Tereza Cruvinel |
O que assistimos bestificados, nessa primeira semana de janeiro, como se a virada do ano tivesse nos levado a outro país, não foi ao início de um novo governo, mas à implantação de um novo regime político, de traço teocrático-militar-fundamentalista e nitidamente ultraliberal na economia.
É preciso entender sua natureza e não apostar que terá vida curta.
É ilusão também acreditar que os absurdos da semana inaugural foram apenas expressões de regozijo e júbilo, temperados pelo revanchismo, na chegada ao poder.