dos professores grevistas.

Fascismo de Richa: "Nunca esqueça"

O rap do "Fora Beto Richa"

domingo, 3 de maio de 2015

Austeridade de Alckmin não dá manchete

Por Altamiro Borges

Na quarta-feira passada (29), na Assembleia Legislativa de São Paulo, deputados de oposição lançaram a Frente Parlamentar em Defesa da Cultura, que visa lutar contra os cortes nas verbas para o setor promovidos pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB). Em sua drástica política de austeridade fiscal, o governo tucano poderá reduzir em até R$ 100 milhões a já minguada receita para a cultura do Estado. Atualmente, o orçamento do setor é de R$ 946 milhões, inferior ao da Assembleia Legislativa (R$ 990 milhões). A fatia da Cultura corresponde a 0,46% do Orçamento geral do Estado em 2015 – de R$ 204 bilhões. A política de arrocho, porém, não é destaque na mídia chapa-branca, que segue com a sua linha editorial de blindagem ao “picolé de chuchu”.