domingo, 27 de novembro de 2016

Temer quer o fim das leis trabalhistas

Por Altamiro Borges

O Judas Michel Temer está mesmo decidido a ferrar – para não usar um adjetivo mais chulo - com os assalariados. Na comemoração dos 70 anos do Tribunal Superior do Trabalho (TST), na semana passada, ele voltou a defender a chamada “prevalência do negociado sobre o legislado”. Em palavras mais diretas: ele pregou o fim da legislação trabalhista. A ideia é que as convenções coletivas, em tempos de crise econômica e alta desenfreada do desemprego, tenham mais valor do que os direitos já fixados na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Ou seja: nesta “livre negociação”, o trabalhador entra com o pescoço e o patrão entra com a corda. Outras analogias também são possíveis!

As panelas do golpe: batidas e abatidas

Por José Carlos Peliano, no site Carta Maior:

Paneleiros do Brasil uni-vos! É chegada a hora de voltar às ruas, sentar nas calçadas das manifestações grotescas e chorar lágrimas de esguicho, como diria o inesquecível Nelson Rodrigues. A festa acabou, panelas não ecoam mais, viraram vergonha nacional, símbolos da ignorância política e cidadã.

Apoiaram o golpe que tirou a presidenta eleita democraticamente pela maioria dos eleitores, ratificaram a solução espúria de substituição do mordomo de Cruz Credo, segundo Antônio Carlos Magalhães, além de aplaudirem delirantemente a defenestração do PT pela PGR, pela Justiça e pela mídia em campanha judicial de mão única.

Veja não engana ao atacar Serra e Alckmin

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Veja pensa que engana a quem dando agora, e só agora, que Serra e Alckmin estão metidos em propinas?

Muito pouco, muito tarde, caso seja uma tentativa de recuperar a credibilidade dilapidada em anos seguidos de perseguição a Lula, a Dilma e ao PT.

Credibilidade é como virgindade: uma vez perdida, adeus.

O que pode estar acontecendo, e não só na Veja, mas nos demais veículos, é um abrandamento no jornalismo de guerra praticado para sabotar o PT no poder.

Oposição quer investigar Temer e adiar PEC

Por Hylda Cavalcanti, na Rede Brasil Atual:

Devido à turbulência política em torno da saída do ministro Geddel Vieira Lima do governo, hoje (25), parlamentares da oposição se preparam para pedir o adiamento, na próxima semana, da votação em primeiro turno, no plenário do Senado, da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55, que congela os gastos públicos por 20 anos. A matéria está na pauta para terça-feira (29), mas a maior parte dos discursos desta tarde foi no sentido de convencer as bancadas de que não há clima no país para a votação.

Nordeste resiste à chantagem de Meirelles

Por Sérgio Lirio, na revista CartaCapital:

Reunidos em Recife na sexta-feira, 25, os governadores do Nordeste decidiram reagir às contrapropostas do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, em troca da liberação da parcela que cabe aos estados das multas da repatriação de dinheiro enviado ilegalmente ao exterior.

Brasília submete o repasse do valor devido, perto de 5,5 bilhões de reais, à assinatura do que chama de “pacto pela austeridade e pelo crescimento econômico”.

Na verdade, sobra austeridade e falta crescimento no pacto proposto pelo governo federal. Os pontos foram apresentados a todos os governadores do País em uma reunião em Brasília na quarta-feira, 23.

Comandante Fidel Castro, presente!

Editorial do site Vermelho:

Bolívar lançou uma estrela que junto a Martí brilhou e Fidel a dignificou para andar por estas terras.

Impossível não recordar estes versos, da Canção para a unidade latino-americana, no momento em que Fidel Castro se despede da vida.

Neles o compositor Pablo Milanês colocou, com felicidade, na mesma linha histórica, três gigantes da luta pela liberdade em nossas terras: Bolivar, José Martí e Fidel Castro.

Tristeza e consternação - estas palavras indicam o sentimento provocado pelo fim de uma vida longa dedicada à construção de um mundo novo, de justiça, liberdade e igualdade.

Comunicação é fundamental para a esquerda

Foto: Raphael Coraccini
Por Bruno Hoffmann, no site do PT:

No debate “Os reflexos do golpe na sociedade”, promovido pelo Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, no centro de São Paulo, na noite de quinta (25), o músico Tico Santa Cruz, o dramaturgo Sérgio Mamberti e a jornalista Laura Capriglione discutiram como o golpe de Michel Temer impõe retrocessos à cultura e como a comunicação pode ser uma arma valiosa para conquistar a população.

De acordo com Tico, que tem mais de 2,5 milhões de seguidores no Facebook, um dos grandes erros da esquerda nacional é o fato de, muitas vezes, apenas se comunicar dentro da própria “bolha”. Ou seja, apenas entre as pessoas que já têm pensamentos de esquerda.


sábado, 26 de novembro de 2016

Nizan prega maldades e recebe bondades

Por Altamiro Borges

Durante o governo Dilma, o marqueteiro Nizan Guanaes virou colunista da Folha e escreveu apenas platitudes sobre publicidade e comunicação. Ele evitou entrar em bolas divididas, inclusive no período das marchas fascistas pelo impeachment – talvez para preservar seus negócios neste milionário setor. Agora, com a concretização do golpe dos corruptos, o publicitário ricaço resolveu escrachar as suas posições elitistas. Convidado pela governo ilegítimo para integrar o chamado “Conselhão” – que reúne vários financiadores da conspiração golpista –, ele fez questão de bajular o Judas Michel Temer e defendeu a urgência do seu pacote de maldades contra os trabalhadores.

Roda Viva: Sai Chico Buarque, entra Temer!

Por Altamiro Borges

Valeu a pressão! A partir desta segunda-feira (28), a TV Cultura deixará de utilizar a famosa canção de Chico Buarque na abertura do programa Roda Vida – que já foi batizado, em função do seu servilismo ao tucanato e do seu golpismo, de “Roda Morta”. O movimento pela retirada da música, um dos símbolos da resistência à ditadura, foi deflagrado por grupos de cultura – com destaque para o coletivo “Jornalistas Livres” – após a bajuladora “entrevista” concedida pelo Judas Michel Temer. De imediato, ele contou com a adesão do artista, que manifestou o seu descontentamento com a linha editorial do programa da emissora pública de São Paulo, controlada com mãos de ferro pelo PSDB.