Por Tarso Genro, no site Sul-21:
Luiz Sérgio Metz (o “Jacaré”) – morto há quase 25 anos – escreveu um dos contos mais importantes da literatura gaúcha de todos os tempos. Às vezes ele repetia, nos universos alcoólicos de julho nas madrugadas frias do pampa, que o “nazismo era a elegância no poder”. O conto a que me refiro “O primeiro e o segundo homem” relata um duelo à faca, assistido pela infância no precário esconderijo das guanxumas. Neste duelo dois gaúchos travam uma luta justa, certeira, combinada, escondida do mundo estrelado das madrugadas, pelo qual se medem como indivíduos, para os quais só interessa suas próprias virtudes isoladas do mundo real. Uma escolha entre alternativas de sobrevivência ou morte.
Luiz Sérgio Metz (o “Jacaré”) – morto há quase 25 anos – escreveu um dos contos mais importantes da literatura gaúcha de todos os tempos. Às vezes ele repetia, nos universos alcoólicos de julho nas madrugadas frias do pampa, que o “nazismo era a elegância no poder”. O conto a que me refiro “O primeiro e o segundo homem” relata um duelo à faca, assistido pela infância no precário esconderijo das guanxumas. Neste duelo dois gaúchos travam uma luta justa, certeira, combinada, escondida do mundo estrelado das madrugadas, pelo qual se medem como indivíduos, para os quais só interessa suas próprias virtudes isoladas do mundo real. Uma escolha entre alternativas de sobrevivência ou morte.