Por Tereza Cruvinel, no Jornal do Brasil:
A possibilidade de que o STF pudesse examinar hoje a constitucionalidade das prisões em segunda instância desencadeou pressões enormes, ocultas ou explícitas, para que isso não ocorresse, enquanto o PT e a defesa do ex-presidente Lula alimentavam, impotentes, a esperança numa deliberação que poderia levar à sua soltura. Prevaleceu a mais rasteira delas, o requerimento do PEN para que fosse adiado o exame de seu próprio pedido de liminar, suspendendo todas as prisões até o exame de mérito da questão, após destituir o advogado que o representava com uma franca explicação: “Não podemos favorecer o Lula. Nosso partido é de direita”.
A possibilidade de que o STF pudesse examinar hoje a constitucionalidade das prisões em segunda instância desencadeou pressões enormes, ocultas ou explícitas, para que isso não ocorresse, enquanto o PT e a defesa do ex-presidente Lula alimentavam, impotentes, a esperança numa deliberação que poderia levar à sua soltura. Prevaleceu a mais rasteira delas, o requerimento do PEN para que fosse adiado o exame de seu próprio pedido de liminar, suspendendo todas as prisões até o exame de mérito da questão, após destituir o advogado que o representava com uma franca explicação: “Não podemos favorecer o Lula. Nosso partido é de direita”.