O atual governo é chefiado por um cidadão que ganhou as eleições presidenciais na base da mentira, da agressão e da recusa de debater. Seus correligionários promoveram, ao longo de sua campanha, ataques virulentos ao Tribunal Superior Eleitoral, sua presidente e seus ministros. Colocaram sob suspeita a imparcialidade da Corte e sua capacidade de organizar um pleito sem fraudes. Depois, empossado Jair Bolsonaro, meteram-se – inclusive a líder do governo no Congresso, deputada Joice Hasselmann – a pedir o fechamento do STF, a exigir o impedimento de seu presidente e, dentre outros, do ministro Gilmar Mendes. Acusaram-nos de corrupção, sem qualquer prova robusta e vilipendiaram a reputação do judiciário.
sábado, 1 de junho de 2019
Não é decente e não é leal à Constituição
O atual governo é chefiado por um cidadão que ganhou as eleições presidenciais na base da mentira, da agressão e da recusa de debater. Seus correligionários promoveram, ao longo de sua campanha, ataques virulentos ao Tribunal Superior Eleitoral, sua presidente e seus ministros. Colocaram sob suspeita a imparcialidade da Corte e sua capacidade de organizar um pleito sem fraudes. Depois, empossado Jair Bolsonaro, meteram-se – inclusive a líder do governo no Congresso, deputada Joice Hasselmann – a pedir o fechamento do STF, a exigir o impedimento de seu presidente e, dentre outros, do ministro Gilmar Mendes. Acusaram-nos de corrupção, sem qualquer prova robusta e vilipendiaram a reputação do judiciário.
sexta-feira, 31 de maio de 2019
A verdade rua e crua
Por Gilberto Maringoni
O ministério da Previdência foi extinto. Ele agora é um anexo do ministério da Economia.
O ministério da Cultura foi extinto. Ele agora é um quartinho dos fundos do ministério da Cidadania. Aquele, do ministro Osmar Terraplana.
O ministério do Trabalho foi extinto. Ele foi esquartejado, seus restos foram salgados e expostos à visitação pública nos ministérios da Economia, Cidadania, Justiça e Segurança Pública e sua alma foi amaldiçoada até a sétima geração.
O ministério da Previdência foi extinto. Ele agora é um anexo do ministério da Economia.
O ministério da Cultura foi extinto. Ele agora é um quartinho dos fundos do ministério da Cidadania. Aquele, do ministro Osmar Terraplana.
O ministério do Trabalho foi extinto. Ele foi esquartejado, seus restos foram salgados e expostos à visitação pública nos ministérios da Economia, Cidadania, Justiça e Segurança Pública e sua alma foi amaldiçoada até a sétima geração.
Da mídia de consenso à de conflito
Por Frei Betto, no site Correio da Cidadania:
Definha o interesse por notícias impressas ou televisivas. Pesquisas revelam que o público prefere notícias online.
Nos séculos 19 e 20, o modo de pensar da sociedade tendia a ser moldado pelos grandes meios de comunicação: mídia impressa, rádio e TV. Tudo indica que termina aquela era. Trump se elegeu atacando a grande mídia dos EUA. Só a Fox o apoiou. Os principais veículos da mídia britânica se opuseram ao Brexit. Ainda assim a maioria dos eleitores votou a favor dele. Bolsonaro fez campanha presidencial quase ausente da grande mídia. Criticou os principais veículos, e ainda assim se elegeu. O que acontece de novo?
Nos séculos 19 e 20, o modo de pensar da sociedade tendia a ser moldado pelos grandes meios de comunicação: mídia impressa, rádio e TV. Tudo indica que termina aquela era. Trump se elegeu atacando a grande mídia dos EUA. Só a Fox o apoiou. Os principais veículos da mídia britânica se opuseram ao Brexit. Ainda assim a maioria dos eleitores votou a favor dele. Bolsonaro fez campanha presidencial quase ausente da grande mídia. Criticou os principais veículos, e ainda assim se elegeu. O que acontece de novo?
Ruas se tornam novo eixo político do país
A recessão de 0,2% no primeiro trimestre é a mais recente notícia ruim para o governo Bolsonaro em geral e para Paulo Guedes em particular.
Ao dar continuidade a política econômica de Temer-Meirelles, apenas radicalizando o que se fazia anteriormente, o novo governo colheu o que plantou. Confirma sua incapacidade de apontar qualquer perspectiva crível de melhora nos próximos meses.
Ao insistir na miragem infantil de que o futuro dos empregos e do crescimento da oitava economia do planeta irá depender exclusivamente da reforma da Previdência, o Planalto não apenas confirma a estreiteza de horizontes intelectuais de Paulo Guedes. Faz uma aposta de altíssimo risco.
Bolsonaro está frágil, mas ainda tem base
Por Dennis de Oliveira, em seu blog:
Os atos realizados no último domingo (26) foram menores que os do dia 15 de maio e também demonstraram um refluxo na base de apoio ao governo Bolsonaro. O que as várias pesquisas estão demonstrando se expressou na adesão às ruas. Em três cidades, houve uma certa adesão – São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Em outras, os atos foram fracos. Entretanto, considero precipitado dizer que Bolsonaro está acabado.
30M abre caminho para greve geral histórica
Fortaleza, 30/5/19 |
Em todo o país, verdadeiras multidões saíram às ruas nesta quinta-feira (30) para manifestar a posição de que na Educação de um povo não se mexe. O colorido dos cartazes, roupas e bandeiras deu o tom de uma enérgica jornada que entra para a história como mais uma página de abnegação do povo brasileiro, nesse caso com destaque para a juventude. A firme ação da União Nacional dos Estudantes (UNE), da Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) e da União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes) como as principais entidades que lideram essas manifestações é um ponto a ser registrado com ênfase.
Toffoli, o fantoche
Por Jeferson Miola, em seu blog:
Fantoche - substantivo masculino
Fantoche - substantivo masculino
1 boneco cujo corpo se ajusta, como uma luva, à mão de um manipulador oculto, que o faz representar algum papel teatral; mamulengo, presepe
2 p.us.m.q. marionete (no sentido de ‘boneco’)
3 fig.; pej. Indivíduo que se deixa manipular; títere, marionete
apositivo
4 que age e toma decisões a mando de outros ‹governo f.›
Dicionário Houaiss
De qualquer ângulo que se analise, o intenso ativismo político de Dias Toffoli é descabido.
É notório que Toffoli é uma pessoa totalmente deslumbrada com o poder. Mas seu narcisismo, sozinho, não explica o ativismo frenético e a indomável subserviência ao regime.
2 p.us.m.q. marionete (no sentido de ‘boneco’)
3 fig.; pej. Indivíduo que se deixa manipular; títere, marionete
apositivo
4 que age e toma decisões a mando de outros ‹governo f.›
Dicionário Houaiss
De qualquer ângulo que se analise, o intenso ativismo político de Dias Toffoli é descabido.
É notório que Toffoli é uma pessoa totalmente deslumbrada com o poder. Mas seu narcisismo, sozinho, não explica o ativismo frenético e a indomável subserviência ao regime.
A paralisação na Argentina contra Macri
Foto: EFE |
Milhares de trabalhadores e trabalhadoras fecharam os principais acessos da capital Buenos Aires e das cidades do interior do país desde a manhã desta quarta-feira (29) em uma paralisação nacional convocada pela Confederação Geral do Trabalho (CGT), demais centrais sindicais e pelos movimentos sociais argentinos contra a aplicação das políticas neoliberais do governo Macri.
O pibinho de Paulo Guedes
Por Luis Nassif, no Jornal GGN:
O PIB do 1º trimestre é responsabilidade total de Paulo Guedes, o Ministro da Economia. Em pouco tempo, comandando o superministério que lhe foi conferido, Guedes conseguiu jogar fora até os 6 meses de bônus que acompanha todo início de governo.
Os dados divulgados pelo IBGE mostram uma queda de 0,5 ponto no PIB estimado do trimestre. Os setores que subiram têm pouca repercussão no PIB. Os que caíram, tem muita: indústria extrativa, de transformação e de construção.
O PIB do 1º trimestre é responsabilidade total de Paulo Guedes, o Ministro da Economia. Em pouco tempo, comandando o superministério que lhe foi conferido, Guedes conseguiu jogar fora até os 6 meses de bônus que acompanha todo início de governo.
Os dados divulgados pelo IBGE mostram uma queda de 0,5 ponto no PIB estimado do trimestre. Os setores que subiram têm pouca repercussão no PIB. Os que caíram, tem muita: indústria extrativa, de transformação e de construção.
Mídia está por trás da tragédia brasileira
Foto: Franklin Freitas |
As grandes manifestações que pela segunda vez tomaram conta do país neste 30 de maio contra os cortes na educação, protagonizadas por professores e estudantes, não se limitaram a esta pauta como quer fazer crer a mídia monopolista.
Somam-se a aos protestos cada vez mais pessoas mobilizadas pela luta para impedir o fim das aposentadorias, a liquidação total de direitos e a entrega da riqueza nacional. Os sentimentos comuns entre os manifestantes são a indignação diante da destruição do país, a obrigação cidadã de resistir às políticas retrógradas e obscurantistas do governo e a forte oposição ao conjunto da agenda econômica dos que estão no poder.
quinta-feira, 30 de maio de 2019
Julian Assange: Carta do cárcere
Do Blog da Boitempo:
Nas suas primeiras palavras liberadas ao público depois de ter retirado a força da embaixada equatoriana em Londres, no qual se encontrava em condição de asilo político desde 2012, Julian Assange, fundador e editor-chefe do WikiLeaks, fala sobre as condições repressivas que enfrenta na prisão britânica de Belmarsh e convoca uma campanha contra a ameaça da sua extradição para os Estados Unidos.
Nas suas primeiras palavras liberadas ao público depois de ter retirado a força da embaixada equatoriana em Londres, no qual se encontrava em condição de asilo político desde 2012, Julian Assange, fundador e editor-chefe do WikiLeaks, fala sobre as condições repressivas que enfrenta na prisão britânica de Belmarsh e convoca uma campanha contra a ameaça da sua extradição para os Estados Unidos.
Os donos da mídia eleitos em 2018
Da Rede Brasil Atual:
Em 10 estados brasileiros, pelo menos 34 políticos que se candidataram nas eleições de 2018 possuíam concessões de rádio ou televisão em cidades com mais de 100 mil habitantes. Estratégias como as de donos de emissoras de radiodifusão que se beneficiaram eleitoralmente das concessões públicas são apenas alguns dos dados do Relatório Direito à Comunicação no Brasil de 2018, divulgado nesta terça-feira (28) pelo coletivo Intervozes, indicando que, do total de candidaturas de donos de veículos de comunicação analisadas, 28 conseguiram a eleição.
Modernização neoliberal e trabalho forçado
Por Carlos Drummond, na revista CartaCapital:
Há décadas várias organizações internacionais divulgam recordes seguidos de aumento da desigualdade que, provavelmente por ter assumido características de um problema crônico, suscita perguntas a respeito de eventuais efeitos acumulados das diferenças cada vez mais extremadas entre ricos e pobres. Sabe-se que o abismo atual de renda e de condições de vida e trabalho tem a mesma profundidade daquele existente no fim do século XIX, mostram as estatísticas analisadas em numerosos estudos econômicos, mas o que terá acontecido com as sociedades submetidas ao efeito combinado de concentração de renda, precarização do trabalho, globalização e intensificação do movimento migratório?
Bolsonaro aparelha Ministério da Educação
Por André Cintra, no site da Fundação Maurício Grabois:
A presidenta da União da Juventude Socialista (UJS), Carina Vitral, afirmou que Jair Bolsonaro (PSL) usa o Ministério da Educação (MEC) como eixo da disputa ideológica travada pelo governo federal. As críticas de Carina ao presidente foram feitas nesta terça-feira (28), durante sua participação no 5º Salão do Livro Político, na PUC-SP. Ela foi uma das debatedoras da mesa “Educação ou Barbárie: A Volta da Idade Média?”.
A presidenta da União da Juventude Socialista (UJS), Carina Vitral, afirmou que Jair Bolsonaro (PSL) usa o Ministério da Educação (MEC) como eixo da disputa ideológica travada pelo governo federal. As críticas de Carina ao presidente foram feitas nesta terça-feira (28), durante sua participação no 5º Salão do Livro Político, na PUC-SP. Ela foi uma das debatedoras da mesa “Educação ou Barbárie: A Volta da Idade Média?”.
PIB afunda puxado pela queda da indústria
Por Marcelo Manzano, no site da Fundação Perseu Abramo:
Neste dia 30 de maio, os jornais brasileiros estamparam em suas manchetes a contração do PIB do primeiro trimestre, sob o comando de Paulo Guedes. Na série com ajuste sazonal calculada pelo IBGE houve um recuo de 0,2% em relação ao último trimestre de 2018.
Mas os dados mais dramáticos, escondidos das manchetes, foram as quedas acentuadas da produção industrial (-0,7%) e, pelo lado da demanda, dos investimentos (-1,7%). O país segue perdendo densidade industrial, voltando a patamares da década de 1920, enquanto os investimentos se mantêm em um nível não apenas baixo (15,5% do PIB) mas também insuficiente para alavancar ganhos de produtividade, sem os quais não sairemos do buraco.
Neste dia 30 de maio, os jornais brasileiros estamparam em suas manchetes a contração do PIB do primeiro trimestre, sob o comando de Paulo Guedes. Na série com ajuste sazonal calculada pelo IBGE houve um recuo de 0,2% em relação ao último trimestre de 2018.
Mas os dados mais dramáticos, escondidos das manchetes, foram as quedas acentuadas da produção industrial (-0,7%) e, pelo lado da demanda, dos investimentos (-1,7%). O país segue perdendo densidade industrial, voltando a patamares da década de 1920, enquanto os investimentos se mantêm em um nível não apenas baixo (15,5% do PIB) mas também insuficiente para alavancar ganhos de produtividade, sem os quais não sairemos do buraco.
O capitão em seu labirinto
Por Roberto Amaral, em seu blog:
Assistimos domingo último a um estranho ‘protesto a favor’ de um governo e de suas políticas impopulares, das quais a desmontagem da previdência pública – saudada na Av. Paulista – é apenas um indicador perverso. Quando este texto chegar aos seus leitores o IBGE já terá confirmado, com a queda do PIB, que o Brasil de Guedes e Bolsonaro está prestes a concluir sua caminhada suicida para a depressão econômica – com tudo o que ela traz consigo, a começar pelo agravamento do desemprego, tanto mais grave quanto o ultra-liberalismo investe na desmontagem dos mecanismos de proteção social, na precarização das relações de trabalho e no aprofundamento das desigualdades sociais.
Assistimos domingo último a um estranho ‘protesto a favor’ de um governo e de suas políticas impopulares, das quais a desmontagem da previdência pública – saudada na Av. Paulista – é apenas um indicador perverso. Quando este texto chegar aos seus leitores o IBGE já terá confirmado, com a queda do PIB, que o Brasil de Guedes e Bolsonaro está prestes a concluir sua caminhada suicida para a depressão econômica – com tudo o que ela traz consigo, a começar pelo agravamento do desemprego, tanto mais grave quanto o ultra-liberalismo investe na desmontagem dos mecanismos de proteção social, na precarização das relações de trabalho e no aprofundamento das desigualdades sociais.
PIB cai 0,2%. É ruim, mas vai ficar pior
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Você pensa que a queda de o,2% apurada pelo IBGE no primeiro trimestre do ano é a pior noticia sobre a situação de nossa economia?
Espere, porque amanhã vai ser pior.
Uma hora antes do IBGE divulgar a retração do PIB, a Fundação Getúlio Vargas revelou resultado de um levantamento feito em 1887 empresas do setor de serviços, entre os dias 02 e 24 deste mês, sobre seu desempenho e expectativas para os próximos meses. O resultado:
“O Índice de Confiança de Serviços (ICS) caiu 3,1 pontos em maio, para 89,0 pontos, voltando ao nível de maio de 2018 (89,0 pontos). No acumulando dos últimos quatro meses houve perda de 9,2 pontos, devolvendo a alta de 9,3 pontos entre outubro e janeiro”.
Ou seja, toda a “marola” de expectativas levantada com a eleição e Bolsonaro já refluiu.
Ontem, a FGV mostrou pesquisa idêntica entre as indústrias e deu ao seu release um título que dispensa maiores explicações: "Empresariado pessimista e expectativas piorando em maio“.
Você pensa que a queda de o,2% apurada pelo IBGE no primeiro trimestre do ano é a pior noticia sobre a situação de nossa economia?
Espere, porque amanhã vai ser pior.
Uma hora antes do IBGE divulgar a retração do PIB, a Fundação Getúlio Vargas revelou resultado de um levantamento feito em 1887 empresas do setor de serviços, entre os dias 02 e 24 deste mês, sobre seu desempenho e expectativas para os próximos meses. O resultado:
“O Índice de Confiança de Serviços (ICS) caiu 3,1 pontos em maio, para 89,0 pontos, voltando ao nível de maio de 2018 (89,0 pontos). No acumulando dos últimos quatro meses houve perda de 9,2 pontos, devolvendo a alta de 9,3 pontos entre outubro e janeiro”.
Ou seja, toda a “marola” de expectativas levantada com a eleição e Bolsonaro já refluiu.
Ontem, a FGV mostrou pesquisa idêntica entre as indústrias e deu ao seu release um título que dispensa maiores explicações: "Empresariado pessimista e expectativas piorando em maio“.
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