quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Boff: "Dilma é a melhor opção"

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Aos 75 anos, Leonardo Boff possui a biografia rara de líder religioso, intelectual respeitado e militante das causas do povo. Em 1959, aos 24 anos, ingressou na Ordem dos Frades Menores, franciscanos. Diplomado em Teologia e Filosofia pela Universidade de Munique, na Alemanha, foi um dos pioneiros na formulação da Teoria da Libertação, que procurava combinar a indignação diante da miséria e da exclusão na América Latina com a fé cristã. Em 1985, quando o Vaticano encontrava-se sob domínio de ideias conservadores, Boff foi condenado a um ano de “silêncio obsequioso” pela Sagrada Congregação para a Defesa da Fé, sucessora do Santo Ofício, que na saída da Idade Média, organizava os tribunais da Inquisição.

Marina e Aécio dão adeus à coerência

Do blog de Zé Dirceu:

Como vocês viram no segundo debate entre presidenciáveis, agora promovido pela Folha de S.Paulo-UOL-SBT-Rádio Jovem Pan, a caça ao voto leva os candidatos tucano Aécio Neves (coligação PSDB-DEM) e do PSB/Rede, Marina Silva, a adotar qualquer posição desde que esteja de acordo com seu eleitorado.

A falta de nexo na estratégia de Aécio

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

As coisas estão complicadas para Aécio desde que o nome de Marina emergiu na corrida pela presidência.

Mas ele parece estar tornando-as ainda mais complicadas.

Marina vem roubando votos dele em doses brutais. Mas sua estratégia, como se viu no debate do SBT, é atacar Dilma com os velhos argumentos de sempre.

Desafios dos deputados em São Paulo

Por Wagner Gomes

Hoje venho falar com você sobre a atuação dos deputados na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). Entre os 94 deputados estaduais, mais de 2/3 compõe-se de empresários, latifundiários ou representantes de banqueiros. E essa maioria mantém laço estreito demais com a péssima administração do governador Geraldo Alckmin do PSDB.

Marina, o novo que nasce velho

Por Renato Rabelo, em seu blog:

Por obra de uma tragédia, Marina Silva se tornou candidata a presidente da República. Desde então, procura desempenhar o papel de uma persona que paira nas alturas, que se situaria além do bem e do mal, e das contradições sociais.

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Até o demo Agripino já rifou Aécio?

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Altamiro Borges

Na tarde desta terça-feira (2), Aécio Neves convocou as principais lideranças do seu partido para anunciar que “não desistirá da candidatura”. A cena foi cômica, com direito à presença do rejeitado FHC. Na coletiva à imprensa, o senador mineiro garantiu que estará no segundo turno das eleições e aproveitou para atacar Marina Silva, a candidata carona do PSB que o jogou para o humilhante terceiro lugar na briga sucessória. Disse que ela é uma “metamorfose ambulante”, segundo relato da agência Reuters. Apesar da encenação, ninguém acreditou muito na firmeza do cambaleante tucano. Pouco antes, o próprio coordenador da sua campanha, o demo Agripino Maia, já havia jogado a toalha!

Malafaia será ministro de Marina?

Por Altamiro Borges

O pastor Silas Malafaia está deslumbrado com Marina Silva e até já declarou seu voto na candidata no segundo turno. Depois da sua histeria nas redes sociais, que fez o PSB recuar nas suas posições em defesa dos direitos dos homossexuais, o líder da igreja Assembleia de Deus postou nesta terça-feira (1) em sua conta no Twitter: “O ativismo gay retira o apoio a Marina. Maravilha! No 1º turno vou votar no Everaldo. No 2º, voto em Marina”. Antes, também na internet, ele já havia festejado a atitude oportunista da ex-senadora, que alegou um “erro de digitação” no capítulo do seu programa sobre o tema. Diante de tanto encantamento, fica a pergunta: Silas Malafaia será ministro num possível governo Marina?

A saída pela tangente de Aécio Neves

ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br
Por Flávio Tonelli Vaz

Ontem, 1 de setembro, Agripino Maia (DEM), um dos coordenadores da campanha tucana, já havia anunciado que a coligação PSDB/DEM apoiaria Marina em um eventual segundo turno, já que o Aécio está fora da disputa. Mas, essa tática evidencia o fim do projeto tucano/neoliberal. PSDB não representa mais uma alternativa de governo.

Mercado de Notícias: O filme e o debate

Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

O filme 'O Mercado de Notícias' será tema de debate em sessão de cinema promovida pelo Barão de Itararé, no dia 9 de setembro. Além da presença do diretor Jorge Furtado, que define a obra como 'um documentário sobre jornalismo e democracia', o jornalista Leandro Fortes e o ex-ministro do Esporte Orlando Silva aparecem no filme e também participam da discussão, logo após a sessão. A atividade acontece na sala 3 do Espaço Itaú de Cinema (Rua Augusta, 1475), a partir das 20h.

Dilma acua Marina na TV



Lagarde indiciada. FMI sem crédito!

Por Altamiro Borges

A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), a francesa Christine Lagarde, adora se meter na economia de países autônomos. Ela insiste no receituário neoliberal de maior austeridade fiscal, mais juros e mais libertinagem financeira – que levou as nações europeias ao colapso econômico, com recordes de desemprego e brutal regressão de direitos sociais. Lagarde também posa de madame acima de qualquer suspeita. A vida, porém, é cruel. Na semana passada, ela foi indiciada pela Justiça da França sob a acusação de uso irregular de dinheiro público no governo do fascistóide Nicolas Sarkozy (2007-2012), de quem foi ministra da Economia. Caso seja condenada, ela pode pegar até um ano de prisão.

Aécio é rifado; agora é Dilma X Marina

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Ainda antes de outro debate entre os presidenciáveis, no final da tarde desta segunda-feira, transmitido pelo SBT, o tucano Aécio Neves foi solenemente rifado pelo coordenador-geral da sua campanha, senador José Agripino Maia, presidente do DEM, ex-Arena e ex-PFL, um dos mais longevos remanescentes do velho coronelismo nordestino. Com a sutileza de um rinoceronte, Agripino defendeu em entrevista coletiva que Aécio apoie Marina em um eventual segundo turno contra a presidente Dilma Rousseff.

A retórica catastrofista da mídia

http://www.manchetometro.com.br/

Por Carlos Pinkusfeld Bastos, no site Brasil Debate:

O velho dito popular afirma que a verdade é a primeira vítima de uma guerra. Na “batalha eleitoral”, a discussão não escapa desta máxima. Não tanto pela apresentação de dados enganosos (descontados os delírios anônimos da internet e Facebook), e mais por interpretações propositalmente confusas e previsões catastrofistas.

Dilma zangada é garantia de bom debate

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Dilma é, tão-somente, caloura na política. Jogá-la em um debate com raposas como Aécio Neves ou Marina Silva chega a ser covardia. A inexperiência e o quadro político adverso dificultam ainda mais a vida de quem não está habituado com a cara-de-pau que a política exige.

Políticos, antes de tudo, têm que ser frios. Ser cara-de-pau ajuda muito. Permite a estratégia de Marina Silva, por exemplo, que não diz nada e consegue ser entendida devido às expressões faciais, que anunciam que está dizendo alguma coisa sem que diga absolutamente nada.

Marina vai governar com os melhores?

Por J. Carlos de Assis, no Jornal GGN:

Então teremos uma Presidenta da República que vai governar com os melhores! Desde que Péricles criou a democracia na Grécia clássica jamais aconteceu algo semelhante no mundo: um presidente que, em lugar de governar com os piores, ou com os mais ou menos, governará rigorosamente com os melhores. Tinha esperança de não morrer sem ver isso. A nova política de Marina Silva é a garantia de que os justos e os “melhores” por fim herdarão a Terra de Santa Cruz.

Movimentos sutis: Marina gera dúvidas

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Marina (como escrevi aqui) surfou sozinha – durante 15 dias – na onda do “novo”. Surfou, entre outras coisas, porque a campanha de Dilma não se mexeu: seguiu a priorizar os programas de TV – como se não estivéssemos no mundo das redes sociais.

Acontece que algo se moveu no último fim-de-semana. Parece um movimento ainda incipiente. Explico: ao mesmo tempo em que Marina Silva atingia 34%, empatando com Dilma no primeiro turno (Datafolha de sexta – 28/agosto), a candidata do PSB virou vitrine pela primeira vez. Não foi o PT quem reagiu (esse continua dormindo em sonho esplêndido). Não. Foram setores da sociedade que começaram a questionar a candidata, por suas escolhas e posições contraditórias e opacas.

Aécio some no debate do SBT

Por Renan Truffi, na revista CartaCapital:

A presidenta Dilma Rousseff e a candidata do PSB à Presidência, Marina Silva, levaram as disputas nas pesquisas de intenção de voto para o estúdio do SBT, onde aconteceu nesta segunda-feira, 1º/9, o segundo debate presidencial destas Eleições 2014. Assim, em todas as oportunidades que teve, Dilma priorizou perguntas para a concorrente do PSB. E vice-versa.

A candidata dos quatro tuítes

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Denunciado por Jean Willys, o recuo dos quatro tuites na definição do preconceito contra homossexuais no plano do racismo foi a mais recente demonstração de um traço político marcante de Marina Silva: a imensa fragilidade política para defender seus pontos de vista e enfrentar contradições e conflitos. Quando isso acontece, ela prefere fingir que tudo não passou de um mal entendido.

A urgência da reforma política

Por Guilherme Boulos, no site Outras Palavras:

Se há um tema que não sai da pauta nacional é a corrupção. Escândalos se sucedem e bodes expiatórios são criados um após outro para acalmar os ânimos. A mídia denuncia, o público pede cabeças e vez ou outra alguma vai para a guilhotina. Nesse circo contínuo se alimenta a descrença do povo na política institucional.

As pesquisas como propaganda política

Por Pedrinho Guareschi, no Observatório da Imprensa:

Vivemos o momento das pesquisas. Dormimos e acordamos com elas. Cada vez mais frequentes, algumas nacionais feitas até em dois dias. Seria ingênuo dizer que elas não têm influência. Têm, e muita. E elas são importantes nesse momento, pois fogem a toda regulamentação que é feita para que os meios de comunicação não façam “propaganda”, isto é, não digam os nomes dos candidatos, que não se façam coberturas sobre eles, que os executivos não possam inaugurar obras etc.