sexta-feira, 24 de abril de 2015

Stedile rebate os detratores

Do blog Escrevinhador:

No dia 21 de abril, o integrante da coordenação nacional do MST, João Pedro Stedile, recebeu das mãos do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, a Grande Medalha da Inconfidência.

A homenagem oferecida pelo governo mineiro, considerada a mais importante honra do Estado, foi entregue neste ano a 142 pessoas que contribuíram para o desenvolvimento de Minas e do Brasil.

Stedile foi uma delas. E desde que o governador colocou a medalha no pescoço do líder dos Sem Terra, a reação dos setores conservadores começou.

A profecia que devora o profeta

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Jornalistas que foram demitidos da Folha de S. Paulo fazem circular uma carta do jornal, assinada pelo editor-executivo Sérgio Dávila, justificando os cortes ocorridos na semana passada. Como se sabe, o diário paulista vem reduzindo sua força de trabalho desde janeiro. O Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo considera que se trata de uma tática para evitar que se configure uma demissão em massa, caso em que as entidades sindicais precisam ser avisadas com no mínimo 30 dias de antecedência.

O Tiradentes da atualidade é o Stedile

Por José Luiz Quadros de Magalhães e Afonso Henrique de Miranda, no jornal Brasil de Fato:

Causou grande repercussão na Assembleia Legislativa e nas altas rodas empresariais a condecoração dada a João Pedro Stedile pelo governador Fernando Pimentel, após aprovação do conselho permanente da medalha. O principal representante do MST recebeu das mãos de Pimentel a Grande Medalha da Inconfidência. Alegaram alguns que o agraciado não prestou nenhum serviço relevante à coletividade. Líderes da oposição na ALMG ainda acusaram Stedile de crimes contra o patrimônio e ameaçaram cassar os efeitos da honraria através de decreto legislativo.

A guerra não é "do" PT. É contra o PT

Por Valter Pomar, em seu blog:

A direita brasileira adora trocar palavras.

Fala que retrocesso é reforma, chama golpe de revolução.

Mas a versão clássica é transformar a vítima em agressor.

É o que faz o jornal O Estado de São Paulo, no editorial "A guerra do PT", publicado no dia 23 de abril e reproduzido ao final.

Revista vexatória próxima do fim?

Por Vivian Calderoni e Paulo Cesar Malvezzi, no site Outras Palavras:

Escrever um artigo sobre as revistas vexatórias é muito mais fácil hoje do que era há um ano. Antes, cada menção ao procedimento era acompanhada de uma longa e descritiva explicação para aproximar o público mais amplo de uma realidade bem conhecida daqueles que o viviam na pele. Como tudo o que envolve o sistema prisional, as revistas vexatórias estão guardadas por uma pesada e poderosa caixa-preta, pouco permeável ao escrutínio público. Aos poucos, no entanto, uma campanha nacional lançada há exatamente um ano tem ajudado a descontruir esse bloqueio.

Terceirização e direitos previdenciários

http://pataxocartoons.blogspot.com.br/
Por João Pedro Werneck, no site da Fundação Mauricio Grabois:

A aprovação da terceirização no Brasil é uma afronta ao conjunto de direitos trabalhistas garantidos na CLT. Ampliar a terceirização também para atividades fim é possibilitar que o poder econômico dite as regras na hora de contratar sua mão de obra. O resultado pode impactar seriamente a contribuição social (Previdência e FGTS) nos próximos anos. A explicação é da professora da Universidade Federal Fluminense, Hildete Pereira.

Moro: Legalidade ou jogo de truco?

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Saul Leblon, no site Carta Maior:

Conta-se que em uma revista semanal de conhecida isenção jornalística, repórteres não raro recebem um título pronto e a recomendação expressa: providenciar um texto ‘investigativo’ que o justifique.

O juiz Sergio Moro e a equilibrada equipe responsável pela operação Lava Jato poderiam ter feito estágio na referida redação, com a qual, aliás, mantém laços de simpatia recíproca e de valores compartilhados.

Um diagnóstico da estrutura agrária

Por Valmir Assunção, na revista Teoria e Debate:

O Brasil é um dos países que nunca resolveram a enorme desigualdade existente quando tratamos da estrutura agrária. As primeiras divisões do nosso território, no período colonial, excluíram a grande massa da população e instituíram o direito à terra de acordo com a influência política e econômica de determinadas famílias. E mesmo com o surgimento de uma burguesia industrial e a modernização do capitalismo, que poderia incentivar uma reforma agrária para aumentar o mercado consumidor, o país nunca conseguiu alterar sua estrutura agrária.

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Moro devia ser afastado da Lava Jato

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

No último dia 16 de abril, um dia após a prisão do então tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, a imprensa anunciou a prisão da cunhada dele, Marice Correia de Lima, e também que ela já estaria sendo considerada “foragida”.

No mesmo dia, o advogado de Marice divulgou nota afirmando que ela estava participando de um congresso no Panamá e que decidiu voltar ao Brasil assim que soube do pedido de prisão.