segunda-feira, 29 de abril de 2013
Vítima da Folha rechaça Mercadante
http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/ |
Ivan Seixas era um jovem militante de esquerda quando foi preso pela ditadura, ao lado do pai, Joaquim Alencar de Seixas. No dia 16 de abril de 1971, os dois foram levados para o DOI-CODI/OBAN, em São Paulo, e barbaramente torturados.
domingo, 28 de abril de 2013
Veja ataca o PT e a democracia
Por Altamiro Borges
A edição desta semana da revista Veja é mais uma peça de propaganda das forças golpistas do país. Ela estampa na capa uma jovem mulher, representando o Poder Judiciário, sendo crucificada na estrela petista. A manchete é apocalíptica: “O ataque à Justiça”. A chamada é leviana: “Para escaparem da cadeia, os réus e os radicais do PT desafiam a Constituição e a harmonia entre os poderes”. Na reportagem interna, o panfleto da famiglia Civita sataniza a “República Bolivariana do Brasil”.
A edição desta semana da revista Veja é mais uma peça de propaganda das forças golpistas do país. Ela estampa na capa uma jovem mulher, representando o Poder Judiciário, sendo crucificada na estrela petista. A manchete é apocalíptica: “O ataque à Justiça”. A chamada é leviana: “Para escaparem da cadeia, os réus e os radicais do PT desafiam a Constituição e a harmonia entre os poderes”. Na reportagem interna, o panfleto da famiglia Civita sataniza a “República Bolivariana do Brasil”.
Ombudsman teme irrelevância da Folha
Por Altamiro Borges
A jornalista Suzana Singer, reconduzida pela quarta vez ao cargo de ombudsman da Folha, está preocupada com o futuro dos jornalões. Em sua coluna de hoje (28), ela analisa a recente “reestruturação” do maior rival em São Paulo, o decadente Estadão. Ela não presta solidariedade ativa aos mais de 50 companheiros de profissão que foram sumariamente demitidos pelo diário da famiglia Mesquita, mas alerta para a perda de relevância da mídia impressa. Vale a pena conferir a sua instigante reflexão:
A jornalista Suzana Singer, reconduzida pela quarta vez ao cargo de ombudsman da Folha, está preocupada com o futuro dos jornalões. Em sua coluna de hoje (28), ela analisa a recente “reestruturação” do maior rival em São Paulo, o decadente Estadão. Ela não presta solidariedade ativa aos mais de 50 companheiros de profissão que foram sumariamente demitidos pelo diário da famiglia Mesquita, mas alerta para a perda de relevância da mídia impressa. Vale a pena conferir a sua instigante reflexão:
Aécio Neves, o quarto senador do RJ
Por Altamiro Borges
O Estadão publicou em 24 de março uma notinha curiosa sobre o cambaleante presidenciável do PSDB. “Representante de Minas, o senador Aécio Neves fez para o Rio de Janeiro 63% das viagens bancadas pela verba de transporte aéreo (VTA) do Senado. Desde o início do mandato, ele pagou com dinheiro público 83 voos, dos quais 52 começaram ou terminaram na capital fluminense. Na maioria dos casos, embarca rumo ao Aeroporto Santos Dumont, o mais próximo da zona sul da cidade, onde passou parte da juventude, cursou a faculdade, mantém parentes e costuma ser visto em eventos sociais. O Senado pagou R$ 33,2 mil pelos voos a partir do Rio ou para a capital fluminense. Dos 25 que aterrissaram ali, 22 foram feitos de quinta a sábado; dos 27 que decolaram, 22 saíram entre domingo e terça”.
O Estadão publicou em 24 de março uma notinha curiosa sobre o cambaleante presidenciável do PSDB. “Representante de Minas, o senador Aécio Neves fez para o Rio de Janeiro 63% das viagens bancadas pela verba de transporte aéreo (VTA) do Senado. Desde o início do mandato, ele pagou com dinheiro público 83 voos, dos quais 52 começaram ou terminaram na capital fluminense. Na maioria dos casos, embarca rumo ao Aeroporto Santos Dumont, o mais próximo da zona sul da cidade, onde passou parte da juventude, cursou a faculdade, mantém parentes e costuma ser visto em eventos sociais. O Senado pagou R$ 33,2 mil pelos voos a partir do Rio ou para a capital fluminense. Dos 25 que aterrissaram ali, 22 foram feitos de quinta a sábado; dos 27 que decolaram, 22 saíram entre domingo e terça”.
As mãos dos EUA sobre a AL
Por Mark Weisbrot, no sítio da Adital:
Acontecimentos recentes indicam que a administração Obama intensificou sua estratégia de "mudança de regime" contra os governos latino-americanos à esquerda do centro, promovendo conflito de maneiras que não eram vistas desde o golpe militar apoiado pelos EUA na Venezuela em 2002.
Mercadante declara amor ao "seu Frias"
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Uma das frases de Sêneca que mais me agradam fala o seguinte: “Quando penso em certas coisas que disse, tenho inveja dos mudos.”
Ela me ocorreu ao ter ciência da carta que o ministro Aloízio Mercadante escreveu para a Folha de S. Paulo.
Uma das frases de Sêneca que mais me agradam fala o seguinte: “Quando penso em certas coisas que disse, tenho inveja dos mudos.”
Ela me ocorreu ao ter ciência da carta que o ministro Aloízio Mercadante escreveu para a Folha de S. Paulo.
O golpe da informação
Por Mauro Santayana, em seu blog:
Há 48 anos, quando o Brasil vislumbrava reformas constitucionais necessárias a seu desenvolvimento, os Estados Unidos financiaram e orientaram o golpe militar. E interromperam uma vez mais um projeto nacional proposto em 1930 por Vargas. Os acadêmicos podem construir teses sofisticadas sobre a superioridade dos países nórdicos para explicar o desenvolvimento da Europa e dos norte-americanos e as dificuldades dos demais povos em acompanhá-los, mas a razão é outra. Com superioridade bélica, desde sempre, impuseram-se como conquistadores do espaço e saqueadores dos bens alheios, os quais lhes permitiram o grande desenvolvimento científico e militar nos séculos 19 e 20 e sua supremacia sobre o resto do mundo.
Estadão e a estratégia do encolhimento
Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:
Pode-se afirmar que há muita sinceridade no anúncio publicado pelo Estado de S.Paulo na segunda-feira (22/04) e repetido na edição de terça-feira: o jornal paulista realmente acaba de produzir “a maior menor mudança de sua história”. Tão menor que provavelmente o leitor típico nem vai notar.
Pode-se afirmar que há muita sinceridade no anúncio publicado pelo Estado de S.Paulo na segunda-feira (22/04) e repetido na edição de terça-feira: o jornal paulista realmente acaba de produzir “a maior menor mudança de sua história”. Tão menor que provavelmente o leitor típico nem vai notar.
Mídia e a corrupção, tudo a ver
Por Osvaldo Bertolino, no sítio Vermelho:
Os corruptos verdadeiros, os que não aparecem na mídia corrupta como tal, normalmente são pessoas que entregam seu dinheiro apenas para instituições bancárias muito bem enfronhadas nas malandragens do mundo financeiro. Se não fosse assim, já teriam perdido tudo ou grande parte do que possuem.
Os departamentos de private banking das mais conhecidas instituições financeiras do Brasil recrutam profissionais com a tarefa exclusiva de atender a esse seleto público — essa categoria de pessoas, os chamados high net worth clients (HNWC), só aceita conselhos de consultores que consideram do seu próprio nível. No extrato mais rico da população estão indivíduos acostumados a obter as melhores informações em relação às diversas formas de investir na ciranda financeira.
Os corruptos verdadeiros, os que não aparecem na mídia corrupta como tal, normalmente são pessoas que entregam seu dinheiro apenas para instituições bancárias muito bem enfronhadas nas malandragens do mundo financeiro. Se não fosse assim, já teriam perdido tudo ou grande parte do que possuem.
Os departamentos de private banking das mais conhecidas instituições financeiras do Brasil recrutam profissionais com a tarefa exclusiva de atender a esse seleto público — essa categoria de pessoas, os chamados high net worth clients (HNWC), só aceita conselhos de consultores que consideram do seu próprio nível. No extrato mais rico da população estão indivíduos acostumados a obter as melhores informações em relação às diversas formas de investir na ciranda financeira.
A central de grampos de Marconi Perillo
http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/ |
Reportagem de capa de CartaCapital desta semana, assinada por Leandro Fortes, revela como um jovem estudante de Medicina prestou serviços como hacker a pessoas ligadas ao governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB).
Por meio de dois jornalistas e dois integrantes do primeiro escalão da administração goiana, ele operou entre 2011 e 2012 – época em que Perillo foi investigado na Operação Monte Carlo, da Polícia Federal – uma rede ilegal de grampos telefônicos em favor do tucano. O hacker tinha como missão invadir contas de adversários – e até aliados – do governador por meio de perfis falsos na internet.
As sanções dos EUA contra Cuba
Por Salim Lamrani, no sítio Opera Mundi:
A visita da estrela estadunidense da música Beyoncé e de seu marido Jay-z à Havana voltou a levantar polêmica sobre a manutenção das sanções contra Cuba, em vigor há mais de meio século. Eis aqui alguns dados sobre o mais extenso estado de sítio econômico da história.
1) A administração republicada de Dwight D. Eisenhower impôs as primeiras sanções econômicas contra Cuba em 1960, oficialmente por causa do processo de nacionalizações que o governo revolucionário de Fidel Castro empreendeu.
A visita da estrela estadunidense da música Beyoncé e de seu marido Jay-z à Havana voltou a levantar polêmica sobre a manutenção das sanções contra Cuba, em vigor há mais de meio século. Eis aqui alguns dados sobre o mais extenso estado de sítio econômico da história.
1) A administração republicada de Dwight D. Eisenhower impôs as primeiras sanções econômicas contra Cuba em 1960, oficialmente por causa do processo de nacionalizações que o governo revolucionário de Fidel Castro empreendeu.
Mercadante, Frias e o servilismo
Por Altamiro Borges
A carta enviada pelo ministro Aloizio Mercadante à Folha, bajulando o falecido fundador do jornal Octavio Frias de Oliveira, causou indignação nas redes sociais. Ela confirma que a mídia hegemônica exerce um estranho domínio sobre os políticos pragmáticos: entre a sedução – no desejo de ganhar um espacinho nos jornais, revistas e emissoras de tevê –, e o medo – no temor de ter a sua história destruída pelos jagunços midiáticos. Houve quem desconfiasse que a sua mensagem tivesse um caráter puramente eleitoreiro, já que o ministro andou insinuando que desejaria ser candidato ao governo paulista pelo PT. Ontem, porém, ele jurou que não deixará o Ministério da Educação do governo Dilma. Se isto for verdade, a carta de Aloizio Mercadante apenas demonstra o seu total servilismo diante dos barões da mídia.
A carta enviada pelo ministro Aloizio Mercadante à Folha, bajulando o falecido fundador do jornal Octavio Frias de Oliveira, causou indignação nas redes sociais. Ela confirma que a mídia hegemônica exerce um estranho domínio sobre os políticos pragmáticos: entre a sedução – no desejo de ganhar um espacinho nos jornais, revistas e emissoras de tevê –, e o medo – no temor de ter a sua história destruída pelos jagunços midiáticos. Houve quem desconfiasse que a sua mensagem tivesse um caráter puramente eleitoreiro, já que o ministro andou insinuando que desejaria ser candidato ao governo paulista pelo PT. Ontem, porém, ele jurou que não deixará o Ministério da Educação do governo Dilma. Se isto for verdade, a carta de Aloizio Mercadante apenas demonstra o seu total servilismo diante dos barões da mídia.
Origem e significado do 1º de Maio
Por Altamiro Borges
“Se acreditais que enforcando-nos podeis conter o movimento operário, esse movimento constante em que se agitam milhões de homens que vivem na miséria, os escravos do salário; se esperais salvar-vos e acreditais que o conseguireis, enforcai-nos! Então vos encontrarei sobre um vulcão, e daqui e de lá, e de baixo e ao lado, de todas as partes surgirá a revolução. É um fogo subterrâneo que mina tudo”. Augusto Spies, 31 anos, diretor do jornal Diário dos Trabalhadores.
“Se acreditais que enforcando-nos podeis conter o movimento operário, esse movimento constante em que se agitam milhões de homens que vivem na miséria, os escravos do salário; se esperais salvar-vos e acreditais que o conseguireis, enforcai-nos! Então vos encontrarei sobre um vulcão, e daqui e de lá, e de baixo e ao lado, de todas as partes surgirá a revolução. É um fogo subterrâneo que mina tudo”. Augusto Spies, 31 anos, diretor do jornal Diário dos Trabalhadores.
sábado, 27 de abril de 2013
Dias de Abril: o piloto sumiu?
http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/ |
Há três semanas, o conservadorismo comanda as expectativas do país.
O carnaval do tomate e a furor rentista marcaram a segunda quinzena de abril.
Deu certo.
No dia 17, o BC elevou os juros.
STF e Congresso: quem intimida quem?
http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/ |
A reação de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e de parlamentares oposicionistas à aprovação da admissibilidade da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) de número 33, que define poder recursal do Congresso a leis declaradas inconstitucionais pelo STF, pode ser tirada da catalogação de fato político e inserida na lista de manipulação de informação. Com toda certeza, os ministros que estão reagindo desproporcionalmente a uma tramitação absolutamente trivial de uma emenda constitucional no Congresso, e os parlamentares que entraram com um mandato de segurança para a Câmara interromper uma tramitação de matéria constitucional, estão fazendo uso político desses fatos. Vamos a eles:
Mafalda e a poderosa crítica de valores
Por Carlos Eduardo Rebuá Oliveira, no sítio Outras Palavras:
Difícil encontrar alguém que não conheça uma baixinha argentina chamada Mafalda. Seja como souvenir, estampando camisas e cartazes do movimento estudantil, ou através dos já clássicos livros-coletânea, a quase “cinquentona” menina insiste em se fazer presente. Apesar da curta trajetória (1964 a 1973), trata-se da personagem de histórias em quadrinhos (hq’s) mais popular da Argentina e uma das mais conhecidas no mundo.
Difícil encontrar alguém que não conheça uma baixinha argentina chamada Mafalda. Seja como souvenir, estampando camisas e cartazes do movimento estudantil, ou através dos já clássicos livros-coletânea, a quase “cinquentona” menina insiste em se fazer presente. Apesar da curta trajetória (1964 a 1973), trata-se da personagem de histórias em quadrinhos (hq’s) mais popular da Argentina e uma das mais conhecidas no mundo.
Mercadante bajula a Folha
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
Na semana que finda, o ex-delegado da Polícia Civil Cláudio Guerra delatou o comparsa de atrocidades durante a ditadura militar, o fundador do jornal Folha de São Paulo, Octavio Frias de Oliveira (1912-2007). Revelou que ele visitava “frequentemente” o Dops (Departamento de Ordem Política e Social), que, como se sabe, era um centro de torturas.
Na semana que finda, o ex-delegado da Polícia Civil Cláudio Guerra delatou o comparsa de atrocidades durante a ditadura militar, o fundador do jornal Folha de São Paulo, Octavio Frias de Oliveira (1912-2007). Revelou que ele visitava “frequentemente” o Dops (Departamento de Ordem Política e Social), que, como se sabe, era um centro de torturas.
Fenaj repudia ação contra Emiliano José
Do sítio da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj):
A emergência de uma nova e democrática Lei de Imprensa vem se afirmando cotidianamente com ações judiciais contra os jornalistas e o jornalismo. Um dos casos mais recentes foi a ação penal por crime de calúnia impetrada pelo pastor e advogado Átila Brandão de Oliveira contra o jornalista e suplente de deputado federal Emiliano José da Silva Filho. A ação deve-se ao fato de Emiliano ter publicado matérias sobre torturas sofridas no Rio de Janeiro e na Bahia pelo professor de História Renato Afonso de Carvalho durante a repressão militar.
A emergência de uma nova e democrática Lei de Imprensa vem se afirmando cotidianamente com ações judiciais contra os jornalistas e o jornalismo. Um dos casos mais recentes foi a ação penal por crime de calúnia impetrada pelo pastor e advogado Átila Brandão de Oliveira contra o jornalista e suplente de deputado federal Emiliano José da Silva Filho. A ação deve-se ao fato de Emiliano ter publicado matérias sobre torturas sofridas no Rio de Janeiro e na Bahia pelo professor de História Renato Afonso de Carvalho durante a repressão militar.
Assinar:
Postagens (Atom)