quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Quem é quem na política brasileira?

Por Aldo Arantes, no blog de Renato Rabelo:

O posicionamento sobre o financiamento de campanha por empresas é uma importante questão para esclarecer quem é quem na política. E indica que na política brasileira os sinais estão trocados.

Dados do TSE indicam que os gastos de campanha em 2010 atingiram mais de 800 milhões de reais. E que em 2014, alcançaram 5.1 bilhões, crescimento vertiginoso. Sendo que 95% destes recursos provêm de poucas grandes empresas.

Cantanhêde "esquece" a propina de Aécio

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

O Alberto Villas não é daqueles sujeitos que possam ser definidos como “jornalista de TV”. Nem tampouco é um “homem de imprensa escrita”, ou um “ativista da informação nas redes sociais”.

O Alberto Villas é tudo isso. Mas não é nada disso. É apenas jornalista. E ponto.

Aliás, dos melhores e mais experientes no Brasil.

Foi diretor do Fantástico em São Paulo. Mas, ao contrário de tantos colegas que se misturam ao veículo em que trabalham, jamais foi “o Villas da Globo’.

Sindicalismo, democracia e mídia

Judicialização da política e a mídia

Livro de PHA desnuda "O quarto poder"


PT saberá responder à mensagem das ruas?

Por Reginaldo Moraes, no site Brasil Debate:

Em artigo no site Carta Maior (agosto de 2015), Emir Sader, analista atento e com muitos anos de janela, faz uma pergunta: “Por que a direita saiu do armário?” Emir afirma que “o que há de novo é a consolidação de um setor de extrema direita na classe média”. E em parte concorda que pelo menos um setor da classe média assume teses fascistas, aberta e agressivamente.

Sua explicação é que “os governos do PT não amaciaram a luta de classes, mas a acirraram”. O “sair do armário” seria resultado dessa “perda de espaço”. Mais precisamente,“o PT é responsável pela saída da direita – e da ultradireita – do armário, porque afetou profundamente os seus interesses”.

A lógica do capitalismo de vigilância

Por Rafael Evangelista, no site Outras Palavras:

Em julho, fui convidado para uma mesa sobre direitos humanos e internet no Fórum da Internet, realizado pelo Comitê Gestor (CGI). Na ocasião defendi, entre outros pontos, que os grandes negócios da internet de hoje se baseiam em vigilância e, no limite, em uma violação cotidiana da privacidade dos usuários das diversas plataformas. Na mesa estava também um representante do Google, que rechaçou a afirmação, apontando que, tecnicamente, juridicamente, não se tratava de violação de privacidade, pois todos aceitamos termos de uso que autorizam as empresas a coletar dados.

Crise mundial e consequências no Brasil

Editorial do site Vermelho:

Alguns analistas de economia, sempre propensos a confundir desejo e realidade, andaram alardeando a tese de que a crise econômica havia se afastado definitivamente. Mercadejavam suas ilusões baseados em pequenas taxas de crescimento verificadas em alguns países do capitalismo central. Essa recuperação seria o primeiro indício de que, tomado o remédio amargo, os benefícios dos ajustes já se faziam sentir.

Como se urde um golpe, versão 2.1

Por Nilson Lage, no blog Tijolaço:

Na minha interpretação pessoal, com base no que sei e do que vi, o que se passa no Brasil é uma versão do golpe de estado de 1964 adaptada a novas circunstâncias.

O golpe é dado por um segmento de uma corporação, Corporações agem em conjunto embora contradições internas porque é de sua natureza não se fragmentar.

Em 1964, era uma fração do Exército acrescida de alguns comandos pagos em dinheiro – São Paulo, Pernambuco – após a desativação da provável resistência da Marinha por via da infiltração de agentes para uma ação subversiva de falsa bandeira. A articulação foi feita por um grupo de multinacionais americanas, acompanhadas por grupos locais, representados todos pelo Ipes, de Golbery do Couto e Silva, e por uma organização financiada pela CIA, o Ibad, de Ivan Hasslocker.

Dallari e a "fantasia política" do TSE

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Dalmo de Abreu Dallari (Serra Negra, 31 de dezembro de 1931) é um jurista brasileiro, formado pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo.

É Professor Emérito da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Entre suas principais obras destaca-se Elementos de Teoria Geral do Estado.

Em 2001, publicou obra pioneira acerca de perspectivas do Estado para o futuro – intitulando-a de O Futuro do Estado – trata do conceito de Estado mundial, do mundo sem Estados, dos chamados Super-Estados e dos múltiplos Estados do Bem-Estar.

Crash chinês dá alento ao ajuste de Levy

Por José Carlos Peliano, no site Carta Maior:

A semana que começou ontem dia 24 de agosto trouxe uma segunda-feira derrubada nas bolsas de todo o mundo. A drástica queda da bolsa de Shanghai em 8,49% liberou um pânico generalizado pelas demais bolsas.

Já havia um certo clima de expectativa quanto aos rumos do desenvolvimento chinês uma vez que vinha sendo esticado há tempos, já mostrando níveis menores nos últimos anos. O segundo trimestre deste ano sinalizou um crescimento de 7% na economia, menor patamar desde 2009.