terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Dilma tenta repetir Lula. Terá sucesso?

Por André Barrocal, na revista CartaCapital:

Faltou apenas uma nova versão da Carta ao Povo Brasileiro, o famoso comunicado elaborado por Antonio Palocci e assinado por Lula, em 2002, para, embora eufemisticamente direcionado a toda a população, acalmar os chamados mercados. A pouco mais de um mês de iniciar seu segundo mandato, Dilma Rousseff começa a dar forma ao seu novo ministério e em tudo se inspira no modelo adotado por seu antecessor 12 anos atrás. A presidenta testará a mesma fórmula, um equilíbrio entre ortodoxos e heterodoxos na economia, uma líder ruralista na Agricultura (quem fará o contraponto no Desenvolvimento Agrário?) e um industrial sem indústria no Desenvolvimento.

Reinvenção da direita anima a política

Por Breno Altman, em seu blog:

Não são poucos aqueles que tratam de classificar como doidivanas o atual comportamento da oposição conservadora.

O senador Aécio Neves e seus seguidores são vistos, por observadores de distintas origens, como se estivessem fora da casinha.

A trupe pode ser acusada de representar os mais reacionários interesses políticos e de classe. Também resplandece o caráter antidemocrático e adverso à soberania popular de suas aleivosias.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Trabalho escravo na Casas Pernambucanas

Por Stefano Wrobleski, no site Repórter Brasil:

Uma das maiores empresas de varejo do Brasil, a Casas Pernambucanas foi condenada a pagar R$ 2,5 milhões por explorar trabalhadores em condições análogas às de escravos. A sentença foi proferida em São Paulo na última sexta-feira, 5, pelo juiz Marcelo Donizeti Barbosa em ação movida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). Em nota, a varejista disse que ainda não foi notificada e só se pronunciará quando for informada oficialmente da decisão. Por ter sido tomada em primeira instância, cabe recurso à decisão.

Jornalões não dão trégua a Haddad

Do blog Zé Dirceu:

Os jornalões descobriram – se é que em algum momento deixaram de perceber isso – que o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), está fazendo uma boa administração. Lembraram-se que ele está se recuperando nas pesquisas de opinião pública (nas quais fizeram de tudo para derrubá-lo) e é candidato à reeleição em 2016 com possibilidades de ganhar.

Quem quer a ditadura?

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Coincidência ou não, dois dos principais jornais de circulação nacional trataram, nos últimos dias, de consultar os brasileiros sobre suas posições em relação ao regime democrático. Aparentemente, a motivação da pauta é a sucessão de manifestações que quase toda semana fecham a Avenida Paulista, pedindo o impeachment da presidente reeleita em outubro ou um golpe militar.

Aécio opta pelo terrorismo político

Por Marcelo Hailer, na revista Fórum:

No dia 26 de outubro, por volta das 22h, quando foi oficializada a reeleição da presidenta Dilma Rousseff (PT), o candidato derrotado Aécio Neves (PSDB) discursou do saguão de um hotel de Belo Horizonte e enfatizou na sua fala a “união do país”, pois, de acordo com a leitura tucana, o Partido dos Trabalhadores promoveu a divisão do Brasil entre “eles e nós”. Com a declaração, Aécio deu sinais de que faria uma oposição dentro dos marcos legais do espaço estipulado pelo Congresso Nacional. Doce ilusão.

O seu voto depende de Gilmar Mendes

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Aconteceu o que muita gente já imaginava que ocorreria quando o presidente do TSE, ministro Dias Toffoli, entregou – sob os protestos do Ministério Público, registre-se – a Gilmar Mendes as contas da campanha de Dilma Rousseff.

“Técnicos” (não se diz quais) do Tribunal teriam pontado irregularidades em “13% das entradas” (não se diz quais) e “5% das saídas” (também não se diz quais) de recursos usados na campanha.

Datafolha frustra viúvos da ditadura

Por Altamiro Borges

A pesquisa Datafolha divulgada neste final de semana serviu como um banho de água fria – se ainda é possível este luxo em São Paulo – para os saudosos da ditadura que participaram da marcha contra o governo Dilma no sábado (6). Alguns devem ter ficado com a mesma sensação do patético Lobão, que confessou ser um “otário”. Segundo o levantamento, apenas 12% dos entrevistados defendem a volta da ditadura militar no Brasil; 66% opinaram que a democracia é o melhor regime político para o país. Apesar da campanha de ódio destilada diariamente pela mídia, no seu jogo seletivo de escandalização da política, os brasileiros não se sensibilizaram com as propostas golpistas destes grupelhos fascistas.

Jornalistas criticam violência da PM

Por Altamiro Borges

Na semana passada, o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo fixou uma faixa gigantesca na fachada do prédio da entidade com o seguinte apelo: "Governador Alckmin: basta de violência da PM contra jornalistas”. Segundo a entidade, a mensagem permanecerá no local até que a agressão ao repórter do jornal Lance!, Bruno Cassucci, seja investigada e os responsáveis sejam punidos. Durante um jogo no domingo retrasado (30), o profissional foi mais uma das vítimas da truculência da polícia. O sindicato também divulgou nota condenando a postura autoritária do governo tucano de São Paulo. 

Band extingue 4 programas. É a crise!

Por Altamiro Borges

A explosão da internet e a perda contínua de credibilidade, entre outros fatores, têm agravado a crise do modelo de negócios da mídia tradicional. Na semana passada, o Grupo Bandeirantes anunciou que extinguirá quatro programas a partir de 31 de dezembro. O principal é o Tá Na Tela, apresentado por Luiz Bacci, que está no ar há apenas quatro meses e foi o maior investimento da emissora neste semestre. Também deixarão de ser veiculados o Polícia 24H, o Sabe ou Não Sabe e o Zoo. Ainda não há informações seguras se a extinção dos programas resultará em mais demissões na Band.

Danuza Leão não vai a Paris!

Por Altamiro Borges

Alegando dificuldades financeiras, os advogados da colunista "chique" Danuza Leão - aquela mesma que reclamou da presença do porteiro do seu prédio numa viagem a Paris - "se todo mundo fosse rico, a vida seria um tédio" - conseguiram evitar que a sua cliente desembolse R$ 1 mil pelos custos de um processo movido contra o Grupo Folha. Eles usaram um expediente da Justiça que garante às pessoas que comprovam insuficiência de recursos o direito de solicitar ajuda jurídica gratuitamente. Danuza Leão perdeu a ação contra a empresa da famiglia Frias e ficou livre de todos os custos do processo.   

Aécio vai à praia e Serra reaparece

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

"Cadê os parlamentares? Cadê o Aécio, cadê o Caiado? Estou pagando de otário!".

A queixa do roqueiro performático Lobão, agora transformado em garoto propaganda das manifestações contra o governo, tinha sua razão de ser. Afinal, foi o próprio candidato derrotado Aécio Neves, em pessoa, acompanhado por outros expoentes tucanos, quem convocou o protesto de sábado, na avenida Paulista, em São Paulo.

As ramificações de Eduardo Cunha

Por Hylda Cavalcanti, na Rede Brasil Atual:

O ano de 2015 começará com um novo fator de risco nas costas da chamada base aliada do governo: o “risco Eduardo Cunha”, como tem sido chamado o período tenso que antecede a eleição para a presidência da Câmara dos Deputados, em fevereiro. O risco se dá não apenas para o governo, como também para alguns setores da oposição que têm pé atrás com o político de estilo agressivo e bem articulado que há anos figura como um dos mais poderosos do país. Cunha, líder do PMDB na Câmara e candidato ao comando da Casa, é um dos mais polêmicos a sentar na cadeira de deputado federal nos últimos tempos e foi o quinto mais votado do Rio de Janeiro, com 150.616 votos.

Novo ministério e gabinete de guerra



Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Ao longo desta semana, a presidente Dilma Rousseff deve anunciar novos nomes para o ministério. É uma nova safra de nomeações, depois que a equipe econômica foi definida. Será uma decisão crucial para seu governo, que enfrenta um drama já identificado: ganhou a eleição mas não recuperou o controle do aparelho de Estado.

domingo, 7 de dezembro de 2014

O debate sobre golpe e impeachment

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

Debate acirrado, numa lista de amigos que trocam mensagens por e-mail.

Há os que acreditam que a campanha pelo impeachment de Dilma caracteriza um golpe, dentre eles o Eduardo Guimarães e o Luís Nassif. Breno Altman discorda, alegando que o que a direita busca é enfraquecer o PT.

O otário que acreditou em Aécio

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Um protesto pode virar, perfeitamente, uma comédia, como se viu hoje em São Paulo.

O mais difícil é saber quem foi o palhaço principal.

São três os candidatos: Aécio, Lobão e Serra. Francamente, estou em dúvida sobre qual foi mais ridículo.

Folha manipula pesquisa Datafolha

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

No último sábado, o autor deste site gravou participação em um programa de debates da TV dos Trabalhadores (TVT) sobre política. Participaram comigo da mesa de debates Laurindo Lalo Leal Filho, sociólogo, jornalista e professor de Jornalismo da ECA-USP, e Renata Mielli, jornalista e membro da diretoria do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé.

Moro é casado com advogada do PSDB

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

A “República do Paraná”, que investiga a corrupção na Petrobrás, se revela, cada vez mais, um núcleo ultra-tucano.

Vejamos.

Os delegados federais da Lava Jato são tucanos tão descarados que operam nas redes xingando Lula, o governo, e dando loas a Aécio Neves.

Aécio faz o marketing do ódio

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

A Fel-lha (no ABC) descobriu que o Aécio Never babar de ódio não passa de marketing eleitoral:

O fantasma da censura e os zumbis

Por Renata Mielli, no blog Janela sobre a palavra:

Ressuscitar fantasmas e transformá-los em zumbis a atazanar a vida das pessoas é um recurso bastante utilizado em Holywood e tem sido muito adotado, também, pelos donos dos meios de comunicação privados no Brasil e em outros países. Neste caso, o fantasma da censura é evocado para criar pânico na sociedade e colocar todos contra qualquer proposta de regulação dos meios de comunicação.