quinta-feira, 17 de setembro de 2015

TSE aprova criação do 'partido coxinha'

Por Najla Passos, no site Carta Maior:

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou nesta terça (15) a criação do Partido Novo, o 33º do país, que será representado pelo número 30. Embora se apresente como o partido capaz de fazer política de uma forma vanguardista, o NOVO é a verdadeira síntese destes tempos sombrios de avanço conservador e despolitização levada ao extremo.

Temer assinou pedaladas. Será afastado?

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

O governo reagiu mais fortemente ao golpismo esta semana porque sentiu que a oposição avançou na articulação do impeachment. Os dois lados já contam votos para o confronto e a oposição diz ter 288 garantidos para aprovar o recurso ao plenário e garantir a abertura do processo contra a presidente Dilma. O dilema continua sendo sobre quem sucederia Dilma no governo. Agora se descobriu que o vice-presidente Michel Temer assinou cinco dos 15 decretos sem número, do final do ano passado, abrindo créditos orçamentários suplementares sem autorização do Congresso.

O gol contra de Gilmar Mendes

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:


A Agência Câmara informa que Eduardo Cunha recebeu o pedido de impeachment de Helio Bicudo, o "fundador do PT" que a oposição tem instrumentalizado para dar seguimento ao golpe. É curioso como a grande imprensa, de repente, passou a dar grande importância à Bicudo, a ponto de suas opiniões se tornarem manchetes de jornal.

STF barrou Gilmar e barrará o golpe

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Soa tranquilizador o resultado do julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade 4650, proposta ao Supremo Tribunal Federal pela Ordem dos Advogados do Brasil em 5 de setembro de 2011 e que só agora chega ao fim por ação inaceitável do ministro Gilmar Mendes, quem manteve o processo parado por um ano e meio (!) através da utilização abusiva e afrontosa do recurso de pedir vista.

A aventura pode levar ao caos

Por Haroldo Lima

No interior do Congresso Nacional foi lançado um tal de “comitê pró-impeachment”. Entre suas tarefas está a de encontrar uma razão que legalize a retirada de Dilma Rousseff da presidência da República. Em um ambiente onde levas de pessoas são presas ou postas em suspeição por terem sido citadas na operação Lava Jato, o nome da presidente permanece incólume. O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, relator da Lava Jato, esclareceu que, relativamente à chefe do Executivo “não há elementos a investigar e nada há a arquivar”.
 

A trama dos anões morais contra Dilma

Por Bepe Damasco, em seu blog:                              

Uma passada d'olhos nos integrantes da tal frente parlamentar em defesa do impeachment é suficiente para se concluir que esse balaio de gatos abriga parte considerável da escória da Câmara dos Deputados. Avessos ao interesse público, em geral seus mandatos se pautam pelo clientelismo e estão a serviço de lobbys privados dos mais variados.

Dia desses andaram algumas casas na sua insana cavalgada golpista ao lançarem um manifesto pregando o afastamento da presidenta no qual expõem à nação uma total falta de apreço pela legalidade democrática e pelo funcionamento das instituições republicanas.

Contraponto entrevista Dalmo Dallari


O golpe é para "privatizar tudo"

Por Altamiro Borges

Animados com a possibilidade do impeachment da presidenta Dilma, alguns tucaninhos começam a abrir o bico e a revelar as verdadeiras razões deste golpe. Em artigo publicado na Folha desta quinta-feira (17), a economista Elena Landau, que foi apelidada de "musa das privatizações" durante o triste reinado de FHC, escancara os interesses que movem esta conspiração. Para ela, "é hora de privatizar" - de preferência, entregando o patrimônio público e as riquezas nacionais para o capital estrangeiro.

Bolsonaro é condenado por "estupro"

Por Altamiro Borges

O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), expressão patética da ofensiva fascistoide no país, foi condenado nesta quarta-feira (16) a indenizar em R$ 10 mil a deputada Maria do Rosário (PT-RS) por ter afirmado, no plenário da Câmara Federal no fim do ano passado, que não a estupraria porque "ela não merece”. A multa é irrisória, quase ridícula, mas serve de alerta ao "valentão" que prega o ódio e promove cenas de vandalismo quase diárias no parlamento - como nesta semana, ao rosnar pelo impeachment da presidenta Dilma.

Gilmar Mendes merece impeachment

Por Altamiro Borges

Depois de bloquear por mais de um ano a aprovação do fim do financiamento privado das campanhas eleitorais - que já tinha o voto favorável de seis ministros do Supremo Tribunal Federal -, o sinistro Gilmar Mendes despiu-se totalmente da toga nesta quarta-feira (16) e assumiu de vez sua posição de chefete da direita no Brasil. Por quase cinco horas, ele defendeu as doações bilionárias das empresas - uma das principais causas da corrupção na política -, atacou de forma criminosa o PT e comportou-se como advogado da oposição. Ao final, o "juiz-jagunço" ainda desrespeitou seus colegas de toga e desacatou o presidente do STF, ao retirar-se teatralmente da sessão. Uma vergonha para o Judiciário brasileiro! Já passou da hora de se discutir seriamente o impeachment deste estorvo à democracia!

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Bancos lucram com a crise no Brasil

Por Paulo Donizetti de Souza, na Revista do Brasil:

Em recente entrevista a um jornal, o dono do Itaú Unibanco, Roberto Setúbal, fez menção à chamada Agenda Brasil, um conjunto de sugestões de políticas de governo a ser negociadas entre Planalto e Congresso. A “agenda” é assinada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), embora digam as más línguas que teria sido escrita por outras mãos. Setúbal disse que a iniciativa dá alguns “passos”, mas são medidas modestas, “para ir levando o país a sair um pouco dessa crise”. O banqueiro defende reformas mais amplas. Não menciona, por exemplo, a tributária, para que acionistas de grandes empresas, como ele, paguem mais impostos sobre seus lucros e para que o país arrecade mais. Mas acentua o que seria uma prioridade: “Reforma trabalhista”.