Por Bruno Lima Rocha, no jornal Brasil de Fato:
Estou convencido. O presidente caminha na marcha da insensatez, é um personagem que trocou de identidade. Como o ator que se confunde com o papel que lhe deram, no caso, meio que atribuído. Há uma mescla terrível de sistema de crenças alucinado - típico do pior do pós-modernismo em tempos de redes sociais - e uma excessiva exposição da era da imagem. Por exemplo: é certo que House of Cards é a arte que imita a vida e não o oposto. O conjunto das alusões e analogias da série, ao menos até o ator Kevin Spacey ser responsável pelo fim do personagem, Francis Underwood, é perfeitamente plausível, aplicado no mundo real, do concreto e da experiência. Já um sistema "mágico", de um "passado longínquo" e fundamentado na "filosofia do astrólogo" soa mais como discurso de propaganda, de pura legitimação fantasiosa. A mística somada ao extremismo conservador sempre dão uma soma terrível.
Estou convencido. O presidente caminha na marcha da insensatez, é um personagem que trocou de identidade. Como o ator que se confunde com o papel que lhe deram, no caso, meio que atribuído. Há uma mescla terrível de sistema de crenças alucinado - típico do pior do pós-modernismo em tempos de redes sociais - e uma excessiva exposição da era da imagem. Por exemplo: é certo que House of Cards é a arte que imita a vida e não o oposto. O conjunto das alusões e analogias da série, ao menos até o ator Kevin Spacey ser responsável pelo fim do personagem, Francis Underwood, é perfeitamente plausível, aplicado no mundo real, do concreto e da experiência. Já um sistema "mágico", de um "passado longínquo" e fundamentado na "filosofia do astrólogo" soa mais como discurso de propaganda, de pura legitimação fantasiosa. A mística somada ao extremismo conservador sempre dão uma soma terrível.