quarta-feira, 13 de novembro de 2024
terça-feira, 12 de novembro de 2024
Mídia reconstrói e projeta Bolsonaro. De novo
Charge: Toni |
Desde que Donald Trump foi eleito para um segundo mandato nos EUA, Jair Bolsonaro, aqui no Brasil, ficou ouriçadíssimo, em estado contínuo de gozo e alegria.
Voltou super atuante e otimista nas redes sociais, dando novas cores a questões antigas, ressignificando o discurso, projetando futuro, fazendo planos para o Brasil.
Até aí, tudo bem – essa euforia era esperada, todos sabemos das ligações da família Bolsonaro com Trump e o significado dessa eleição para o clã.
Mas, o ponto chocante nesse contexto é o espaço qualificado que a mídia corporativa está dando a Jair Bolsonaro no cenário político brasileiro, como alguém capaz de fazer análise (!) do cenário conjuntural mundial da eleição de Donald Trump, normalizando uma figura abjeta e que não titubeia em se insurgir contra a democracia.
Um breve interregno ao avanço fascista
Cartaz em homenagem ao 25/4/1945, Dia da Libertação na Itália. Site: MeteoWeb |
Em artigo na Folha [12/11], o autor de O fim da história Francis Fukuyama avalia que a eleição de Donald Trump “está inaugurando uma nova era na política dos EUA e talvez no mundo como um todo. Os americanos votaram nele com pleno conhecimento de quem Trump era e o que ele representava”.
Fukuyama lembra que “quando Biden conquistou a Casa Branca [em 2020], parecia que as coisas tinham voltado ao normal após uma desastrosa Presidência de um mandato só” do tenebroso republicano.
A ilusão logo se desfez. O governo ruinoso de Trump não foi um ponto fora da curva. Na realidade, ponto fora da curva foi a vitória do democrata Joe Biden em 2020.
“Após a votação do dia 5 [de outubro passado], agora parece que a anomalia foi a Presidência de Biden”, escreveu Fukuyama.
domingo, 10 de novembro de 2024
Olavo de Carvalho deu calote no fisco dos EUA
Charge do site Emancipação Socialista |
Aos poucos, as picaretagens do “filósofo” Olavo de Carvalho, mentor intelectual das hordas bolsonaristas, estão vindo à tona. Na semana passada, o site Metrópoles revelou que a sua “herança milionária” sumiu em função de calotes com a Receita Federal dos EUA. “Filha do escritor, Heloísa de Carvalho Martins Arriba afirmou que as dívidas com o fisco dos Estados Unidos, onde o pai morava desde 2005, consumiram boa parte da herança deixada pelo guru bolsonarista morto em 2022, aos 74 anos”.
STF já responsabilizou 741 golpistas do 8/1
Charge: Marcelo Martinez |
Até a semana passada, o Supremo Tribunal Federal já havia responsabilizado penalmente 741 bolsonaristas que invadiram e depredaram as sedes do Palácio do Planalto, do Congresso e do STF no fatídico 8 de janeiro de 2023. No geral, são apenas os “bagrinhos” que executaram os planos terroristas de chefões fardados e civis, a começar do líder da Orcrim (Organização Criminosa), Jair Bolsonaro. Difusores, financiadores e organizadores do golpe seguem livres.
Dos 741 processados, 223 patriotários foram condenados por crimes graves, em razão da depredação do patrimônio público, e 42 foram punidos por incitação ao golpe de Estado. Outros 476 fizeram acordos com a Justiça. Apenas quatro pessoas foram absolvidas. Os julgamentos seguem no STF. Até 18 de novembro, mais 15 pessoas serão julgadas pelos crimes mais leves após se recusarem a firmar acordos.
O discurso da esquerda para virar o jogo?
Composição: Weslley Santos/CENARIUM |
Uma das análises mais interessantes sobre a vitória de Donald Trump na eleição presidencial norte-americana partiu do ex-ministro José Dirceu. Com sua lucidez e visão estratégica habituais, Dirceu assinala que os resultados econômicos da gestão de Biden seriam capazes de eleger seu sucessor até pouco tempo atrás. Não mais agora, quando fatores ideológicos e culturais ganharam protagonismo, em detrimento da economia.
Essa nova realidade dá um ideia do Everest a ser escalado pelos setores progressistas da sociedade no Brasil, na América Latina, Europa, Ásia, África e no mundo inteiro.
A conspiração contra o povo brasileiro
Por Adilson Araújo, no site da CTB:
O crescimento da economia, do emprego e do bem estar social, corresponde aos interesses maiores da nação e do povo brasileiro.
Mas, há forças poderosas, abrigadas no mercado financeiro, que conspiram diuturnamente contra o desenvolvimento nacional.
Atuam hoje destacadamente em duas esferas interligadas do tripé macroeconômico: a política monetária e a política fiscal.
Na quarta-feira, o Comitê de Política Monetária do Banco Central decidiu aumentar novamente a taxa básica de juros (Selic), agora fixada em 11,25%, a segunda maior do mundo em termos reais (ou seja, depois de descontada a inflação).
Tarcísio é o maior inimigo da educação em SP
Por Francisca Pereira da Rocha, no site Vermelho:
Mal passou a eleição e as maldades do desgovernador de São Paulo, Tarcísio de Freitas saem da gaveta e começam a ser praticadas no estado mais rico da nação. Não bastasse os leilões na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) vendendo a gestão de 33 escolas públicas paulistas, o que deixa o futuro da educação totalmente incerto no estado, a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) volta a discutir a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) estadual 09/2023, que muda o percentual destinado à educação em São Paulo, que passaria de 30% para 25%, que resultaria em R$ 10 bilhões a menos todos os anos para os investimentos em educação.
Mal passou a eleição e as maldades do desgovernador de São Paulo, Tarcísio de Freitas saem da gaveta e começam a ser praticadas no estado mais rico da nação. Não bastasse os leilões na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) vendendo a gestão de 33 escolas públicas paulistas, o que deixa o futuro da educação totalmente incerto no estado, a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) volta a discutir a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) estadual 09/2023, que muda o percentual destinado à educação em São Paulo, que passaria de 30% para 25%, que resultaria em R$ 10 bilhões a menos todos os anos para os investimentos em educação.
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