domingo, 4 de dezembro de 2022

O fascismo ainda manda recados

Charge: Gervásio
Por Moisés Mendes, em seu blog:


O golpismo de patriota de porta de quartel, de arruaceiro de estrada e de tio e tia do zap vai cumprindo etapas e se dedica agora a um estágio que exige maiores doses de persistência e obsessão.

Começa a circular a tese segundo a qual a ameaça de golpe será permanente. E que quatro anos passam rápido.

Não mexam muito com os golpistas nem deprecie suas condutas, é o que andam dizendo. E andam também escrevendo em grandes jornais das corporações.

O recado agora, depois daquele para que mantivessem a fé, passa a ser: potencializem a disseminação do medo.

Deixem sempre incompleta a sensação de vitória do inimigo e prolonguem o desconforto com a eternidade de uma comemoração ainda provisória.

Governo Lula não pode tolerar atos golpistas

Charge: Enio
Por Bepe Damasco, em seu blog:

Com a conivência dos chefes militares, no caso das micaretas na porta dos quartéis, além do corpo mole e da cumplicidade da Polícia Rodoviária Federal, em relação aos bloqueios nas estradas, não se vislumbra até 31 de dezembro uma solução para os crimes contra a democracia que acontecem em sequência desde que Bolsonaro perdeu a eleição.

Cumprindo ordens de um presidente que literalmente abandonou o governo, limitando seus últimos dias de mandato formal ao incentivo a manifestações golpistas e criminosas, o Ministério da Justiça garroteia a Polícia Federal, que age com o freio de mão puxado, enquanto os fascistas seguem impunes.

Os 80% definidos no ministério de Lula

Lula fala com a imprensa no CCBB, 02/12/2022
Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:

Na entrevista de sexta-feira, Lula afirmou ter 80% do ministério na cabeça. Embora ele não confirme ninguém, de suas conversas com políticos e aliados em Brasília vazaram alguns nomes que estão entre os 80%. E alguns dos dilemas que dificultam a definição dos outros 20%.

O que Lula confirmou na entrevista foi apenas a exclusão de Gleisi Hoffmann do ministério, para que continue presidindo o PT, tarefa, segundo ele, mais importante que a de muitos futuros ministros. E o fez para estancar logo movimentos pela sucessão de Gleisi no partido. A tarefa que deu a ela tem a ver com preocupações maiores de Lula, que vão muito além do ministério. O quadro é bem diferente do de 2003. Agora haverá um Bolsonaro raivoso liderando uma extrema direita que não existia naquele tempo. A retração na economia, nacional e global, pode retardar a produção de resultados positivos. E o PT, nas disputas do futuro, não contará mais com Lula. 

Governo Lula e a pauta dos trabalhadores

Montagem de fotos: Prensa Latina
Por Nivaldo Santana, no site Vermelho:


No fim do mês de junho, antes do início da campanha eleitoral, Lula postou em sua conta no Twitter que “governar é mais difícil do que ganhar”. A eleição foi acirrada e, como disse o presidente eleito, não será tarefa fácil governar.

“Vamos precisar de todos para governar o Brasil, não apenas para recuperar a nossa democracia, mas também para trazer de volta uma vida digna para o povo”, completou, com razão, Lula.

O tuíte citado apresenta duas grandes verdades: primeiro, a frente ampla foi essencial para vencer as eleições e reconquistar a democracia; segundo, a necessidade de ampliar ainda mais a frente para governar e dar vida digna ao povo.

Neste período de transição entre a vitória eleitoral e a posse em janeiro, Lula tem trilhado este caminho. Busca construir uma base de sustentação na Câmara dos Deputado e no Senado Federal para garantir um mínimo de governabilidade para seu terceiro mandato.

Com Bolsonaro, militares destroçaram o Brasil

Charge: Thiago
Por Jeferson Miola, em seu blog:


Na campanha de 2018 Bolsonaro explorou uma linguagem e uma estética militarista, de violência, morte e destruição.

Em março de 2019, terceiro mês do mandato, ele confirmou a que veio: “Nós temos é que desconstruir muita coisa, desfazer muita coisa, para depois nós começarmos a fazer”, disse a aliados de extrema-direita em encontro na embaixada do Brasil em Washington.

Desde o início Bolsonaro foi explícito. E, também, coerente. Ele de fato fez o que disse que o governo presidido por ele faria. Como, no entanto, tudo parecia de tal modo absurdo, a promessa destrutiva não foi levada a sério.

Aprendemos a sempre suspeitar das mentiras do Bolsonaro. E, talvez por isso, fomos levados a não acreditar justamente naquela que era sua única verdade: Bolsonaro é instrumento de um projeto de destruição, roubo e pilhagem do país.

A apropriação por grupos privados da maior parte dos quase 300 bilhões de reais de lucros da Petrobras nos últimos quatro anos é uma evidência eloquente do processo de saqueio em execução.

O terrorismo orçamentário

Charge: Duke
Por Fernando Brito, em seu blog:

A Folha passou a manhã tendo como manchete de seu site a notícia de que o governo teme faltar dinheiro para INSS e traça plano de emergência.

Não é verdade, porque há dinheiro e, talvez (e só talvez) o que falte é Orçamento para que a despesa possa ser executada.

Estão fazendo “terrorismo orçamentário” para espalhar a imagem de um país que não tem arrecadação suficiente para cumpor seus compromissos e isso não é verdade.

São totalmente falsas as alegações que as despesas previdenciárias “estouraram”, por conta de uma ” aceleração das análises de requerimentos e redução da fila de espera“.

A arrecadação previdenciária subiu em ritmo maior que a despesa: 12% na receita, corrigida pela inflação e, no mesmo critério, 6,4% nos gastos, considerado o acumulado anual.

sábado, 3 de dezembro de 2022

CNN-Brasil promove demissão em massa

Golpistas agora abandonam o hino nacional

A última cartada dos militares

Percalços da transição: militares e 'mercado'

O esquema golpista do PL

O governo Lula e os militares

Heróis nacionais: quem foi o Dragão do Mar?

Lula evita tensão com os militares

Brasileiros têm que se endividar para comer

O Judiciário no combate às fake news

A herança maldita de Bolsonaro

Lula quer retomar investimentos na Saúde

sexta-feira, 2 de dezembro de 2022

Malafaia incendeia o país e relaxa em resort

Silêncio de Bolsonaro irrita militares

Charge: 
Frank Hoppmann
Por Caique Lima, no Diário do Centro do Mundo:


O silêncio de Jair Bolsonaro tem irritado militares, em especial o fato de ter ficar calado nos eventos das Forças Armadas dos quais participou nos últimos dias. Membros do Exército do governo e de fora dele acreditam que há um “erro” em sua postura e que ele deveria ter ao menos feito um cumprimento aos formandos na cerimônia da Aman (Academia Militar das Agulhas Negras). A informação é da coluna de Bela Megale no jornal O Globo.