sábado, 11 de outubro de 2014

Ofensiva da mídia contra Dilma

Por Dayane Santos, no site Vermelho:

Nesta quinta-feira (9) a grande mídia deflagrou uma campanha de ataques diretos contra o PT após a divulgação dos áudios dos depoimentos do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef, detalhando o esquema de corrupção na estatal. O objetivo escancarado é afetar o resultado do segundo turno da eleição presidencial.

Enfrentar o debate da mídia para avançar

Por Thiago Cassis, no site da UJS:

Para entendermos a rejeição atual ao governo do PT, temos que falar da mídia

Globo, Veja, Folha e todo o exército de veículos que sistematicamente fazem um discurso a favor do neoliberalismo, omitem o crescimento do país e, acima de tudo, propagam um discurso que busca desconstruir a política como um todo. Ao criar essa repulsa à política, induzem a população a jogar todo e qualquer político na vala comum, tornando o discurso e o debate cada vez mais rasos.

Petrobras e as incríveis coincidências

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O mundo, realmente, deve ser muito pequeno.

O doleiro Alberto Yousseff já foi acusado, processado, firmou um acordo de delação premiada, rompeu-o e foi condenado por um juiz criminal do Paraná.

Isso em 2004, dez anos atrás, pelo caso Banestado, que envolvia lavagem de dinheiro para campanha da dupla Jaime Lerner (DEM), que tinha uma coligação informal com Álvaro Dias (PSDB) em 1998.

Quem era o juiz?

Eleição será decidida no Rio de Janeiro

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Primeiro uma informação importante: não é verdade que levantamentos internos do PT tenham apontado, desde segunda-feira, que Aécio já estivesse à frente de Dilma na largada do segundo turno.

Uma fonte, na direção petista, garante-me que a primeira pesquisa (feita por telefone) só ficaria pronta nesta quarta à noite. O mais provável: empate técnico.

A essa altura, há uma guerra de informações. As pesquisas, no primeiro turno, erraram demais. Em alguns casos, podemos concluir que foi mais do que “erro estatístico”. Portanto, desconfiemos de qualquer pesquisa.

Campanha descarada do Jornal Nacional

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

E a tão falada “vantagem numérica” de Aécio Neves sobre Dilma Rousseff, segundo o Jornal Nacional - que trombeteou assim o resultado - se resume a dois míseros pontos percentuais, dentro da margem de erro.

No Datafolha, em votos válidos, 51% a 49%. No Ibope, 51% a 49%.

Já a soma dos que consideram o governo Dilma ótimo, bom ou regular, é de 72% no Ibope e de 77% no Datafolha.

O "estarrecimento" hipócrita de Aécio

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Dilma e Aécio se disseram hoje estarrecidos.

Dilma por ver vazarem sem provas, num momento crucial da disputa pela presidência, depoimentos que incriminam o PT no caso Petrobras.

Aécio, num jogo de palavras em resposta a Dilma, pelo teor dos depoimentos.

Vazamentos e o golpe eleitoral

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Doutor em Direito, com curso de pós-graduação na Alemanha, o professor Luiz Moreira é um dos principais estudiosos da judicialização - aquele processo das sociedades contemporâneas pelo qual o poder judiciário busca interferir em decisões do poder político. Conselheiro Nacional do Ministério Público, Luiz Moreira condena com veemência o vazamento das informações de Paulo Roberto Costa e Alberto Yousseff a respeito do escândalo da Petrobras. Isso porque elas foram obtidas pelo regime de delação premiada - cujo pressuposto é o sigilo. “Cria-se a sensação de que estamos num vale tudo e que o sistema de justiça além de imiscuir-se na disputa eleitoral também não tem compromisso com a ordem jurídica,” diz Luiz Moreira. O professor deu a seguinte entrevista ao 247:

Dilma x Aécio: florescer ou regredir!

Por Saul Leblon, no site Carta Maior:

Pela segunda vez nesta campanha, uma densa onda de ‘consenso’ se arremete do dispositivo conservador para sequestrar o discernimento crítico da sociedade, inoculando a prostração nos espíritos e o interdito na reflexão.

Um pouco como fazia o coro neoliberal, no arrastão ensurdecedor dos anos 70. ‘Rendam-se, não há alternativa!”, ordena a fuzilaria que coordena denúncias não comprovadas, mas oportunamente vazadas na largada do segundo turno, farto bombardeio seletivo na economia e clima de já ganhou nas bolsas e demais circuitos do dinheiro grosso.

Mentiras são ferramentas da direita

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Breno Altman

Ontem fui acusado, pela sra. Meire Poza, em depoimento na CPI Mista da Petrobrás, de lhe ter entregue recursos para o pagamento de multa devida pelo sr. Enivaldo Quadrado, segundo sentença na AP 470.

Afastei-me algumas horas de minha atividade profissional para responder aos jornalistas que me procuraram a respeito.

O esclarecimento é simples.

Bolívia teme "desastre" no Brasil

Por Felipe Bianchi, de La Paz, no blog ComunicaSul:

“Se perdermos o processo de mudanças sociais que existe no Brasil, perderemos muito em toda a América Latina”, decretou Valeria Silva, nesta sexta-feira (10), em La Paz, Bolívia. A historiadora, cientista política e representante da Generación Evo, “fenômeno” que tem agrupado de forma massiva a juventude engajada na transformação pelo qual passa a nação andina, avalia que “a volta do neoliberalismo significa o fim da soberania do povo brasileiro”.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Aécio congrega a escória fascista

Por Altamiro Borges

Diga-me com que andas e te direi quem és! Para quem tem dúvida sobre o que pode representar um eventual governo de Aécio Neves é só ver quem já anunciou apoio à sua cambaleante candidatura. O Clube Militar, que reúne os “milicos de pijama” saudosos das torturas e assassinatos do período da ditadura, soltou manifesto apoiando o presidenciável do PSDB para “enfrentar a sovietização do país”. Já o milionário “pastor” Silas Malafaia, famoso por suas posições de estímulo ao ódio e ao preconceito, postou no Twitter que é Aécio Neves “desde criancinha”. E o deputado carioca Jair Bolsonaro, conhecido por defender as torturas praticadas pelo regime militar, também aderiu à campanha tucana.

FHC: elitista, rancoroso e gagá!

Por Altamiro Borges

A declaração preconceituosa e elitista do ex-presidente FHC, de que o PT cresceu nos “grotões do país” e teve os votos dos “menos informados”, gerou intenso debate nas redes sociais. Os fascistóides, animados com a ressurreição de Aécio Neves na disputa presidencial, saíram do armário e destilaram o seu ódio contra os nordestinos. A reação também foi imediata, com a hashtag #MenosODIOmaisNordeste atingindo o topo na lista do Twitter. O grão-tucano ainda tentou consertar o estrago, afirmando que ama os pobres e os nordestinos. Mas ninguém acreditou.

Dilma é o avanço; Aécio é o retrocesso!

Por Renato Rabelo, em seu blog:

O primeiro turno da eleição presidencial transcorreu num grande enfrentamento entre dois projetos, duas visões opostas sobre o Brasil e sua inserção no mundo. O seu transcurso foi marcado por reviravoltas, por etapas de recomeços da própria campanha.

A vencedora da primeira volta foi a presidenta Dilma Rousseff com uma diferença de mais de oito milhões de votos. A candidatura de Aécio Neves representou e representa a opção de maior confiança das forças conservadoras, liberais e financeiras. Constitui a principal corrente estruturada da oposição. Na sanha da disputa pelas forças conservadoras, aproveitando-se das circunstancias, Marina Silva serviu também a eles, apresentada então como pretensa terceira via, fantasiada de nova política, comprometendo-se inteiramente com as exigências do bloco liberal financeiro. Em pouco tempo de embate, entretanto, desmascarou-se completamente a candidatura de Marina Silva. Finalmente, as forças conservadoras voltaram ao seu candidato - Aécio Neves - de sua inteira confiança, reacionário, entreguista e anti-social na vida política brasileira.

O golpe da delação encomendada

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Aos poucos, o golpe vai sendo desmontado.

Tomara que a tempo de evitar que a mídia imponha seu marionete ao povo brasileiro.

Teresa Cruvinel, colunista do Brasil 247, já observou a sincronia entre as delações combinadas de Paulo Roberto Costa e Alberto Yousseff e o segundo turno presidencial.

Dilma terá que denunciar a mídia

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Rachou, e rachou ao meio. As pesquisas Datafolha e Ibope recém-divulgadas concordam – até numericamente – que Dilma Rousseff e Aécio Neves têm, cada um, metade do eleitorado consigo. Seja em votos válidos, seja em votos totais.

A vantagem numérica de 2 pontos percentuais – portanto, dentro da margem de erro – que os dois institutos deram a Aécio Neves (51% contra 49% de Dilma, em votos válidos) pode muito bem decorrer da preferência que os donos de Datafolha e Ibope – respectivamente, as famílias Frias (dona de fato) e Marinho (dona de direito) – acalentam pelo tucano.

Datafolha, Ibope e golpismo midiático

Por Renato Rovai, em seu blog:

Não há mais a menor sombra de dúvida de que esta eleição presidencial de 2014 é a mais emocionante e cheia de alternativas desde 1989. Isso se deve não só à queda do avião que levava Eduardo Campos em Santos, como também a erros do governo e a fragilidade da oposição. O eleitorado tem muitas dúvidas sobre que caminho seguir porque seu nível de exigências hoje é maior do que lhe é oferecido. Tanto por um lado, quanto pelo outro.

A agenda oculta pela mídia

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Encerra-se a primeira das três semanas cruciais para a imprensa brasileira. Nesta sexta-feira (10/10), as manchetes dos diários de papel são uma reprodução fiel do Jornal Nacional apresentado pela TV Globo na véspera: ali está aberta a agenda que a mídia oposicionista quer ver cumprida até o dia 26. Depois disso, seja qual for o resultado das urnas, será preciso fazer a meia volta e procurar o reencontro com o jornalismo.

Dilma fala aos blogueiros

Como enfrentar a onda conservadora?

Por Valter Pomar, em seu blog:

A "onda conservadora" é um tema presente em muitas análise das eleições 2014.

Presente, especialmente, naqueles analistas que superestimaram os aspectos progressistas das manifestações de junho de 2013, minimizando o fato delas não serem homogêneas nem organizadas e, principalmente, terem produzido uma reação por parte da direita política e midiática, seja para "interpretar" seu significado, seja para neutralizar eventuais desdobramentos positivos.

A chave da vitória de Dilma

Editorial do site Vermelho:

A campanha do segundo turno da eleição presidencial, de curtíssima duração, começou com intensidade e elevado grau de conflitualidade política. Nela, dois aspectos se destacam: a mobilização total da militância, dos aliados e do povo e a nitidez da mensagem política. Em ambos, as forças progressistas levam vantagem.

Segundo turno: o voto útil

Por Pedro A. Ribeiro de Oliveira, no site da Adital:

O 1º turno é o momento político por excelência, porque nele se explicitam as propostas dos candidatos e candidatas, independentemente de sua probabilidade de vitória. A proposta de Lula e Dilma foi apoiada por muitos companheiros e companheiras de fé e luta política, como Leonardo Boff, Frei Betto e Luiz Alberto G. Souza, mas não por mim. Não me entusiasma a inclusão das classes e setores marginalizados no mercado de consumo sem taxar as grandes fortunas de ruralistas, empresário/as, banqueiro/as e rentistas.

Contra o retrocesso, "tô com Dilma"

Por Iago Montalvão, no site União da Juventude Socialista (UJS):

O resultado do 1° turno das eleições de 2014 foram, em geral, um retrocesso para as forças progressistas a nível nacional. Ainda que tenhamos conquistado vitórias regionais, como a derrota do tradicionalismo e conservadorismo do PSDB em Minas Gerais com uma frente popular, que agora sob o comando de Pimentel (PT) governará esse estado; na Bahia com Rui Costa (PT) caminham também as forças populares para a superação do Carlismo; e a grande vitória dos comunistas no Maranhão com Flávio Dino (PCdoB), um primeiro passo importante e fundamental para enfraquecer e extinguir o domínio da oligarquia dos Sarney nesse estado.

Mídia não garantiu vantagem a Aécio

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Ibope e Datafolha fecham um resultado em comum na primeira pesquisa: 51% para Aécio, 49% para Dilma.

Estes números, que seriam os votos válidos, correspondem a 46 a 44%, com 4% de nulos e 6% de indecisos, em ambas as pesquisas.

Romper o cerco conservador

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

O PT não é um partido de santos. Há gente boa e ruim ali – como em toda parte.

Mas você já reparou que, em toda eleição, há sempre uma onda de denúncias contra o PT? E só contra o PT?

Onde estão as investigações sobre os trens de São Paulo? Sobre a privatizações tucanas? Jamais prosperaram. Agora, a 15 dias da eleição, surge a delação premiada de um réu desesperado – jogando lama sobre Dilma, Lula e o PT como um todo. Não há chance de responder. Não. O rolo compressor midiático está acionado.

Aécio é SP contra o nordeste

Por Antonio de Azevedo, no blog Viomundo:

O PSDB é um partido paulista: controlado por líderes paulistas, defende os interesses da elite de São Paulo e depende fortemente do voto paulista.

Foi no Estado de São Paulo que Aécio Neves colheu sua maior vitória no primeiro turno em 5 de outubro (de São Paulo saíram 10 milhões dos cerca de 30 milhões obtidos pelo PSDB).

Dilma x Aécio; Lula x FHC

Por Nicolas Chernavsky, no blog culturapolitica.info:

Finalmente chegou a hora. Depois de uma abrupta guinada para o conservadorismo em 1964, gradualmente o Brasil conseguiu sair das trevas para chegar à predominância do progressismo a partir da eleição de Lula em 2002. Nestes 12 anos, o Brasil conseguiu avanços extraordinários, como retirar 36 milhões de pessoas da miséria e ascender 40 milhões de seres humanos para a classe média. Saímos do mapa da fome no mundo. Reduzimos o desemprego à metade com aumentos consideráveis de salários. Estamos conseguindo realizar o sonho de muitas gerações de brasileiros. Estamos deixando de ser um país pobre e virando um país de classe média! Não era isso o que queríamos?

Malafaias e bolsonaros estão com Aécio

http://pataxocartoons.blogspot.com.br/
Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

O amor, a amizade e o respeito não unem as pessoas tanto quanto o ódio a alguma coisa, dizia Tcheckhov.

Aécio Neves recebeu o apoio da hidrofobia ostensiva de Silas Malafaia e Jair Bolsonaro. Previsível?

São Paulo: A vanguarda do atraso

Por Izaías Almada, no Blog da Boitempo:

A reeleição do governador Geraldo Alckmin, a eleição do senador José Serra, a expressiva votação de Aécio Neves e Marina Silva no último domingo, o número de votos obtidos pelos deputados Russomano e Feliciano (a lista desse apagão anti-humanista é extensa e enfadonha), embora confirmem o ‘exercício da democracia’, confirmam também que o estado de São Paulo se torna de fato o representante legítimo da vanguarda do atraso brasileiro.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

PSOL reforça campanha contra Aécio

Por Altamiro Borges

Em reunião realizada nesta quarta-feira (8), a executiva nacional do PSOL decidiu liberar os seus filiados e não formalizar apoio no segundo turno da eleição presidencial. Ao mesmo tempo, porém, a sigla recomendou explicitamente que não se vote no cambaleante tucano e algumas de suas principais lideranças já externaram que votarão em Dilma Rousseff. Segundo o documento aprovado, “Aécio Neves, o seu PSDB e aliados são os representantes mais diretos dos interesses da classe dominante e do imperialismo na América Latina. O jeito tucano de governar, baseado na defesa das elites econômicas e nas privatizações, com a corrupção daí decorrente, significa um verdadeiro retrocesso”.

PSDB é inimigo dos trabalhadores

Por Altamiro Borges

A onda conservadora que eclodiu no primeiro turno atraiu setores que desconhecem a história do PSDB e do seu candidato, o cambaleante Aécio Neves. Inclusive em áreas operárias de São Paulo, por exemplo, muitos trabalhadores, principalmente jovens, votaram no presidenciável tucano. É preciso que estes eleitores conheçam as práticas – e não os falsos discursos – destes verdadeiros inimigos dos assalariados. Com este objetivo, apresento alguns dados concretos sobre o triste reinado de FHC. Os trabalhadores foram as maiores vítimas do veneno neoliberal do desmonte do trabalho. Quem conhece esta história não vota em Aécio Neves.

Das ruas e das redes brota a resistência


Campanha do PT faz bem à democracia

Por Breno Altman

Não faltam vozes a denunciar inserções de campanha da presidente Dilma Rousseff como “baixaria” ou até “terrorismo eleitoral”. A candidata Marina Silva teria sido triturada por uma “máquina de mentiras”, a mesma variável que, supostamente inspirada pelo nazista Goebbels, estaria prestes a se abater sobre Aécio Neves.

Como será o segundo turno?

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Um dos principais intelectuais brasileiros, o professor Wanderley Guilherme dos Santos é o pensador de momentos importantes da historia do Brasil. Seu artigo “Quem vai dar o golpe” permanece como uma obra indispensável para entender o movimento que derrubou o governo João Goulart. Nos textos reunidos em “Décadas de Espanto e uma Apologia Democrática,” Wanderley permite compreender as privatizações e as tentativas de mudar o papel do Estado no governo Fernando Henrique Cardoso.

O PSDB e a república dos bananas

Por Flávio Aguiar, no site Carta Maior:

O Brasil é diversificado demais para poder ser enquadrado na expressão “banana republic”. Tecnicamente, a expressão descreve "um país politicamente instável, cuja economia depende largamente de um produto de exportação de fonte limitada, com classes sociais estratificadas, incluindo uma grande classe trabalhadora empobrecida, e uma plutocracia governante de elites empresariais, políticas e militares". Estou citando a Wikipédia a respeito.

Os perigos que nos rondam

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Latifundiários, banqueiros, racistas, homofóbicos, defensores da ditadura, sociopatas e ultrarreacionários em geral, estão se alinhando em apoio a Aécio Neves.

Ronaldo Caiado, Malafaia, Pastor Everaldo, Bolsonaro, para citar apenas alguns nomes.

Época divulga pesquisa fajuta

Por Renato Rovai, em seu blog:

Alguém já tinha ouvido falar do Instituto Paraná Pesquisas? Pois é, hoje a revista Época divulgou aquela que seria a primeira sondagem do segundo turno dando Aécio Neves oito pontos à frente de Dilma, mas o que subiu nos trending topics do Twitter não foi o resultado, e sim de onde surgiu o instituto.

O volume morto da imprensa

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Começa na quinta-feira (9/10) um teste definitivo para a mídia tradicional do Brasil. Agora que a alternativa Marina Silva foi descartada, os principais grupos empresariais de comunicação estarão em confronto aberto com o Partido dos Trabalhadores, que controla há doze anos o poder central. O cenário é o da eleição presidencial em segundo turno, no qual o grupo apoiado explicitamente pela imprensa majoritária enfrenta a presidente que busca a reeleição.

O “vodu econômico” do tucanato

Por Osvaldo Bertolino, no site da Fundação Mauricio Grabois:

A expressão “filho feio não tem pai”, dita quando alguém pratica um ato negativo e não se responsabiliza por ele, pode ser uma espécie de resumo do debate sobre os efeitos da crise econômica global no Brasil. Segundo as manchetes garrafais dos jornais na terça-feira (8), o Fundo Monetário Internacional (FMI) apontou “fatores domésticos” para justificar o baixo crescimento da economia brasileira, sem explicar devidamente que as causas indicadas são generalidades, como “reformas”, baixa competitividade, gargalos na educação e no treinamento de mão de obra, falhas na infraestrutura (principalmente em estradas e portos), baixo índice de investimento e poupança, efeito do aumento dos juros sobre a demanda e a “incerteza política”.

Concentrar forças na reeleição de Dilma

Por José Reinaldo Carvalho, no site Vermelho:

O momento nacional chama vivamente a esquerda, as forças progressistas e patrióticas a uma reflexão detida e a uma atitude firme, corajosa e consequente.

Em grande medida, os resultados eleitorais de cinco de outubro revelaram a existência de uma onda de direita, nada obstante a presidenta Dilma ter obtido um resultado que lhe dá a liderança e uma vantagem de oito milhões de votos sobre seu principal contendor, a eleição de governadores de esquerda e do centro democrático e o posicionamento em condições de competitividade nas disputas do segundo turno em 14 estados.

O oportunismo da oposição na Bolívia

Felipe Bianchi
Por Felipe Bianchi e Leonardo Severo, de La Paz, no blog ComunicaSul:

César Navarro quer aprofundar desenvolvimento e lamenta que opositores tentem ‘usurpar’ as vitórias populares; país vais às urnas no domingo (12). “A nacionalização, como diz Evo Morales, é a refundação econômica do Estado, e a Constituinte, a refundação política”, afirmou o ministro de Minas e Metalurgia, em entrevista ao ComunicaSul, nesta terça-feira (7).

A proposta de Aécio para a economia

Por Renata Mielli, no blog Janela sobre a palavra:

Neste 2º turno, a polarização eleitoral vai aumentar. O país tem 20 dias para escolher que caminho vai seguir nos próximos anos. Acho que é preciso qualificar a discussão, o que significa sair da simples retórica do ser contra por ser contra e ponto final.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Roberto Amaral detona Noblat

Por Altamiro Borges

A mídia tucana está em plena ofensiva para garantir o apoio de Marina Silva e do PSB ao cambaleante Aécio Neves. A Folha até deu chamada de capa antecipando a decisão “favorável” da sigla, antes mesmo da reunião da sua direção. Neste jogo bruto, a velha imprensa tenta bombardear os dirigentes do PSB que resistem a esta guinada à direita. Um dos alvos principais é o presidente da legenda, Roberto Amaral, vitima de intrigas desde que assumiu o posto com a morte de Eduardo Campos. Para detoná-lo, o blogueiro oficial da famiglia Marinho, Ricardo Noblat, publicou mais uma de suas calúnias no site de O Globo nesta semana. Mas recebeu o devido troco em nota divulgada nesta quarta-feira (8):

FHC, um presidente bom de bico

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Nas redes sociais popularizou-se a figura do troll. São perfis do Twitter, Facebook e comentaristas de sites jornalísticos e blogs que entram para provocar. Ninguém está a salvo deles, de Dilma a Aécio, do PT ao PSDB, todos são vítimas dos trolls do outro lado.

A implosão de Marina Silva


Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Marina Silva já havia implodido nas urnas. Agora, implode também sua imagem, e o capital que poderia carregar para 2018.

O PPS apoiar Aécio é parte do jogo. O partido sempre foi próximo dos tucanos. Mas e a “Nova” Política de Marina? O eleitor vai engolir mais esse vai-e-vem da ex-ministra?

"Se for investigado, Aécio acaba preso"

Por Conceição Lemes, no blog Viomundo:

Antes do último domingo 5, Aécio Neves (PSDB) alardeava que, em Minas Gerais, teria 4 milhões de votos a mais que Dilma Rousseff (PT) na disputa presidência da República.

Os mineiros lhe deram uma baita cortada nas asas, assim como de outros tucanos.

Em Minas, terceiro colégio eleitoral brasileiro, Dilma teve mais votos: 4.829.513 — 43,48%. Aécio, 4.4414.452 – 39,75%.

Mídia não tolera críticas a Aécio

Do blog de Zé Dirceu:

Recomeça a campanha da mídia para caracterizar como ataque toda crítica ao candidato tucano ao Planalto, senador Aécio Neves (coligação PSDB-DEM). Antes a vítima era Marina, agora vão pintá-lo como tal. Tudo que se fala ou faz é taxado como desconstrução do candidato Aécio. Já as críticas à presidenta Dilma, a demolição de seu governo e do legado de Lula e a tentativa de liquidar com o PT são tratadas pela mídia como verdades, fatos objetivos, números e dados dentro das regras da democracia. Uma clara adoção da tática dos dois pesos e duas medidas, mal disfarçando o papel político desempenhado por boa parte da imprensa.

FHC e o ódio à democracia

Do site Brasil Debate:

O filósofo Jaques Rancière em seu livro “O ódio à democracia”, recém-lançado no Brasil, lança luz sobre a resistência das elites às aspirações de poder da população. Segundo ele, as oligarquias, seus ideólogos e especialistas julgam conhecer os mecanismos adequados para a condução de um governo democrático. Quando a legitimidade popular colide com o consenso oligárquico, trata-se da ignorância. “Se a ciência não consegue impor sua legitimidade é por causa da ignorância. Se o progresso não progride é por causa dos retardatários.”

Derrotar a direita sem vacilações

Editorial do jornal Brasil de Fato:

Concluímos o primeiro turno das eleições gerais com um Congres­so Nacional mais conservador. A on­da reacionária fortaleceu as bancadas ligadas a grupos evangélicos funda­mentalistas, lideranças contra a am­pliação de direitos e a chamada “ban­cada da bala”, defensora da intensi­ficação de medidas repressivas. Mas fortaleceu principalmente as ban­cadas patronais ligadas aos grandes grupos econômicos.

Dilma e a esperança

Por Mino Carta, na revista CartaCapital:

A mídia nativa encontra à última hora o novo salvador da pátria. Aécio Neves atropela Marina Silva na reta final do primeiro turno da eleição presidencial e consegue o segundo lugar com uma porcentagem de votos que supera as expectativas. O tucanato está em festa, e tem boas razões para tanto, a se considerar a rápida ascensão do seu candidato. Agora na aposta da continuidade do desempenho em elevação.

Marina e “não votos” na margem de erro

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Quem será que Marina vai tirar para dançar no segundo turno? Alguém tinha ou ainda tem alguma dúvida?

Faz três dias, desde a abertura das urnas no domingo, só se fala disso. A protagonista do segundo turno até agora é Marina Silva, a terceira colocada, que ficou fora dele. Apesar de estar sendo "intimada" pela velha mídia familiar e partidária a declarar logo seu apoio ao tucano Aécio Neves, ela está se fazendo de difícil e alimentando o suspense para valorizar o passe.