quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

A política da austeridade e a saúde

Por Rafael da Silva Barbosa, no site Brasil Debate:

O livro A Economia Desumana, publicado no ano de 2013 sobre os impactos das políticas de austeridade nas condições de saúde dos países que enfrentaram algum tipo de crise, concluiu que as “recessões ferem, mas a austeridade mata”. Nele, os autores David Stuckler e Sanjay Basu mensuraram os efeitos dos cortes nos respectivos orçamentos da seguridade social, em específico da área da saúde, dos países.

Diretas Já é a única solução contra o golpe

Por Ricardo Gebrim, no jornal Brasil de Fato:

Na medida em que nos aproximamos do dia 2 de janeiro de 2017, a Rede Globo eleva o tom no ataque a Temer. Qualquer afastamento presidencial após esta data implicará em eleições indiretas e as conspirações aceleram para assegurar essa grande oportunidade ao neoliberalismo: comandar o Poder Executivo sem enfrentar as urnas. É o golpe, dentro do golpe!

Como entender essa instabilidade política na disputa pela direção do campo golpista?

Wikileaks: A biblioteca global da rebeldia

Por Silvia Arana, no site Outras Palavras:

O Wikileaks, definido por seu fundador Julian Assange como “uma grande biblioteca da rebeldia”, vem publicando há dez anos mais informação secreta que todos os outros meios de imprensa juntos. As revelações informaram o público sobre tratados secretos, vigilância maciça, ataques contra civis, torturas e assassinatos cometidos pelos governos dos EUA e de outros países. Dos dez milhões de documentos revelados pelo Wikileaks em uma década de existência, a organização escolheu ressaltar os seguintes[1]:

"O Golpe": Em breve, nos cinemas

Por Celso Vicenzi, em seu blog:

Ficção e realidade se misturam nas telas de cinema. A indústria de Hollywood e suas congêneres sempre foram pródigas em recontar ou criar histórias. Depois do golpe, depois que a República de Curitiba passou a mandar mais do que a República instalada em Brasília, depois das lambanças do governo Temer, da guerra de poder entre poderes, enfim, todo enredo é possível. Já não há limite para pensar o inimaginável.

De olho neste enorme potencial, roteiristas mundo afora preparam a continuação de clássicos do cinema, agora com novos protagonistas e histórias adaptadas. Qualquer semelhança com nomes (homônimos) e fatos que pareçam verdadeiros é mera coincidência. Confira a lista.

Eleição direta ou governo biônico do PSDB

Por Jeferson Miola

Os métodos para a perpetração dos golpes de Estado de 1964 e de 2016 foram diferentes: em 1964, quartelada, tanques de guerra e fuzis; em 2016, STF, PF, MP, mídia, Lava Jato e Congresso – o golpe jurídico-midiático-parlamentar.

Apesar dessa diferença de origem, a evolução dos regimes de exceção nascidos de cada um destes golpes de Estado assemelha-se notavelmente. É cada vez maior a similitude entre o regime de exceção atual e o instaurado pela ditadura civil-militar que se adonou do país por 21 anos, de 1964 a 1985.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

A lista dos que aprovaram a PEC da Morte

Por Altamiro Borges

Atolado no lodaçal da corrupção e com sua popularidade em queda, o Judas Michel Temer festejou a aprovação nesta terça-feira (13) da chamada PEC do Teto dos Gastos - mais conhecida como PEC da Morte. Segundo o Jornal do Brasil, "o presidente comemorou e agradeceu ao Senado a aprovação, em segundo turno, da Proposta de Emenda à Constituição que cria o limite para os gastos públicos pelos próximos 20 anos. Classificando a proposta do teto como a 'primeira emenda que visa tirar o país da recessão', Temer declarou ter 'coragem para governar' e promover as mudanças que o país precisa".

Moreira Franco, o sétimo defenestrado?

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Altamiro Borges

O covil golpista está definhando. Nas redes sociais, os internautas já ironizam o drama da quadrilha que assaltou o poder. No Google, as buscas sobre a possível queda do usurpador cresceram 200% nos últimos dias. Surgiram, inclusive, eventos no Facebook: "Natal sem Temer" e "Renuncia, Temer". Já nos bastidores de Brasília, o clima não está para piadas. Nas últimas horas aumentaram os rumores sobre a iminente demissão de Moreira Franco, o homem das intimidades do Judas. O site da revista Exame até postou na tarde desta quarta-feira (14) que sua "carta de demissão" já está pronta:

Bomba na Fiesp: Skaf mentiu sobre propina?

Por Altamiro Borges

No protesto contra a 'PEC da Morte' nesta terça-feira (13), alguns rojões foram lançados no prédio da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), na Avenida Paulista. Os manifestantes expressaram a sua bronca diante da entidade patronal que financiou o "golpe dos corruptos" e deu apoio à Proposta de Emenda Constitucional do usurpador Michel Temer que congela por 20 anos os investimentos na saúde e educação. De imediato, as emissoras de tevê, em especial as da famiglia Marinho, fizeram o maior alarde contra "as cenas de vandalismo". Os rojões, porém, não foram nada em comparação com a verdadeira bomba que explodiu na Fiesp golpista nesta quarta-feira.

Michel Temer e o fim da lua de mel

Por Marcos Coimbra, na revista CartaCapital:

Alguém tem motivo para se surpreender com o que está acontecendo com o Brasil? Ou com o triste espetáculo da Presidência de Michel Temer?

Sete meses depois do afastamento de Dilma Rousseff, o previsível aconteceu: tudo piorou no País, a economia patina, as pessoas estão mal e a política perde a pequena legitimidade que possuía. Confirmou-se aquilo que a opinião pública esperava.

Entre dezembro de 2015 e o início de agosto de 2016, a proporção dos que entendiam que “o impeachment não é a solução dos problemas do Brasil” subiu de 57% para 73%, de acordo com pesquisas do instituto Vox Populi.