sábado, 25 de maio de 2013

Dez anos de Kirchnerismo

http://www.pagina12.com.ar
Por Emir Sader, no sítio Carta Maior:

A Argentina completa este sábado, 25 de maio, data nacional, dez anos da posse de Nestor Kirchner como presidente, que foi seguido por dois mandatos de Cristina Kirchner. É um período peculiar da Argentina, porque foi antecedido de momentos muito traumáticos: a ditadura e o terror que se implantou no país, as crises de hiperinflação no governo Alfonsin, e a implosão da política de paridade com o dólar, que produziu a maior crise econômica, social e politica do país, em muito tempo.

Marcha contra o veneno da Monsanto

http://actualidad.rt.com
Por Tatiana Félix, no sítio da Adital:

Neste sábado (25) milhares de ativistas de várias partes do mundo se reunirão na Marcha contra a Monsanto para protestar contra a transnacional estadunidense de biotecnologia e seus organismos geneticamente modificados (OGMs) que afetam agricultores, natureza e a saúde dos consumidores.

Aécio e o DNA tucano

Por Cadu Amaral, em seu blog:

Qual o pior, ver o senador mineiro-carioca ironizar no programa do Ratinho sobre o DNA de programas como o Bolsa Família ou ele afirmar que a base do governo é maluca e não serve para nada? A atual base governista era, em boa parte, a base dos governos tucanos. Se há maluquice, há desde os tempos de FHC. Ao invés de debater uma reforma política, Aécio prefere questionar a sanidade de congressistas. Sobre o Bolsa Família, memória curta. Talvez fruto de uma vida pouco regrada, mas como ele cuida de sua vida privada, não importa.

O Brasil e a Aliança do Pacífico

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Não foi uma caminhada fácil, nem se iniciou ontem, mas o Brasil deixou para trás a situação acanhada, quando, de tempos em tempos, nossos ministros da Fazenda viajavam aos Estados Unidos, de chapéu na mão. A dívida externa nacional, sempre acumulada, pelos juros brutais, tinha que ser “rolada” de maneira humilhante. Os que procuraram escapar ao “contrato de Fausto com o diabo”, conforme Severo Gomes, sofreram a articulação golpista comandada de fora, como ocorreu a Vargas, a Juscelino e a João Goulart.

Telemarketing contra o Bolsa Família

Por Renato Rovai, em seu blog:

Desde o começo da semana que a empresa Interagentes, de forma independente, vem realizando uma apuração do que aconteceu na boataria do Bolsa Família. Desde terça-feira à tarde, que havia ficado claro que o boato teria se disseminado por fora da Internet. Os primeiros comentários realizados pela pesquisa na rede não anunciavam o fim do programa, mas comentavam que havia muita gente em frente a agências da CEF. Ou seja, o que se espalhava já era a repercussão do evento.

Rafael Correa toma posse no Equador

Foto: Miguel Ángel Romero/Presidencia de la República
Do sítio Opera Mundi:

O presidente do Equador, Rafael Correia, assumiu nesta sexta-feira (24/05) um novo período de quatro anos, em cerimônia com delegações de cerca de 90 países e dez chefes de Estado. Correia foi reeleito em fevereiro com 57% dos votos no primeiro turno, com ampla vantagem sobre o segundo colocado, Guillermo Lasso que obteve 22% dos votos. De acordo com a pesquisadora Perfiles de Opinión, a aceitação por 84% da população se deve em grande parte aos avanços no campo da economia.

A iniciativa pela paz na Colômbia

Editorial do sítio Vermelho:

Realiza-se neste final de semana, em Porto Alegre o Fórum pela Paz na Colômbia, uma iniciativa de organizações dos movimentos sociais brasileiros, colombianos e latino-americanos para respaldar os esforços que estão sendo feitos por um diálogo político de alto nível e uma paz justa na Colômbia, que ponha fim ao conflito armado que já dura mais de 50 anos. Desde o mês de novembro do ano passado, o governo colombiano e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) realizam uma mesa de diálogos em Cuba com este objetivo.

“Habeas corpus” para os boateiros?

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Uma semana depois, confirma-se o óbvio: foi uma empresa de telemarketing que iniciou a onda de boatos sobre o fim do Bolsa-Família e levou a uma corrida pelos terminais de saque da Caixa.

A empresa é do Rio, está identificada e iniciou sua ação pelo Maranhão. A Polícia Federal fez o que era simples: pegou os dados da Caixa e viu por onde começaram os saques.

Aécio vs. Eduardo Campos

Por Mauricio Dias, na revista CartaCapital:

Dilma Rousseff, candidata à reeleição, segue à frente das duas opções presidenciáveis, prováveis, da oposição: o tucano Aécio Neves e Eduardo Campos, presidente do PSB.

À margem da candidatura petista, no entanto, já existem marcas da competição travada entre o senador do PSDB e o governador pernambucano. Eles disputam o espaço onde só cabe um. Isso é fator de formação de atrito e, certamente, gerador de canibalismo. Fato inevitável quando dois candidatos buscam o mesmo eleitor.

As esquerdas e a pauta conservadora

Por Roberto Amaral, em seu blog:

“…e quando finalmente a esquerda chegou ao governo tinha perdido a batalha das ideias”. Perry Anderson.

A frase de Perry Anderson (editor da New Left Review), tomei-a de um texto de Emir Sader (‘Neoliberalismo x posneoliberalisno na America Latina’), referia-se à França – à pobre França do Partido Socialista de François Hollande— mas poderia referir-se à Espanha (a pobre Espanha do Partido Socialista Operário Espanhol), ou à Itália na qual a preeminência política do Partido Comunista Italiano, o PCI de Gramsci e Togliatti – ‘o maior partido do Ocidente’ – foi substituída pela era Berlusconi, o grotesco. Mas, e é o que nos interessa, a observação se aplica igualmente ao Brasil de hoje, após a queda da ditadura (1984) e a derrota eleitoral do neoliberalismo conservador (2002/2006/2010), derrota a qual, todavia, não se propagou para o campo da política.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Apoio unanime ao novo ministro do STF

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

A indicação do constitucionalista Luís Roberto Barroso para o Supremo Tribunal Federal, na vaga do ministro Ayres Brito, provocou um fato raro na vida brasileira: o apoio unânime da sociedade, tanto no mundo jurídico como no político. De tudo que li e ouvi até agora, não encontrei uma única crítica ou restrição à sua vida profissional e pessoal, e a única pergunta que poderíamos fazer é esta: por que não foi nomeado antes?

O contra-ataque da mídia tradicional

Cinema encaretou Cazuza e Russo

Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:

Dois ídolos, duas cinebiografias e algo em comum: a tentativa de amenizar a homossexualidade de ambos. Em cartaz nos cinemas, Somos Tão Jovens, de Antonio Carlos da Fontoura, sobre a vida de Renato Russo, comete exatamente o mesmo erro de Cazuza - O Tempo Não Pára, de Sandra Werneck e Walter Carvalho, de 2004. A homossexualidade assumida de Renato, assim como a de Cazuza, é transformada em uma bissexualidade que não houve em nenhum dos casos. É como se, ao apresentar os dois à juventude atual, os diretores/produtores quisessem torná-los mais palatáveis, quase “normaizinhos”, algo que tanto um quanto o outro odiariam.

Candidatura de Aécio ferida de morte

http://www.ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por José Dirceu, em seu blog:

Está evidente que o senador Aécio Neves (MG) ainda não é o candidato presidencial do PSDB paulista, nem de José Serra e nem do governador Geraldo Alckmin. Portanto, é uma candidatura natimorta, ferida de morte, sem capacidade própria e partidária para se impor ao país.

Mídia, emancipação e integração

Por Renan Xavier, no sítio da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila):

O tema “democratização dos meios de comunicação” é polêmico e chega a causar arrepios em setores e grupos, de mídia ou não, que são mais conservadores e tradicionais, sendo vinculado, até, à censura, autoritarismo e ditadura. Entretanto, trata-se de uma busca pela universalização do acesso e da participação da sociedade e de organizações sociais na dinâmica de produção e de difusão de notícias e de informações. Os laços mais fortes desta luta, que tem representatividade em toda a América Latina e que coloca a comunicação como um direito de todos, são com a necessidade de que se expressem as mais múltiplas vozes, identidades, contextos, agentes, agendas e conflitos que permeiam a realidade social.

Cobertura rala, redações alienadas

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

O Globo reproduz, na edição de sexta-feira (24/5), resumo de artigo publicado no dia 15/5 na versão digital da revista britânica The Lancet, que os clichês da imprensa chamam de "a Bíblia da medicina". O texto informa que o programa Bolsa Família reduziu a mortalidade de crianças de zero a cinco anos de idade no Brasil, no período de 2004 a 2009.

Perguntas do Senado ao dr. Barroso

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

Com a indicação da Presidenta Dilma, cabe agora proceder-se à sabatina no Senado, para homologar a escolha.

O que costuma ser, apenas, um ritual, embora a indicação de Gilmar Dantas (*) – a mais maldita das heranças de Fernando Henrique – tenha sido polêmica, sob a pressão moral e intelectual de um artigo do professor Dalmo Dallari.

Um amigo da Globo no Supremo

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Se alguém tivesse que dar uma instrução ao novo integrante do STF, Luís Roberto Barroso, seria mais ou menos assim: “Amigo, observe tudo que seus companheiros fazem com atenção. E depois faça o oposto.”

Barroso substitui uma pequena calamidade chamada Ayres Brito. O maior legado de Ayres Brito foi privar a sociedade brasileira do direito de resposta na mídia em casos de calúnia e difamação.

A volta da meritocracia no STF

Por Luis Nassif, em seu blog:

A indicação do jurista Luiz Roberto Barroso para o STF (Supremo Tribunal Federal), ao lado do seu antecessor Teori Zavascki, pode ser o início do resgate do respeito que o Executivo deve ao Judiciário.

As dúvidas sobre o ministro Barroso

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Diversificadas fontes nutriram o Blog com um sentimento que vai generalizando sobre o novo ministro do STF anunciado hoje por Dilma Rousseff, Luís Roberto Barroso, e que pode ser traduzido pela máxima imorredoura do filósofo ateniense Sócrates: “Só sei que nada sei”.