sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

A mídia e a síndrome do amor bandido

Por Luis Nassif, em seu blog:

Dias atrás li a Dora Kramer se queixando no Twitter de que as acusações contra Fernando Bezerra não tinham eco na oposição porque muitos tucanos sonham com a candidatura do governador pernambucano Eduardo Campos.

A consequência era previsível. Hoje o Estadão ataca Campos, chamando-o de coronel por ter sido presumivelmente responsável pela indicação de parentes para cargos no Estado. A matéria acusa Campos de atropelar a Constituição e tem como fonte exclusiva Jarbas Vasconcellos, o magoadíssimo Jarbas, que compara Campos a um ditador implacável. O repórter admite dificuldades em localizar outros oposicionistas dispostos a criticar um governador que tem recordes de aprovação e admiradores até na oposição, além do meio privado - Jorge Gerdau é fã incondicional da capacidade administrativa de Campos.

"Privataria tucana" em debate no Rio

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Assim como fez com o lançamento no Paraná, a gente divulga aqui o lançamento do “A Privataria Tucana”, de Amaury Ribeiro Jr, aqui no Rio de Janeiro. Será na terça-feira (17), na Livraria da Travessa, no Leblon.

Agradeço o convite generoso do Luiz Fernando Emediato para o evento e acho que vai ser útil a gente não apenas debater os fatos como, sobretudo, os caminhos que temos a seguir para que, ainda que tardiamente, jogar mais luz sobre este período em que, como nos versos do Chico, “a pátria-mãe era subtraída em tenebrosas transações”

Davos com medo das revoltas sociais

Por José Dirceu, em seu blog:

A Europa e o mundo vivem como sempre viveram: em mutação. As revoltas sociais são uma resposta à iniquidade de regimes ditatoriais. Algumas são manipuladas pelos Estados Unidos e Europa; outras libertárias, apesar das tentativas de as domesticar.

Mas, no fundo, são todas revoltas necessárias e maduras - da mesma forma como são as ações dos Indignados, os protestos surgidos há semanas na Europa e em outros continentes (ainda que nestes esta resistência se faça com outros nomes) e as grandes manifestações sindicais e populares na Grécia, Portugal, Espanha, Irlanda...

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

EUA urinam no mundo. Repugnante!

O declínio da Folha de S.Paulo

Por Gilvan Freitas, no blog O terror do Nordeste:

Li num desses blogs sujos que há por ai que a Folha de S. Paulo perdeu, em cinco meses, 6% dos seus leitores. O jornalão paulista não tem que reclamar nada, pois foi ele mesmo quem deu causa a esse declínio. Se a Folha seguisse à risca o seu Manual de Redação nada disso teria acontecido, ao contrário, a vendagem dos jornais aumentaria.

Por que a Globo é tão odiada



Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

O que leva a Globo a ser tão detestada?

Vi o vídeo acima no Facebook, e ele é expressivo. Mesmo numa manifestação que não tem o dedo do PT e dos petistas, a Globo provoca repulsa. E isso quando o repórter que a representa tem a estatura e o relativo prestígio de Caco Barcellos.

O problema está no passado. Roberto Marinho, o homem que fez a Globo ser o que é, adquiriu uma imagem poderosa de aproveitador. Na percepção generalizada, o regime militar favoreceu Roberto Marinho – a começar pela concessão que permitiu a criação da TV Globo — e recebeu em troca um copioso apoio editorial.

A rejeição à Globo se origina nisso – e diversos esforços feitos sobretudo depois da morte de Roberto Marinho fracassaram no objetivo de melhorar a imagem da Globo.

É um paradoxo que, sendo tão odiada, a Globo seja tão vista – ainda que sua audiência, na Era Digital, venha minguando. (Uma reportagem da Folha mostrou que, desde o começo das medições, jamais foi tão baixo o público da Globo como em 2011.) O virtual monopólio da Globo como que forçou o espectador a sintonizar nela em muitas ocasiões, ainda que tapando o nariz. No futebol, por exemplo.

Que a audiência não se traduziu em prestígio fica claro quando se vê a influência da Globo sobre os eleitores. A má vontade da Globo em relação a Lula e a Dilma – o diretor do telejornalismo Ali Kamel, um dos “aloprados” da emissora, é fanaticamente antipetista, bem como comentaristas como Merval Pereira e Arnaldo Jabor, para não falar no âncora William Waack – não impediu que o PT vencesse as últimas eleições presidenciais.

A Globo, indiretamente, sempre se beneficiou da brutal inépcia dos concorrentes na televisão quer em conteúdo, quer em gestão. É uma aberração que a Record, movida pelo dinheiro fácil extraído dos crédulos, simplesmente copie a Globo em vez de fazer coisa nova e superior. Se inovasse, em vez de imitar, a Record atalharia a disputa pela liderança, ajudada pelo cansaço da programação da Globo, expressa em programas como o Fantástico. Mas os bispos parecem muito entretidos com seus sermões caçaníqueis para ver a programação de emissoras como a BBC, de onde poderia ver a inspiração para um salto de qualidade.

A falta de opções do telespectador ajudou a Globo a seguir adiante mesmo atraindo tanto ódio. Mas agora a festa tende a acabar por causa da internet. Se a concorrência não oferece alternativa, a internet dá às pessoas possibilidades infinitas de se livrar da Globo.

Para a Globo, ontem foi melhor que hoje e hoje vai ser melhor que amanhã. No futuro, as pessoas tentarão explicar como uma emissora tão antipatizada pôde ter a audiência que um dia teve.

Quando banqueiros viram gangsteres

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Primeiro ministro da França entre l988 e 1991, Michel Rocard é homem respeitável em seu país. Ele, e um economista mais moço, Pierre Larrouturou, publicaram, segunda-feira, em Le Monde, artigo baseado em fontes americanas sobre os empréstimos concedidos pelo Tesouro dos Estados Unidos aos bancos, em 2008. De acordo com as denúncias – feitas pela agência de informações econômicas Bloomberg – os juros cobrados pelo FED aos bancos e seguradoras foram de apenas 0,01% ao ano, enquanto os bancos estão emprestando aos Estados europeus em dificuldades a juros de 6% a 9% ao ano – de seiscentas a 900 vezes mais. De acordo com as denúncias da Bloomberg, retomadas por Rocard e Larrouturou, o montante do socorro por Bush e Henry Paulson, seu secretário do Tesouro, aos banqueiros, chegou a um trilhão e duzentos bilhões de dólares, em operações secretas.

O Papa e as ameaças à humanidade

Por Jean Wyllys, na CartaCapital:

O papa Bento XVI disse que o casamento homossexual “ameaça o futuro da humanidade”.

Eu pensava que o que o ameaçava eram as guerras (muitas delas étnicas ou religiosas), a fome, a miséria econômica, a desigualdade e as injustiças sociais, a violência, o tráfico de drogas e de armas, a corrupção, o crime organizado, as ditaduras de todo tipo, a supressão das liberdades em diferentes países, os genocídios, a poluição ambiental, a destruição das florestas, as epidemias… Porém o papa, mesmo ciente de todos esses males e consciente de que sua instituição – a Igreja Católica Apostólica Romana – contribuiu com muitos deles ao longo da história ocidental, disse que a humanidade é ameaçada pelo fato de dois homens ou duas mulheres se amarem e, por isso, decidirem construir um projeto de vida comum e obter o reconhecimento legal dessa união para gozar de direitos já garantidos aos heterossexuais.

Briga PT X PSB: factóide da Folha?

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

A Folha diz que “PSB ataca PT e flerta com tucanos“. A matéria não mostra, contudo, nenhum político do PSB atacando o PT. O artigo inicia com a afirmação de que o PSB está em crise com o governo. Ora, as relações entre partidos diferentes sempre será dialética e pontuada de divergências pontuais: não fosse assim, não seriam partidos diferentes. Falar em crise, porém, é equivocado. Parece mais expressar um desejo do jornal (ou dos tucanos, o que é a mesma coisa).

A batalha pelo Estreito de Ormuz

Por Mahdi Darius Nazemroaya, no sítio Outras Palavras:

Depois de ouvir ameaças dos EUA durante anos, o Irã está tomando medidas que sugerem que considera fechar o Estreito de Ormuz e que tem capacidade para fazê-lo. Dia 24/12/2011, o Irã iniciou exercícios navais (Operação Velayat-90) no e à volta do Estreito de Ormuz, do Golfo Persa e Golfo de Omã (Mar de Omã), ao Golfo de Aden e Mar da Arábia.

Cracolândia e o silêncio de FHC

Por Wálter Fanganiello Maierovitch, no sítio Terra Magazine:

No ano passado, o ex-presidente Fenando Henrique Cardoso, que nos dois mandatos presidenciais se submeteu à política norte-americana de guerra às drogas (war on drugs) de seu guru, o então presidente Bill Clinton, virou casaca, trocou bandeira.

FHC, em busca de um palanque internacional para concorrer com o então presidente Lula, reuniu antigos presidentes e dirigentes fracassados por adesão à guerra às drogas e submissão aos EUA para deitar sabedoria quanto às novas políticas sobre o fenômeno representado pelas drogas ilícitas no planeta.

Clarín e o "câncer" de Cristina

Por Francisco Luque, de Buenos Aires, no sítio Carta Maior:

Após a exitosa operação que descartou o diagnóstico de câncer de tireoide em Cristina Fernández de Kirchner, o jornal Clarín vem insistindo em colocar em dúvida a transparência e veracidade dos informes médicos da presidenta argentina. “Só falta o Clarín lamentar o fato de a presidenta não ter câncer”, disse o secretário-geral da Presidência, Oscar Parrillo, em entrevista de rádio.

A esquerda mundial após 2011

Por Immanuel Wallerstein, no sítio da Adital:

Por qualquer ângulo, 2011 foi um bom ano para a esquerda mundial – seja qual for a abrangência da definição de cada um sobre a esquerda mundial. A razão fundamental foi a condição econômica negativa, que atinge a maior parte do mundo. O desemprego, que era alto, cresceu ainda mais. A maioria dos governos enfrentou grandes dívidas e receita reduzida. A resposta deles foi tentar impor medidas de austeridade contra suas populações, ao mesmo tempo em que tentavam proteger os bancos.

Luciana Santos e a mídia alternativa

Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática instalou subcomissão especial para analisar formas de financiamento de mídias alternativas - como blogs e rádios comunitárias. A deputada Luciana Santos (PCdoB-PE), que sugeriu a criação do grupo e será relatora da subcomissão, afirma que a ideia é analisar propostas para a viabilidade econômica de diversas formas alternativas de comunicação. Segundo ela, o próprio conceito de mídia alternativa será objeto de discussão na subcomissão.

Racismo é filho do fascismo

Por Vito Giannotti, no jornal Brasil de Fato:

Na Europa, todos os meses, há notícias de um ataque racista contra "extra-comunitários", isto é, não europeus. Sempre a mesma cena: mortes de imigrantes e a imediata apresentação dos atacantes como loucos, neuróticos, desequilibrados. Em seguida a absolvição dos criminosos e o rápido esquecimento do fato, com silêncio de toda a mídia que apoia o sistema.

David Harvey e a crise capitalista

III Fórum de Mídia Livre

Do sítio Conexões Globais 2.0:

Dias 27 e 28 de janeiro 2012 (sexta e sábado)
Manhã – 9h as 13h; Tarde – 14h as 18h
Casa de Cultura Mário Quintana – Porto Alegre (RS)

Programação

Encontro pelo Direito à Comunicação

Por Pedro Caribé, no Observatório do Direito à Comunicação:

Mês de fevereiro, em Recife batuques e frevos ecoam pelas ruas. Momento ideal para reencontrar as raízes de resistência e suas reconfigurações e inovações. E é nesse tom que vai ocorrer o I Encontro Nacional pelo Direito à Comunicação (ENDC), entre os dias 09 e 11 de fevereiro na Universidade Católica de Pernambuco.

A liberdade na web em risco

Por José Dirceu, em seu blog:

O Senado dos Estados Unidos programa votar a Lei de Paralisação da Pirataria Online (SOPA - Stop Online Piracy Act) no próximo dia 24. Caso aprovada, ela permitirá a criminalização de conteúdos da web. Para isso, basta que sejam considerados ilegais ou perigosos pelo governo norte-americano. As implicações do novo marco legal norte-americano têm o poder de afetar o ciberespaço como um todo.

Segundo o especialista na área, Sérgio Amadeu, se a lei for aprovada, o mundo verá a primeira grande derrota da cultura da liberdade na web.

Avisem aos ingleses que o FHC saiu

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Alguém precisa avisar ao "Financial Times" que o Fernando Henrique já não é mais o presidente do Brasil e que não espere que continuemos a responder "sim, buana" a tudo o que eles dizem.

Hoje, além do mau-gosto de chamar a presidenta Dilma Rousseff de "Dama de Ferro dos Trópicos" – além do machismo, uma comparação improcedente com uma neoliberal que privatizou, desempregou, acabou com o salário mínimo e até o leite das escolas inglesas tirou – dá pitacos sobre a queda do crescimento e a alta da inflação.

Cracolândia: Bem-vindo ao Inferno

Por Marco Aurélio Mello, no blog DoLaDoDeLá:

Imagine um local equivalente a um quarteirão de ruínas onde funcionou nas décadas de 50 e 60 casarões que serviam de hotéis para migrantes e imigrantes que desembarcavam na Estação da Luz, Estação Sorocabana (Julio Prestes) ou na antiga rodoviária de São Paulo.

Cracolândia: eleições e especulação

Por Juliana Sada, no blog Escrevinhador:

A ação da prefeitura e do governo de São Paulo na chamada Cracolândia completa oito dias sob intensa contestação. Promotores do Ministério Público Estadual a chamaram de “desastrosa” e abriram um inquérito para apurar “objetivos, responsabilidades e eventuais atos de violência” da operação. Para o jurista Wálter Maierovitch, “a tortura indireta posta em prática pela dupla Kassab-Alckmin tem o mesmo fundamento dos campos de concentração nazista”.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Desânimo marca prévias nos EUA

Por Heloisa Vilella, de New Hampshire, no blog Viomundo:

Algo ficou muito claro depois da consulta no estado de Iowa e das primárias em New Hampshire, ao menos para mim, não foi o favoritismo do ex-governador de Massachusetts, Mitt Romney, ou da força dos independentes, representados pelo deputado texano Ron Paul. O que veio à tona, com força, foi o desânimo geral com o processo político nos Estados Unidos. E dessa vez, dos dois lados da briga.

O primeiro Conselho de Comunicação

Por Eliane Costa, no sítio Vermelho:

Parlamentares, secretários de estado, estudiosos e militantes da luta pela democratização da comunicação lotaram o auditório do Ministério Público na manhã desta terça-feira (10) para acompanhar a solenidade de posse dos integrantes do Conselho de Comunicação Social da Bahia, o primeiro do país. Instalado pelo governador Jaques Wagner, o órgão terá caráter consultivo e deliberativo e vai auxiliar o governo na formulação das políticas públicas de comunicação do estado.

Alckmin e a tragédia do crack

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Nos últimos dias, o país assistiu a “aulas” do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Mas não foram as aulas de democracia que ele anunciou que gostaria de dar aos alunos da USP que resistiram à entrada de uma polícia militarizada na Cidade Universitária. Foram aulas de como não lidar com a Segurança Pública.

Na segunda-feira, o país assistiu ao “preparo” da Polícia que o governo paulista colocou na USP. Se aquele policial que saca a arma e esbofeteia por qualquer coisa representa o padrão dos policiais que estariam “policiando” a universidade, os alunos têm muita razão ao reclamar.

Os vendilhões dos templos eletrônicos

Por Luiz Cláudio Cunha, no sítio Sul21:

Incapaz de vender a alma ao diabo, a Rede Bandeirantes acaba de revender seu santo horário da noite para o pastor R.R. Soares, o líder da Igreja Internacional da Graça de Deus. O seu ‘Show da Fé’ de 20 minutos, que começava religiosamente às 21h, agora vai durar uma hora inteira, a partir das 20h30. Não se sabe ainda quanto custou esse novo e triplicado milagre, mas pelo contrato antigo o bom pastor já pagava R$ 5 milhões mensais à Band. O vil metal falou mais alto para a TV de Johnny Saad, que anunciava a devolução do horário nobre da noite a seriados consagrados, como o 24 Horas, para concorrer com as novelas da Globo e as séries do SBT, todas com melhor audiência.

A mídia e o complexo de Carolina

Por Washington Araújo, no blog Um cidadão do mundo:

Não faz tanto tempo assim, mas é fato que a grande imprensa celebrava do nascer ao pôr do sol e madrugada afora o fato de o Brasil ocupar a oitava posição dentre as maiores economias do mundo. Nas últimas semanas de 2011, ficamos sabendo, pela mídia internacional, que nossa posição avançou rumo ao topo: o Brasil já é a sexta maior economia do mundo.

As ditaduras, as palavras e as coisas

Por Emir Sader, no sítio Carta Maior:

O flagrante dos otavinhos ao ter chamado a ditadura militar de "ditabranda" se repete no Chile. O governo neo-pinochetista de Sebastian Piñera aprovou no Congresso a substituição de ditadura militar por "governo militar" nos textos escolares e o de Pinochet de general e não de ditador. A trama fracassou lá também, mas deixa lições.

Lançamento do "Latifúndio Midiota"

Do sítio da CUT:

Os conglomerados de comunicação no Brasil (emissoras de rádio e televisão, jornais, revistas e portais de internet) continuam imprimindo no inconsciente coletivo uma visão deformada do que somos, na tentativa de renegar o que sonhamos, para nos conduzir aonde não devemos. Proporcionar o debate e a reflexão sobre os descaminhos desta manipulação, estimulando a pensar com a própria cabeça e a caminhar com as próprias pernas. Esta é a paixão do mais novo livro de Leonardo Wexell Severo: Latifúndio Midiota: crime$, crise$ e trapaça$ (Editora Papiro, 136 páginas, R$ 20,00), obra que inaugura o selo Barão de Itararé.

Demissão e truculência na RedeTV!

Do Portal Imprensa:

A demissão de Rita Lisauskas, âncora do "RedeTV! News", foi considerada "inaceitável" pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP). A jornalista, que trabalhava na emissora desde 2000, foi afastada após reclamar publicamente do atraso de salários na emissora. O desabafo foi feito no Facebook.

A vitória do conselho de comunicação

Por Renata Mielli, no sítio do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Nesta terça-feira, 10 de janeiro, a Bahia comunicou para o resto do Brasil que é possível, sim, estabelecer um diálogo institucional entre governo, movimentos sociais e setor privado para debater a Comunicação. Dentre tantos, este é um dos sinais que o povo baiano dá para o País: a comunicação não é uma atividade que interessa só ao setor privado, pelo contrário, ela é um aspecto fundamental para a vida no mundo contemporâneo e diz respeito a toda a sociedade. É um direito humano e sua democratização está intrinsecamente ligada à consolidação de um país mais democrático.

A censura da velha mídia

Por Messias Pontes, no Blog da Dilma:


A consciência democrática e progressista brasileira exige a democratização da comunicação, pois já na segunda década do século XXI é inconcebível uma ditadura midiática como aqui existe, cujo serviço sujo a serviço do capital financeiro e do que há de mais retrógrado dentro e fora do País só prejuízos tem causado à tenra democracia nacional.

Por trás de Yoani Sánchez

Por Hélio Doyle, no sítio Brasil 247:

Com a aproximação da viagem da presidente Dilma Rousseff a Havana, volta à cena a blogueira Yoani Sánchez, hoje a mais conhecida opositora da revolução vitoriosa em 1959 e do sistema socialista que vigora em Cuba desde 1961. Yoani, ao contrário de outros opositores residentes em Cuba, não lidera um grupo político, mas dispõe de um blog que é traduzido em 18 línguas. Ela gravou um vídeo pedindo à presidente Dilma que interceda para que o governo cubano lhe dê autorização para vir ao Brasil. E o senador petista Eduardo Suplicy tem feito gestões públicas para a blogueira possa vir à Bahia para o lançamento de um documentário em que é personagem.

Churrascão de protesto na Luz

Do Coletivo Dar, no blog Viomundo:

Chega de dor e sofrimento na Luz!

Churrascão diferenciado versão Luz: porque na "cracolândia" todo mundo é gente como a gente.

Neste sábado, venha mostrar para o governo que sua polícia não é bem-vinda em nossas ruas.

Sem oferecer alternativas decentes aos dependentes e sem respeitar os direitos humanos deles e dos outros usuários, trabalhadores e freqüentadores da região da Luz, o governo paulista vem ocupando militarmente, desde o dia 3 de janeiro, a zona conhecida como "cracolândia".

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

A nova falsidade ideológica de Serra

Do blog Cloaca News:

Depois de mentir no Senado apresentando-se como engenheiro - sem sê-lo - e de ludibriar a Justiça Eleitoral e o povo brasileiro dizendo ser economista, o tucano Zé Chirico acaba de reincidir na prática de contravenção penal, afirmando publicamente que é palhaço.

Ao participar de um evento nesta terça-feira, o perjuro fez pouco caso da CPI das Privatizações e qualificou o pedido de instalação de Comissão como "palhaçada". A informação está na reportagem de Raoni Scandiuzzi, publicada no portal da Rede Brasil Atual.

Boni confessa manipulação da Globo

Dilma, a ditadura militar e a mídia

Presa por racismo na Bahia



* Postado por Conceição Oliveira, no blog Maria Frô

A universidade não precisa de polícia

Por Túlio Vianna, na revista Fórum:

Sempre que ocorre um crime grave em uma comunidade, a consequência imediata é um pânico social. A reação instintiva é buscar hipóteses que, caso estivessem implementadas, poderiam ter evitado o crime. É assim na reunião de condomínio após o arrombamento no prédio e é assim também, com a devida ampliação exponencial, nas reportagens da mídia após atentados terroristas. Todos buscam soluções mágicas para evitar a todo custo que a situação se repita.

A CPI e a "palhaçada" de Serra

Por Altamiro Borges

José Serra, o derrotado presidenciável tucano, começou o ano furioso, irritadiço. Numa solenidade hoje (10) no Instituto do Câncer de São Paulo, ele foi ríspido com os jornalistas ao responder sobre o pedido protocolado na Câmara Federal de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar os crimes cometidos no processo de privatizações das estatais no triste reinado de FHC.

Lei ameaça redes sociais nos EUA

Do sítio Vermelho:

A Associação de Notícias Online (ONA, na sigla em inglês) entrou para a crescente lista de opositores do Ato Contra a Pirataria Online (conhecido como SOPA, por sua sigla em inglês), argumentando que a proposta de lei, em discussão no Congresso americano, "tiraria sites do ar de maneira inapropriada, interromperia o livre fluxo de informação legítima e limitaria os norte-americanos de exercer os direitos garantidos pela Primeira Emenda Constitucional".

Dilma frustra os movimentos sociais

Por Najla Passos, no sítio Carta Maior:

O primeiro ano da presidenta Dilma Rousseff foi contraditório, para três dos principais movimentos sociais brasileiros. Embora problemas de relacionamento com Dilma, que tem um estilo bem diferente do "companheiro" Lula, tenham sido contornados pelo ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, o tempo de resposta às reivindicações deixou muito a desejar. Compromissos assumidos não teriam saído do papel, enquanto o empresariado arrancava concessões. Se não houver pressão, 2012 corre os mesmos riscos.

Globo: audiência cai, lucro aumenta

Por José Dirceu, em seu blog:

Os cofres da TV Globo vão bem, obrigado. Já o mesmo não se pode dizer da sua audiência. Ela vem caindo continuamente. Matéria deste início de ano da Folha de São Paulo indica que, em 2007, contava com 20,3 pontos de média nacional no Ibope; em novembro pp., havia perdido 2,5 pontos, batendo em 17,8 pontos.

Privataria e regulamentação da mídia

Por Guto Jimenez, no sítio Direto da Redação:

Não se fala noutra coisa desde o lançamento do livro "A Privataria Tucana", de Amauri Ribeiro Jr: o silêncio e o desprezo de grande parte da mídia em relação ao conteúdo da explosiva obra. Existem comentários dos mais diversos tipos em redes sociais, de considerações ponderadas a manifestações exaltadas, porém quase todos chegam à mesma conclusão, de que essa parcela da mídia está adotando a antiga "tática do avestruz" - enfiando a cabeça num buraco para fingir que não vê o perigo se aproximar. Fazem isso sem o menor pudor, como se ainda tivessem o poder de disseminação da informação de outros tempos, como se ainda estivéssemos no século 20 e como se não houvesse mais inúmeras outras mídias capazes de disseminar informação e opinião em tempo real.

A busca por audiência para TV Brasil

Do sítio do Centro de Estudos Barão de Itararé:

De que adianta acreditar que sua mensagem é boa, se ela mal chega à massa? Essa é a premissa de trabalho do novo diretor-presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), o jornalista Nelson Breve, para a TV Brasil, rede pública de televisão federal criada há quatro anos. O primeiro passo é admitir graves problemas com o sinal de transmissão, o que já motiva uma obra em Brasília para promover a troca do Rio pela capital federal como sede da emissão do sinal. Também quer saber quem são e quantos são seus espectadores em todo o País, termômetro que o Ibope ainda não lhe dá com precisão.

BBB e a degradação da realidade

Por Rafael Castilho, em seu blog:

Não adianta fugir.

A partir de hoje o Big Brother vai invadir sua casa e sua vida.

Ao contrário do que se poderia imaginar, não será a curiosidade que te fará manter a atenção para dentro daquela casa. É justamente o inverso.

A sua realidade será invadida por este reality show.

Globo atrasa, mas dá crédito à Band

Do sítio Brasil 247:

A Globo levou 24 horas para admitir que a reportagem sobre fraudes nas bombas de gasolina, apresentada no Fantástico como exclusiva, foi dada em primeira mão pela Band. Mas a "errata" não ia ser assim tão de graça. Tanto no Jornal Nacional quanto no Jornal da Globo, uma nova reportagem sobre o tema ressaltava que a irregularidade era "conhecida há muito tempo" e, claro, por um jornalista da TV Globo.

EUA ameaçam liberdade na internet

Por Fillipe Mauro, no sítio Opera Mundi:

A polêmica gerada pelo projeto de lei norte-americano conhecido como SOPA (Stop Online Piracy Act, ou Lei Contra a Pirataria Online, em português) já chegou ao Brasil provocando debates sobre a estrutura de poder e ordenamento das mídias online.

Desde outubro do ano passado, uma comissão de republicanos e democratas no congresso dos EUA tem causado acaloradas discussões nos meios digitais. Encabeçados pelo republicano Lamar Smith, os 12 parlamentares elaboraram um projeto de lei que reforça o poder de fiscalização do governo sobre o conteúdo veiculado pela rede.

Mídia nativa e perplexidade mongol

Por Marcos Coimbra, na CartaCapital:

Vamos imaginar que um cientista político da Mongólia resolvesse fazer uma análise da situação política do Brasil em 2011, país que mal conhecia quando se propôs essa inusitada empreitada. Vamos imaginar que entende o português, pelo menos o suficiente para acompanhar o que a imprensa brasileira publicou sobre o assunto nos últimos meses.

Capas da Veja que você não vai ver




* Por André Lux, no blog Tudo em cima