quarta-feira, 9 de março de 2011

WikiLeaks: Serra e o alinhamento aos EUA

Reproduzo matéria de Marcus V.F. Lacerda e Natalia Viana, publicado no sítio CartaCapital/WikiLeaks:

Em 18 de dezembro de 2009 o então governador de São Paulo José Serra encontrou-se durante 90 minutos no palácio do governo com o subsecretário para assuntos do hemisfério ocidental do governo americano, Arturo Valenzuela. Serra já era já cotado para ser candidato tucano à presidência em 2010, mas ainda não havia formalizado a candidatura.

Valenzuela saiu do encontro privado com a impressão de que Serra seria um presidente mais afeito aos EUA. “Serra alertou que a corrupção e a radicalização estavam crescendo no partido governante, o PT, e sugeriu que como presidente iria pressionar por uma política externa mais alinhada com os Estados Unidos”, diz o telegrama enviado pelo consulado em São Paulo.

EUA cercam a Líbia com barcos de guerra

Reproduzo artigo de Sara Flounders, publicado no sítio Vermelho:

A Casa Branca se reúne com seus aliados imperialistas europeus da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) para discutir a imposição de uma zona de exclusão aérea sobre a Líbia, o bloqueio de todas as comunicações do líder Muamar Kadafi dentro da Líbia e o establecimento de corredores militares para a Líbia a partir do Egito e da Tunísia, supostamente para “ajudar os refugiados”. (New York Times, 27 de fevereiro)

Michael Moore e a revolta em Wisconsin

Reproduzo matéria publicada no sítio Carta Maior:

Discurso proferido por Michael Moore, dia 5 de março, durante manifestação em Madison, Wisconsin, contra o pacote de medidas contra o funcionalismo e o serviço público proposto pelo governador republicano Scott Walker (com cortes de US$ 1,6 bilhão no orçamento de escolas e governos locais). Intitulada "Os Estados Unidos não estão falidos", a declaração lida por Moore está disponível na íntegra no site do cineasta. Publicamos a seguir a tradução em português:

terça-feira, 8 de março de 2011

Os socialistas e a emancipação da mulher

Reproduzo artigo de historiador Augusto Buonicore:

Ao contrário dos liberais-burgueses, os principais socialistas utópicos foram bastante sensíveis ao problema da emancipação das mulheres. Saint-Simon (1760-1825), na sua Exposição da Doutrina, escreveu: “Nós teremos que mostrar como a mulher, primeiro escrava, ou pelo menos em uma condição que se avizinha da servidão, se associa ao homem e adquire cada dia maior influência na ordem social e como as causas que determinam até aqui sua subalternidade estão se enfraquecendo sucessivamente, devendo enfim desaparecer e levar com elas esta dominação, esta tutela, esta eterna minoridade que ainda se impõem às mulheres e que seriam incompatíveis com o estado social do futuro que prevemos”.

A questão do aborto no Dia da Mulher

Reproduzo artigo de Emir Sader, publicado em seu blog no sítio Carta Maior:

O Dia Internacional da Mulher foi estabelecido pela ONU no dia 8 de março graças à grande e trágica mobilização de trabalhadoras norte-americanas; nesse dia, em 1857, operárias têxteis de uma fábrica de Nova York entraram em greve, ocupando a fábrica, reivindicando a diminuição da jornada de trabalho de até mais de 16 para 10 horas. Elas, que recebiam menos de um terço dos homens, foram fechadas na fábrica, onde ocorreu um incêndio e 130 delas morreram queimadas [*].

8 de Março: Só flores não bastam!

Reproduzo artigo de Fátima Oliveira, publicado no jornal O Tempo:

O Dia Internacional da Mulher, o 8 de março, foi proposto em 1910, na 2ª Conferência Internacional de Mulheres Socialistas, em Copenhague, organizada por Clara Zétkin (1857-1933) e Rosa de Luxemburgo (1871-1919); compareceram delegadas de 16 países, representando cerca de 100 milhões de mulheres socialistas. Elas definiram a data como Dia Internacional da Mulher e reafirmaram as resoluções da 1ª Conferência, realizada em Stuttgart, na Alemanha, em 1903: igualdade de oportunidades para as mulheres no trabalho e na vida social e política; salário igual para trabalho igual; ajuda social para operárias e crianças; e intensificação da luta pelo voto feminino.

Eduardo Galeano e a força da mulher


Charlotte Perkins Gilman (1860-1935), escritora norte-americana, cuja produção literária enfoca as relações entre mulher e homem e a opressão da sociedade em que viveu.

1909, Nova Iorque
Charlotte
O que aconteceria se uma mulher despertasse uma manhã transformada em homem? E se a família não fosse o campo de treinamento onde o menino aprende a mandar e a menina a obedecer? E se houvesse creches? E se o marido participasse da limpeza e da cozinha? E se a inocência se fizesse dignidade? E se a razão e a emoção andassem de braços dados? E se os pregadores e os jornais dissessem a verdade? E se ninguém fosse propriedade de ninguém?

Charlotte Gilman delira. A imprensa norte-americana a ataca, chamando-a de mãe desnaturada; e mais ferozmente a atacam os fantasmas que moram em sua alma e a mordem por dentro. São eles, os temíveis inimigos que Charlotte contém, que às vezes consegue derrubá-la. Mas ela cai e se levanta, e cai e novamente se levanta, e torna a se lançar pelo caminho. Esta tenaz caminhadora viaja sem descanso pelos Estados Unidos, e por escrito e por falado vai anunciando um mundo ao contrário.

De: Eduardo Galeano – O Século do Vento – Tradução de Eric Nepomuceno
Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1988, página 22.

Enviado por Adriana Gragnani: http://asgavetas.blogspot.com/

A feminização no mundo do trabalho

Reproduzo artigo de Claudia Mazzei Nogueira, publicado no sítio Espaço Acadêmico:

O nosso texto apresenta as recentes tendências do trabalho feminino, em particular após o processo de reestruturação produtiva, desencadeada nas últimas décadas do século XX, especialmente no período que se inicia a partir da crise do taylorismo/fordismo, bem como na era da acumulação flexível e do advento do neoliberalismo. É neste contexto que procuramos entender em que medida este processo contribui ou não para a emancipação feminina.

Mulheres e direitos conquistados na luta

Reproduzo levantamento feito pelo Conselho Municipal de Direitos Humanos de Porto Alegre (Comdim), publicado em 1996:

Em todos os campos são marcantes os avanços das mulheres. Isto resultou de uma história de lutas e conquistas, na qual o movimento feminista, em cada momento com feições próprias, ajudou a escrever uma página. Algumas datas e eventos marcantes:

As mulheres e o voto rosa-choque

Reproduzo artigo de Mariana Sgarioni, publicado na coleção Aventuras na História:

De um lado, uma dona de casa educada para cumprir as ordens do marido. Do outro, uma escritora descontente. A separá-las uma da outra, quilômetros de distância. A separá-las de nós, uns 200 anos. A dona de casa era a americana Abigail Adams que, um belo dia, levantou decidida a peitar o marido e exigir direitos iguais aos dele. A escritora era a francesa Olympe de Gouges, autora de uma versão feminina da Declaração dos Direitos do Homem. As duas acabaram se dando mal: a americana foi ridicularizada publicamente pelo marido. E a francesa foi guilhotinada por “ter esquecido as virtudes próprias de seu sexo”.

8 de Março e as mulheres revolucionárias

Reproduzo artigo do historiador Silvio Costa, publicado na revista Presença da Mulher:

Neste momento em que as mulheres, mesmo que ainda de forma insuficiente, passam a desempenhar importantes cargos em diversos níveis – como professoras, cientistas, parlamentares, ministras, etc. – e avançar rumo a ocupação de significativo espaço público, é oportuno destacar a participação das mulheres revolucionárias, denominadas pejorativamente pelas forças reacionárias e aristocrático-burguesas, de les pétroleuses, ou seja, as incendiárias.

A história do Dia Internacional da Mulher

Reproduzo polêmico artigo de Vito Giannotti, publicado no sítio do Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC):

Quando começou a ser comemorado o Dia Internacional da Mulher? Quando começou a luta das mulheres por sua libertação? Qual é a influência do movimento socialista na luta das mulheres? E o 8 de Março, como nasceu? A data teve origem a partir do quê? Onde? Estas e outras questões mereceram uma atenção especial em 2003, quando nos jornais e na Internet apareceram repetidamente versões diferentes. Todas, no entanto, esqueceram a palavra-chave, que está na luta da mulher por sua libertação: mulher “socialista”.

Engels e as origens da opressão da mulher

Reproduzo artido do historiador Augusto Buonicore:

Marx e Engels foram, no século 19, os pensadores que mais contribuíram para o desvendamento das verdadeiras origens da opressão da mulher e, com isso, criaram as condições para que fossem construídos os caminhos que conduziriam à sua libertação. Um dos marcos deste processo foi a publicação, em 1884, do livro "A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado".

La Pasionaria e as mulheres que lutam



* Homenagem enviada por Lúcia Rodrigues ao 8 de Março e a todas as mulheres que lutam por um mundo melhor.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Escola homenageia Cuba e vence carnaval

Reproduzo matéria publicado no sítio Vermelho:

A escola da comunidade da Lagoa da Conceição, União da Ilha da Magia, de Florianópolis (SC), trouxe para avenida um tema recheado de polêmica. O enredo "Cuba sim. Em nome da verdade", ousou retratar os EUA como "monstros" e os guerrilheiros de Che e Fidel como ícones da liberdade.

Sean Penn fala sobre o "loco" Hugo Chávez

Plano dos EUA para armar rebeldes líbios

Reproduzo artigo de Robert Fisk, publicado no blog Viomundo:

Desesperadamente necessitado de evitar qualquer envolvimento direto do exército dos EUA na Líbia, no caso de luta prolongada entre o regime de Gaddafi e seus opositores, os EUA consultaram a Arábia Saudita sobre a possibilidade de fornecer armas aos rebeldes em Benghazi.

Sadao Watanabe e Toquinho

A política da fome do capitalismo

Reproduzo artigo de Luis Hernández Navarro, editor no jornal mexicano La Jornada, publicado no sítio português O Diário:

Os preços dos alimentos no mundo atingiram níveis recordes. A fome cresce. Os protestos também. As revoltas no mundo árabe têm como uma das causas a ira contra o incremento no custo dos alimentos. Com os preços altos e instáveis dos cereais pelo menos até 2015, o descontentamento alargar-se-á a outras regiões do planeta.

TST condena ilegalidade do McDonald's

Reproduzo matéria publicada no sítio do jornal Brasil de Fato:

Nesta quinta-feira (03) o Tribunal Superior do Trabalho divulgou decisão contrária à jornada móvel e variável praticada pela rede de restaurantes fast food McDonald´s. A Oitava Turma do TST entendeu que a submissão do trabalhador a essa condição é prejudicial, assim, a cláusula contratual estabelecida pela rede que prevê este tipo de jornada deve ser invalidada.

Carnaval: Os blocos da política atual…

Reproduzo artigo de Paulo Daniel, publicado no sítio da revista CartaCapital:

No carnaval, os blocos em algumas vezes representam uma determinada realidade social, por exemplo, o Bloco Bacalhau do Batata, teve origem ainda em 1962 em Olinda (PE), quando o garçom Isaías Pereira da Silva (falecido em 1993), e apelidado como Batata, organizou na quarta-feira de cinzas, um bloco carnavalesco destinado àqueles que, por trabalharem durante o período de festas momescas, deixavam de brincar o Carnaval.

Wisconsin: o fim do obamismo

Reproduzo artigo de Glen Ford, publicado no sítio Opera Mundi:

O governador de Wisconsin, Scott Walker, desferiu mais um golpe com suas propostas de cortes adicionais de US$ 1,6 bilhão no orçamento de escolas e governos locais, uma ofensiva destinada a riscar do mapa os serviços públicos mais básicos, ou então levá-los à privatização pelo estrangulamento.

Esse Estado dominado pela classe média branca agora encara a possibilidade de ter salas de aula com 60 alunos, como no regime defeituoso que será imposto às crianças de Detroit sob um governo estadual democrata. Governadores democratas em Nova York, Califórnia e outros Estados certamente festejam a carnificina promovida por seus confrades republicanos no sistema monopartidário dos Estados Unidos, cujas depredações expandem o espaço político para suas próprias jihads contra o setor público e seus sindicatos.

The Economist prega guerra aos sindicatos

Reproduzo artigo de Bernard Cassen, publicado pelo jornal Le Monde Diplomatique (edição em espanhol) e traduzido pelo sítio Carta Maior:

A revista The Economist é onde são expostas com maior radicalismo – e também com talento – as teses ultraneoliberais. É conhecida a grande influência que este semanário britânico exerce sobre as autoridades políticas, influência esta que vai muito além do mundo anglosaxão. O que The Economist preconiza transmite-se frequentemente para as políticas dos governos, em primeiro lugar na Europa. Por isso, é preciso levar muito a sério a capa da edição de 8 de janeiro passado e o conteúdo do informe especial: “A próxima batalha. Rumo ao confronto com os sindicatos do setor público”.

A tese da revista é de uma simplicidade evangélica e pode ser resumida em três pontos: a) todos os Estados europeus enfrentam déficits públicos abismais; b) para reduzir o gasto público, é preciso reduzir os efetivos, os salários e os sistemas de pensões dos funcionários; c) os governos ganharão com maior facilidade a opinião pública incentivando a denúncia dos “privilégios” (em especial a estabilidade no trabalho) dos “acomodados” do setor público, que supostamente vivem a custa do conjunto dos contribuintes.

Em nenhum momento o informe recorda que os déficits públicos são em grande parte consequência das ajudas colossais aos bancos e outros responsáveis pela crise atual. Tampouco que estes déficits aumentaram devido aos presentes sob a forma de isenções fiscais outorgadas aos ricos. Nem sequer se deixa claro que, em troca de seu salário, os funcionários prestam serviços indispensáveis para o bom funcionamento da sociedade.
Em particular os professores, atacados muito especialmente neste informe.

O jornalista que escreveu um dos artigos deve estar muito desinformado sobre as reais condições de trabalho dos professores para ter coragem de escrever que “65 anos deveria ser a idade mínima para que essa gente que passa a vida em uma sala de aula se aposente”.

The Economist festeja que vários governos europeus – dois deles dirigidos por “socialistas”, Grécia e Espanha – tenham rebaixado os salários de seus funcionários e que, em toda a União Europeia haja “reformas” – seria mais justo falar de contrarreformas dos sistemas de pensões já realizadas ou em vias de realização.

Por ideologia, os liberais são hostis aos funcionários e demais assalariados do setor público. Em primeiro lugar porque privam o setor privado de novos espaços de lucro. Em segundo porque, protegidos por seu estatuto, podem ser socialmente mais combativos que seus companheiros do setor privado, até o ponto de que, às vezes, fazem greves “por delegação” e representam os trabalhadores do setor privado que não podem fazê-las.

Esta solidariedade é a que os governos querem destruir a todo custo para reduzir a capacidade de resistência das populações contra os planos de ajuste e de austeridade implementados em toda a Europa. Os déficits públicos constituem assim um pretexto inesperado para modificar as relações sociais conflitivas em detrimento do mundo do trabalho.
Defender os serviços públicos é defender o único patrimônio do qual dispõem as categorias mais pobres da população. A aposta na caça aos funcionários públicos e a seus sindicatos proposta por The Economist não é apenas financeira. É política ou ideológica.

* Tradução: Marco Aurélio Weissheimer.

domingo, 6 de março de 2011

Chico Buarque e Elis Regina

Telesur entrevista Eduardo Galeano



Entrevista realizada em 5 de março de 2011

Folha: de rabo preso com as ditaduras

Reproduzo artigo de Sergio Domingues, publicado no sítio Correio da Cidadania:

A Folha de S. Paulo completou 90 anos no sábado, dia 19 de fevereiro. Nascido em 1921, o jornal só ganhou o nome atual em 1931. Até então, era Folha da Noite. De 1986 a 2010 foi a publicação jornalística de maior circulação do país. Perdeu o primeiro lugar para o tablóide mineiro Super Notícia. Mas, sem dúvida segue sendo um dos mais influentes no país.

Filha de Roriz no "mensalão do DEM"



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Aeronáutica desmente reporcagem do Globo

Reproduzo matéria de José Augusto, publicada no blog "Os amigos do presidente Lula":

O jornal "O Globo" inventou uma "reporcagem", dizendo que o Comando da Aeronáutica teria gasto R$ 8 milhões "para hospedar a presidenta Dilma na base militar Barreira do Inferno", no Rio Grande do Norte, durante o carnaval.

O jornalão mentiu ao misturar o gasto total de custeio da base em 2010 com "preparativos" para receber a presidenta (que nem sequer imaginava onde passaria o carnaval 2011, quando os gastos foram feitos).

Dossiê: tucanos e Folha desmascarados

Reproduzo artigo de José Dirceu, publicado em seu blog:

Vocês se lembram do tal "dossiê" sobre os gastos de Fernando Henrique Cardoso com cartões corporativos quando ele era presidente da República? Recordam-se o quanto o inexistente dossiê foi explorado à exaustão pela oposição na campanha eleitoral contra a presidenta Dilma Rousseff?

Lembram-se do estardalhaço que fizeram, então, com intuito eleitoreiro e oportunista? E das falas empoladas e indignadas dos caciques tucanos incensadas diariamente pela mídia que os apoiava com páginas e páginas sobre o suposto dossiê?

Banda Larga é um direito seu! Participe!

No dia 14 de março, às 16 horas, na sede do Conselho Regional de Psicologia de São Paulo, as entidades envolvidas em torno da campanha "Banda Larga é um Direito Seu! Uma ação pela Internet barata, de qualidade e para todos", realizarão uma reunião para preparar os próximos passos do movimento.

São muitos os desafios e debates que envolvem o acesso à banda larga e sua plena utilização no Brasil. O Plano Nacional de Banda Larga nasceu com o objetivo de reverter a atual situação de uma Internet cara, lenta e para poucos, mas é insuficiente para isso, e sofre com a pressão das empresas de telecomunicações, que ameaçam seus objetivos.

Uma resposta certeira ao jornal O Globo

Reproduzo mensagem enviada por Ivana Jinkings, diretora da Boitempo Editorial:

A Boitempo Editorial lamenta que como parte da ofensiva contra o sociólogo e autor desta casa, Emir Sader, o jornal O Globo tenha descontextualizado informações referentes às publicações da editora na reportagem “Projeto pensado por Emir Sader agora na UERJ”, publicada na edição desta sexta-feira, 4 de março de 2011.

Morre Alberto Granado, amigo de Che

sábado, 5 de março de 2011

Racha tucano: ‘caipiras’ x ‘cosmopolitas’

Reproduzo artigo de Rodrigo Vianna, publicado no blog Escrevinhador:

O racha tucano não vem de hoje. Documentos do Wikileaks, de 2006, indicam que o PSDB está em adiantado estado de desagregação há pelo menos 5 anos. O que se confirmaria em 2008, quando Alckmin (o “caipira”, o homem da Opus Dei – no entendimento dos “punhos de renda” que cercam Serra e FHC) foi rifado pelo serrismo. Os tucanos ligados a Serra apoiaram Kassab para a reeleição à Prefeitura de São Paulo – contra Alckmin, o candidato do partido.

ACTA: a ameaça ao conhecimento livre

Reproduzo matéria publicada no sítio do jornal Le Monde Diplomatique/Brasil:

Em 25 de março, o governo de Barack Obama tornou público o esboço de um acordo internacional espantoso. Eufemisticamente denominado ACTA – as iniciais em inglês de Acordo Comercial Anti-Falsificação [1] –, ele tem objetivos muito mais vastos. Incide sobre a circulação de bens simbólicos – a atividade que mais mobiliza a criatividade humana no presente, e também a que mais desperta expectativas de lucros. Mas o faz no sentido do controle. Ao invés de incentivar e qualificar a expansão das trocas livres, restringe e mercantiliza o intercâmbio de cultura, conhecimento, marcas e fórmulas necessárias ao combate das doenças.

Blogosfera: "A nudez não será castigada"

Reproduzo artigo de Miguel do Rosário, publicado no blog Gonzum:

Ontem à noite eu tirei o atraso na leitura de vários blogs que acompanho e fiquei impressionado com o nível de confusão a que chegou a nossa aguerrida blogosfera. Vamos tentar botar um pouco de ordem na casa, porque essas coisas começam a crescer demais e viram uma bola de neve. Coloquemos de lado, por enquanto, a relação da presidente com a mídia. Voltaremos a esse ponto depois. O ponto principal, a meu ver, é uma visão equivocada acerca da conjuntura econômica nacional. Vejo esse erro disseminado em toda parte. O amigo Maurício Caleiro, por exemplo, num desalentado post intitulado "Primavera digital chega ao fim", escreveu o seguinte:

O mundo, a mídia e nós

Reproduzo artigo de Emir Sader, publicado em seu blog no Carta Maior:

As editorias internacionais da imprensa brasileira estão, em geral, entre as piores de todas as publicações. É praticamente impossível seguir um tema mais além de momentos específicos, seja porque o espaço reservado é muito pequeno, seja porque a própria equipe de internacional costuma ser reduzida.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Carnaval, crianças e consciência ambiental

Reproduzo matéria de Vitor Abdala, publicada na Rede Brasil Atual:

Rio de Janeiro - Cerca de 2 mil crianças e adolescentes que integram a escola de samba mirim Pimpolhos da Grande Rio mostram ao público nesta sexta-feira (4) um trabalho, desenvolvido durante meses no barracão da escolinha, que representará a comunidade de Duque de Caxias, cuja escola de samba - a Acadêmicos do Grande Rio - foi afetada por um grande incêndio em fevereiro passado.

Carnaval de Rua de São Paulo


“Moradia" é tema de bloco que mistura diversão e contestação. O “Saci da Bexiga”, que nasceu em reuniões de ativistas de movimentos sociais e de esquerda, desfila no dia 05 de março, saindo da Rua Abolição, no Bexiga, às 19h.

O animado Carnaval de Rua de São Paulo ganha, a partir deste ano, mais um Bloco, o Saci da Bexiga, que tem desfile marcado para o dia 5 de março, a partir das 19h, saindo da Rua Abolição, no bairro do Bexiga (veja roteiro abaixo).

A Globo, o golpe e o futebol brasileiro

Reproduzo artigo enviado pelo jornalista Gésio Passos, militante do Intervozes:

Fevereiro de 2011. Este mês será lembrado como marco do retrocesso do futebol brasileiro. Será mais um símbolo da força que a Rede Globo exerce sobre o povo brasileiro. E poderia não ser desta maneira. Se o futebol brasileiro fosse tocado por pessoas sérias, fevereiro de 2011 poderia simbolizar a guinada ao primeiro mundo do futebol. A capitalização do futebol pelos recursos da disputa pelo direito de transmissão do campeonato brasileiro significaria um novo período de bonança para os clubes de futebol: manutenção e retornos dos craques, atração de estrangeiros (principalmente dos craques latinos), a internacionalização do nosso futebol e a concorrência contra os gigantes clubes europeus. Isso tudo viria da organização do futebol brasileiro para seu desenvolvimento.

Trabalho e subjetividade no toyotismo

Reproduzo resenha enviada pela Boitempo Editorial do novo livro do professor Giovanni Alves:

Com olhar crítico sobre as novas tendências no ambiente de trabalho, Giovanni Alves desvenda em seu novo livro um tema crucial na reestruturação produtiva do século XXI: a subjetividade do homem que trabalha. Resultado de um profundo estudo sobre as engrenagens de envolvimento e sujeição do trabalhador no espaço laborativo e os processos de produção, o livro "Trabalho e subjetividade" revela as influências de uma nova modalidade no mercado: a “empresa enxuta” ou “flexível”.

2º Fórum Mundial de Mídia Alternativa

Reproduzo artigo de Sérgio Luís Bertoni, publicado no sítio do Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC):

Entre os dias 6 e 11 de fevereiro foi realizado em Dacar, capital do Senegal, o Fórum Social Mundial de 2011. Estiveram na pauta assuntos como crise alimentar, agricultura familiar, recursos naturais, soberania e importância geopolítica da África, desenvolvimento predatório, exploração e neocolonialismo, saúde, acesso à água e a saneamento, lutas das mulheres, participação de governos na promoção de melhorias, dentre outros.

Líbia: o que a mídia esconde

Reproduzo artigo de Miguel Urbano Rodrigues, publicado no sítio português Resistir:

Transcorridas duas semanas das primeiras manifestações em Benghazi e Tripoli, a campanha de desinformação sobre a Líbia semeia a confusão no mundo.

Antes de mais uma certeza: as analogias com os acontecimentos da Tunísia e do Egipto são descabidas. Essas rebeliões contribuíram, obviamente, para despoletar os protestos nas ruas do país vizinho de ambos, mas o processo líbio apresenta características peculiares, inseparáveis da estratégia conspirativa do imperialismo e daquilo que se pode definir como a metamorfose do líder.

A verdade da Líbia que a mídia não fala

Reproduzo artigo enviado por Leonardo Wexell Severo:

“Quantos filhos eu tivesse, daria por esta revolução, pois eles continuam vivos no sorriso das crianças e em cada uma das suas conquistas”. A afirmação da senhora nicaragüense, presidente da Associação de Mártires e Heróis da cidade de Matagalpa, foi – de longe - a maior declaração de amor que já ouvi. Ela havia perdido todos os seus cinco filhos em combate com a contrarrevolução, bandos de mercenários armados e financiados pelo governo dos Estados Unidos para retroceder aos tempos da dinastia dos Somoza.

A Líbia e o protagonismo do Itamaraty

Reproduzo artigo de Beto Almeida, publicado no sítio Carta Maior:

A impressionante euforia de uma quase unânime campanha midiática atuando como os tambores de guerra, tendo como alvo a Líbia, já provocou seus estragos iniciais: uma diplomacia facciosa, agressiva e guerreira arrancou à força uma condenação do país africano, sem sequer uma investigação concreta. Para tal foram suficientes os relatos de uma mídia controlada pela indústria bélica. Agora, prepara-se o terreno para novos passos da máquina de guerra imperialista.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Gunter e Nassif: a boa polêmica

Reproduzo dois artigos publicados no blog de Luis Nassif que ajudam na reflexão crítica sobre os rumos do governo Dilma:

A presidenta surpreendente

Por Gunter Z. - Sampa

Durante o ano de 2010 muitos blogs, apelidados aqui e ali de “sujos” ou “progressistas”, dedicaram-se a desmontar o pensamento único da grande mídia (que por sua vez recebeu a jocosa alcunha de PIG.)

Bolsa-Família pra cá e juros pra lá

Reproduzo artigo de Rodrigo Vianna, publicado no blog Escrevinhador:

O Copom (órgão que define as taxas de juros no Brasil – ou seja, define a quantidade de sangue que o coração financeiro pode bombear para as artérias da economia real)- decidiu, pela segunda vez no governo Dilma, elevar os juros.

Anteontem, na Bahia, Dilma aumentou o Bolsa-Família bem acima da inflação.

Governo se rendeu ao “deus-mercado”?

Por Altamiro Borges

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central aprovou, nesta quarta-feira (2), mais um aumento de 0,5% na taxa básica de juros. A mídia corporativa, que mantém sólidos vínculos com o capital financeiro, já havia cantado a bola de que isto iria ocorrer. Na verdade, ele utilizou as duas últimas semanas para criar o clima neste sentido – com manchetes sobre o fantasma da inflação e queixas contra as medidas “tímidas” de cortes do Orçamento da União (e olha que foram R$ 50 bilhões de cortes!).

Emir Sader e o ódio da direita

Por Altamiro Borges

A decisão abrupta da ministra da Cultura, Ana de Hollanda, de cancelar a nomeação de Emir Sader para a presidência da Fundação Casa de Rui Barbosa, gerou uma ofensiva histérica da mídia contra o renomado intelectual de esquerda. Alguns “calunistas”, como Josias de Souza (Folha), Ricardo Noblat (Globo) e Reinaldo Azevedo (Veja), tiveram orgasmos múltiplos. Os jornalões e seus sítios fazem de tudo para desqualificar o sociólogo.

EUA remuneram dissidentes cubanos

Reproduzo artigo de Thais Romanelli, publicado no sítio Opera Mundi:

Os documentos diplomáticos divulgados nos últimos meses pelo site Wikileaks relatam que os Estados Unidos financiam dissidentes cubanos com o objetivo de tentar provocar mudanças políticas na ilha.

Serra abandona gravação da Hebe

Reproduzo artigo de Rodrigo Vianna, publicado no blog Escrevinhador:

Deu no IG: Serra abandona gravação do programa de Hebe.

A informação é do “Poder Online”, mantido pelos jornalistas Jorge Félix e Tales Faria

“Os políticos lotaram a plateia de Hebe Camargo na gravação de seu primeiro programa na Rede TV!. A estrela da noite, claro, foi a presidenta Dilma Rousseff.