terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Temer será 'descartável' a partir de janeiro

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Por Eduardo Maretti, na Rede Brasil Atual:

“A partir do dia 1° de janeiro, Michel Temer é uma carta descartável, que pode ser jogada fora do jogo, porque sua substituição já poderá ser por via indireta.” A previsão é do cientista político, ex-ministro da Ciência e Tecnologia e ex-presidente do PSB Roberto Amaral.

Na opinião de Amaral, Temer “vai ser descartado” com base em uma de duas justificativas. “A primeira é o aumento das denúncias contra ele nas delações da Odebrecht, porque ele está sabidamente envolvido; a outra é a eventual decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de cassar a chapa Dilma-Temer. Pesam sobre ele essas duas espadas de Dâmocles”, diz Amaral. “Apesar da maioria que o governo tem no Congresso, e está demonstrando isso nas votações, é um governo fraco. O que se pode esperar é uma crise mais profunda em 2017.”

Max Altman, um internacionalista incansável


Por Breno Altman

Morreu Max Altman, meu pai

Nessa segunda-feira, dia 19 de dezembro, às 21h15, faleceu um militante internacionalista de toda a vida. Um homem que dedicou sua existência à luta pelo socialismo, à revolução proletária e à solidariedade anti-imperialista.

Aos onze anos, filho de um revolucionário polonês de origem judaica, integrou-se ao Partido Comunista, com o qual romperia em 1984, para se juntar ao Partido dos Trabalhadores.

Advogado, editor e jornalista, forjou sua biografia com destemor. De rara cultura e hábitos simples, teve um só lado desde muito jovem: o do movimento de libertação dos trabalhadores.

Cunha, Gol e o sinistro acordo de leniência

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Por Altamiro Borges

Na semana passada, a companhia aérea Gol divulgou uma nota lacônica informando que assinou um acordo de leniência com o Ministério Público Federal no qual se compromete a pagar reparações de R$ 12 milhões. Nada mais explicou e nem foi questionada pela mídia privada – que ganha fortunas com os anúncios publicitários da empresa. O acordo tem relação direta com as investigações da Operação Lava-Jato, que descobriram as sinistras relações entre a companhia e o correntista suíço Eduardo Cunha, o chefe da “assembleia de bandidos” que detonou o processo de impeachment da presidenta Dilma e que atualmente reside em um presídio do Paraná.

As sete falsas promessas de Doria

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Por Altamiro Borges

A Justiça Eleitoral promoveu nesta segunda-feira (19) a cerimônia de diplomação do prefeito João Doria (PSDB) e dos 55 novos vereadores da Câmara Municipal de São Paulo. Ela até poderia tumultuar a festança, acusando o novato tucano de estelionato eleitoral – fato que inclusive os velhos militantes do próprio partido sempre afirmaram. Na cerimônia formal, que só foi animada com um coro de “Fora, Temer”, o ricaço afirmou demagogicamente que “vou governar para os mais pobres e humildes da nossa cidade” e garantiu que cumprirá todas as promessas de campanha. A bravata não é levada a sério nem pela mídia tucana e deve decepcionar o eleitor que acreditou no empresário-picareta.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Reinaldo Azevedo, o “porra-louca” do Temer

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Por Altamiro Borges

Reinaldo Azevedo bem que se esforça para defender o covil golpista de Michel Temer. É blogueiro da Veja, colunista da Folha e comentarista da rádio Jovem Pan – três veículos que ajudaram a patrocinar o “golpe dos corruptos” que depôs a presidenta Dilma. Mas, pelo jeito, ele está encontrando dificuldades para convencer até os seus fanáticos seguidores. Na semana passada, o agressivo pitbull – com todo o respeito ao estigmatizado cachorrinho – disparou seus petardos contra “a histeria dos porras-loucas” da direita nativa. Para ele, os famosos “coxinhas” estariam sendo injustos com o governo ilegítimo. O artigo parece de um serviçal “porra-louca” do Judas Michel Temer.

Lula não precisa esconder seu patrimônio

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Deu-me engulhos a mais recente coluna dominical do jornalista Elio Gaspari na Folha de São Paulo deste domingão, apesar de ele ter divulgado uma teoria que faz todo sentido.

Gaspari é daquele tipo de jornalista que conta uma parte maior da verdade para desarmar o leitor para a distorção dos fatos que fará logo em seguida.

A coluna já inicia com uma afirmação repugnante, simplista, bem ao gosto de qualquer energúmeno fã da ditadura militar. Leia o primeiro parágrafo:

McDonald’s é multado em R$ 103 milhões

Do jornal Brasil de Fato:

O Ministério Público do Trabalho (MPT) informou que o McDonald's, que tem a empresa Arcos Dourados como operadora da franquia no Brasil, descumpriu o acordo judicial de regularização da jornada de trabalho de seus empregados. O MPT definiu uma multa de R$103 milhões para a empresa.

A Arcos Dourados tem até o dia 10 de fevereiro de 2017 para responder ao relatório do MPT. O Sindicato dos Empregados em Hospedagem e Gastronomia de São Paulo e Região (Sinthoresp) e a Confederação dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade (Contratuh), assistentes na ação judicial, também têm o mesmo para prazo se manifestarem sobre o relatório. Após essas respostas, o MPT dará sequência na execução da multa pelo descumprimento do acordo, que foi assinado em março de 2013 após ação civil pública iniciada em Pernambuco, em 2012.

O general e os golpistas "tresloucados"

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Como as matrioshkas, as famosas bonequinhas coloridas russas, o Brasil, país com uma boa parcela da elite de perene vocação udenista, sempre esconde um golpe dentro do outro, e entre os diferentes grupos de golpistas, encontram-se, naturalmente, além dos mentirosos, dos traidores, dos enganadores, dos "jurídicos", dos manipuladores e dos sem caráter, os loucos.

Execrado, por suas declarações, pelas vivandeiras de plantão, nos comentários dos portais e das redes sociais, o General Eduardo Villas Bôas, Comandante do Exército, deu mais uma vez um "chega pra lá" nos desequilibrados que pedem uma "intervenção militar", com uma entrevista exemplarmente legalista ao "Estado de São Paulo".

A sombra da ditadura no horizonte

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Neste final de 2016, o Brasil assiste a montagem de uma ditadura que se constrói através do fatiamento da democracia.

O ponto de partida foi a queda de Dilma Rousseff, produzida por "encenação" no Congresso, nas palavras insuspeitas de Joaquim Barbosa.

O ponto de chegada é a eleição indireta para escolher um eventual substituto de Michel Temer, um presidente impopular e frágil, corroído por delações comprometedoras da Lava Jato e pelas investigações do TSE, originalmente um plano B de Aécio Neves para tirar Dilma do cargo após a derrota em 2014.