quinta-feira, 28 de agosto de 2014

"Terceira via" é o caminho da direita

Por José Reinaldo Carvalho, no site Vermelho:

Estamos num momento de encruzilhada da luta política, em que mudar o foco da questão principal é o maior favor que se pode prestar à direita.

A possibilidade de construir um país democrático e soberano, com bem-estar para o povo e progresso social concretiza-se, nas condições atuais, por meio da reeleição da presidenta Dilma Rousseff. No cenário da campanha eleitoral em curso, não há outra alternativa à vista e tudo o que se faça que não contemple este objetivo é a mais pura expressão do oportunismo político e ideológico.

Marina é o pleonasmo do PSDB

Por Saul Leblon, no site Carta Maior:

Imagine o seguinte roteiro espetado nas entranhas de uma agremiação política de esquerda:

Um jatinho carregando um candidato a Presidente da República e mais seis pessoas espatifa-se em Santos no dia 13 de agosto.

Todos os seus ocupantes morrem.

A caixa preta do avião está muda.

Uma outra caixa preta, porém, passa a emitir sinais intrigantes no curso das investigações.

USP: o que a longa greve desmascara

Por Osvaldo Coggiola, no site Outras Palavras:

A greve da USP (e da Unesp e Unicamp, excetuados os docentes da segunda), iniciada a 27 de maio, entrou no seu quarto mês, acrescida agora da decisão grevista dos estudantes de Medicina (FMUSP), que assim o decidiram em assembleia de 600 presentes, de todos os anos do curso. A greve, método de luta por excelência da classe trabalhadora, se sobrepôs à intensa propaganda contrária veiculada institucionalmente (pela Reitoria), ao corte de ponto dos funcionários técnico-administrativos, às ameaças de diretorias e chefias, à repressão da Polícia Militar e à hostilidade declarada da grande imprensa (que usou para o movimento em curso os qualificativos de “grevismo”, “baderna”, “grevistas folclóricos” e outros semelhantes), hostilidade que se estendeu ao próprio caráter público da instituição (a USP estaria “contra o muro” - o paredão? - segundo ponderado editorial da Folha de S. Paulo), a mesma imprensa que cobra das universidades públicas padrões de “primeiro mundo”, enquanto se satisfaz com padrões de “quarto mundo” para si.

Marina não aguenta um Levy Fidelix

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

A seguir, breves comentários sobre o debate de terça-feira (26/agosto), na Band.

1) Dos três candidatos mais fortes, Aécio Neves pareceu-me o mais à vontade diante das câmeras. Foi uma surpresa, porque ele podia estar abatido depois da pesquisa IBOPE que o colocou fora do segundo turno. Aécio falou com firmeza, mas sem soar arrogante. Quando Dilma tentou colar na testa dele o FHC, Aécio não fugiu da conversa. O raciocínio dele parece mais bem encadeado que o de Dilma e Marina. É simpático. Aécio na tela mostra que muita gente no PT não faz bem quando o subestima e procura reduzir o candidato tucano a “um playboy que gosta de curtir a noite carioca”. Aécio não é (só) isso. Ganhou pontos com a atuação na Band, deu esperanças à turma dele de que pode reverter o jogo ainda.

O derretimento de Aécio Neves

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Os jornais de quinta-feira (28/8) seguem analisando o desempenho dos três principais candidatos à Presidência da República no debate promovido pela TV Bandeirantes na noite de terça (26). Também há reportagens sobre o enfrentamento entre a ex-ministra Marina Silva e a dupla de apresentadores do Jornal Nacional da TV Globo, ocorrida na noite de quarta-feira.

Marina não representa a “nova política”

Por Lino Bocchini, na revista CartaCapital:

É comum eleitores justificarem o voto em Marina Silva para presidente nas Eleições 2014 afirmando que ela representaria uma “nova forma de fazer política”. Abaixo, sete razões pelas quais essa afirmação não faz sentido:

Ferguson: Uma cidade brasileira?

Por Maurício Santoro, na revista Fórum:

No dia 9 de agosto, um policial da cidade de Ferguson (Missouri, Estados Unidos) matou a tiros Michael Brown, um rapaz de 18 anos que visitava a avó. Em dois dias ele começaria a universidade. Michael era negro, como cerca de dois terços dos 20 mil moradores de Ferguson, um subúrbio residencial de St. Louis. O agente da lei que o assassinou é branco, como são 53 dos seus 56 colegas. As circunstâncias que levaram ao homicídio de Michael ainda não foram totalmente esclarecidas, mas sabe-se que ele estava desarmado. Sua morte foi o estopim dos maiores protestos contra racismo e violência policial nos Estados Unidos em mais de 20 anos, questionando o modelo de uma segurança pública cada vez mais militarizada. As manifestações estão sendo reprimidas com brutalidade, que atinge tanto os ativistas quanto os jornalistas que as cobrem. Esse debate é fundamental também para o Brasil.

Marina será aprisionada pelos banqueiros

Por Paulo Copacabana, no blog Viomundo:

Não tem como fazer omeletes sem quebrar os ovos.

Esta frase, para mim, resume os desafios políticos que temos pela frente para melhorarmos nosso país nos próximos anos.

A Nova Política só começará com uma ampla discussão e mobilização popular sobre uma reforma política que permita três coisas: ampliar os canais de participação da sociedade na definição do seu próprio destino, reduzir o poder do dinheiro sobre a política e ampliar a representação das classes populares nos parlamentos brasileiros.

FHC falou com Gilmar sobre Arruda

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Com Ibope novo e debate entre presidenciáveis na terça-feira gorda da política, um fato gravíssimo foi escondido pela grande mídia e só ganhou destaque na manchete do site político Brasil 247: em nota oficial do Instituto Fernando Henrique Cardoso, enviada à Folha, o ex-presidente confirma que ligou para seu amigo ministro Gilmar Mendes, nomeado por ele para o Supremo Tribunal Federal, para falar sobre o julgamento do recurso apresentado ao TSE pelo "ficha suja" José Roberto Arruda, candidato a governador de Brasília, que havia sido impugnado pela Justiça.

Marina Silva parece Russomano

Por Ismael Cardoso, no site da UJS:

A nova pesquisa do Ibope assustou muitas pessoas que apoiam a presidenta Dilma ou o candidato Aécio Neves. Numa primeira percepção a candidata Marina Silva, com 29% e ainda ganhando de Dilma no segundo turno, pode assustar mesmo, entretanto, há um caminhão de “porém’s”.

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Dilma e Marina travam primeiro embate

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Miguel do Rosário, no blog Cafezinho:

Algumas observações sobre o debate dos presidenciàveis na Band, ocorrido nesta segunda-feira 26 de agosto de 2014.

Dilma encaçapou algumas bolas. Conseguiu até mesmo se sair bem na pergunta sobre regulamentação da mídia, falando contra o monopólio e mencionando a ideia de fazer uma regulação econômica. Ótimo.

Gilmar Mendes tentou salvar Arruda

Por Altamiro Borges

Por seis votos a um, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou, na madrugada desta quarta-feira (27), o registro da candidatura de José Roberto Arruda (PR) ao governo do Distrito Federal. Os ministros consideraram que o ex-demo, flagrado garfando dinheiro público junto com seus apaniguados, feriu a Lei da Ficha Limpa. O único voto favorável ao político metido no escândalo do "mensalão do DEM" foi dado pelo ministro Gilmar Mendes, o ex-presidente do STF que também concedeu habeas-corpus ao agiota Daniel Dantas e ao médico-estuprador Roger Abdelmassih e que ganhou fama de carrasco no julgamento midiático do chamado "mensalão do PT".

10 coisas sobre o debate da Band

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Dez coisas sobre o debate da Band:

1) Dilma apanhou de todos os lados. Bateu em Aécio e poupou Marina, que não a poupou.

De uma maneira geral, se defendeu bem, o que mostra que se preparou para a pancadaria generalizada.

Globo mostra o canhão a Marina

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Mais importante que a pesquisa Ibope no Jornal Nacional de hoje, foi a reportagem sobre os donos do jatinho que matou Eduardo Campos e transformou Marina Silva em sucesso eleitoral.

Fartamente abastecida – como sempre – pela Polícia Federal, a matéria começou a revelar o “laranjal” montado pelo PSB e pelos empresários amigos de Campos, para “comprar” o jato que acabaria por matar o candidato.

Marina, Chico Mendes e a elite

Por Renato Rovai, em seu blog:

O primeiro debate presidencial das eleições 2014 na Band foi muito mais movimentado do que o de eleições anteriores. Talvez o fato de existirem três candidatos disputando uma vaga no segundo turno permitiu mais interação entre eles.

Ninguém ganhou e ninguém perdeu.

Aécio, Dilma e Marina Silva defenderam seus programas e suas histórias políticas.

Ibope, Datafolha e o segundo turno

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Desde o dia 18 último que uma pergunta ficou rondando a mente do blogueiro. Para não sentir-se obcecado, porém, este que vos escreve não deu muita atenção ao fato. Agora, porém, com a repetição do fenômeno a dúvida ganhou significação.

O que aconteceu no dia 18 de agosto passado? Saiu uma pesquisa Datafolha que, tal qual a de terça-feira, do Ibope, inexplicavelmente não pesquisou o embate em segundo turno entre Marina Silva e Aécio Neves.

Juventude bancária mostra sua força

Do site da CTB:

Neste fim de semana (23 e 24/08), aconteceu no Águas Claras Beach Resort, na cidade de Saubara (BA), o III Encontro da Juventude Bancária da Bahia e Sergipe.

Promovido pela Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe, apoiado pelos seus 12 sindicatos filiados, o evento que já era tema de destaque nos anos anteriores por sua realização, mobilização e participação crescente da juventude bancária, mais uma vez superou as expectativas dos seus organizadores.

Marina vacila em respostas na Band


O primeiro debate entre os candidatos à presidência da República serviu para explorar contradições da candidata do PSB, Marina Silva. Durante quase três horas, os postulantes ao Palácio do Planalto trataram de temas variados, da participação social à saúde, das relações com Cuba à política econômica, da violência ao aborto. Ao abrir e fechar sua participação, Marina evocou Eduardo Campos e a “esperança” de mudar o Brasil.

Alckmin não tem resposta para apagões

Do blog de Zé Dirceu:

O governador e candidato tucano à reeleição, Geraldo Alckmin, compareceu ao debate de ontem promovido pela Folha de S.Paulo-UOL-Rede de TV SBT-Rádio Jovem Pan e, como se previa, não tinha resposta para nenhum dos apagões que afetam todas as áras da administração pública no Estado. Tentou enrolar, deu respostas evasivas ou respondeu outras coisas ao que lhe era perguntado . Ficou acossado e saiu-se mal.

Marina é espuma eleitoral ou fenômeno?

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Como qualquer pesquisa, os números do Ibope divulgados nesta terça-feira (26) se prestam a múltiplas interpretações. Mas desta vez está fora de questão que a presença de Marina na disputa virou pelo avesso a corrida presidencial. Todo cuidado é pouco, porém, com conclusões açodadas. Tanto é cedo para apontar a ex-senadora do Acre como favorita como para decretar que Aécio é carta fora do baralho. E muito menos para dizer que a presidenta Dilma está fadada a perder para Marina no segundo turno. Pesquisa é radiografia de momento. É a dinâmica da campanha de agora em diante que vai consolidar posições ou provocar novas mudanças e solavancos na disputa. A eleição está aberta.

Marina e o envelhecimento dos partidos

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

No Twitter, Xico Graziano vibrava com as notícias do IBOPE sobre a explosão da candidatura Marina Silva, apesar de poder ser a pá de cal na candidatura do seu partido. Não se trata de um twiteiro convencional, mas do homem de confiança de Fernando Henrique Cardoso, que chegou a ser cogitado para comandar a campanha de Aécio Neves nas redes sociais.

Dilma virou alvo no debate da Band

Por Márcia Xavier, no site Vermelho:

O primeiro debate entre os candidatos à Presidência da República na noite desta terça-feira (26) na TV Bandeirantes, com o aumento do número de participantes, se estendeu por mais de três horas, entrando pela madrugada da quarta-feira (27). A presidenta e candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) foi o alvo preferido, inclusive dos jornalistas da Band, que se valiam do candidato tucano, Aécio Neves, para atacar as iniciativas do governo de regulamentação da mídia e participação popular.

Marina e a falsa "nova política"

Por Geraldo Galindo

Impressiona a quantidade de eleitores que se dispõem a votar em Marina Silva por ela supostamente representar a "nova política." Pesquisas revelaram percentual elevado de pessoas antes indecisas ou dispostas a anular o voto que viram nela uma opção. E esse enorme segmento do eleitorado - incluindo parcela considerável da juventude - pensa que a ex-senadora seria um alternativa à mesmice do cenário político e a negação aos partidos políticos tradicionais. Deveríamos então debater melhor se a acriana seria mesmo a representação da denominada "nova política”.

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Com Marina, "não política" ganha rosto

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Depois de junho, há sempre um… agosto. Sim, é como se este agosto de 2014 fosse a continuação inexata e algo surpreendente daquele junho de 2013 – que levou milhares às ruas.

O nome de Marina Silva não foi gritado nas ruas em junho de 2013. Não. Aquele foi um movimento inorgânico, um sintoma de que a grande mudança social operada no Brasil dos anos Lula havia gerado contradições quase insanáveis. E que o petismo estava mal preparado para lidar com elas.

A candidata da Bolsa de Valores

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Na terça-feira (26/8), enquanto os cidadãos comuns esperavam a divulgação oficial da mais recente pesquisa de intenção de voto do Ibope, operadores do mercado financeiro faziam dinheiro e integrantes dos comitês de campanha corriam para fazer ajustes no ensaio para o primeiro debate na TV dos candidatos à Presidência da República.

JN vira personagem eleitoral

Por André Barrocal, na revista CartaCapital:

A eleição ganhou um personagem inesperado. Produto jornalístico de maior alcance no Brasil, o Jornal Nacional, da Rede Globo, virou alvo de vigilância, críticas e discussões, especialmente na internet. O ponto alto do protagonismo ocorreu depois da rodada de entrevistas com os principais presidenciáveis, sobretudo após a realizada com a petista Dilma Rousseff, na terça-feira 19.

Celular na mão, jovens empurram Marina

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

Primeiro, as advertências: em 2010, por um bom tempo, Celso Russomano acreditava estar a caminho de se eleger prefeito de São Paulo.

Recuando um pouco mais no tempo, nos anos 80, em São Paulo, eu participei pessoalmente de um dos maiores vexames já dados no Brasil por uma empresa de pesquisas. Da redação da Folha de S. Paulo, na Barão de Limeira, anunciei pessoalmente, ao vivo, na TV Manchete, o resultado da pesquisa de boca-de-urna do Datafolha que dava vitória de Fernando Henrique Cardoso sobre Jânio Quadros na disputa pela Prefeitura de São Paulo. Jânio venceu com 4% de vantagem. Narrei este episódio aqui.

Marina atropela Aécio e já ameaça Dilma

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Apenas 13 dias após a trágica morte de Eduardo Campos, o cenário da campanha presidencial de 2014 virou de ponta cabeça. O furacão Marina Silva já chegou a 29% na nova pesquisa Ibope divulgada agora há pouco, no final da tarde desta terça-feira, 10 pontos à frente do tucano Aécio Neves, e já encostando em Dilma Rousseff, que ficou com 34% das intenções de voto no primeiro turno.

Marina e a falácia da terceira via

Por José Augusto Valente, no site Carta Maior:

Num país como o Brasil, resultado de colonização predatória, arbítrio, violação dos direitos humanos básicos, profundas desigualdades sociais e regionais, não há como falar em terceira via, quando se trata de atacar todos os problemas remanescentes dessa herança histórica.

O combate ao monopólio midiático

Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula
Por Fernando Damasceno, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

O segundo programa eleitoral da campanha à reeleição da presidenta Dilma Rousseff, levado às casas de milhões de brasileiros na última quinta-feira (21 de agosto), foi encerrado por uma fala dura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Com o semblante sério, ele afirmou que “certa imprensa gosta mais de fazer política do que informar bem” e que esse mesmo grupo se transformou “no principal partido de oposição” ao governo federal.

Petrobras: Globo atirou no basso?

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Dias atrás, Carlos Alberto Sardenberg, um dos âncoras mais fiéis da Globo, publicou artigo no jornal tentando justificar um recente (e alarmante) sinal de incompetência da empresa. A Globo foi uma das últimas mídias a confirmar a morte de Eduardo Campos. Me pareceu um recado indireto ao Brasil 247, que se vangloriou de ter sido o primeiro veículo a dar o “furo”.

A fábrica de manchetes do Dr. Frias

Por Jura Passos, no blog Diário do Centro do Mundo:

Pesquisa eleitoral deveria vir com um anúncio bem grande, igual ao dos maços de cigarro:

O ministério da Saúde adverte: esta pesquisa pode comprometer a saúde de todo mundo.

As pesquisas, como os remédios, tem contraindicações e efeitos colaterais.

Não devem ser ingeridas sem recomendação profissional. A concentração e posologia têm que ser respeitadas.

Ibope: Marina atingiu o teto?

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

A crer no resultado do Ibope – e eu creio nos resultados do Ibope como uma antítese do poeta, onde não há distância entre intenção (de voto) e gestos políticos – estamos diante de uma “onda”.

Onda que, embora suspeite que o Ibope tenha lhe dado boias, engoliu Aécio Neves.

Marina e seu encontro com os lobos

Por Renato Rovai, em seu blog:

Muita água ainda vai passar por debaixo da ponte das eleições presidenciais deste ano, mas o fato é que Marina Silva já não é mais uma surpresa eleitoral. Ela pode vir a ser eleita presidenta da República. E não seria exagero dizer que se as pesquisas que estão sendo analisadas em comitês de campanha e entre empresários vierem a ser confirmadas daqui a pouco pelo Ibope, Marina passa a ser a favorita a comandar o país a partir de janeiro próximo. O resultado do Ibope no Paraná é uma amostra do que pode vir por aí.

As "entrevistas" do Jornal Nacional

Por Venício A. de Lima, no Observatório da Imprensa:

As “entrevistas” ao vivo com os quatro primeiros candidatos nas pesquisas de intenção de voto divulgadas para a Presidência da República (antes da trágica morte de Eduardo Campos), realizadas pelo Jornal Nacional da Rede Globo de Televisão, tornam obrigatória uma reflexão sobre o exercício do poder político no Brasil [íntegras disponíveis aqui, aqui,aqui e aqui].

Mídia deu tiro no pé ao inflar Marina

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Em algumas horas, sairá a primeira pesquisa sobre a sucessão presidencial posterior ao auge da comoção provocada por um espetáculo sórdido que apelidaram de “velório de Eduardo Campos”. Devido ao considerável volume de pesquisas privadas que têm sido feitas, já dá para arriscar uma previsão sobre como está a corrida pela Presidência da República.

Elite ressuscita Jânio Quadros

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Não vamos nos enganar: a mesma elite econômica que fez o possível para sustentar Aécio Neves até aqui prepara seu embarque na campanha de Marina Silva. É uma questão que se resolve na próxima pesquisa.

É constrangedor mas é verdade.

A luta pela democratização da mídia

Os candidatos e a democratização da mídia

Do site da FNDC:

O Conselho Deliberativo do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) aprovou, na última semana, uma carta-compromisso destinada aos candidatos e candidatas nas eleições 2014. O documento avalia a situação atual das mídias e apresenta uma plataforma programática para democratizar a comunicação no país.

Avisem ao Serra: cartel é crime!

Por Flávio Tonelli Vaz

O cartel é um acordo entre concorrentes para fixação de preços ou quotas de produção, divisão de clientes ou de mercados. O principal objetivo é eliminar a concorrência, aumentar de preços, causando prejuízos a livre concorrência, consumidores ou administração pública.

Desde o início, a mídia tucanou a corrupção. O caso do metrô de SP vem sendo tratado pela mídia como um cartel. Mas, a denúncia vai muito além, há corrupção ativa e passiva. E para responder por eventos ocorridos durante o seu governo, Serra foi chamado a depor nesse caso. Para minimizar, nesta semana, ele afirmou que “cartel virou sinônimo de delito, mas cartel não é nada mais nada menos que monopólio. São empresas que combinam um preço. Esse é um fenômeno super comum no mundo inteiro", “você não pode olhar do ponto de vista moral. As empresas se articulam”.

Aécio Neves virou pó. Ele vai reagir?

Por Altamiro Borges

A boataria corre solta na política e indica que a candidatura de Aécio Neves pode virar pó rapidamente. A mídia oposicionista, que transformou o velório de Eduardo Campos num megacomício e incensou ao máximo a ex-verde Marina Silva, agora dá sinais de preocupação. O seu objetivo era forçar o segundo turno da eleição, viabilizando o cambaleante candidato do PSDB. Mas as sondagens internas dos vários partidos apontam que a dose do veneno foi exagerada e pode até resultar na morte prematura de Aécio Neves. O Ibope divulgará sua pesquisa nesta semana, mas já há quem especule que Marina Silva deixou o senador mineiro na rabeira. O risco é de debandada, inclusive dos financiadores da campanha tucana.

“Trensalão tucano” e o cinismo de Serra

Por Altamiro Borges

Intimado pela Polícia Federal na investigação do “trensalão tucano” – o bilionário esquema de propina montado pelos governos do PSDB de São Paulo com poderosas multinacionais do setor de transporte –, o eterno candidato José Serra, que agora postula uma vaguinha no Senado, resolveu debochar da sociedade. Para ele, “cartel não é sinônimo de delito. Você não pode olhar do ponto de vista moral. As empresas se articulam... Isso é uma fenômeno super-comum no mundo inteiro”, afirmou. A declaração desrespeita a legislação existente no Brasil e desacata o próprio Cade (Conselho Administrativo de Direito Econômico), mas não gerou maior escarcéu da mídia tucana. Não deu nem chamada de capa nos jornalões!

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Marina Silva: aposta de alto risco

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

A aposta em Marina Silva é de alto risco por várias razões.

Dilma Rousseff e Aécio Neves representam forças claras e explícitas e são personalidades racionais.

Dilma defende um neo-desenvolvimentismo com uma atuação proativa do Estado e Aécio a volta ao neoliberalismo de Fernando Henrique Cardoso.

As discretas invasões da burguesia

Por Guilherme Boulos, no site Outras Palavras:

Não vamos falar aqui de Pedro Álvares Cabral, muito embora a origem das escrituras de imóveis privados sobre áreas públicas esteja nas capitanias hereditárias dos portugueses. Já faz muito tempo e ninguém mais se interessa pelo assunto.

O que gera furor é quando os sem-teto descamisados ocupam áreas ou edifícios ociosos para poderem ali morar. É um ataque ao direito e à lei. Onde já se viu, invadir o que é dos outros? Forma-se então uma “Santa Aliança” entre promotores, o Judiciário e políticos de plantão em defesa do Direito à Propriedade.

Marina Silva em revista

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

A imprensa abre a semana estimulando especulações sobre uma reviravolta nas perspectivas eleitorais com o ingresso da ex-ministra Marina Silva, do PSB, como candidata a presidente. Como não podem publicar o balanço do acompanhamento feito pelos comitês de campanha, porque a legislação pune com pesadas multas quem divulga números sem registrar a pesquisa na Justiça Eleitoral, analistas e repórteres saem a campo buscando informações que confirmem cada aposta. O resultado pode ser visto no modo como as principais revistas semanais de informação se referem ao novo quadro.

A emoção e o sonho de Marina Silva

Por Mauricio Dias, na revista CartaCapital:

Durante cinco dias, entre a manhã da quarta-feira 13 e o domingo 17, uma parte da população brasileira acompanhou, impactada, a cobertura do acidente que vitimou Eduardo Campos. O fim trágico do ex-governador de Pernambuco e, então, candidato a presidente da República foi narrado com emoção pelos apresentadores e repórteres de rádio e televisão.

O avião e a "canonização" de Campos

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Nunca um funeral no Brasil foi tão sordidamente utilizado pela velha mídia para fazer política. Os corpos do ex-governador Eduardo Campos e de seus companheiros de infortúnio nem haviam sido encontrados, mas a Rede Globo dedicava horas de sua programação para promover a "santificação" do recém-falecido. Horas depois da tragédia a Folha de São Paulo despachou seus pesquisadores para as ruas, com o nítido objetivo de emplacar Marina Silva o quanto antes.

Foro de São Paulo e unidade da esquerda

Editorial do site Vermelho:

A Bolívia de Evo Morales sedia nesta semana o 20º Encontro do Foro de São Paulo. O evento desenvolve-se a partir desta segunda-feira (25) até a sexta (29). Mobiliza as atenções do conjunto das forças progressistas não só latino-americanas, mas de todo o mundo.

O tema central do encontro este ano é “Derrotar a pobreza e a contraofensiva imperialista, conquistar o bem-viver, o desenvolvimento e a integração na Nossa América”.

Alckmin esconde os problemas de SP

Do blog de Zé Dirceu:

Ele está conseguindo! A 41 dias do 1º turno da eleição de outubro o governador tucano de São Paulo, Geraldo Alckmin faz uma campanha para se reeleger, se escondendo. Nas grandes questões em que seu governo escorregou por omissão ou ineficiência administrativa, má gestão tucana mesmo, ele está passando ileso em todas. Não fala, não responde com consistência a respeito – a não ser com mantras – e nem é cobrado pela grande mídia, exceção da Folha de S.Paulo que tem abordado com seriedade algumas dessas questões.

Dilma e o tsunami Marina

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

Campanha eleitoral. A presidente Dilma Rousseff dá uma entrevista pouco usual no Palácio do Planalto, em pleno domingo. Hora de ocupar espaços na mídia. A Folha interpreta a declaração como resposta de Dilma a Marina Silva, que a respeito da propaganda eleitoral da petista afirmou que o Brasil não precisa de uma gerentona.