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quinta-feira, 18 de abril de 2024

Extrema direita mundial atiça golpe no Brasil

A peixeira de Arthur Lira e o novo cangaço

Charge: Romulo Garcias
Por Moisés Mendes, em seu blog:

A metralhadora de ódio e mentiras de Elon Musk pode ser menos efetiva hoje do que a peixeira de Arthur Lira. Musk é o chefe dos gângsteres das big techs e parece ter se acalmado, depois das ameaças a Alexandre de Moraes.

Lira é o líder do novo cangaço da Câmara, a delinquência do centrão e do fascismo. Os cangaceiros sempre avisam o governo que vão sabotar o que puderem no Congresso, se não conseguirem saquear todas as áreas, pela obtenção de dinheiro para ‘obras’ ou por ocupação.

Agora, andam dizendo que, por ter perdido a guerra em defesa da libertação de Chiquinho Brazão, por causa das brigas com Alexandre Padilha e porque um primo perdeu o cargo de delegado do Incra em Alagoas, Lira estaria preparando um pacote de maldades contra Lula e outro contra Alexandre de Moraes.

República das Milícias e a ascensão do PCC

O projeto de poder dos neopentecostais

terça-feira, 16 de abril de 2024

ONU em alerta sobre grupos nazistas no Brasil

Gabriela Hardt pode ser presa

Gabriela Hardt arrasta junto Moro e Dallagnol

Charge: Geuvar
Por Jeferson Miola, em seu blog:

Na decisão para pedir os afastamentos da juíza Gabriela Hardt, do titular da 13ª Vara de Curitiba Danilo Pereira e dos juízes do TRF4 Thompson Flores e Loraci Flores de Lima, o Corregedor Nacional de Justiça Luis Felipe Salomão se embasou em provas pesadas descritas no relatório da Correição realizada na “jurisdição lavajatista”.

A Correição “identificou diversas irregularidades e ilegalidades ocorridas nos fluxos de trabalho desenvolvidos durante diversas investigações e ações penais que compuseram o que se denominou ‘Operação Lava Jato’, especialmente no que se refere aos mecanismos de controle e prestação de contas […] referentes aos repasses de valores depositados em contas judiciais à Petrobras”.

Gabriela Hardt e o 'cash back' da Lava Jato

Por César Locatelli, no Jornal GGN:


Repercute a decisão do ministro Luís Felipe Salomão, Corregedor Nacional de Justiça, de afastar a juíza Gabriela Hardt por conduta “aparentemente descambando para a ilegalidade”. O caso de Sergio Mor será tratado no plenário do Conselho Nacional de Justiça, por não haver necessidade de ação preventiva, já que ele não mais ocupa a posição de juiz.

Foram também afastados Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz e Loraci Flores de Lima, desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4a Região, bem como o juiz federal, Danilo Pereira Júnior, que atualmente chefiava a 13ª Vara Federal de Curitiba.

As decisões vêm na esteira da conclusão da investigação (correição) promovida pela Corregedoria Nacional de Justiça nos trabalhos da operação Lava Jato. A reclamação disciplinar foi instaurada em 29/09/2023 e a inspeção, realizada na 13ª Vara Federal de Curitiba e gabinetes da 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, apontou indícios de infrações disciplinares dos reclamados.

domingo, 14 de abril de 2024

ONU alertada sobre grupos nazistas no Brasil

Secretaria de Educação de Dona Emma mostra bandeira com a suástica
e simpatizantes de Hitler. Foto: 
Giuliano Bianco/Brasil de Fato
Por Altamiro Borges


O Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH), órgão ligado ao Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania do governo Lula, acaba de acionar a Organização das Nações Unidas para advertir sobre o “alarmante cenário de crescimento” de grupos neonazistas no Brasil. O documento encaminhado à ONU mostra que essas seitas de extrema direita têm gerado “um aumento do discurso de ódio, especialmente direcionado às mulheres, à população negra e à população LGBTQIAP+”.

Segundo matéria de Mônica Bergamo na Folha, o objetivo do CNDH ao fazer a denúncia “é conseguir que a situação do Brasil seja incluída no relatório sobre formas contemporâneas de racismo, que está sendo elaborado pela ONU. Ele será apresentado na 56ª Sessão do Conselho de Direitos Humanos da organização, que ocorrerá entre junho e julho”.

Golpe em câmera lenta é a onda do século XXI

Charge: Iotti
Por Paulo Moreira Leite, no site Brasil-247:

1 - Como entender a conexão que aproxima o golpe contra Dilma e a impunidade que mantém Jair Bolsonaro fora da cadeia

Por razões que se pretende debater nos parágrafos seguintes, há uma velha novidade na cena política deste século XXI.

Todos já percebemos que os golpes de Estado em estilo clássico, com tanques nas ruas, cenas de violência explícita, prisões e mesmo execuções de lideranças perseguidas pela nova ordem deixaram de integrar o roteiro obrigatório das iniciativas anti-democráticas de nosso tempo.

Ainda que a memória política permaneça ilustrada pelo golpe de 31 de março 64 no Brasil, a violenta deposição de Salvador Allende no Chile, em 1973, os golpes de 1930, 1943, 1955, 1962 e 1976 na Argentina, nem sempre as coisas se passam dessa forma, como se vê pela disputa eleitoral que concentra olhares e nervos de 2024 - a eleição presidencial norte-americana.

sexta-feira, 12 de abril de 2024

O bandidão amigo do covardão

Charge: Adam C. Moore/Laemeur
Por Moisés Mendes, em seu blog:


As respostas aos ataques do fascismo parecem estar sempre aquém do tom que o caso requer. Lula disse o seguinte sobre o gângster Elon Musk:

“Temos que escolher se queremos viver num regime democrático ou não queremos isso. Se vamos permitir que o mundo viva a xenofobia do extremismo de extrema direita, que se dá ao luxo de permitir que um empresário americano, que nunca produziu um pé de capim nesse país, ouse falar mal da Corte brasileira e do povo brasileiro”.

O que ficou disso tudo na imprensa, como resumo, foi que Lula acusou Musk de nunca ter produzido um pé de capim no Brasil. Quem acolhe essa declaração como a resposta que Musk merece?

A bola de cristal furada da Globo

Por Bepe Damasco, em seu blog:


Se você quiser saber a previsão de uma votação importante no Congresso Nacional, sugiro que aposte no resultado oposto ao projetado pelos repórteres e comentaristas da GloboNews.

A barriga da emissora no episódio da votação da manutenção ou não da prisão do deputado Brazão, um dos acusados de ser o mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson, foi constrangedora, coisa capaz de provocar vergonha alheia.

Depois de despachar praticamente todo seu time de jornalistas de política para Brasília, para cobrir a votação que decidiria o destino de Brazão, a GloboNews passou 48 horas a apregoar os seguintes consensos entre seus profissionais:

Valdemar ferra Moro e contraria Bolsonaro