Em assembleia realizada na manhã de hoje (16) na fábrica da Volkswagen em São Bernardo, na região do ABC paulista, os trabalhadores decidiram pôr fim à greve que durou dez dias. A decisão foi tomada depois de a montadora decidir suspender as 800 demissões comunicadas aos funcionários no final do ano. Eles deverão retomar atividades na segunda-feira (19). Além disso, conforme acordo discutido durante reunião realizada ontem, a empresa dará este ano reajuste com base na variação da inflação. As informações são do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.
sexta-feira, 16 de janeiro de 2015
A mídia brasileira inspira-se em Murdoch
Por Luis Nassif, no Jornal GGN:
Em meados dos anos 2.000, subitamente o Olimpo da mídia passou a ser invadido por corpos estranhos, dinossauros de direita que se supunha extintos desde o final da Guerra Fria, com uma linguagem vociferante, bélica, atacando outros jornalistas, pessoas públicas, partidos políticos, com um grau de agressividade inédito. Inaugurava-se o que batizei, na época, de jornalismo de esgoto.
Em meados dos anos 2.000, subitamente o Olimpo da mídia passou a ser invadido por corpos estranhos, dinossauros de direita que se supunha extintos desde o final da Guerra Fria, com uma linguagem vociferante, bélica, atacando outros jornalistas, pessoas públicas, partidos políticos, com um grau de agressividade inédito. Inaugurava-se o que batizei, na época, de jornalismo de esgoto.
PSDB: social democracia ou direita?
Por Ricardo L.C. Amorim e Keila C.G. Rosa, no site Brasil Debate:
O Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) nasceu quando o PMDB deixava de representar a aliança contra a ditadura e transformava-se, aos poucos, em uma força política indefinida. Naquele fim dos anos 1980, quando surgiu, o PSDB personificou a esperança de organizar uma alternativa social democrata em meio ao conjunto das forças políticas que emergiam no País.
Eduardo Cunha: A cobra criou asas
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
A decisão da Executiva do PMDB de dar apoio formal à candidatura de Eduardo Cunha à Presidência da Câmara coloca o Governo Dilma e o PT em um impasse.
Ou aceitam uma composição, com compromissos que serão cumpridos se e até quando as recompensas que puderem obter forem interessantes. ou partem para um confronto e suportam as consequências – gravíssimas – de uma situação de minoria no Congresso.
A decisão da Executiva do PMDB de dar apoio formal à candidatura de Eduardo Cunha à Presidência da Câmara coloca o Governo Dilma e o PT em um impasse.
Ou aceitam uma composição, com compromissos que serão cumpridos se e até quando as recompensas que puderem obter forem interessantes. ou partem para um confronto e suportam as consequências – gravíssimas – de uma situação de minoria no Congresso.
Lições da ruptura de Marta Suplicy
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
Embora tenha sido ilustrada por varios momentos que parecem pura trapalhada política, a ruptura de Marta Suplicy com o Partido dos Trabalhadores é uma novidade ruim para o governo Dilma e boa para seus adversários.
Marta não formalizou a saída mas trilha um caminho onde não parece haver retorno possível. No momento, ela articula uma frente capaz de sustentar sua campanha em 2016, como adversária de Fernando Haddad.
Embora tenha sido ilustrada por varios momentos que parecem pura trapalhada política, a ruptura de Marta Suplicy com o Partido dos Trabalhadores é uma novidade ruim para o governo Dilma e boa para seus adversários.
Marta não formalizou a saída mas trilha um caminho onde não parece haver retorno possível. No momento, ela articula uma frente capaz de sustentar sua campanha em 2016, como adversária de Fernando Haddad.
Ex-marineiro vira cartola da CBF
Por Altamiro Borges
A ex-verde Marina Silva teve um papel marcante nas eleições de outubro último. Diferente de 2010, quando foi apenas uma coadjuvante e ajudou o tucano José Serra a chegar ao segundo turno, no pleito passado ela até sentiu o gostinho do poder. No rastro da trágica morte de Eduardo Campos (PSB), ela chorou com a possibilidade real de subir a rampa do Palácio do Planalto. Durante duas semanas, a ex-senadora liderou as pesquisas eleitorais e muitos já a tratavam como presidenta. O "tusnami" Marina, porém, não vingou. Ela ficou de fora do segundo turno e, num gesto frustrante para os "sonháticos" da "nova política", deu apoio ao cambaleante Aécio Neves. Esta incoerência agora cobra seu preço!
A ex-verde Marina Silva teve um papel marcante nas eleições de outubro último. Diferente de 2010, quando foi apenas uma coadjuvante e ajudou o tucano José Serra a chegar ao segundo turno, no pleito passado ela até sentiu o gostinho do poder. No rastro da trágica morte de Eduardo Campos (PSB), ela chorou com a possibilidade real de subir a rampa do Palácio do Planalto. Durante duas semanas, a ex-senadora liderou as pesquisas eleitorais e muitos já a tratavam como presidenta. O "tusnami" Marina, porém, não vingou. Ela ficou de fora do segundo turno e, num gesto frustrante para os "sonháticos" da "nova política", deu apoio ao cambaleante Aécio Neves. Esta incoerência agora cobra seu preço!
quinta-feira, 15 de janeiro de 2015
"A Petrobras não é uma bodega"
Por Mino Carta e Sergio Lirio, na revista CartaCapital:
À espera de uma análise definitiva do Tribunal de Contas da União sobre a compra da refinaria em Pasadena, nos Estados Unidos, e afetado pela histeria em torno das denúncias de corrupção na Petrobras, o ex-presidente da estatal José Sergio Gabrielli enxerga uma ação política do recém-aposentado ministro do TCU José Jorge, que presidiu o DEM e ocupou cargos no governo Fernando Henrique Cardoso. “É um desrespeito à realidade”, define o parecer de Jorge sobre a aquisição da famosa refinaria de Pasadena. A seguir, Gabrielli fala do escândalo na estatal e de como ele tem o poder de afetar a empresa e o Brasil.
Obra-prima do PSDB secou em SP
Por Saul Leblon, no site Carta Maior:
Após um ano de dissimulações, o PSDB oficializou o racionamento de água em SP nesta 4ª feira.
O novo presidente da Sabesp , Jerson Kelman, em entrevista ao SPTV, da Globo, anunciou um corte drástico no fornecimento, que caiu de 16 mil litros/s na 3ª feira, para 13 mil l/s a partir de agora.
O racionamento anunciado oficializa uma realidade que já atinge mais de seis milhões de habitantes, cujo abastecimento declina há um ano acumulando um corte de 60% no fornecimento padrão da Sabesp às suas torneiras (de 33 mil l/s para 13 mil l/s).
Após um ano de dissimulações, o PSDB oficializou o racionamento de água em SP nesta 4ª feira.
O novo presidente da Sabesp , Jerson Kelman, em entrevista ao SPTV, da Globo, anunciou um corte drástico no fornecimento, que caiu de 16 mil litros/s na 3ª feira, para 13 mil l/s a partir de agora.
O racionamento anunciado oficializa uma realidade que já atinge mais de seis milhões de habitantes, cujo abastecimento declina há um ano acumulando um corte de 60% no fornecimento padrão da Sabesp às suas torneiras (de 33 mil l/s para 13 mil l/s).
Cecília Malan e o vexame da Globo
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Chegou a mim o vídeo em que a jornalista Cecília Malan entra em pânico, ao vivo, na cobertura de um dos atentados de Paris.
O vídeo viralizou nas redes sociais, e fui observar os comentários. Um deles era de uma internauta italiana, que se divertiu com a cena bizarra e a compartilhou.
Pelo lado bom, isso quer dizer que Cecília e a Globo se tornaram notícia mundial.
O vídeo viralizou nas redes sociais, e fui observar os comentários. Um deles era de uma internauta italiana, que se divertiu com a cena bizarra e a compartilhou.
Pelo lado bom, isso quer dizer que Cecília e a Globo se tornaram notícia mundial.
Alckmin descobre que falta água em SP
Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:
"O racionamento de água já existe", descobre Alckmin agora!
Não nos diga, caro governador Geraldo Alckmin... Quer dizer que tudo o que o senhor falou antes sobre a gravíssima crise da água em São Paulo, que não é de hoje, era só para enganar os eleitores? Que o digam os flagelados da Vila Madalena, o bairro mais boêmio de São Paulo, com seus bares e restaurantes sempre lotados, que nos últimos dias chegaram a ficar até 16 horas por dia sem água e agora são obrigados a fechar mais cedo.
Disputa crucial da presidência da Câmara
Editorial do site Vermelho:
No primeiro dia de fevereiro terá lugar a eleição do novo presidente da Câmara dos Deputados. Não é uma disputa qualquer. Envolve grandes interesses e poder político real. O presidente da Câmara dos Deputados é o terceiro na linha de sucessão presidencial. Caso ocorra alguma vacância (provisória ou definitiva) do presidente e do vice-presidente, ele assume a chefia de Estado e governo. Mais do que isso – pois a vacância é uma eventualidade – é o presidente da Câmara quem decide, na prática, que proposições serão levadas ao plenário e a ordem do dia de cada sessão.
No primeiro dia de fevereiro terá lugar a eleição do novo presidente da Câmara dos Deputados. Não é uma disputa qualquer. Envolve grandes interesses e poder político real. O presidente da Câmara dos Deputados é o terceiro na linha de sucessão presidencial. Caso ocorra alguma vacância (provisória ou definitiva) do presidente e do vice-presidente, ele assume a chefia de Estado e governo. Mais do que isso – pois a vacância é uma eventualidade – é o presidente da Câmara quem decide, na prática, que proposições serão levadas ao plenário e a ordem do dia de cada sessão.
Crise da água e o sadomasoquismo de SP
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
No âmbito da informação inexplicável de que, segundo o instituto Datafolha, 53% dos paulistanos culpam Dilma Rousseff e Fernando Haddad pela falta de água em SP, mas consideram que Geraldo Alckmin não tem culpa alguma, a aceitação dos paulistas a todo sofrimento que o governo tucano lhes impõe revela uma relação espantosa entre o governante e os governados.
O outro legado de Pepe Mujica
Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:
O anúncio de uma lei que regula o mercado de comunicação, aprovada no final de dezembro e que deve ser implementada no próximo mês de março, causa protestos de entidades representativas da mídia tradicional. O caso acontece no Uruguai, onde o atual presidente, José “Pepe” Mujica, deixa a medida preparada para entrar em vigor na posse de seu sucessor, Tabaré Vásquez.
A crise dos conglomerados da mídia
Por Marcelo Hailer, na revista Fórum:
O acesso à comunicação é considerado pela Unesco como um “direito humano fundamental”. A Bolívia e o Equador incluíram em suas novas constituições a comunicação com base neste entendimento. Já no texto da Constituição brasileira a comunicação é tratada mais como um serviço, não como algo fundamental, e na prática ela se torna uma mercadoria que pode ser oferecida por entes públicos e privados. Apesar de existirem regras brasileira que proíbem a concentração (monopólio), isso não acontece na área da comunicação e a realidade brasileira é um verdadeiro latifúndio comunicacional.
O acesso à comunicação é considerado pela Unesco como um “direito humano fundamental”. A Bolívia e o Equador incluíram em suas novas constituições a comunicação com base neste entendimento. Já no texto da Constituição brasileira a comunicação é tratada mais como um serviço, não como algo fundamental, e na prática ela se torna uma mercadoria que pode ser oferecida por entes públicos e privados. Apesar de existirem regras brasileira que proíbem a concentração (monopólio), isso não acontece na área da comunicação e a realidade brasileira é um verdadeiro latifúndio comunicacional.
Porque eu sou Charlie
Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:
Tudo bem, eu aceito as críticas.
Até porque entendo que entramos num terreno extremamente perigoso.
Não sei até que ponto é um fenômeno brasileiro ou mundial, mas é impressionante a facilidade com que casos polêmicos se transformam, nas redes sociais, em processos de linchamento.
Alguém opina que o jornal Charlie Hebdo era racista, xenófobo, islamófobo, e todos começam a emitir a mesma opinião.
Até porque entendo que entramos num terreno extremamente perigoso.
Não sei até que ponto é um fenômeno brasileiro ou mundial, mas é impressionante a facilidade com que casos polêmicos se transformam, nas redes sociais, em processos de linchamento.
Alguém opina que o jornal Charlie Hebdo era racista, xenófobo, islamófobo, e todos começam a emitir a mesma opinião.
Tucanos detonaram MG. Cadê as CPIs?
Por Altamiro Borges
Nas duas primeiras semanas no Palácio Tiradentes, a equipe do governador Fernando Pimentel (PT) chegou a uma triste conclusão: os tucanos que comandaram Minas Gerais por 12 anos detonaram o Estado. Apesar da propaganda sobre o “choque de gestão”, sempre amplificada pela mídia chapa-branca, o balanço parcial das contas públicas aponta uma diferença de R$ 1,5 bilhão entre receita e despesas. Os dados mostram que o governo arrecadou, em 2014, cerca de R$ 70 bilhões, enquanto os gastos somaram R$ 71,5 bilhões. O saldo negativo – “maior do que o previsto”, segundo membros do antigo secretariado – desmascara as bravatas do cambaleante Aécio Neves nas eleições de 2014.
Nas duas primeiras semanas no Palácio Tiradentes, a equipe do governador Fernando Pimentel (PT) chegou a uma triste conclusão: os tucanos que comandaram Minas Gerais por 12 anos detonaram o Estado. Apesar da propaganda sobre o “choque de gestão”, sempre amplificada pela mídia chapa-branca, o balanço parcial das contas públicas aponta uma diferença de R$ 1,5 bilhão entre receita e despesas. Os dados mostram que o governo arrecadou, em 2014, cerca de R$ 70 bilhões, enquanto os gastos somaram R$ 71,5 bilhões. O saldo negativo – “maior do que o previsto”, segundo membros do antigo secretariado – desmascara as bravatas do cambaleante Aécio Neves nas eleições de 2014.
Mantega merecia respeito na sua saída
Por Renato Rovai, em seu blog:
Guido Mantega deixou o governo de forma melancólica após 12 anos ininterruptos atuando na área econômica. Primeiro, como ministro do Planejamento; depois, como presidente do BNDES, e desde 27 de março de 2006 como ministro da Fazenda, o mais longevo da história democrática brasileira.
Nos últimos tempos, se tornou alvo de empresários e banqueiros e passou a ser tratado como responsável por todas os problemas da economia do país, que de fato existem, mas são muito menores do que os de outras bandas.
Guido Mantega deixou o governo de forma melancólica após 12 anos ininterruptos atuando na área econômica. Primeiro, como ministro do Planejamento; depois, como presidente do BNDES, e desde 27 de março de 2006 como ministro da Fazenda, o mais longevo da história democrática brasileira.
Nos últimos tempos, se tornou alvo de empresários e banqueiros e passou a ser tratado como responsável por todas os problemas da economia do país, que de fato existem, mas são muito menores do que os de outras bandas.
Europa à beira do estado de sítio
Por Boaventura de Sousa Santos, no site Outras Palavras:
O crime hediondo que foi cometido contra os jornalistas e cartunistas do Charlie Hebdotorna muito difícil uma análise serena do que está envolvido neste ato bárbaro, do seu contexto e seus precedentes e do seu impacto e repercussões futuras. No entanto, esta análise é urgente, sob pena de continuarmos a atear um fogo que amanhã pode atingir as escolas dos nossos filhos, as nossas casas, as nossas instituições e as nossas consciências. Eis algumas das pistas para tal análise.
O crime hediondo que foi cometido contra os jornalistas e cartunistas do Charlie Hebdotorna muito difícil uma análise serena do que está envolvido neste ato bárbaro, do seu contexto e seus precedentes e do seu impacto e repercussões futuras. No entanto, esta análise é urgente, sob pena de continuarmos a atear um fogo que amanhã pode atingir as escolas dos nossos filhos, as nossas casas, as nossas instituições e as nossas consciências. Eis algumas das pistas para tal análise.
Caso Folha X Falha chega ao STJ
http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/ |
A disputa jurídica entre o jornal Folha de S. Paulo e os irmãos Mário e Lino Bocchini, autores do blog satírico Falha de S. Paulo, chegou ao Superior Tribunal de Justiça. O caso, julgado em primeira e segunda instância pela justiça paulista, agora está nas mãos do ministro Marco Buzzi.
“O agravo que interpusemos está no STJ, mas não tem data marcada para ser julgado”, explica Luís Borrelli Neto, advogado responsável pela defesa dos irmãos criadores da Falha ao lado de Leopoldo Eduardo Loureiro.
Assinar:
Postagens (Atom)