quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Banqueiros são ditadores do Ocidente

Por Robert Fisk, na revista Fórum:

Escrevendo na região que produz mais clichês por metro quadrado que qualquer outra 'história'- o Oriente Médio -, eu deveria talvez fazer uma pausa antes de dizer que nunca li tanto lixo, tanta porcaria como tenho lido a respeito da crise financeira mundial.

Mas não vou me conter. Me parece que o jornalismo sobre este colapso do capitalismo chegou a um novo subsolo que nem mesmo o Oriente Médio é capaz de alcançar, em termos de obediência intocada e completa às próprias instituições e “especialistas” de Harvard que ajudaram a provocar o desastre criminoso.

O financiamento da mídia alternativa

Por Christiane Marcondes, no sítio Vermelho:

O sucesso do livro “Privataria Tucana” é um bom exemplo de como a imprensa encobre os assuntos que não dizem respeito a seus interesses políticos e econômicos. O livro não entrou nem nos editoriais nem na lista dos mais vendidos da Veja ou O Globo, só para dar dois exemplos.

Na verdade, ele foi varrido do mapa da imprensa hegemônica. Até o limite do possível, claro, até o ponto em que essa “pedra no sapato” incomodou tanto que teve de ser retirada e exposta à demanda e curiosidade pública.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Kim Jong-il e as gracinhas da Folha

Por Altamiro Borges

O falecimento do líder norte-coreano Kim Jong-il serviu para a Folha fazer gracinhas anticomunistas no seu editorial de hoje (28). Ela nunca fez piadinhas nas mortes dos generais carrascos do Brasil, que a famiglia Frias sempre apoiou – inclusive cedendo as suas peruas para transportar presos políticos à tortura. Na sua visão colonizada, ela também nunca fez ironias no falecimento de vários ditadores apoiados pelos EUA. Mesmo na cobertura de óbitos, a Folha é seletiva na sua linha editorial!

William Waack distorce sexta economia

Por Altamiro Borges

O sempre atento José Augusto, do blog “Os amigos do presidente Lula”, pegou mais uma lambança de William Waack, âncora do Jornal da Globo. Na edição de segunda-feira do telejornal, ele teria dito que o Brasil só alcançou o título de sexta maior economia mundial graças a FHC. “Desde os anos 1990, com a implantação do Plano Real e o controle da inflação, isso já era previsto”.

O chilique do historiador tucano

Por Altamiro Borges

O historiador Marco Antonio Villa, que goza de generosos espaços na mídia (Globo, Cultura, Estadão e outros), nunca escondeu a sua rejeição ao chamado “lulopetismo” e as suas simpatias pelo tucanato. Nos últimos dias, porém, ele andou perdendo a compostura. O livro “A privataria tucana”, do jornalista Amaury Ribeiro, parece que deixou o rapaz enfezadinho, irritadiço.

A mídia ganhou e perdeu em 2011

Por Gilberto Maringoni, no sítio Carta Maior:

Teste seus conhecimentos e ganhe uma viagem de ida ao Iraque!

Lá vai: a mídia brasileira ganhou ou perdeu politicamente neste ano?

A) Perdeu;

B) Ganhou;

C) Quem perdeu foi o Santos;

D) Todas as anteriores estão corretas;

E) Nenhuma das anteriores está certa. O Santos é um eterno campeão.

Veja ignora "A privataria tucana"

Da Rede Brasil Atual:

O ranking semanal de livros mais vendidos da revista Veja desprezou a vice-liderança de "A Privataria Tucana", do jornalista Amaury Ribeiro Júnior, na categoria de não-ficção. O livro apresenta documentos sobre um bilionário esquema de fraudes que teria ocorrido no processo de privatização comandado na década de 1990 durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. A publicação não se manifestou a respeito.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

2011: o ano em que a oposição sumiu

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

O principal fato político do ano não foi produzido pelo governo, como costuma ser, mas pela oposição. Foi, na verdade, um não fato: o desaparecimento da oposição partidária (sobrou apenas aquela que se abriga em setores da velha mídia e em alguns blogs).

O PSDB e seus satélites DEM e PPS sumiram da cena política brasileira junto com seus líderes, que não pararam de brigar entre si durante todo o ano, e deixaram o campo livre e tranquilo para a presidente Dilma Rousseff inaugurar o seu governo.

UOL confessa sucesso da “privataria”

Por Altamiro Borges

Meio a contragosto, o portal UOL publica hoje que “o livro ‘A privataria tucana’, do jornalista Amaury Ribeiro Jr., alcançou o topo do ranking dos livros mais vendidos do site especializado em mercado editorial PublishNews. O site contabiliza as vendas em 12 livrarias – Argumento, Cultura, Curitiba, Fnac, Laselva, Leitura, Martins Fontes, Nobel, Saraiva, Super News, Travessa e da Vila”.

Sobre a resposta de Verônica Serra

Por Luis Nassif, em seu blog:

Em sua "Resposta", Verônica Serra sustenta que deixou a Decidir.com em 2001.

De acordo com o livro de Amaury Ribeiro Jr., Verônica Serra contou apenas parte da história. Seria importante - para esclarecimento final da questão - que apresentasse explicações para os pontos efetivamente centrais do livro e não apenas para o que parece ser a parte mais desimportante da história.

Lula: transparência e mau-olhado

Por Nirlando Beirão, na revista CartaCapital:

A se tomar cultura no sentido amplo que lhe dão os antropólogos – o conjunto de representações simbólicas com as quais se identifica determinado grupo – o câncer do Lula é o acontecimento cultural do Brasil em 2011. Nunca antes neste País uma doença teve o condão de revelar tantos significados emblemáticos e tantas patologias sociais.

A pressão pelo marco regulatório

Por Valério Cruz Brittos e Luciano Gallas, no Observatório da Imprensa:

Enquanto o final de ano está (muito) próximo e avançam os tradicionais balanços sobre o período que chega ao fim, também transcorrem os planejamentos do que será feito de diferente nos 365 (ou 366) dias seguintes. Contabilizam-se prós e contras, lista-se o que não foi efetivamente colocado em prática e organizam-se estratégias para que não sejam cometidos os mesmos erros no novo período. Ante isso, a sociedade brasileira organizada pode e deve aproveitar esse momento para realizar sua autocrítica: é possível fazer mais pela implementação de um marco regulatório da comunicação no Brasil?

Noblat alerta “companheiros” tucanos

Por Altamiro Borges

Ricardo Noblat foi o primeiro colunista da mídia demotucana a tratar do livro de Amaury Ribeiro. Não se fingiu de morto, como vários outros “valentões éticos” da chamada grande imprensa que até agora não falaram uma linha sobre “A privataria tucana”. Certo que tratou de desqualificar a obra e o seu autor e de noticiar, com entusiasmo, a decisão do PSDB de processar Amaury.

A volta da ditadura em Minas Gerais

Por Altamiro Borges

O PSDB de Minas Gerais ingressou neste semana com representação, assinada por seu vice-presidente, Domingos Sávio, pedindo ao Conselho de Ética da Assembléia Legislativa a cassação do deputado estadual Rogério Correia (PT). À representação foi anexada uma "reporcagem" da Veja sobre a suspeita "Lista de Furnas". O pedido se dá sob o argumento de que o petista faltou com o decoro parlamentar. Caso seja aprovada na casa sob hegemonia tucana, será o retorno da ditadura em Minas Gerais.

Os dilemas da sexta economia mundial

Por Altamiro Borges

O Centro de Pesquisa de Economia e Negócios (CEBR, na sigla em inglês) divulgou nesta segunda-feira que o Brasil já ultrapassou o Reino Unido e tornou-se a sexta maior economia do planeta. Essa surpreendente melhora na pontuação decorre de dois fatores essenciais: da grave crise econômica que atinge a Europa e das políticas aplicadas no Brasil nos últimos anos.

A carreira meteórica de Verônica Serra

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

A propósito da nota publicada pelo site do ex-secretário de Comunicação Social do governo Fernando Henrique Cardoso, senhor Eduardo Piragibe Graeff, na qual a senhora Verônica Allende Serra, filha do ex-governador José Serra, defende-se de acusações contidas no livro A Privataria Tucana, dou a conhecer a carreira meteórica dessa senhora que entre os 25 e os 30 anos se tornou um fenômeno do mundo dos negócios ao ganhar milhões em período tão curto.

País avança, mas há muitos gargalos

Editorial do sítio Vermelho:

"2011 foi um ano de grande prova e 2012 será mais um marco de consolidação do modelo brasileiro. Abriremos o ano com forte aumento do salário mínimo, com redução de impostos, com a retomada do crédito, com aumento de investimentos e mantendo a estabilidade fiscal", afirmou entre satisfeita e otimista a presidente Dilma Rousseff em pronunciamento à nação na noite de 23 de dezembro.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Paulo Bernardo: o prazo acabou

Por Altamiro Borges

No final de abril, representantes de 20 entidades que lutam pela democratização da mídia tiveram uma audiência, de quase duas horas, com o ministro Paulo Bernardo, das Comunicações, em Brasília. Na ocasião, ele se comprometeu a apresentar um projeto sobre novo marco regulatório do setor para consulta pública. Mas quando? – perguntaram os presentes. “No segundo semestre”.

Os corsários do patrimônio público

Por Marco Aurélio Mello, no blog DoLaDoDeLá:

Meu exemplar chegou na noite de Natal. Por já conhecer muito do conteúdo, parte por trabalhar como editor de economia e política nos anos das privatizações, parte por acompanhar profissionalmente casos diversos de corrupção e desdobramentos de ações da Polícia Federal, a partir de São Paulo, achei que não encontraria nada de muito escandaloso no relato de Amaury.

Dilma esbarra em Ali Kamel

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

Através do Tijolaço, o ansioso blogueiro assistiu à excelente exposição de fim de ano da Presidenta Dilma Rousseff, que também pode ser vista no Blog do Planalto.

Apesar dos pesares, e da crise que a Globo dissemina 24h por dia, foi um ano brilhante.

Que calou a boca da Oposição.

Porém, através do PiG, a Oposição conseguiu engessar a agenda política do pais.

Papel-jornal e o embate na Argentina

Por Damián Loreti, no sítio Carta Maior:

Nos últimos dias assistimos à publicação de diversas críticas ao projeto de lei que declara de interesse público a produção de papel para jornais por sua eventual inconstitucionalidade frente ao artigo 32 da Constituição Nacional. Estudantes, jornalistas e colegas que têm meu endereço de correio eletrônico encheram a caixa de entrada com perguntas a respeito. Veremos se é possível ajudar a esclarecer as coisas.

Casa dos tucanos está podre, vai cair

Por Marco Antonio Araujo, no blog O Provocador:

Diante do silêncio absoluto da mídia canalha, se tornou obrigação cívica divulgar o livro A Privataria Tucana (Geração Editorial), do jornalista Amaury Ribeiro Jr. A reportagem é uma porrada.

Prates, Neymar e o "retardado mental"


Veja também:

- Prates, “o elitista”, dançou na RBS/Globo

Serra, Aécio e a guerra da imprensa

Do blog de Luis Nassif:

Por trás da guerra entre tucanos mineiros (aecistas) e paulistas (serristas), havia também entre 2009 e 2010 uma luta entre jornais engajados.

O Estado de São Paulo e a Folha de S. Paulo não economizaram esforços para detonar toda e qualquer possibilidade de o então governador mineiro, Aécio Neves, ser o candidato tucano à Presidência.

Serra fala de corrupção. A dos outros

Por Nirlando Beirão, em seu blog:

Nas páginas sempre amigas, aliadas, do Estadão de S. Paulo – clamoroso exemplo da imparcialidade da imprensa brasileira – o ex-tudo José Serra (ex-prefeito, ex-senador, ex-ministro, ex-governador, ex-candidato à Presidência) volta à tona, em 22 de dezembro, como se nada tivesse acontecido.

Um diálogo sobre burros e humanos

Faces da guerra - Salvador Dali
Por Georges Bourdoukan, em seu blog:

Dois burros conversavam quando um perguntou ao outro:

- Imagina você que quando um humano quer ofender a outro humano o acusa de burro. Por que será?

- Não tenho a mínima idéia.

- Quando será que isso começou?

- E quem sabe?

- Realmente é estranho isso...Humano chamar o outro de burro como ofensa.

Mudanças na classificação indicativa

Por Iara Moura, no Observatório do Direito à Comunicação:

Os irmãos Miguel, Rafael e Gabriel têm respectivamente 5, 9 e 12 anos e cumprem uma rotina diária típica de muitas crianças brasileiras. São sacudidos cedo pela mãe e vão juntos à escola do bairro localizada a poucos quarteirões da casa onde vivem. No fim da aula, seguem a pé até a casa da avó, onde ficam até a mãe, Lúcia Helena, retornar do trabalho. Após o almoço, cumprem as tarefas de casa “voando” e correm pra frente da TV. Se não passa um filme ou desenho que chame a atenção, ligam o videogame. Ali gastam o resto da tarde enquanto a vó ocupa-se das atividades domésticas. Lúcia nem pensa muito quando a pergunta vem: “Agora (por volta das 15h) o que os seus filhos estão fazendo? “Estão vendo TV”, dispara em tom de adivinha.

Mídia decide pela não-existência do livro

Por Washington Araújo, no Observatório da Imprensa:

É de causar espanto a desfaçatez com que a informação, que deveria fluir livremente – e por todos os poros –, tem que atravessar um imenso deserto midiático para conseguir chegar ao receptor final. E o quem é o receptor final? Oras, é o seu José Silva, professor aposentado, ou Maria das Dores, a estudante que se prepara para fazer concurso público, ou Alexandre Santos, o desempregado em mais uma das intermináveis filas do banco. Enfim, o receptor final é qualquer quer cidadão ou cidadã, qualquer pessoa que tenha – ainda – o hábito de ler jornal.

domingo, 25 de dezembro de 2011

O Natal das vítimas da Favela Moinho




Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Neste domingo de Natal estive com familiares na favela Moinho, em São Paulo, para fazermos nossa doação anual de Natal. Escolhemos aquela comunidade após tomar conhecimento da precariedade da situação das vítimas do incêndio de grandes proporções que houve por lá na manhã da última quinta-feira, 22 de dezembro.

Merval socorre o privata Serra


* Por André Lux, no blog Tudo em cima

2011: Um ano nada fácil

Por Wladimir Pomar, no sítio Correio da Cidadania:

O ano de 2011 ficou caracterizado, em boa medida, pela expansão da onda de choque da crise econômica internacional, iniciada nos Estados Unidos, em 2007-2008. Essa crise, vista superficialmente como o desabamento do mercado imobiliário, que depois prosseguiu como crise financeira e bancária, e agora como uma crise de endividamento de alguns países da Europa, é na verdade uma profunda crise sistêmica do capitalismo desenvolvido.

Iraque: uma guerra imperial perdida

Do sítio português O Diário:

Uma orgia de violência varreu Bagdad. Em atentados sucessivos ao longo de uma quinta-feira sangrenta morreram mais de 65 pessoas e o número de feridos ultrapassa meio milhar.

Dias antes, o presidente Barack Obama, para assinalar a saída das últimas tropas de combate norte-americanas, afirmou num discurso triunfalista que os EUA tinham cumprido a missão a que se tinham proposto. Retiravam-se sublinhou - de um país "pacificado, estável, democrático".

Petistas dizem que vão apoiar a CPI

Do blog Escrevinhador:

Na última quarta-feira, dia 21, foi protocolado o requerimento para a instalação da CPI da Privataria, proposta pelo deputado Protógenes Queiróz (PCdoB/SP) e que obteve o apoio de mais de 180 parlamentares.

Emediato: “Que venham os processos”

Por Conceição Lemes, no blog Viomundo:

Deu ontem no blog do Noblat: PSDB decide processar autor do livro A Privataria Tucana.

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Sérgio Guerra, presidente nacional do PSDB, disse há pouco a este blog que na próxima semana seu partido entrará com ações na Justiça contra o jornaista Amaury Ribeiro Jr., autor do livro “A Privataria Tucana”, e o editor Luiz Fernando Emediaro, dono da Geração Editorial e responsável pela publicação do ivro. “Vamos para cima deles. O livro está repleto de mentiras”, explica Sérgio.

Nada contra o ministro Orlando Silva

Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:

Sem nenhuma prova, apenas com a palavra de um ex-presidiário acusado de desvios de recursos do Ministério do Esporte, a revista Veja publicou uma reportagem acusando Orlando Silva de integrar um suposto esquema de desvio de verbas. A imprensa repercutiu o caso, a oposição explorou politicamente e Orlando caiu. O deputado pelo PCdoB paulista Aldo Rebelo assumiu a pasta e pediu auditoria nos convênios com ONGs,

2011: o ano da privataria tucana

Por Maria Inês Nassif, no sítio Carta Maior:

Em 2005, quando começaram a aparecer resultados da política de compensação de renda do governo de Luiz Inácio Lula da Silva – a melhoria na distribuição de renda e o avanço do eleitorado “lulista” nas populações mais pobres, antes facilmente capturáveis pelo voto conservador –, eles eram mensuráveis. Renda é renda, voto é voto. Isso permitia a antevisão da mudança que se prenunciava. Tinha o rosto de uma política, de pessoas que ascendiam ao mercado de consumo e da decadência das elites políticas tradicionais em redutos de votos “do atraso”.

Quando o silêncio é uma confissão

Do sítio Vermelho:

“O silêncio é uma confissão”, dizia Camilo Castelo Branco. A famosa sentença do escritor português é perfeita para caracterizar o comportamento da nossa mídia hegemônica, monopolizada por meia dúzia de famílias capitalistas, em relação às denúncias contidas no livro “A privataria tucana” do jornalista Amaury Ribeiro Jr.

Para onde vai a economia

Por Guilherme C. Delgado, no jornal Brasil de Fato:

Os ventos do terceiro trimestre de 2011, conforme dados apurados pelas contas nacionais do IBGE, esfriaram os ânimos do crescimento econômico, revelando relativa estagnação industrial e dos serviços, com crescimento trimestral em termos reais entre 0,3% e 0,1% relativo ao trimestre anterior. No conjunto o PIB cresceu 0,5% sobre o segundo trimestre.

sábado, 24 de dezembro de 2011

O “comunismo” dos Muppets

Um Natal bem brasileiro



* Do blog Conversa Afiada

Para "bebemorar" nas festanças

"Monólogo" - Barão de Itararé

- Eu tinha doze garrafas de uísque na minha adega e minha mulher me disse para despejar todas na pia, porque se não...

- Assim seja! Seja feita a vossa vontade, disse eu, humildemente.

E comecei a desempenhar, com religiosa obediência, a minha ingrata tarefa.

- Tirei a rolha da primeira garrafa e despejei o seu conteúdo na pia, com exceção de um copo, que bebi.

O Natal das desigualdades sociais

Por Altamiro Borges

Dois estudos divulgados nos últimos dias confirmam que este Natal não será nada generoso para os trabalhadores de várias partes do mundo. O relatório Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), órgão que reúne os 17 países mais ricos, mostra que a distribuição de renda piorou entre 1985 e 2008 – antes mesmo da explosão da grave crise capitalista mundial.

Tragédia nos EUA e Europa

Presente de Natal: fim dos feriados

Por Altamiro Borges

No reino consumista do Natal, a mídia privada difunde a imagem de que está tudo ótimo no capitalismo. Todos compram e vivem em paz e harmonia no mundo do consumo. Mas não é bem assim. Que o digam os trabalhadores da Europa, que terão um dos piores natais das últimas décadas – enquanto os banqueiros são socorridos com 1,2 trilhões de reais dos cofres públicos.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Vaca amarela... o Merval comeu!


O Papai Noel dos banqueiros

Robert Garcia - www.rebelion.org
Por Altamiro Borges

O Papai Noel existe sim e é muito dadivoso. Que o digam os banqueiros da Europa e EUA, que receberam generosos presentes de Natal nos últimos dias – apesar de todas as suas sacanagens. É certo que milhões de trabalhadores europeus, desempregados, desalojados e desesperados, não terão um final de ano feliz – nem mesmo um 2012 feliz. Mas os banqueiros estão a salvo!

Presente de 1,2 trilhão de reais

Globo e as barbas do vizinho

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Embora não haja qualquer sinal de que possamos ter por aqui qualquer arremedo de legislação que regule democraticamente as concessões públicas na área de comunicação – as concessões, nada a ver com liberdade de imprensa ou de expressão – o jornal O Globo, hoje, age daquela forma descrita no popular ditado de “colocar as barbas de molho, porque as do vizinho estão em chamas”.

CPI tem apoio de 67 petistas

Por Anselmo Massad, na Rede Brasil Atual:

O líder do governo, Cândido Vaccarezza (PT-SP), e do PT, Paulo Teixeira (SP) não assinaram o pedido de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Privataria Tucana. O nome dos parlamentares não consta da lista divulgada pelo deputado Delegado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) na quinta-feira (21).

Veja publica e despublica Privataria

Do sítio Brasil 247:

“Ontem à noite vi uma senhorinha no metrô lendo A Privataria”, conta uma editora de 247 ao entrar hoje na redação. A cena é compreensível. O livro do jornalista Amaury Ribeiro Jr., com denúncias documentadas sobre estripolias tucanas no processo de privatizações do governo Fernando Henrique Cardoso, é o maior sucesso editorial deste final de ano. Em menos de um mês nas livrarias, 60 mil exemplares foram vendidos em todo Brasil. Outros 60 mil livros já estão impressos para serem distribuídos a partir de janeiro, numa estratégia da Geração Editorial para fazer de A Privataria Tucana o grande best seller brasileiro do verão.

Debate lota auditório dos Bancários

Por Andréa Ponte Souza, no sítio do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo:

Cerca de 600 pessoas lotaram os dois auditórios do Sindicato durante o lançamento da segunda edição do livro A Privataria Tucana, do jornalista Amaury Ribeiro Júnior. O evento, transmitido via webtv, também teve recorde de público na internet, com pelo menos 2.280 acessos e mais de 360 mensagens enviadas via e-mail. Além disso, foram vendidos 180 exemplares da publicação. Diretores do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo estiveram presentes.

“Abaixo os banqueiros ladrões”

Por Altamiro Borges

Nos últimos dias, vários bancos da Itália amanheceram com a pichação: “Abaixo os banqueiros ladrões”. O slogan, que também já foi gritado nas “marchas dos indignados” na Espanha e nas greves gerais na Grécia e Portugal, confirma a crescente revolta dos europeus contra a ditadura do capital financeiro que hoje controla o velho continente – num novo tipo de fascismo de mercado.