quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Precisamos combater a cultura do ódio!

Por Paulo Pimenta, no site Sul-21:

O ano de 2017 inicia com um País chocado diante da chacina de doze pessoas durante uma festa de réveillon em Campinas. Tivemos o primeiro caso de feminicídio do ano. Antes de matar a ex-esposa, o próprio filho, seus amigos e parentes, o assassino que planejou o crime fez vídeos e escreveu uma carta em que revela seu desprezo às mulheres, chamadas de vadias repetidas vezes por ele. Em busca dos holofotes que comumente são dados aqueles que se manifestam contra os direitos humanos, os termos dessa carta revelam a crescente destruição de valores humanos em nossa sociedade.

Temer salva os ricos e paralisa o país

Por Marcio Pochmann, na Rede Brasil Atual:

A aprovação pelo governo Temer da PEC 55 que congela em termos reais os gastos federais não financeiros aprisiona os próximos 20 anos à semi-estagnação dos rendimentos do conjunto dos brasileiros. No país da financeirização da riqueza, a referida PEC não limita do crescimento real somente os gastos financeiros que seguem livres para continuar crescendo.

Como o Brasil se encontra há muito tempo entre os países das mais altas taxas de juros do mundo, os rentistas que vivem sem a necessidade do trabalho árduo, mas da fácil apropriação das transferências dos recursos públicos, ganham o passaporte para o futuro. Atualmente, mais de um terço do Produto Interno Bruto (PIB) nacional encontra-se absorvido pela economia da financeirização da riqueza, o que retira dinamismo da economia real para crescer e, portanto, gerar empregos e renda nacional.

Propaganda do governo vira antigoverno

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Anuncia Lauro Jardim que o Planalto abriu licitação para a escolha de agências de publicidade que se dedicarão à inglória tarefa de cuidar da imagem de um governo em ruínas.

Segundo a nota de O Globo, o tema proposto às agências é a crise, a recessão, a retomada da economia? Não…São os, acredite, Direitos Humanos, a proteção a LGBT, idosos e crianças e a pregação da igualdade racial e de gênero.

O erro de Dilma e Lula no trato com a mídia

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Os barões da mídia gostam de manter a pose à luz do sol, mas na sombra a história é bem diferente.

No último Roda Viva, o jornalista e escritor Carlos Maranhão falou sobre a biografia que lançou há pouco de Roberto Civita.

Num determinado momento, Maranhão citou traços fundamentais de RC.

Um deles, típico dos liberais clássicos, era a fé cega no mercado. O governo, para RC, jamais deveria se meter na economia.

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Temer taxa Netflix. Globo agradece!

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Altamiro Borges

Na virada do ano, o Judas Michel Temer deu mais um presentão às emissoras privadas que exploram as concessões públicas de rádio e tevê. Ele sancionou a lei complementar que determina a cobrança do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) para as transmissões online de áudio e vídeo, conforme publicação do Diário Oficial da União de sexta-feira (30). Desta forma, Netflix, Spotify e outros serviços online serão taxados, o que elevará os seus preços. A bondade presidencial atende a uma antiga demanda dos impérios midiáticos, que reclamavam da "concorrência desleal" que fez desabar as audiências das emissoras de tevê e rádio e diminuir os bilionários anúncios publicitários.

O ano em que se tentou matar a esperança

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Leonardo Boff, em seu blog:

A situação social, política e econômica do Brasil mereceria uma reflexão severa sobre a tentativa perversa de matar a esperança do povo brasileiro, promovida por uma corja (esse é o nome) de políticos, em sua grande maioria corruptos ou acusados de tal, que, de forma desavergonhada, se pôs a serviço dos verdadeiros forjadores do golpe perpetrado contra a Presidenta Dilma Rousseff: a velha oligarquia do dinheiro e do privilégio que jamais aceitou que alguém do andar de baixo chegasse a ser Presidente do Brasil e fizesse a inclusão social de milhões dos filhos e filhas da pobreza.

Globo e Lava-Jato mataram em Campinas

O ano do asno. Pomposo

Por Mino Carta, na revista CartaCapital:

Pompous ass, expressão da língua inglesa para qualificar o medíocre empolado

A se adotar o costume chinês que a cada ano atribui a influência, ou as características de um bicho, feroz ou manso, 2016 no Brasil foi o ano do asno, ou do burro, se preferirem. Houve uma contribuição fluvial para tanto.

A partir dos autores do golpe e a terminar com quantos acreditaram que bastaria defenestrar Dilma Rousseff, destruir o PT e seu líder Lula, para colocar o País na rota da felicidade. Não, não foi ano de tigres ou lobos.

Salário-mínimo e a mesquinharia de Temer

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

A lei orçamentária aprovada para 2017 previu um reajuste do salário-mínimo de R$ 880,00 para R$ 945,80, com base na inflação projetada de 7,5%.

Como ela fechará menor, em 6,74%, o decreto de Temer, assinado ontem, fixando o novo valor, expurgou a diferença no índice. Até ai tudo bem. Mas além desta adequação, o governo fez outro ajuste que levou ao encolhimento do valor do novo mínimo para R$ 937,00. A diferença de R$ 8.80 entre o valor aprovado pelo Congresso na lei orçamentária e o valor fixado por Temer deriva da queda na inflação e também de um expurgo retroativo, revelador da mesquinharia social do governo.