segunda-feira, 5 de setembro de 2016
Temer é o nosso Mick Jagger das previsões
Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:
Michel Temer havia chamado de inexpressivas as manifestações que protestam contra o processo de impeachment que o conduziu ao poder presidencial. ''São pequenos grupos, parece que são grupos mínimos, né? Não tenho numericamente, mas são 40, 50, 100 pessoas, nada mais do que isso.''
Daí, neste domingo (4), manifestações reuniram uma multidão de pessoas em várias cidades do país contra o seu governo e a favor de eleições diretas para a Presidência da República. Apenas em São Paulo, os organizadores do evento estimaram em 100 mil almas.
Acredito que, sem querer, tropeçamos em uma descoberta científica que pode mudar a história do país: o desdém de Michel, com ou sem o uso de mesóclises, é capaz de levar à mobilização popular.
Daí, neste domingo (4), manifestações reuniram uma multidão de pessoas em várias cidades do país contra o seu governo e a favor de eleições diretas para a Presidência da República. Apenas em São Paulo, os organizadores do evento estimaram em 100 mil almas.
Acredito que, sem querer, tropeçamos em uma descoberta científica que pode mudar a história do país: o desdém de Michel, com ou sem o uso de mesóclises, é capaz de levar à mobilização popular.
A prova do crime do impeachment de Dilma
Por Marcelo Zero
Passou despercebida uma mudança muito significativa que ocorreu no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2017, enviado pelo governo golpista ao Congresso Nacional.
No caput do artigo 4º agora se lê que os decretos suplementares são permitidos desde que estejam “de acordo com a meta de resultado primário fixada para o exercício de 2017”. Na LOA de 2015, esse mesmo artigo tinha uma redação diferente. Naquele ano, a redação dizia que os decretos suplementares seriam permitidos “desde que as alterações promovidas na programação orçamentária sejam compatíveis com a obtenção da meta de resultado primário estabelecida para o exercício de 2015”.
Passou despercebida uma mudança muito significativa que ocorreu no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2017, enviado pelo governo golpista ao Congresso Nacional.
No caput do artigo 4º agora se lê que os decretos suplementares são permitidos desde que estejam “de acordo com a meta de resultado primário fixada para o exercício de 2017”. Na LOA de 2015, esse mesmo artigo tinha uma redação diferente. Naquele ano, a redação dizia que os decretos suplementares seriam permitidos “desde que as alterações promovidas na programação orçamentária sejam compatíveis com a obtenção da meta de resultado primário estabelecida para o exercício de 2015”.
Um golpe com sangue nos olhos
Começou com sangue nos olhos. Um globo ocular dilacerado, cego e, por uma dessas ironias amaldiçoadas, esquerdo. Deborah Fabri, a estudante de 19 anos atingida por estilhaços de bala na primeira manifestação depois do golpe, foi perfurada em muito mais do que em seu direito de se manifestar. Figura de linguagem já não cabe mais na retórica da repressão inaugurada pelo golpista.
Houve também uma câmera fotográfica destroçada. A quantidade pedaços quebrados denuncia a ira do arremesso. E, ainda, centenas de olhos inflamados por spray de pimenta. Choro de gás e de inconformidade. “Mão na cabeça e cara virada pro muro, filho da puta! Olha pro chão, vândalo do caralho!”, é a clássica ordem de prisão policial da tropa de Geraldo Alckmin. E não dá para esquecer do olhar dos refletores do poder.
Temer: ou não governa ou cai!
Por Aldo Fornazieri, no Jornal GGN:
Com a consumação do impeachment de Dilma sem crime de responsabilidade e com a violação da Constituição, o que caracteriza o golpe, o país se encaminha para uma perigosa e irresponsável aventura política cuja desfecho é imprevisível. Mesmo que a democracia brasileira seja jovem, padecendo de enfermidades de nascença e muito imperfeita, não se pode brincar de democracia violentando a soberania popular e caçando 54 milhões de votos.
Com a consumação do impeachment de Dilma sem crime de responsabilidade e com a violação da Constituição, o que caracteriza o golpe, o país se encaminha para uma perigosa e irresponsável aventura política cuja desfecho é imprevisível. Mesmo que a democracia brasileira seja jovem, padecendo de enfermidades de nascença e muito imperfeita, não se pode brincar de democracia violentando a soberania popular e caçando 54 milhões de votos.
"Dona Folha" não sabe mais contar?
Por Tereza Cruvinel, em seu blog:
“Milhares”, segundo a Folha de S. Paulo, participaram do protesto deste domingo contra Temer e a favor de novas eleições presidenciais. “A PM não fez estimativas do número de manifestantes, assim como não fizera anteriormente”, disse ainda o jornal paulista. Mas seu instituto de pesquisas, o Datafolha, “anteriormente” fazia estimativas do número de participantes dos protestos contra Dilma e a favor do impeachment, e algumas vezes eles até conflitaram com os números da PM ou com os dos organizadores. Agora, o Datafolha ficou de folga no domingo e não foi conferir quantas quantos eram “os 40 ou 50 que quebram carro”, no dizer de Temer.
“Milhares”, segundo a Folha de S. Paulo, participaram do protesto deste domingo contra Temer e a favor de novas eleições presidenciais. “A PM não fez estimativas do número de manifestantes, assim como não fizera anteriormente”, disse ainda o jornal paulista. Mas seu instituto de pesquisas, o Datafolha, “anteriormente” fazia estimativas do número de participantes dos protestos contra Dilma e a favor do impeachment, e algumas vezes eles até conflitaram com os números da PM ou com os dos organizadores. Agora, o Datafolha ficou de folga no domingo e não foi conferir quantas quantos eram “os 40 ou 50 que quebram carro”, no dizer de Temer.
O que levou Lauro Jardim a ser alcagueta?
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Conheço Lauro Jardim. Levei-o para a revista Exame, de onde ele saiu para a Veja, e depois para a Globo.
É um bom cara. Não fosse, não o teria contratado. Ou o teria demitido logo. Caráter sempre foi um requisito indispensável nas equipes que montei ao longo de 25 anos como editor de revistas.
Lauro está longe de ser um canalha fundamental, como Diogo Mainardi ou Reinaldo Azevedo.
Tudo isso dito, pergunto: o que teria acontecido com o bom, sorridente Lauro para cometer uma barbaridade como a publicação do endereço em que Dilma vai morar no Rio de Janeiro?
Conheço Lauro Jardim. Levei-o para a revista Exame, de onde ele saiu para a Veja, e depois para a Globo.
É um bom cara. Não fosse, não o teria contratado. Ou o teria demitido logo. Caráter sempre foi um requisito indispensável nas equipes que montei ao longo de 25 anos como editor de revistas.
Lauro está longe de ser um canalha fundamental, como Diogo Mainardi ou Reinaldo Azevedo.
Tudo isso dito, pergunto: o que teria acontecido com o bom, sorridente Lauro para cometer uma barbaridade como a publicação do endereço em que Dilma vai morar no Rio de Janeiro?
A mídia golpista e a repressão ao povo
Editorial do site Vermelho:
A imagem da televisão era reveladora e constrangedora. Uma equipe de reportagem da Globo News acompanhava, ao vivo, em São Paulo a repressão à manifestação ocorrida, na noite do fatídico dia 31 de agosto, contra o golpe. Protegido pela tropa de choque da PM, o repórter narrava o empenho dos manifestantes em escapar da "caçada policial" pelas ruas do centro da capital paulista. E bradava: são “arruaceiros” e “baderneiros”.
A imagem da televisão era reveladora e constrangedora. Uma equipe de reportagem da Globo News acompanhava, ao vivo, em São Paulo a repressão à manifestação ocorrida, na noite do fatídico dia 31 de agosto, contra o golpe. Protegido pela tropa de choque da PM, o repórter narrava o empenho dos manifestantes em escapar da "caçada policial" pelas ruas do centro da capital paulista. E bradava: são “arruaceiros” e “baderneiros”.
"Diretas Já" farão tremer o chão de Temer
Por Bepe Damasco, em seu blog:
Não adianta criminalizar as manifestações do Fora Temer que ocorrem em todo o país, como fazem os jornalões a serviço da plutocracia. Tampouco as porradas da polícia fascista de Alckmin afastarão os patriotas das ruas. A repressão brutal e criminosa chegou até a cegar uma jovem manifestante. Mas quem está do lado certo da história não esmorece.
Ao contrário, a violência do Estado contra cidadãos, coisa típica de regimes de exceção como o que vivemos, terá o condão de engrossar cada vez mais os protestos. E da paisagem das ações de resistência democrática já brotam as faixas e palavras de ordem com potencial para unificar os progressistas, por um lado, e provocar um terremoto sob os pés dos canalhas que roubaram 54 milhões de votos: Diretas Já.
Não adianta criminalizar as manifestações do Fora Temer que ocorrem em todo o país, como fazem os jornalões a serviço da plutocracia. Tampouco as porradas da polícia fascista de Alckmin afastarão os patriotas das ruas. A repressão brutal e criminosa chegou até a cegar uma jovem manifestante. Mas quem está do lado certo da história não esmorece.
Ao contrário, a violência do Estado contra cidadãos, coisa típica de regimes de exceção como o que vivemos, terá o condão de engrossar cada vez mais os protestos. E da paisagem das ações de resistência democrática já brotam as faixas e palavras de ordem com potencial para unificar os progressistas, por um lado, e provocar um terremoto sob os pés dos canalhas que roubaram 54 milhões de votos: Diretas Já.
Mídia construiu a narrativa do golpe
Por Ivana Bentes, no site The Intercept Brasil:
Eis que a profecia autorrealizável se cumpriu. “PT deixa o governo após 13 anos” é a frase-slogan de triunfo de um grupo político 4 vezes derrotado nas eleições e estampado neste 31 de agosto de 2016 no site da Globo, deixando claro o que estava em jogo no impeachment da presidenta Dilma Rousseff.
A operação jurídico-midiática que viabilizou o impeachment também explicitou um fato sabido: o negócio da mídia brasileira não é jornalismo e nem notícias, é construção de crise, instabilidade e “normalidade”. É o que podemos chamar também de novelização das notícias e uma tentativa exaustiva de “direção de realidade”.
A operação jurídico-midiática que viabilizou o impeachment também explicitou um fato sabido: o negócio da mídia brasileira não é jornalismo e nem notícias, é construção de crise, instabilidade e “normalidade”. É o que podemos chamar também de novelização das notícias e uma tentativa exaustiva de “direção de realidade”.
Marcela, a Maria Antonieta do Brasil
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Um dia após a consumação do golpe no Brasil, o jornal suíço “Tagesanzeiger” ironiza o mais famoso ‘conto de fadas’ brasileiro: Die brasilianische Marie Antoinette.
Marcela Temer é comparada à rainha francesa Maria Antonieta, cujos hábitos extravagantes, de luxo e riqueza, contrastavam com a miséria a que o povo fora submetido.
Filha do imperador Francisco I, Maria Antonieta se casou com Luís XVI aos 14 anos. A ideia era fortalecer a aliança franco-austríaca.
Um dia após a consumação do golpe no Brasil, o jornal suíço “Tagesanzeiger” ironiza o mais famoso ‘conto de fadas’ brasileiro: Die brasilianische Marie Antoinette.
Marcela Temer é comparada à rainha francesa Maria Antonieta, cujos hábitos extravagantes, de luxo e riqueza, contrastavam com a miséria a que o povo fora submetido.
Filha do imperador Francisco I, Maria Antonieta se casou com Luís XVI aos 14 anos. A ideia era fortalecer a aliança franco-austríaca.
Assim se constrói um novo consenso
Na edição do Jornal da Globo da última quarta-feira, quando a votação dos senadores decidiu pelo impeachment de Dilma Rousseff, William Waack surgiu como tendo tirado um grande peso das costas. Não só ele, na verdade. A sua locução mais tarde, no bloco tradicional dos gols da rodada, continuaria naturalmente a tonalidade do bloco político. O céu se abriu no jornal e quase sem nuvens seguiria no programa seguinte, com Jô Soares e sua bancada agora de seis moças, risonhas e concertadas. Não se percebia nem sinal de rivalidade ou outra dissonância - estavam todos eram indignados com o fatiamento da votação pelo ministro Lewandovsky: “A Constituição de 88 foi rasgada!”, dizia o humorista.
O jornalismo barnabé e o golpe
Por Mario Vitor Santos, na revista CartaCapital:
Este golpe não aconteceria sem a liderança da mídia. Ela foi a protagonista de primeira hora. Desde cedo, os jornais se incomodavam com o que consideravam “fraqueza” da oposição aos governos petistas e se dispuseram assim a substituí-la.
Para a ruptura institucional de agora, a mídia foi mais importante do que Eduardo Cunha. Antes de Cunha reunir as condições para desatar o impeachment, a mídia já tinha cerrado fileiras, engatado o revezamento de esforços complementares.
Para a ruptura institucional de agora, a mídia foi mais importante do que Eduardo Cunha. Antes de Cunha reunir as condições para desatar o impeachment, a mídia já tinha cerrado fileiras, engatado o revezamento de esforços complementares.
O show de horrores da GloboNews
Por Renato Rovai, em seu blog:
O golpista Michel Temer desafiou a ruas e as manifestações de hoje em todo o Brasil foram imensas. A de São Paulo, segundo relatos dos colegas que lá estiveram, contou com mais de 100 mil pessoas.
Saiu da Avenida Paulista, desceu a Rebouças e foi terminar no Largo da Batata. A GloboNews não cobriu nada do protestos. Deu imagens sempre controladas, mostrando espaços vazios, fachadas de prédios e num dado momento concentrou as cenas num caixão, que segundo o repórter, era o de Temer.
Nada de muita gente, nada de planos abertos, nenhuma entrada com mais de 1 minuto.
O golpista Michel Temer desafiou a ruas e as manifestações de hoje em todo o Brasil foram imensas. A de São Paulo, segundo relatos dos colegas que lá estiveram, contou com mais de 100 mil pessoas.
Saiu da Avenida Paulista, desceu a Rebouças e foi terminar no Largo da Batata. A GloboNews não cobriu nada do protestos. Deu imagens sempre controladas, mostrando espaços vazios, fachadas de prédios e num dado momento concentrou as cenas num caixão, que segundo o repórter, era o de Temer.
Nada de muita gente, nada de planos abertos, nenhuma entrada com mais de 1 minuto.
Aviso a Michel Temer: a luta continua
Foto: Mídia Ninja |
Estive na tarde de ontem na avenida Paulista, onde participei da concentração em frente ao Masp. À noite, acompanhei de carro uma imensa passeata pela Rebouças que fez o trajeto da Paulista até o Largo da Batata. Um colega que assistiu a passagem dos manifestantes de cima de um viaduto calcula que o cortejo prolongou-se por duas horas e acredita que pelo menos 100.000 pessoas desfilaram perante seus olhos. Os organizadores fazem o mesmo cálculo. Numa reação sintomática, a Policia Militar preferiu não revelar sua estimativa. Ficou feliz em dar porrada, quando o protesto já estava terminado e calmo.
domingo, 4 de setembro de 2016
Quem ordenou a covarde violência da PM?
Fotos: Eduardo Figueiredo / Mídia NINJA |
Por Altamiro Borges
Durante três horas, mais de 100 mil pessoas caminharam pacificamente neste domingo da Avenida Paulista até o Largo da Batata na marcha pelo "Fora Temer". Não houve qualquer ato de violência ou vandalismo. Pelo contrário, os próprios manifestantes ajudaram a desviar os carros - já que o governo não acionou seus fiscais de trânsito, como sempre fez nos atos golpistas pelo "Fora Dilma". A marcha ocorreu na maior tranquilidade e alegria, inclusive com o criativo refrão: "Que coincidência. Não tem polícia e não tem violência".
Michelzinho acertou: 40 pessoas na Paulista
Por Altamiro Borges
O usurpador Michel Temer não sabe fazer contas e ainda é um provocador incompetente. Na semana passada, várias manifestações contra o "golpe dos corruptos" sacudiram o país. Diante dos protestos, o arrogante afirmou que os atos tinham reunido umas "40, 50, 100 pessoas, nada mais do que isso" e que tinham sido organizados por "grupos inexpressivos". A resposta à bravata do Judas foi dada neste domingo (4) em São Paulo. Mais de 100 mil pessoas lotaram a Avenida Paulista e caminharam até o Largo da Batata por mais de três horas. O usurpador poderia pedir ao seu filho, o Michelzinho - que tem sete anos, mas já acumula uma fortuna de R$ 2 milhões - para fazer as contas da próxima vez.
O usurpador Michel Temer não sabe fazer contas e ainda é um provocador incompetente. Na semana passada, várias manifestações contra o "golpe dos corruptos" sacudiram o país. Diante dos protestos, o arrogante afirmou que os atos tinham reunido umas "40, 50, 100 pessoas, nada mais do que isso" e que tinham sido organizados por "grupos inexpressivos". A resposta à bravata do Judas foi dada neste domingo (4) em São Paulo. Mais de 100 mil pessoas lotaram a Avenida Paulista e caminharam até o Largo da Batata por mais de três horas. O usurpador poderia pedir ao seu filho, o Michelzinho - que tem sete anos, mas já acumula uma fortuna de R$ 2 milhões - para fazer as contas da próxima vez.
Tio Sam abençoa o capacho Temer
Por Altamiro Borges
A presença do usurpador Michel Temer na reunião do G20, na China, não conseguiu alterar o quadro de isolamento internacional do covil golpista. Segundo o noticiário, o Judas foi tratado com frieza diplomática pelos outros chefes de Estado. Entreguista convicto, ele prometeu maiores privilégios aos investidores estrangeiros, com a privatização de estatais e novos contratos de concessão. Mas a oferta parece que não seduziu os "parceiros", desconfiados de que sua gestão não vai durar muito tempo. Na mídia nativa, que faz um baita esforço para blindar o golpista, a notícia com maior impacto nas redes sociais foi sobre sua ida a uma loja de sapatos. O Jornal do Brasil registrou a cena neste domingo (4):
A presença do usurpador Michel Temer na reunião do G20, na China, não conseguiu alterar o quadro de isolamento internacional do covil golpista. Segundo o noticiário, o Judas foi tratado com frieza diplomática pelos outros chefes de Estado. Entreguista convicto, ele prometeu maiores privilégios aos investidores estrangeiros, com a privatização de estatais e novos contratos de concessão. Mas a oferta parece que não seduziu os "parceiros", desconfiados de que sua gestão não vai durar muito tempo. Na mídia nativa, que faz um baita esforço para blindar o golpista, a notícia com maior impacto nas redes sociais foi sobre sua ida a uma loja de sapatos. O Jornal do Brasil registrou a cena neste domingo (4):
Verissimo: Cara, cheiro e penteado de golpe
Por Altamiro Borges
O escritor Luis Fernando Veríssimo, um dos mais lidos no Brasil, nunca se curvou diante dos desejos dos barões da mídia - diferentemente de outros "imortais" da Academia Brasileira de Letras (ABL) e da imprensa golpista, como os subservientes Ferreira Gullar e Carlos Heitor Cony. Na edição do jornal O Globo deste domingo (4), ele volta a espinafrar o "golpe dos corruptos" desfechado pelo tribunal de exceção do Senado na semana passada. Vale conferir a sua deliciosa crônica:
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