quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

Bolsonaro: três vezes destruição

Por Leda Maria Paulani, no site A terra é redonda:


A eleição de Jair Bolsonaro, em 2018, para ocupar o cargo mais alto da República nos quatro anos seguintes ainda será tema de debate, discussão e pesquisa por muito tempo. Teses e mais teses haverão de surgir, quiçá por décadas, na busca de encontrar a explicação mais consistente para a tragédia nacional. É inegável a complexidade do fenômeno.

São inúmeros e de variada ordem os elementos que devem ser considerados para compreendê-la: do golpe jurídico-midiático-parlamentar de 2016 à propagação indiscriminada de fake news; do desconforto dos estratos superiores com a circulação de pretos e pobres em espaços antes a eles interditados à armação jurídico-institucional impedindo Lula de concorrer às eleições; do generalizado sentimento antissistema que se difundiu a partir de 2013 à ininterrupta ascensão das igrejas neopentecostais, com seus valores fortemente conservadores; do ódio ao PT, cuidadosamente cultivado, a partir da operação Lava Jato, pela grande imprensa e redes sociais, à indiferença das massas frente ao impeachment, à prisão de Lula e mesmo à sistemática retirada dos direitos dos trabalhadores desde o golpe.

O que esperar de Biden?

Editorial do site Vermelho:


Qual o legado do “America First” (“América em primeiro lugar”) de Donald Trump, que deixou, pela porta dos fundos, a presidência dos Estados Unidos?

Serão os 400 mil mortos pela pandemia, reveladores da incúria e descaso que fizeram do país que a Covid-19 mais ceifou vidas? Serão os mais de 24 milhões de desempregados – o maior número desde 1947 -, que se traduzem numa miséria inaudita entre o povo do país que ainda se mantém como a maior economia do planeta? Será a intolerância que intensificou o racismo com mortes e agressões contra negros? Será a ideia de aumentar o muro da segregação na fronteira entre o México e os EUA? Serão as centenas de crianças separadas de suas famílias ao tentar atravessar aquela fronteira e que até agora não reencontraram seus parentes?

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quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

O assediador Fernando Cury será punido?

Por Altamiro Borges

O Estadão informa que o “desembargador João Carlos Saletti, do Tribunal de Justiça de São Paulo, autorizou a abertura de investigação criminal sobre o deputado estadual Fernando Cury (Cidadania), acusado de assédio pela também deputada estadual Isa Penna (PSOL)”. Será que agora o parlamentar escroto finalmente será punido?

Segundo a reportagem, João Carlos Saletti determinou que a presidência da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) “entregue à Justiça as filmagens que mostram Cury, no plenário, atrás de Isa Penna e tocando o corpo da deputada”. Além disso, o desembargador solicitou que inúmeros deputados prestem depoimento na condição de testemunhas.

Pazuello, o “craque em logística”, vai cair?


Por Altamiro Borges


Segue o processo de fritura do general Eduardo Pazuello, o servil e incompetente ministro da Saúde. Além dos generais da ativa, que estão preocupados com o aumento do desgaste da já arranhada imagem do Exército, o "craque em logística" agora incomoda outros picaretas do laranjal bolsonariano.

O jornal Valor desta quarta-feira (20) estampou no título: "Ministros avaliam trabalho de Pazuello como insatisfatório”. Segundo a matéria, os governistas temem pela queda de popularidade do presidente devido aos erros de planejamento no enfrentamento da pandemia da Covid-19 e na chamada "guerra das vacinas".

Cloroquina, o médico charlatão e o genocida

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Militares, crimes e a tentação autoritária

Por Roberto Amaral, em seu blog:


O general comandante do exército não gostou do artigo “Na pandemia, exército volta a matar brasileiros”, de Luiz Fernando Viana, (Época. 17.1.2021) e mandou o general chefe do centro de comunicação social do exército responder à revista. O subordinado cumpre à risca o mandato do chefe, e, no melhor (embora canhestro) estilo do velho e expurgado florianismo, ou lembrando os tempos do grotesco marechal Hermes da Fonseca, mais que defender a corporação, supostamente injuriada, desanca o jornalista acusado de blasfêmia e tenta intimidar a revista, ou seja, investe contra a liberdade de imprensa: 

“(...) O Exército Brasileiro exige imediata e explícita retratação dessa publicação, de modo a que a Revista Época afaste qualquer desconfiança de cumplicidade com a conduta repugnante do autor e de haver-se transformado em mero panfleto tendencioso e inconsequente”. 

Chegou a hora da China. E agora?

Por Eric Nepomuceno, no site Brasil-247:


Desde que ocupou a poltrona presidencial Jair Messias vem lançando críticas azedas contra a China, principal parceiro comercial do Brasil.

Imitando seu ídolo Donald Trump, fez de tudo para criar um clima adverso entre os dois países.

Foi rigorosamente seguido pelo mais delirante de seus filhos, o deputado Eduardo, e pelo ministro de Aberrações Exteriores, Ernesto Araújo. Que, aliás, também criou atritos com a Índia.

Alguma hora a conta dessa ausência absoluta não só de responsabilidade, mas de um mínimo de sensibilidade, iria chegar.

Será agora?

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A exigência do Impeachment e os militares