quarta-feira, 16 de setembro de 2015

A urgência da Frente Brasil Popular

Por Roberto Amaral, em seu blog:

Derrotada nas eleições de 2014 (terceira derrota seguida), a direita intenta depor a presidente Dilma Rousseff mediante o artifício de um impeachment sem base fática, sem arrimo jurídico, apoiado tão simplesmente no ódio vítrio dos derrotados sem consolo. Mas, para além de destituir a presidente, o projeto da direita visa ao retrocesso social.

O eventual impeachment não é o fim, não é o objetivo final, não é a meta, mas o instrumento (e não é pouco) a partir do qual será levado a cabo o projeto de retrocesso social, politico e econômico em curso.

Oposição dá o primeiro tiro do impeachment

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

O golpômetro ficou doido.

Aparentemente vai ser assim por tempo indeterminado, pois é exatamente isso o que caracteriza um momento de instabilidade, o sobe e desce enlouquecido dos índices de estabilidade do governo.

Horas depois de cair quatro pontos, volta a subir mais cinco, por causa do avanço das movimentações da oposição para aplicar um golpe parlamentar.



Chico Buarque em amistoso com o MST

terça-feira, 15 de setembro de 2015

O melancólico papel de Hélio Bicudo



Por Altamiro Borges

O advogado Hélio Bicudo se projetou no cenário nacional no período sombrio do regime militar. De forma corajosa, ele denunciou os "esquadrões de morte" acobertados pela ditadura e tornou-se uma referência na luta pelos direitos humanos. Sem nunca abdicar da sua visão liberal da democracia, ele ajudou a fundar o PT, fez parte do governo de Luiza Erundina, elegeu-se deputado federal em 1990 e foi vice-prefeito de Marta Suplicy. Alegando "problemas pessoais", nunca explicitados, ele rompeu com o PT em 2005. Na eleição presidencial de 2010, Hélio Bicudo já garantiu os holofotes da mídia ao apoiar Marina Silva (PV), no primeiro turno, e o tucano José Serra, no segundo. Agora, porém, ele chega ao fundo do poço ao se aliar aos fascistas mirins que exigem o impeachment de Dilma.

Alckmin justifica "caviar" de João Doria

Por Altamiro Borges

Pegou mal nas redes sociais a denúncia de que o governador tucano Geraldo Alckmin bancou R$ 1,5 milhão dos cofres públicos em publicidade nas 'revistas' do empresário-golpista João Doria Jr. - entre elas, na desconhecida "Caviar Lifestyle", ou estilo de vida caviar. A própria Folha, que revelou o fato escandaloso sem maior alarde, já prepara a operação-abafa. Em matéria nesta segunda-feira (14), ela quase pede desculpas pelo incômodo causado ao generoso amigo do PSDB. "A Folha não registrou a posição do governo em reportagem publicada neste domingo por um problema técnico", lamenta.

Ultimato aos golpistas: respeitem as urnas

Por Altamiro Borges

Como costuma afirmar o "filósofo" José Simão, quem fica parado é poste! Diante do "ultimato" da mídia golpista e da decisão da oposição de promover "dias de caos" para acelerar o impeachment de Dilma, as forças de sustentação do governo democraticamente eleito decidiram reagir. Nesta terça-feira (15), líderes do PT, PCdoB, PMDB, PDT, PSD e PROS entregaram à presidenta um documento em que reafirmam a disposição de lutar "em defesa da democracia e do mandato popular" conferido pela maioria do povo brasileiro. O texto serve de ultimato aos golpistas: respeitem as urnas!

A moralidade caolha e a trama golpista

A última chance da decadente "Folha"

Por Altamiro Borges

A famiglia Frias, que edita o decadente jornal Folha de S.Paulo, ainda acha que está com a bola toda. No passado, ela apoiou o golpe de 1964, aliou-se ao setor linha dura dos generais e ganhou muita grana - em negócios obscuros até hoje inexplicados. Nos estertores da ditadura, ela deu uma guinada, por razões oportunistas e mercadológicas, e jogou papel na luta pela redemocratização. Ela nunca fez autocrítica do seu apoio à "ditabranda", como batizou o regime militar que matou e torturou centenas de brasileiros, mas passou a ser vista como um jornal plural e neutro. Sua tiragem cresceu, atingindo mais de um milhão de exemplares. Sua linha editorial falsamente eclética iludiu muita gente.

Alckmin financia "estilo de vida caviar"

Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:

O empresário João Doria Jr, presidente do Lide (Grupo de Líderes Empresariais), filiado ao PSDB a convite do governador Geraldo Alckmin, e pré-candidato à prefeitura de São Paulo, apareceu mais uma vez na imprensa por motivos nada nobres.

O ex-líder do movimento golpista "Cansei" e ex-presidente da Embratur na gestão Sarney, que chegou a convocar artistas para pedir impeachment de Lula durante a CPI do mensalão e agora está à frente de movimentos pró-impeachment por, segundo declarações dele, ser contra a corrupção, foi assunto no fim de semana, por ter recebido R$ 1,5 milhão do governo Alckmin, de 2014 para cá, por anúncios em revistas da Doria Editora, de sua propriedade.

Brasil, um país sequestrado

Por Guilherme Mello, no site Brasil Debate:

Na triste realidade violenta das grandes cidades brasileiras, é conhecido o enredo de um sequestro: Um cidadão em situação de fragilidade momentânea é feito refém e coagido a se desfazer de suas posses (ou das posses da família) se quiser permanecer vivo. Sua liberdade inexiste, sua voz é suprimida sob graves ameaças e a possibilidade de recuperá-la só existe caso aceite pagar o preço do resgate.

Refugiados e a solidariedade seletiva

Kalvellido/Rebelión
Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

“Sou sírio.'' Essa frase tem sido usada em Istambul, na Turquia, por pessoas que pedem algumas liras de esmola. Vim para a cidade para participar de um evento e acabei sendo abordado várias vezes por homens e mulheres, com filhos ou não, utilizando o mesmo argumento. Que diante da comoção internacional envolvendo a fuga de centenas de milhares de sírios em direção à Europa, deixando mortos no meio do caminho, possui um rosário de significados em si mesmo e não precisa de muito mais para chamar a atenção.