sexta-feira, 11 de novembro de 2016

CPI e governo ameaçam povos indígenas

Da assessoria do deputado Patrus Ananias

O deputado federal Patrus Ananias (PT-MG) denunciou hoje (10), em audiência pública na Procuradoria-Geral da República sobre a situação dos povos indígenas, a intenção da chamada CPI Incra/Funai de "não apenas impedir a demarcação de novas terras indígenas", mas também de retroceder e colocar "as atuais reservas indígenas" no mercado de terras.

"Viemos dizer que o objetivo principal da CPI é atingir a demarcação das terras indígenas", afirmou Patrus perante o auditório lotado de indígenas e de representantes de instituições e entidades de apoio e proteção aos índios.

Ato contra a Nissan no Salão do Automóvel

Enviado por Fabio Bittencourt

Cento e cinquenta sindicalistas brasileiros vinculados às três maiores centrais sindicais brasileiras – CUT, UGT e Força Sindical - fizeram um protesto relâmpago contra a montadora Nissan durante a abertura do Salão do Automóvel de São Paulo ao público em solidariedade aos trabalhadores da fábrica do Mississipi. Com as mensagens “A Nissan joga sujo” e “Trump contra os Trabalhadores” impressas em camisetas pretas, os trabalhadores brasileiros chamaram a atenção dos visitantes da feira para as práticas antissindicais da montadora, que intimida ilegalmente e ameaça seus trabalhadores e proíbe a sindicalização no estado mais pobre dos Estados Unidos, além de demonstrarem sua insatisfação com a eleição do novo presidente do país, o empresário Donald Trump.

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

As certezas e o imponderável sobre Trump

Ilustração: Antonio Rodríguez/Rebelión
Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

Jorram nas mídias do mundo previsões sobre o que será dos Estados Unidos e do mundo com a eleição de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos. Só lhe falta uma relação com o número 666 para ser apontado como a grande besta que, segundo o Apocalipse do profeta João, promoveria o fim do mundo. São previsões lógicas, fundadas em sua pregação conservadora na campanha: machismo, xenofobismo, nacionalismo antiglobalizante, onipotência americana e negação da política e dos fundamentos democráticos que melhor distinguem a sociedade americana.

Moro vai prender a mulher de Cunha?

https://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br
Por Altamiro Borges

Depois de muito tempo sem encontrar a esposa de Eduardo Cunha, o que gerou suspeitas de parcialidade e cumplicidade, o juiz Sergio Moro finalmente decidiu incomodá-la. Nesta quarta-feira (9), ele rejeitou o pedido de Cláudia Cruz para ser julgada pela Justiça Federal do Rio de Janeiro. Com a decisão, ela será interrogada pelo “justiceiro” em 14 de novembro, o que elevam as apostas de que a mulher do correntista suíço poderá ser presa em breve. A defesa da jornalista fez de tudo para evitar o interrogatório. Alegaram, na maior caradura, que as contas bancárias dela no exterior não têm relação com o esquema de corrupção na Petrobras. Mas o juiz considerou a desculpa “sem sentido”.

Cantanhêde agora pede calma à Lava-Jato

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Altamiro Borges

Ativa militante da “massa cheirosa” do PSDB, a colunista Eliane Cantanhêde está preocupada com os rumos da midiática Operação Lava-Jato. Em artigo publicado no Estadão deste domingo (6), ela alerta que “o tsunami está chegando” e faz um apelo aos “justiceiros” do Paraná: não é hora “de brincar com fogo”. Antes, a jornalista estava excitada com as “delações premiadas” – e premeditadas – que atingiam as lideranças do PT e fustigavam a imagem do ex-presidente Lula. Agora, talvez com informações privilegiadas do juiz Sergio Moro – que sempre manteve íntimas relações com a mídia –, ela parece recear pelo futuro dos tucanos e pela própria sorte do covil golpista de Michel Temer.

Alckmin quer censurar as redes sociais

Por Altamiro Borges

Blindado pela mídia chapa-branca, às custas de muita grana de publicidade, o governador Geraldo Alckmin agora também quer o silêncio nas redes sociais. Em mais uma iniciativa contra a liberdade de expressão, o grão-tucano pediu à Justiça de São Paulo a quebra do sigilo cadastral de seis usuários do Twitter que o chamaram de “ladrão da merenda” e de “corrupto”. Na internet, vários políticos são atacados – Lula que o diga! Mas o pré-candidato à presidência da República pelo PSDB não aceita críticas ou ironias. Nas manifestações de rua, ele aciona a tropa de choque da PM com suas balas de borracha e seus cassetetes. Nas redes sociais, ele pretende calar as vozes dissonantes.

Temer explicará a PEC na escola ocupada?

Por Altamiro Borges

O poder roubado subiu à cabeça de Michel Temer, o “presidente” sem voto e sem legitimidade. A cada dia ele está mais arrogante e truculento. Nesta semana, diante da ocupação de centenas de escolas e faculdades em todo o país, ele resolveu desqualificar a revolta juvenil contra a Proposta de Emenda Constitucional que congela por 20 anos os gastos na educação. Presunçoso, o Judas afirmou que os jovens “nem sabem o que é uma PEC”. Se ele está tão convencido das virtudes desta medida regressiva, por que não aproveita para explicar aos estudantes em uma escola ocupada? Nem precisa torrar grana pública com as aeronaves da FAB – o que já virou moda no covil golpista. Ele pode visitar a Universidade de Brasília, a UnB, que fica bem pertinho do Palácio do Planalto.

O que a vitória de Trump ensina aos coxinhas


Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Alô, coxinhas!

Prestem atenção no mapa aí em cima.

O candidato de você, o Trump, ganhou com uma Norte-América bem diferente daquela que vocês têm em mente.

A faixa azul que vai se afastando do litoral, até o Mississipi, é a das grandes cidades.

Lá, onde vocês sonham estar, Trump perdeu.

As lições da catástrofe nos EUA

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Hillary Clinton perdeu a chance de vencer a eleição para a Casa Branca no início de setembro, durante um jantar de coleta de fundos, quando se referiu aos eleitores do adversário Donald Trump nos seguintes termos:

"Racistas, sexistas, homofóbicos, xenófobos, islamofóbicos… há de tudo”, enumerou a candidata, em referência às opiniões e atitudes dos eleitores que tencionam votar no seu adversário republicano. “Generalizando de uma forma um tanto ou quanto grosseira, podíamos juntar metade dos apoiantes de Donald Trump no que eu chamo um grupo deplorável”.