Por Diego Fernando Machado Garcia, no site Brasil Debate:
Qualquer julgamento apressado e tutelado pela mídia internacional sobre a situação na Venezuela e o que realmente está por trás dessa Guerra Fria 2.0, como bem define o analista geopolítico independente e jornalista Pepe Escobar, é injusto. Isso se estende ao Brasil e à América Latina, na medida em que seus recursos cometem o “crime” de não estarem em solo norte-americano ou europeu.
Nesse xadrez, a Eurásia [1] tem um papel central, pois abriga o chamado “Heartland”, cuja importância, como já nos lembrava Moniz Bandeira, está definida em uma frase: “quem controlar a Eurásia, controlará o mundo”. A grande concentração de recursos naturais de toda a região, em especial do Oriente Médio, com destaque para o petróleo e o gás, ajuda a explicar o interesse norte-americano em levar “democracia e liberdade” pra esse pedaço do globo, ainda que China e Rússia não sejam nada “inocentes”.
Qualquer julgamento apressado e tutelado pela mídia internacional sobre a situação na Venezuela e o que realmente está por trás dessa Guerra Fria 2.0, como bem define o analista geopolítico independente e jornalista Pepe Escobar, é injusto. Isso se estende ao Brasil e à América Latina, na medida em que seus recursos cometem o “crime” de não estarem em solo norte-americano ou europeu.
Nesse xadrez, a Eurásia [1] tem um papel central, pois abriga o chamado “Heartland”, cuja importância, como já nos lembrava Moniz Bandeira, está definida em uma frase: “quem controlar a Eurásia, controlará o mundo”. A grande concentração de recursos naturais de toda a região, em especial do Oriente Médio, com destaque para o petróleo e o gás, ajuda a explicar o interesse norte-americano em levar “democracia e liberdade” pra esse pedaço do globo, ainda que China e Rússia não sejam nada “inocentes”.