Por Cezar Britto, no site Congresso em Foco:
O mês de junho passou sem permitir que Santo Antônio, São João e São Pedro se despedissem de mim. Desde que a sergipana Propriá aconchegou o meu recém-nascido respirar, esta foi a primeira vez em que o festivo mês de junho desafinou feito uma “sanfona velha do fole furado” nos arraiais nordestinos, sem que fosse transformada em afinadíssimo baião.
E não poderia ser diferente quando se fica saudoso da musicalidade de Luiz Gonzaga, da poesia de Patativa do Assaré, dos arraiais repletos de obras de Mestre Vitalino e Beto Pezão, dos trajes cangaceiros de Lampião e Maria Bonita, das rimas místicas em louvor a Antônio Conselheiro, Padre Cícero e Frei Damião, do apadrinhamento testemunhado pelas caseiras fogueiras e das comidas típicas recheadas de milho e mandioca.
E não poderia ser diferente quando se fica saudoso da musicalidade de Luiz Gonzaga, da poesia de Patativa do Assaré, dos arraiais repletos de obras de Mestre Vitalino e Beto Pezão, dos trajes cangaceiros de Lampião e Maria Bonita, das rimas místicas em louvor a Antônio Conselheiro, Padre Cícero e Frei Damião, do apadrinhamento testemunhado pelas caseiras fogueiras e das comidas típicas recheadas de milho e mandioca.