Por Renato Rovai, em seu blog:
Não foi só a baixa participação popular na posse de Bolsonaro – que o GSI estimou em 115 mil pessoas e alguns veículos deram como número real (pausa para rir) – que teve pouco destaque na mídia em geral. Mas, principalmente, a baixíssima participação de delegações internacionais e de chefes de Estado no ato de transmissão do cargo.
Alguns comentaristas políticos atribuíram isso em razão do dia 1º de janeiro ser um feriado (pausa pra rir 2). Desde 2003 tem sido assim. Com Lula foram 120 delegações presentes. Com Dilma em 2011, 130. Com Bolsonaro 47.
Os mais importantes líderes a participarem do ato foram Benjamim Netanyahu e Evo Morales. Trump mandou um twitter. Que foi tratado como um gol de placa num Maracanã lotado.
Esse é um dado que deveria mostrar como começa internacionalmente isolado o governo Bolsonaro. Algo que tende a se aprofundar se a política do tal Ernesto Araújo, do Itamaraty, for à cabo.
Mas há um outro elemento que pode fazer deste 2019 um ano ainda mais complicado para Bolsonaro. Avança a passos largos nos EUA a possibilidade de um processo de impeachment de Trump. Ele perde força entre seus aliados republicanos no Senado. E já não tem maioria na Câmara, onde os democratas têm mais deputados.
Informações que o blogueiro recebeu de uma importante liderança política brasileira que esteve recentemente nos states é de que no establishment já discute sem cerimônia o impeachment para este ano. Trump teria perdido base social.
Muitos dos republicanos eleitos obtiveram mandato com discurso crítico a ele. E antigos aliados do capital já o teriam abandonado com medo das consequências de suas decisões estabanadas, como a de parar o governo por conta do muro na fronteira com o México.
O outro grande aliado de Bolsonaro, Benjamim Netanyahu, também está na berlinda. Pode ser condenado em processo judicial por corrupção nos próximos dias e, pela lei de Israel, teria de renunciar ao cargo. Mas está se negando a isso e como escapatória tentando antecipar a eleição presidencial para abril.
Um presidente em vias de ser condenado judicialmente por corrupção foi o grande astro da festa de Bolsonaro.
Evidente que a depender do que vier a acontecer nos EUA e em Israel, Bolsonaro pode ficar falando sozinho no mundo.
As quedas desses governantes ainda são hipóteses um tanto remotas. Mas já precisam estar no radar. E se avançarem podem significar uma enorme mudança nos destinos do mundo. E do Brasil.
Alguns comentaristas políticos atribuíram isso em razão do dia 1º de janeiro ser um feriado (pausa pra rir 2). Desde 2003 tem sido assim. Com Lula foram 120 delegações presentes. Com Dilma em 2011, 130. Com Bolsonaro 47.
Os mais importantes líderes a participarem do ato foram Benjamim Netanyahu e Evo Morales. Trump mandou um twitter. Que foi tratado como um gol de placa num Maracanã lotado.
Esse é um dado que deveria mostrar como começa internacionalmente isolado o governo Bolsonaro. Algo que tende a se aprofundar se a política do tal Ernesto Araújo, do Itamaraty, for à cabo.
Mas há um outro elemento que pode fazer deste 2019 um ano ainda mais complicado para Bolsonaro. Avança a passos largos nos EUA a possibilidade de um processo de impeachment de Trump. Ele perde força entre seus aliados republicanos no Senado. E já não tem maioria na Câmara, onde os democratas têm mais deputados.
Informações que o blogueiro recebeu de uma importante liderança política brasileira que esteve recentemente nos states é de que no establishment já discute sem cerimônia o impeachment para este ano. Trump teria perdido base social.
Muitos dos republicanos eleitos obtiveram mandato com discurso crítico a ele. E antigos aliados do capital já o teriam abandonado com medo das consequências de suas decisões estabanadas, como a de parar o governo por conta do muro na fronteira com o México.
O outro grande aliado de Bolsonaro, Benjamim Netanyahu, também está na berlinda. Pode ser condenado em processo judicial por corrupção nos próximos dias e, pela lei de Israel, teria de renunciar ao cargo. Mas está se negando a isso e como escapatória tentando antecipar a eleição presidencial para abril.
Um presidente em vias de ser condenado judicialmente por corrupção foi o grande astro da festa de Bolsonaro.
Evidente que a depender do que vier a acontecer nos EUA e em Israel, Bolsonaro pode ficar falando sozinho no mundo.
As quedas desses governantes ainda são hipóteses um tanto remotas. Mas já precisam estar no radar. E se avançarem podem significar uma enorme mudança nos destinos do mundo. E do Brasil.
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