sábado, 14 de setembro de 2013

Banco Central repudia mentira da Época

Por Altamiro Borges

Numa nota dura divulgada neste sábado (14), o Banco Central repudiou "reporcagem" da Época desta semana, assinada pelo jornalista Felipe Patury. A revista, pertencente às Organizações Globo - que no final de agosto admitiu o seu "erro" no apoio ao golpe de 1964, mas que segue defendendo criminosos, inclusive os agiotas financeiros -, acusou o BC de se omitir no combate às fraudes bancárias. Na nota oficial, o banco rechaça a acusação e ainda deixa implícito que a revista defende os interesses de banqueiros falidos e fraudulentos. "É lamentável que um profissional de um órgão de imprensa de reconhecida referência se deixe pautar por esses interesses escusos", afirma. Vale conferir a porrada:

Rede Globo e o apoio à ditadura

Editorial do jornal Brasil de Fato:

Em editorial, publicado no dia 31 de agosto, o jornal da família Marinho, O Globo, reconheceu que foi um erro ter apoiado o golpe militar de 1964, como o fizeram também todos os grandes jornais do país.

Seriam sinais de novos tempos na Globo? Nem o mais ingênuo dos mortais acredita nessa possibilidade.

As manobras rasteiras de Barbosa

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Por Bepe Damasco, em seu blog:

É impressionante que não cause nenhum constrangimento a um presidente de suprema corte o apelo a manobras tão baixas e vis. Primeiro, na sessão do STF de quarta-feira, que votava o acolhimento ou não dos embargos infringentes, na Ação Penal 470, Barbosa suspende a sessão monocraticamente, atordoado com o placar de 4 a 2 favorável aos embargos. O objetivo mal disfarçado foi ganhar 24 horas para acionar a matilha da mídia golpista e pressionar a próxima a votar, a ministra Carmem Lúcia.

O legado de Luís Gushiken

Foto: http://www.spbancarios.com.br
Por José Dirceu, em seu blog:

Gushiken, nos deixou. O sindicalista, ex-deputado e ex-ministro Luís Gushiken não esta mais entre nós, para nos alegrar e sempre nos fazer refletir. Não dará mais suas broncas homéricas e não nos ensinará mais como viver com dignidade e feliz. Sim isso mesmo, Gushiken sabia, como poucos, ser feliz mesmo nos duros meses finais, quando o visitamos há dias, eu, Aloizio Mercadante, Vagner Freitas, Arthur Henrique e João Felício…

Maioria quer democracia na mídia

Por Laurindo Lalo Leal Filho, na Revista do Brasil:

O debate em torno da democratização da comunicação acaba de ganhar um reforço importante. Uma pesquisa sobre o tema promovida pela Fundação Perseu Abramo permite agora discutir o papel da mídia em cima de dados concretos. Sabia-se, por exemplo, que a TV aberta – apesar do avanço da internet – continuava sendo o meio mais utilizado pelos brasileiros para informação e entretenimento. Agora temos números: 94% fazem isso, 82% deles todos os dias.

FHC e o "crime sem castigo" do PSDB

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Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

"O mais importante que aconteceu neste julgamento é que ficou claro que não há crime sem castigo", comentou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso sobre as discussões no STF em relação aos embargos infringentes no processo do chamado mensalão.

Não é verdade. Nem é preciso ir longe. Sabemos todos que no Brasil há milhares de crimes sem castigo. Basta pegar, entre outros, o do mensalão tucano, chamado na imprensa de "mensalão mineiro", que é de 1998, mesmo ano do caso da compra de votos para a reeleição do próprio FHC para o segundo mandato, um caso denunciado, comprovado e logo depois esquecido pela imprensa, sem que sequer tivesse sido aberto processo, sem falar em práticas pouco republicanas no processo de privatização promovido pelo governo do PSDB.

Eu acuso o STF, os políticos e a mídia

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

“O grau de cultura de um povo se mede sobretudo pelo
modo com que se salvaguardam os direitos e a liberdade
do imputado em um processo penal”

Gian Domenico Pisapia


A citação é oportuna ante a mancha vergonhosa e inapagável que se alevanta sobre a Nação à luz da mutilação da Lei e do Estado Democrático de Direito que os dias que correm veem ser gravada com letras de fogo pelo julgamento da Ação Penal 470, vulgarmente conhecido como “julgamento do mensalão”.

EUA adiam agressão militar à Síria

Editorial do sítio Vermelho:

À medida que os Estados Unidos se deparam com a crescente oposição à sua nova empreitada imperialista, a promoção histérica de uma intervenção militar pintada de “humanitária” contra a Síria, as opções diplomáticas continuam sobre a mesa.

A pressão reacionária no STF

Por Mauricio Dias, na revista CartaCapital:

Quase ao final de um voto de aproximadamente uma hora, na quarta 11, o ministro Luís Roberto Barroso, primeiro a se manifestar no Supremo Tribunal Federal, sobre a aceitação ou rejeição dos “embargos infringentes”, em continuidade à Ação Penal 470, invocou um princípio básico da democracia: o direito de a minoria tornar-se maioria.

Morre Gushiken, o guerreiro visionário

Foto: http://www.spbancarios.com.br
Por Renato Rovai, em seu blog:

Gushiken foi uma das lideranças sindicais mais capazes da história recente do Brasil. Acha exagero? Pergunte ao Lula qual é a opinião dele acerca dessa frase. Sua liderança não estava apenas associada ao seu carisma ou à sua capacidade de articulação. E ele tinha os dois. Mas Gushiken era maior que isso. Era um intelectual.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Rock In Rio e os interesses da Globo

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

O Rock In Rio é notícia? Sim. Mas e quando quem noticia é também quem patrocina? Mais: e quando quem noticia não avisa que também patrocina?

O festival começa na sexta (13) e durará uma semana. A Globo tem os direitos exclusivos de transmissão. Vai dedicar quatro horas diárias aos shows. É mais ou menos como no futebol e na Fórmula 1. Ela paga (ou deveria pagar) pelos direitos. Em contrapartida, pode vender cotas de patrocínio.

Novatos, velhos e velhacos no STF

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

O inesquecível "doutor" Ulysses Guimarães certa vez foi acusado – por um idiota qualquer – de ser aquilo que de fato era: "velho". Ulysses saiu-se com a sagacidade de sempre: "posso ser velho, mas não sou velhaco".

Esta semana, o ministro do STF Marco Aurelio Mello pensou que poderia diminuir a importância de outro ministro se o chamasse de “novato”. Transitando entre o escárnio e o tom falsamente professoral, Marco Aurelio defendia a tese de que os ”embargos infringentes” não devem ser aceitos.

O jogo no STF até quarta-feira

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

A manobra protelatória que permitiu o encerramento da sessão de quinta-feira sem o voto decisivo de Celso de Mello foi um aperitivo do que virá por aí. Os pronunciamentos chegaram a ser arrogantes. O esforço para ganhar tempo de forma bisonha, teatral, foi ofensivo num tribunal onde a denuncia de chicanas é feita com tanta facilidade.

Manobras num julgamento de exceção

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Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

No desespero por condenar petistas a todo custo, os ministros que defenderam a revogação dos embargos infringentes entraram em contradição consigo mesmos e negaram não apenas o Regimento Interno do STF como mais de 300 anos de tradição humanista de proteção do indivíduo contra o afã justiceiro do Estado.

É o caso de lhes opor uma citação latina: Allegans contraria non est audiendus.

Aquele que dá declarações contraditórias não merece ser ouvido.

Demora do Cade beneficiou a Globo

Por Antônio Mello, em seu blog:

Em 2005, Jornal do Brasil e O Dia, ambos diários do Rio de Janeiro, entraram com uma ação no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) contra a Infoglobo Comunicações e Participações S/A, que publica os jornais "O Globo" "Extra" e "Expresso" [negrito meu]:

Fux "mata no peito" seu próprio voto

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Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O ministro Luiz Fux, aquele que disse que “matava no peito” casos difíceis quando cabalava apoios para se tornar ministro do Supremo, não mentiu.

Ele realmente vira qualquer questão jurídica de acordo com os ventos políticos.

Muda, inclusive, suas próprias opiniões, escritas e assinadas, se achar que é mais “adequado”.

Os desafios ao crescimento no Brasil

Por Amir Khair, no sítio Carta Maior:

Entre 1901 e 1980, o Brasil, juntamente com o Japão, foi o país que mais cresceu em sua economia. Esse período pode ser dividido em duas partes: de 1901 a 1930 cujo motor foi o modelo primário exportador, aproveitando a posição de destaque do País no café. De 1931 a 1980 o modelo foi baseado na substituição de importações industriais com proteção à indústria nascente.

Mídia dá caneladas no Supremo

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Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Nas edições de sexta-feira (13/9), os jornais fazem a crônica do jogo de futebol em que se transformou o julgamento da Ação Penal 470 no Supremo Tribunal Federal. Não faltam ofensas pessoais, ironias de nível mediano, meias verdade e principalmente demonstrações explícitas de partidarismos nos debates que acompanham as declarações de voto. Tudo detalhadamente publicizado pela televisão e pela internet, ao vivo e sem cortes.

Paulo Bernardo e o lobby da TV a cabo

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Não satisfeito em tolerar, placidamente, que o Brasil conviva com uma situação na qual os serviços de telecomunicações são campeões de reclamações e ostentem, ao mesmo tempo, as mais altas tarifas do mundo para países do porte do nosso, o governo federal, por meio do ministro Paulo Bernardo, prepara-se agora para tirar as castanhas do fogo para empresas estrangeiras também na televisão a cabo.

Quem é o ministro Marco Aurélio?

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

A pressão do ministro Marco Aurélio de Mello sobre seus colegas, na votação do AP 470, traz uma indagação: quem é Marco Aurélio?

Ora, apresenta-se como o polêmico “voto-vencido”, o ministro que investe contra a maioria, contra o efeito-manada, contra a voz das ruas. Ora, como acontece agora, invoca a voz das ruas para constranger colegas.