quinta-feira, 18 de abril de 2013

A alta dos juros em poucas palavras

Por Igor Felippe

O governo Dilma cedeu à pressão dos bancos, da mídia e do PSDB e aumentou os juros.

Em mais uma disputa política, governo se acovardou e optou por atender os interesses do grande capital internacional.

O aumento dos juros pode sacrificar o crescimento neste ano, prejudicando a indústria e a classe trabalhadora.

Qual o jogo da oposição venezuelana?

Por Breno Altman, no sítio Opera Mundi:

O roteiro que está sendo seguido por Henrique Capriles, candidato derrotado nas eleições de domingo, deve ser observado com atenção. Além de revelar a natureza da direita local, os fatos em curso ajudam a compreender o pacote de iniciativas que já vem sendo incentivado contra governos de esquerda na América Latina.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Rentistas e mídia forçam alta de juros

Por Altamiro Borges

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central pisou feio no tomate - o novo símbolo do perigo vermelho que ameaça a economia brasileira, segundo a versão terrorista dos banqueiros e da mídia rentista. Em comunicado divulgado nesta quarta-feira à noite, ele anunciou o aumento de 0,25% na taxa Selic - elevando os juros de 7,25% para 7,5% ao ano. A Selic não sofria alta desde 2011. A violenta pressão dos agiotas financeiros, porém, fez com que o BC recuasse na trajetória de queda dos juros - abrindo precedente para uma nova escalada de arrocho monetário, com seus efeitos destrutivos para o desenvolvimento da economia e para a geração de emprego e renda no país.

Haddad recebe movimentos de moradia

Marcelo Camargo/ABr
Por Igor Carvalho, no sítio SPressoSP:

Movimentos de moradia foram até a prefeitura de São Paulo, na região central, cobrar do prefeito Fernando Haddad (PT) a promessa de campanha referente à construção de 55 mil moradias. O petista surpreendeu todos e desceu do gabinete para dialogar com os ativistas, chegando a subir no carro de som para que todos pudessem ouvir.

Venezuela e a cumplicidade da mídia

Por Alexandre Haubrich, no blog Jornalismo B:

Durante esta terça-feira a cobertura dos acontecimentos políticos na Venezuela na mídia dominante brasileira foi, em grande parte, de omissão. Enquanto os grandes jornais dedicavam páginas inteiras às bombas que explodiram em Boston, nos Estados Unidos, os sete mortos venezuelanos e o desrespeito da direita ao resultado eleitoral estavam nos rodapés. No Jornal Nacional, cobertura especial nos Estados Unidos, e apenas uma nota coberta – lida por um âncora com imagens ao fundo – sobre a Venezuela.

O enterro de Margaret Thatcher

Por Marcelo Justo, no sítio Carta Maior:

Em vida, Margaret Thatcher polarizou a sociedade britânica como nenhum outro político do século XX. As coisas não mudaram com sua morte. Em uma sociedade tão consciente das formas como a britânica, o funeral pomposo nesta quarta-feira na catedral de Saint Pauls terá como contrapartida protestos no centro de Londres e celebrações em bairros.

A caça a José Dirceu

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Por Lincoln Secco, no blog Viomundo:

O filme A Caça, do cineasta dinamarquês Thomas Vinterberg, retrata um professor de educação infantil falsamente acusado de molestar sexualmente as crianças da escola em que ministra suas aulas. Mesmo depois de inocentado, ele continuará a sofrer em sua cidade com a reprovação social de atos que nunca cometeu.

Maioridade penal e a velha história

Por Sylvia Debossan Moretzsohn, no Observatório da Imprensa:

Um jovem está prestes a chegar em casa quando é abordado por outro jovem que, armado, lhe exige o celular e faz menção de lhe retirar a mochila. Logo depois, dispara e foge. O tiro atinge a cabeça do jovem assaltado diante do prédio gradeado que supostamente lhe garantiria segurança. O rapaz morre ao dar entrada no hospital.

Há censura no Brasil, sim

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

No último sábado, fui um dos palestrantes em um encontro de blogueiros em Curitiba. A “mesa” de debates de que participei teve como tema “Comunicação e Democracia”. Como disse na oportunidade, aqui no Brasil uma sempre foi usada contra a outra.

Há quase sessenta anos, um presidente da República deu um tiro no peito por causa da comunicação. Dez anos depois, a comunicação pediu, tramou, ajudou a instalar e, depois, a sustentar uma ditadura sangrenta que durou duas décadas.

Os trabalhadores e a política monetária

Por Vagner Freitas, no sítio da CUT:

Promover o desenvolvimento do Brasil deve ser um objetivo permanente. Para isso, não há mágica e, sim, muita competência técnica e alta capacidade política para superar os obstáculos e desafios. É tarefa de todos reunir forças sociais que apostam no desenvolvimento produtivo, na inovação e incremento da produtividade, na distribuição de renda, na qualidade do emprego e na superação das desigualdades.

O pacto do latifúndio com o Judiciário

Por João Pedro Stedile, no jornal Brasil de Fato:

Uma marcha pacífica com mais de mil trabalhadores rurais organizados pelo MST percorria uma rodovia de Parauapebas a Marabá em 17 de abril de 1996. Foram encurralados por dois batalhões da Policia Militar, em uma no localidade conhecida como Curva do S, no município de Eldorado de Carajás. Um batalhão saíra de Parauapebas e outro de Marabá, apoiados por caminhões boiadeiros, que trancaram a estrada dos dois lados.

A violência e a impunidade no campo

Por Iris Pacheco, no sítio do MST:

A tensão causada pela disputa por terras tem se agravado e elevado o número de mortos em conflitos fundiários no Brasil. Na maioria dos casos o poder judiciário omite sua responsabilidade em solucionar de assegurar aos trabalhadores e trabalhadoras rurais a garantia do direito à terra.

Em 2012, o número de assassinatos no campo cresceu 10,3% em relação a 2011, subindo de 29 para 32. As mortes aconteceram, em sua maioria, no Pará e em Rondônia, estados onde os conflitos por terras e as disputas em torno da exploração ilegal de madeira têm recrudescido nos últimos anos. No país, de 2000 a 2012, os conflitos agrários provocaram 458 mortes.

Verdades sobre a eleição na Venezuela

Por Salim Lamrani, no sítio Opera Mundi:

1. Nicolás Maduro conseguiu 7.505.338 votos, ou seja, 50,66% dos sufrágios.

2. Henrique Capriles conseguiu 7.270.404 votos, ou seja, 49,07%.

3. 38.756 eleitores votaram em branco ou anularam, ou seja, 0,36%.

4. A participação eleitoral foi de 78,71%.

A irresponsabilidade de Capriles

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Capriles está confirmando a lendária má fama da direita venezuelana com suas palavras e ações irresponsáveis.

Na confusão que ele está armando por não aceitar a derrota nas urnas, venezuelanos estão morrendo.

Capriles chegou perto, mas perdeu. Seu adversário na recente disputa pelo governo do estado de Miranda não teve o mesmo comportamento destrutivo ao ser batido por apenas 45.000 votos.

O significado da vitória de Maduro

Editorial do sítio Vermelho:

Com uma participação acima dos 78% do eleitorado, a Venezuela viveu neste domingo (14) mais uma festa democrática, culminando uma campanha eleitoral que só ocorreu devido a uma fatalidade – a morte do comandante-presidente Hugo Chávez, em 5 de março último. A participação maciça, a mobilização popular, o vigor democrático das massas, o ambiente de tranquilidade e paz, o perfeito funcionamento do sistema de votação e apuração – atestado por observadores internacionais – são fatos reveladores do amadurecimento da democracia na Venezuela, um dos resultados mais significativos da colossal Revolução Bolivariana iniciada e dirigida pelo ex-presidente.

Joaquim Barbosa e o estilo MMA

Por Wálter Maierovitch, na revista CartaCapital:

Ao tomar posse no Supremo Tribunal Federal (STF), o novo ministro fica a saber quando ocupará a presidência. Isso é assim porque no Pretório excelso vigora, por tradição, o critério do rodízio no cargo. Nenhum ministro, em eleição presidencial, foi reprovado por faltar inadequação à função presidencial, que, além de jurisdicional, é administrativa e de representação: o presidente do STF representa o Poder Judiciário.

MST intensifica jornada de luta

Por Altamiro Borges

Na sua jornada de luta pela reforma agrária, que ocorre sempre no mês de abril, o MST intensificou nesta semana os protestos em todo o país. Já ocorreram manifestações no Rio Grande do Sul, Ceará, Pernambuco, Distrito Federal, Rio de Janeiro e Pará e estão agendados para hoje os bloqueios de rodovias e estradas vicinais nos 1.800 municípios em que o movimento está organizado. Segundo o sítio do MST, os sem-terra cobram da presidenta Dilma a apresentação de um plano emergencial para o assentamento das 150 mil famílias no Brasil, entre outras reivindicações.

Dilma vai recuar na política de juros?

Por Altamiro Borges

O ringue já está montado. De um lado, banqueiros, agiotas financeiros e a mídia rentista exigem o aumento da taxa básica dos juros e esbravejam que o governo perdeu o controle da inflação e que o país ruma para o caos. Do outro, as centrais sindicais rejeitam a alta dos juros, afirmando que esta receita amarga trava o desenvolvimento e resulta em queda no ritmo de geração de emprego e renda. A data do confronto também está marcada. É hoje, dia 17, na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.

Serra sofre nova derrota no PSDB

Por Altamiro Borges

O eterno candidato José Serra é conhecido por seus métodos truculentos - dossiês, rasteiras e golpes - contra os seus rivais no  próprio PSDB. Agora, porém, ele é alvo da vingança maligna e perde espaço no ninho tucano. Ontem, após votação tumultuada, o vereador serrista Andrea Matarazzo retirou sua candidatura à presidência da legenda em São Paulo. Ele acusou três secretários estaduais de terem usado a máquina do governo Geraldo Alckmin para influenciar o resultado da disputa e derrotá-lo. Com esse resultado, José Serra sofre nova derrota no PSDB e pode até abandonar a legenda.

terça-feira, 16 de abril de 2013

Amaury Ribeiro para a ABL

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Por Altamiro Borges

Já está tudo certo para o ato de lançamento da candidatura do jornalista Amaury Ribeiro Júnior, autor do livro "A privataria tucana", para a Academia Brasileira de Letras (ABL). Ele ocorrerá no dia 26 de abril, sexta-feira, às 15 horas, na sede do Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro (Rua Evaristo da Veiga, nº 16, 17º andar, Centro). Na sequência, os apoiadores sairão em passeata, acompanhados por um animado bloco carnavalesco, para registrar a candidatura na ABL. Por último, como ninguém é de ferro, haverá uma confraternização etílica na Cinelândia. Todos estão convidados para o ritual dos "imortais".

Últimas vagas para o curso do Barão

Por Altamiro Borges

Até o final da tarde desta terça-feira, 103 pessoas de 18 estados já tinham se inscrito para o 1º Curso Nacional de Comunicação do Centro de Estudos de Mìdia Barão de Itararé. São jornalistas, ativistas digitais, dirigentes sindicais e lutadores dos movimentos sociais, num leque bastante ampla e plural de concepções e entidades. O curso ocorrerá de 8 a 12 de maio e o número de vagas é limitado - 120. Quem estiver interessado precisa correr para garantir a sua vaga.

A intromissão descabida dos EUA

Por José Dirceu, em seu blog:

Após os resultados mostrando a vitória de Nicolás Maduro para a Presidência da Venezuela, os Estados Unidos resolveram pedir a recontagem manual dos votos, assim como fez o candidato oposicionista, Henrique Capriles.

Venezuela, EUA e as eleições

Por Cadu Amaral, em seu blog:

Encerrou-se a votação da eleição presidencial da Venezuela. Sem surpresas quanto ao resultado final, Nicolás Maduro venceu a disputa. Surpresa houve na margem apertada de votos entre ele e o segundo colocado, Henrique Capriles. Perto de 2%. O oposicionista pediu recontagem dos votos, que teve a concordância de Maduro. Natural, pela pouca diferença. Mas não dá para falar em ilegitimidade, como afirma o queridinho de Washington.

Mídia e EUA articulam novo golpe

Por Caio Teixeira, no blog Crítica da espécie:

A mesma mídia corrupta, como chama Rafael Correa, que se diz defensora da “liberdade de imprensa”, se apressa em usar a liberdade que tem para semear a violencia e insuflar golpes de Estado.

Ontem, grupos ligados ao ex-candidato presidencial antichavista Henrique Capriles cercaram a sede do canal de televisão teleSUR e ameaçaram seus trabalhadores. Segundo a presidente do canal, Patricia Villegas: “Ameaçaram nosso pessoal, os trabalhadores do canal estão em seus locais de trabalho (…) ameaçaram de maneira permanente”.

O avanço do pensamento conservador

Por Roberto Amaral, em seu blog:

Retomo à questão das reformas estruturais, esfinge a desafiar nossos governos de centro-esquerda (por que não as fazemos?) e desafio ideológico a provocar as esquerdas brasileiras. Quanto a estas, a evidência é que, afogadas pela necessidade de vitória eleitoral, terminamos renunciando ao debate, abrindo, assim, caminho para o avanço solitário do pensamento/ideário conservador.

A valiosa teimosia dos venezuelanos

Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:

A Venezuela está longe de ser a sucursal do paraíso na terra. Mesmo assim, ainda que por uma diferença pequena de votos, seu povo insiste em avançar na contracorrente das advertências oferecidas, entre outros, pela mídia brasileira e por seu colunismo isento, arguto e atilado.

Regulação da mídia: um passo à frente

Por Venício A. de Lima, no Observatório da Imprensa:

Chegou a hora de dar um passo à frente na questão da regulamentação das comunicações no Brasil. Certamente atingimos um ponto de esgotamento no que se refere ao diagnóstico básico da situação e à identificação de atores e de suas posições. As preliminares estão postas. É necessário avançar.

Unasul deve barrar golpe na Venezuela

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Em abril de 2002, eu estava em Valencia, no Estado Carabobo, na Venezuela. De lá, acompanhei, passo a passo, os preparativos para a tentativa de golpe que teve como saldo dezenas de mortos e centenas de feridos.

2013. O candidato oposicionista Henrique Capriles está convocando manifestações de seus partidários contra o resultado eleitoral que lhe foi adverso. Os partidários do presidente Nicolás Maduro também se preparam para ir às ruas.

Venezuela: a direita ataca nas ruas

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Interessa aos partidários de Henrique Capriles criar um clima de confrontação. Para os chavistas, o melhor seria aguentar provocações, sem permitir que a situação desande para a confrontação nas ruas. É isso o que me explica, por telefone, um amigo que conhece muito bem a Venezuela e o chavismo.

Globo apóia Capriles e o golpe

Por Alexandre Haubrich, no blog Jornalismo B:

Nesta segunda-feira o Jornal Nacional abriu mão de noticiar o fato político mais importante do domingo para fazer coro com a direita golpista venezuelana e com o Departamento de Estado dos EUA. A vitória de Nicolás Maduro na disputa pela presidência da Venezuela foi deixada em segundo plano para o principal telejornal da Rede Globo noticiar o desrespeito da oposição venezuelana e do governo estadunidense aos resultados eleitorais e dar espaço e legitimidade a esse discurso. A relevância da primeira vitória da Revolução Bolivariana na Venezuela sem Chávez não foi levada em conta pelos critérios da Rede Globo. A partir de quais critérios, já que os jornalísticos foram abandonados, foi feita a opção por destacar a posição dos derrotados?

Direita venezuelana promove violência

Por Renata Mielli, de Caracas, no blog ComunicaSul:

Muitas manifestações marcaram esta segunda-feira em toda a Venezuela. Convocados à rua pelo candidato derrotado Henrique Capriles, seus partidários fizeram atos, passeatas e também agiram com violência, principalmente nos estados do interior do país. Em Caracas, às 20:00hs, ouviu-se um panelaço em toda a cidade.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

A batalha dos 0,09%



A turma que vive de rendas nem disfarça mais. Por uma diferença de 0,09% no índice de inflação, começou o que pode ser a batalha final para o Banco Central interromper uma política de juros baixos.

Claro que ninguém pode ter um ponto de vista fanático e achar que os juros nunca podem subir. Altas podem ser necessárias, em situações extremas.

Vitória de Maduro representa novos desafios

Por Breno Altman, do sítio Opera Mundi
Próxima etapa da revolução bolivariana deverá combinar participação estatal com capital privado, nacional ou estrangeiro

O resultado eleitoral venezuelano, com o triunfo do candidato chavista, é fato político amparado pela Constituição local. A reduzida vantagem de Nicolás Maduro sobre o direitista Henrique Capriles, inferior a trezentos mil votos (menos de 2% dos apurados), não anula a legitimidade do processo ou do mandato conquistado nas urnas. Com mais de 50% dos eleitores sufragando o sucessor de Hugo Chávez, a regra democrática está sendo seguida à risca. A maioria, mesmo por escassa margem, tem o direito de decidir o destino nacional.

Revolução Bolivariana segue com Maduro


Por Vanessa Silva, no sítio Vermelho

No pleito presidencial deste domingo (14), Nicolás Maduro, o candidato da Revolução Bolivariana venceu o direitista Henrique Capriles por 50,6 6% a 49,07%. A diferença é de cerca de 200 mil votos. O comparecimento às urnas foi de 78,71%. Os dados foram divulgados apenas com 99,12% das urnas apuradas, quando o resultado é irreversível, pela presidenta do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Tibissay Lucena.

A vitória apertada e o trunfo de Maduro

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador

A vitória do chavismo foi apertada. Mas incontestável: Nicolás Maduro teve 50,66%, contra 49,07% de Capriles (isso faltando menos de 1% para totalizar). Diferença de mais de 200 mil votos.  A Venezuela votou no candidato de Chavez. Na Democracia é assim: 50% mais um significam vitória. E ponto.

Nicolás Maduro é eleito com 50,66% dos votos


Do sítio Opera Mundi

Há exatamente 40 dias, Nicolás Maduro anunciava à Venezuela em cadeia nacional, em lágrimas: “às 16h25 de hoje, 5 de março, faleceu o comandante presidente Hugo Chávez Frías”. Semanas de luto se passaram enquanto o país se preparava para uma nova eleição. Neste domingo (14/04), após 10 dias de campanha eleitoral – a mais curta da história venezuelana  Maduro foi eleito presidente com 50,66% dos votos (7.505.338), contra 49,07% de Henrique Capriles (7.270.403). A participação foi de 78%.

domingo, 14 de abril de 2013

Veja e Época pisam no tomate

Por Altamiro Borges 

A mídia nativa cada dia se parece mais com um partido político. Ela atua com direção centralizada, aciona os seus quadros (“calunistas”) e dá farta munição para sua militância (leitores direitistas). No caso da atual cruzada pela alta dos juros, sua ação é exemplar. No final de semana, as duas principais revistonas da oposição estamparam quase a mesma capa. “Dilma pisou no tomate” (Veja); “Governo pisou no tomate” (Época). Nos jornalões, o assunto também foi manchete durante a semana. Já nas tevês, a artilharia é ainda mais massiva.

TV Globo de cara nova!

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Por Altamiro Borges

Segundo a jornalista Mônica Bergamo, da Folha, a TV Globo ganhará nova identidade visual a partir do dia 26 de abril, quando completará 48 anos de existência. “Hans Donner, que criou o logotipo da emissora há 39 anos e estava afastado da missão, retomou o projeto. E há um mês desenvolveu o novo símbolo, que, segundo ele, ‘será mais clean [limpo], ganhará vida e movimento’”. O próprio designer reconheceu que a marca ficou envelhecida, “castigada”, e que “está na hora de cuidar de meu filhote e adicionar vida”.

Tucanos de SP esbanjam em publicidade

Por Altamiro Borges

Sem maior estardalhaço, o jornal Estadão divulgou na semana passada os gastos em publicidade dos governadores tucanos José Serra e Geraldo Alckmin. Segundo reportagem de Fernando Gallo, feita com base na Lei de Acesso à Informação, de 2003 a 2012 o governo paulista gastou R$ 2,44 bilhões com propaganda. Enquanto a administração direta desembolsou R$ 1,2 bilhão, as cinco principais empresas estatais de São Paulo gastaram R$ 1,24 bilhão – em valores atualizados pela inflação.

FHC e o “jeitinho” do PSDB

Por Altamiro Borges

Nas três últimas eleições presidenciais, o PSDB fez de tudo para esconder o rejeitado FHC. Ele sumiu dos palanques e quase foi rifado nos programas de rádio e tevê. O truque covarde não deu certo e, agora, o partido resolveu ressuscitar o ex-presidente. A nova propaganda estadual da legenda em São Paulo teve novamente como estrela o “guru” dos tucanos. Azar da sigla! Arrogante, FHC se jactou do seu triste reinado, disse que a marca do seu governo foi a honestidade e disparou: “[Com o PSDB] não tem jeitinho, tem trabalho”.

Mídia já lamenta derrota na Venezuela

Por Altamiro Borges

O resultado oficial das eleições na Venezuela só deve ser anunciado amanhã, mas a mídia colonizada já dá como certa a vitória de Nicolás Maduro. Desgostosa, ela prevê que o chavismo se manterá no poder, mas não perde a oportunidade para lhe desejar dias difíceis e conturbados. A precipitação só evidencia a péssima cobertura que os jornalões realizam sobre o processo político no país vizinho. A mídia insiste em dizer que está tudo errado, mas o povo venezuelano insiste em manter no governo os chavistas.

Mídia e a Iniciativa popular

Do sítio da campanha "Para expressar a liberdade":

A campanha “Para Expressar a Liberdade” realizará sua plenária nacional no próximo dia 19 de abril, em São Paulo, para apresentar e aprovar o Projeto de Lei de Iniciativa Popular para um novo marco regulatório das Comunicações e organizar a pauta nacional de divulgação do documento. O evento acontecerá no Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo, das 9h30 às 18h.

A "grande mídia" é intolerante

Por Tarso Genro, no sítio Carta Maior:

Um debate sobre a “regulação” da mídia que ocorreu aqui no Rio Grande do Sul por ocasião do “Fórum da Liberdade”, do qual não participei e do “Fórum da Igualdade”, do qual participei como conferencista inaugural, teve ampla repercussão no Estado e refletiu nacionalmente através uma matéria decente publicada na Folha de São Paulo. Foi um episódio que demonstrou, mais uma vez, a intolerância e a arrogância da “Grande Mídia”, para traficar os seus valores - fundados no lucro e na anarquia do mercado - no sentido de os tornarem artificialmente universais.

sábado, 13 de abril de 2013

O tomate e a especulação financeira

Editorial do sítio Vermelho:

A inflação de março deste ano, que chegou a 6,59% em 12 meses, acirrou o clamor especulativo pela alta nos juros. Clamor que exagera o problema representado pela alta nos preços, que é real e concreto, e tenta colocar uma faca na garganta das autoridades monetárias exigindo uma política econômica restritiva e conservadora, bem ao gosto dos dogmas neoliberais ainda presentes.

Venezuela prende mercenários

Jorge Arreaza/ http://www.lavozdelsandinismo.com
Por Leonardo Severo, do ComunicaSul, no blog Escrevinhador:

O Comando Regional (Core) 4 da Guarda Nacional da Venezuela, localizado na região ocidental do Estado de Lara, capturou na última quinta-feira (11 de abril), paramilitares colombianos com armas e explosivos. A captura ocorre às vésperas das eleições presidenciais que ocorrerão no próximo domingo (14).

Além dos terroristas colombianos, foram presos mercenários salvadorenhos, ambos com estreitos e reconhecidos vínculos com a política de desestabilização promovida pela CIA contra a revolução bolivariana. Também foram detidas cerca de 30 pessoas acusadas de sabotar as redes de transmissão de energia.

Intervozes lança livro da banda larga

Do sítio do Coletivo Intervozes:

A democratização do acesso à Internet em redes de alta velocidade é tema de novo livro lançado pelo Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social. A obra, intitulada Caminhos para a universalização da Internet banda larga: experiências internacionais e desafios brasileiros, é o resultado de um ano de pesquisa e traz um mapeamento das principais estratégias governamentais adotadas em diversos países com o objetivo de ampliar a inclusão digital e assegurar a conexão do cidadão a esta nova fronteira da comunicação. Em São Paulo, um debate sobre o tema será realizado em conjunto com o lançamento do livro no próximo dia 15, segunda-feira, às 19h.

Gerald Thomas e a cultura do estupro

Por Nádia Lapa, no blog DoLaDoDeLá:

Como a essa altura vocês já devem saber, Gerald Thomas tentou colocar as mãos por dentro do vestido da Nicole Bahls durante um evento no Rio. Era noite de lançamento de um livro dele e a Livraria da Travessa estava lotada. Repórteres, cinegrafistas, funcionários da loja, clientes.

Pelas notícias, ninguém fez nada. Nas imagens dá para ver que o colega de trabalho de Nicole no Pânico continuou a entrevista como se nada tivesse acontecendo. Enquanto isso, Thomas enfiava a mão entre as pernas de Nicole e ela tentava se desvencilhar.

O inelutável mercado

Por Mino Carta, na revista CartaCapital:

Pergunto aos meus reflexivos botões o que vem a ser o mercado. Ou seria o caso de dizer MERCADO? Segue-se este diálogo.

“Trata-se, ao que tudo indica, de uma entidade sobrenatural, incontrastável na sua onipotência”, proclamam os inquiridos com certa ênfase.

STF pop star ameaça a democracia

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

As associações de magistrados que divulgaram notas de protesto contra o tratamento truculento, exibicionista, absurdo que lhes dispensou o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, na semana que finda, citaram um dos aspectos mais revoltantes da conduta do indivíduo que comanda o Poder Judiciário no Brasil: a “premeditação”.

O poder e sua maldição

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Desde que a história do poder começou a ser escrita, dela tem sido inseparável o registro da corrupção. Contra a corrupção do poder, Savonarola, sugeriu um governo de santos. Platão um governo de sábios austeros. Em uma de suas famosas cartas, algumas tidas como apócrifas, ele fala da perversão do poder pelo hedonismo em Siracusa – ele que fora mal sucedido conselheiro de dois de seus tiranos, Dione e Dionísio. Pôde entender Platão que uma coisa são as idéias, outras, os homens.