Por Altamiro Borges
Em visita ao Rio de Janeiro neste domingo (27), o presidente mundial do Santander, Emilio Botín, jurou que o banco é inocente no episódio da circular dirigida aos seus “clientes ricos” com previsões terroristas sobre a economia e com nítidos propositivos eleitoreiros – contra a reeleição de Dilma Rousseff. “Continuamos investindo e incentivando todo o mundo para que invista no Brasil”, afirmou à Agência Brasil. Para ele, o texto que gerou tanta celeuma “não é do banco, mas de um analista”, que escreveu “sem consultar seus superiores” e que já foi punido. Com esta resposta, o banqueiro espanhol – famoso pelas ligações com a seita conservadora Opus Dei – tenta encerrar o caso. Será que o Banco Central, responsável pelo sistema financeiro nacional, vai aceitar esta desculpa? Não caberia algum tipo de punição em defesa da economia nacional?