Por Tereza Cruvinel, em seu blog:
O primeiro semestre de 2017 termina com a mais forte ofensiva do "establishment’’ para deter a Operação Lava Jato, combinando a agressividade política do governo Temer com a ação legitimadora do STF. Tal ofensiva foi traduzida, entre outros fatos, por duas medidas fortes da semana passada. Depois de Temer golpear o PGR Rodrigo Janot com a apresentação antecipada de sua sucessora, o STF o blindou contra a delação que poderia lhe ser fatal de Rocha Loures, o homem da mala. Devolvendo o mandato de senador a Aécio Neves, o STF deu outra ajuda a Temer ao tirar o PSDB das cordas, contribuindo para a permanência do partido na base governista bandoleira. Nada que vem de Temer surpreende, mas a inflexão do Supremo decepciona aqueles que acreditaram na promessa de sua presidente Carmem Lucia, de que “o clamor por justiça não será ignorado” . O clamor que está sensibilizando o STF é o que vem dos que sempre mandaram no Brasil, contando com o colo morno da Justiça.
O primeiro semestre de 2017 termina com a mais forte ofensiva do "establishment’’ para deter a Operação Lava Jato, combinando a agressividade política do governo Temer com a ação legitimadora do STF. Tal ofensiva foi traduzida, entre outros fatos, por duas medidas fortes da semana passada. Depois de Temer golpear o PGR Rodrigo Janot com a apresentação antecipada de sua sucessora, o STF o blindou contra a delação que poderia lhe ser fatal de Rocha Loures, o homem da mala. Devolvendo o mandato de senador a Aécio Neves, o STF deu outra ajuda a Temer ao tirar o PSDB das cordas, contribuindo para a permanência do partido na base governista bandoleira. Nada que vem de Temer surpreende, mas a inflexão do Supremo decepciona aqueles que acreditaram na promessa de sua presidente Carmem Lucia, de que “o clamor por justiça não será ignorado” . O clamor que está sensibilizando o STF é o que vem dos que sempre mandaram no Brasil, contando com o colo morno da Justiça.