quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Um retrocesso inaceitável na Previdência

Por Adilson Araújo, no site da CTB:

O projeto de mudanças no sistema previdenciário protocolado pelo governo golpista segunda-feira, 5, no Congresso Nacional, é um retrocesso inaceitável para a classe trabalhadora brasileira e, por isto, é rejeitado pelo conjunto do movimento sindical brasileiro.

Além de reduzir direitos e benefícios, sempre em detrimento dos mais pobres, e manter os privilégios dos militares, a reforma pretendida ameaça a economia de milhares de pequenos municípios brasileiros, que dependem das aposentadorias e pensões, e abre caminho à privatização do sistema, cobiçado pelo sistema financeiro.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

"Coxinhas" darão chiliques nos aeroportos

Por Altamiro Borges

Durante os governos Lula e Dilma, os aeroportos viraram motivo de chilique dos tais "coxinhas" - a chamada classe média que gostaria de virar "zelite", mas não consegue e tem ódio dos pobres. Eles ficavam indignados com a popularização dos voos, com a presença de trabalhadores nestes antigos oásis dos ricaços. Eu mesmo presenciei várias cenas de preconceito e ódio de classe no check-in e no saguão de vários aeroportos no Brasil. Esta galera egoísta e tacanha foi às ruas para rosnar pelo "Fora Dilma" e pela volta do seu aparente mundinho de privilégios. Uma notícia publicada nesta quarta-feira (7), porém, produzirá ainda maiores chiliques nos "midiotas" da chamada classe média.

Falida, "QuantoÉ" bajula os golpistas

Por Altamiro Borges

A festança da revista IstoÉ nesta terça-feira (6) expôs a intimidade obscena dos golpistas. A foto do "juiz" Sergio Moro cheio de amores com o cambaleante Aécio Neves – várias vezes delatado por corrupção – evidenciou a seletividade da Lava-Jato e bombou na internet. Ela confirmou que basta se filiar ao PSDB para não ser investigado, julgado e, muito menos, preso no Brasil. Outras imagens – como a do alegre José Serra, o "chanceler" das multinacionais do petróleo, e a do eterno decorativo Michel Temer – também foram alvo de chacota nas redes sociais. Mas estas e outras cenas ajudaram ainda a demonstrar a degradação do jornalismo nativo, que tem como expressão patética a revista IstoÉ – conhecida nas meios jornalísticos como "QuantoÉ" por suas práticas mercenárias.

Conduta de Moro e a queixa de Lula na ONU

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

A conduta do juiz Sergio Moro fez a ONU adiar para o final de janeiro o prazo que o organismo havia dado ao governo Temer para explicar o processo do Estado brasileiro contra o ex-presidente Lula.

Explico: o que ocorre é que, conforme a Lava Jato, nas pessoas do procurador Deltan Dallagnol e do juiz Sergio Moro, vai dando seus shows antipetistas, a defesa do ex-presidente vai informando à ONU esses passos de modo a corroborar a afirmação de que a Operação e seus condutores agem com motivações político-partidárias.

Uma frente ampla pelo Brasil

Editorial do site Vermelho:

O descompasso entre o país real e o país supostamente legal voltou a ficar extremamente visível desde a o golpe midiático-parlamentar-judicial consumado com o afastamento da presidenta legítima Dilma Rousseff em 31 de agosto.

A crise não para de crescer e se aprofundar e ameaça desbordar as esferas político-institucional e econômica e se transformar num conflito social aberto, como se tem assistido nos acontecimentos do Rio de Janeiro, que nesta terça-feira (6) voltaram a conflagrar aquele estado.

A indecência de Moro e Aécio na IstoÉ

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Uma sociedade, para funcionar, deve ser regida pelo conceito de “common decency”, decência geral.

Foi o que escreveu o britânico George Orwell, o grande intelectual britânico autor de clássicos como 1984 e a Revolução dos Bichos.

As fotos da festa da IstoÉ que tomaram de assalto as redes sociais nas últimas horas são, simplesmente, indecentes. Revelam almas visceralmente corrompidas.

Um golpe que cai

Por Saul Leblon, no site Carta Maior:

Por que o golpe se despedaça na sarjeta como um bêbado trôpego, sem que ninguém consiga recolocá-lo de pé e apesar da extrema boa vontade da mídia e do mercado com esse frango desossado que se amarrota sob o próprio peso?

Falta ao bêbado golpista algo que não se improvisa quando um ciclo de crescimento de uma nação se esgota e outro pede para ser construído: um projeto pactuado de futuro no qual a maioria da sociedade se enxergue e com o qual se identifique.

O oposto ocorre no Brasil agora - na verdade já ocorria desde 2012 quando se esgotou o fôlego contracíclico do Estado brasileiro e a desordem neoliberal no mundo não deu sinais de arrefecimento.

Um Brasil justo, pra todos e pra Lula

Por Gilberto Carvalho

​A campanha “Um Brasil justo, pra Todos e pra Lula” (http://brasiljustopratodos.com.br)/ foi lançada na noite de 10 de novembro, em São Paulo, com um ato público realizado na Casa de Portugal.

Mais de 600 brasileiros e brasileiras das áreas política, cultural, artística, acadêmica, econômica, jurídica, religiosa, pesquisadores e militantes do movimento social subscreveram o Manifesto em Defesa da Democracia, do Estado de Direito e do ex-Presidente Lula. E hoje mais de 17 mil pessoas já o assinaram.

"Serra foi comprado pela Chevron"

http://pataxocartoons.blogspot.com.br/
Do site do PT:

Em 2003, quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu o governo, a Petrobras estava “na UTI”. Dez anos depois, a empresa tinha outra cara. O investimento em Pesquisa e Desenvolvimento, por exemplo, saltou de R$ 100 milhões para R$ 1 bilhão por ano. A participação no PIB saiu de 2% para 13%. A indústria naval, estimulada por políticas de obrigatoriedade de conteúdo nacional, saiu de 2 mil para 90 mil empregados.

“Nós reaprendemos a fazer navios e plataformas”, afirma Zé Maria Rangel, presidente da Federação Única dos Petroleiros. Mesmo com esses números, a mídia e aqueles que hoje estão no poder venderam a ideia de que o PT havia destruído a empresa. Nada mais falso. Esse discurso colaborou para o golpe de Estado de 2016. Hoje, o atual presidente da empresa, Pedro Parente, promove um verdadeiro desmonte, com a venda de ativos importantes.