domingo, 19 de maio de 2013

Golpe da Coca-Cola não é manchete

Por Altamiro Borges

A Coca-Cola é uma das maiores anunciantes do mundo e do Brasil. Isto talvez explique o silêncio da mídia comercial diante de uma decisão da Justiça na semana passada. A fábrica da multinacional estadunidense em Minas Gerais foi multada em irrisórios R$ 460 mil por reduzir a quantidade de refrigerante nas embalagens de 600 ml para 500 ml. A multa, aplicada originalmente pelo Procon-MG, foi mantida pela Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que entendeu que "a informação da alteração da embalagem foi prestada de forma insuficiente diante da força das marcas, o que causou dano aos consumidores".

Bolsa Família e os sabotadores

Por Altamiro Borges

Segundo a Agência Brasil, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, determinou neste domingo que a Polícia Federal abra inquérito para apurar a origem do boato sobre a suspensão do Programa Bolsa Família. "A informação falsa de que só seria possível sacar o benefício até ontem (18) levou muitas pessoas às agências da Caixa Econômica Federal e dos Correios. A Presidência da República detectou a informação em estados como a Paraíba, o Amazonas, o Maranhão e o Rio de Janeiro. O boato se espalhou pelas redes sociais e há beneficiários perguntando se o Bolsa Família será suspenso ou cancelado", descreve a matéria.

A gritaria contra os médicos cubanos

Videla e a morte dos carrascos

Por Altamiro Borges

Faleceu nesta sexta-feira (17) o general Jorge Rafael Videla, que presidiu a Argentina entre 1976 e 1981 e foi o principal símbolo da sanguinária ditadura militar no país vizinho. "Ele era um homem mau e a sua morte nos deixa aliviados", desabafou Estela Carlotto, líder da organização Avós da Praça de Maio. Para Adolfo Pérez Esquivel, prêmio Nobel da Paz, o ditador "passou pela vida causando muito dano e traindo os valores de todo um país". Diferente do Brasil, porém, o carrasco não morreu impunemente. Aos 87 anos de idade, ele cumpria pena de prisão perpétua. Videla também era réu em outros julgamentos por crimes de lesa-humanidade.

Mídia esconde queda da inadimplência

Por Altamiro Borges

De janeiro a abril deste ano, 8,92 milhões de brasileiros saíram da lista de inadimplentes da Serasa Experian,  empresa que monitora a evolução dos pagamentos de empréstimos e financiamentos. Na comparação com o mesmo período de 2012, houve uma melhora de 6,4% neste cadastro. Além da queda da inadimplência, também caiu o contingente de pessoas que entraram para esta lista macabra. Este balanço positivo, porém, não foi manchete dos jornalões e nem mereceu comentários na tevê dos tais "analistas de mercado" - nome fictício dos porta-vozes dos agiotas financeiros.

A politização irrefreável de Gurgel

Por Luis Nassif, em seu blog:

Até seu último dia na Procuradoria Geral da República, Roberto Gurgel tratará de submeter o Ministério Público aos seus objetivos políticos. Pouco importa se aumentarão as resistências contra os procuradores, se o adversários tratarão de obscurecer o trabalho legítimo de procuradores na linha de frente com as jogadas políticas de Gurgel.

Meteoros e cometas nas eleições

Por Marcos Coimbra, na revista CartaCapital:

A irrupção meteórica de Fernando Collor no cenário nacional e o que aconteceu nos breves meses em que esteve à frente do governo federal marcaram a cultura política brasileira contemporânea.

Algumas consequências são óbvias, como o aumento da aversão ao risco do eleitor comum, que desenvolveu, a partir daquela experiência, ojeriza aos “candidatos-surpresa”, os que lhe são apresentados na última hora e parecem sedutores. Como vimos nas principais eleições realizadas desde então, o espaço para invencionismos diminuiu de forma considerável. Na dúvida, a vasta maioria dos eleitores prefere não arriscar.

A batalha midiática na América Latina

Por Graziela Wolfart, no sítio do Instituto Humanitas Unisinos (IHU):

"Pela primeira vez no continente, políticas que reestruturam os sistemas de comunicação prosperam nas agendas públicas. É uma tentativa de superar a histórica letargia do Estado diante da avassaladora concentração das indústrias de informação e entretenimento nas mãos de um reduzido número de corporações, quase sempre pertencentes a dinastias familiares". A afirmação é de Dênis de Moraes, autor do livro recém-lançado pela Mauad Vozes abertas da América Latina: Estado, políticas públicas e democratização da comunicação.

sábado, 18 de maio de 2013

Marina e Feliciano são a mesma coisa?

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Marina Silva, você sabe, saiu numa defesa atabalhoada do deputado Marco Feliciano. Como afirmamos no Diário, num post que se tornou viral, foi o fim de uma promessa de renovação. Numa longa e confusa peroração sobre o estado laico, em que cita a Bíblia algumas vezes, ela disse o seguinte no auditório da Universidade Católica de Pernambuco:

O fracasso do terrorismo midiático

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

No mesmo dia do mês passado em que o país recebeu uma excelente notícia sobre a sua economia, o Jornal Nacional a transformou em notícia ruim de forma a não destoar do noticiário maníaco-depressivo com que a mídia de oposição ao governo federal vem tentando convencer o país de que estamos à beira da ruína econômica.

Lula e o recalque da mídia

Por Cadu Amaral, em seu blog:

O recalque é algo que não se pode medir. Pelo menos não existe máquina ou quantificação ou equação que o faça. Mas é muito evidente que tal sentimento aflora pelos poros dos barões da mídia. Foi lançado em São Paulo, no último dia 13 de maio, o livro "10 anos de governos pós-neoliberais no Brasil – Lula e Dilma", organizado pelo sociólogo Emir Sader e editado pela Boitempo Editorial. A obra reúne análises de vinte e um teóricos sobre o período, entre eles, Marilena Chauí.

Helena Chagas e o papel da mídia

Por Antônio Mello, em seu blog:



Quando li essa manchete no Portal EBC, levei um susto e fiquei perguntando ao meu zíper (não aos botões, porque a manchete me acertou bem ali, na altura da calça onde fica o zíper):

A disputa entre Barbosa e Gurgel

http://www.ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Bepe Damasco, em seu blog:

Os dois parecem disputar uma competição particular tendo como palco a arena da República Federativa do Brasil. Ganha quem fizer mais pontos nas modalidades cerceamento de direito de defesa, atropelo dos regimentos do STF e da PGR, moralismo seletivo, linchamento de réus, arrogância, prevaricação, autoritarismo, violação do direito penal, ataque à harmonia entre os poderes e afronta à Constituição. Até o momento, no entanto, essa contenda antirrepublicana registra empate. E, pelo "poder de fogo" apresentado pelos competidores, tudo leva a crer que o jogo chegue ao fim sem ganhadores. Afinal, eles se merecem e se equivalem. É mais fácil, porém, apontar o perdedor : o sistema de garantias individuais, um dos pilares do Estado Democrático de Direito.

Questão palestina perturba Israel

Por Breno Altman, no sítio Opera Mundi:

A última campanha eleitoral para o Knesset, o parlamento de Israel, realizada em janeiro, teve uma característica curiosa. O tema sobre qual todos falam e comentam há 65 anos quase não esteve em pauta. Nenhum dos principais partidos quis saber o que fazer e por onde seguir nas negociações de paz com os palestinos.

Como matar os jornalistas

Por Mauro Santayana, em seu blog:

O Brasil é um dos países mais perigosos para os jornalistas. Se excluirmos as zonas de guerra ou de conflito armado interno, o país se encontra à frente nessas estatísticas. Nove já morreram este ano. Aqui nenhum jornalista morre de balas perdidas, como é comum nos confrontos bélicos. Todas acham seu alvo. Só este ano, 4 jornalistas foram assassinados em nosso país – e 600, nos últimos dez anos, no mundo.

Curso fortalece mídia alternativa

Banda larga: pá de cal no oligopólio

Por Laurindo Lalo Leal Filho, na Revista do Brasil:

Em 1994, o respeitável jornal inglês The Guardian atirou no que viu e acertou no que não viu. Em um exercício premonitório encartou numa de suas edições alguns exemplares do que poderia ser o jornal no então longínquo ano de 2004. A novidade, além do tamanho reduzido, era a personalização das informações. Por meio de um banco de dados, o jornal saberia exatamente quais eram os interesses de cada um de seus leitores, os quais, através de um cartão magnético, imprimiriam um exemplar pessoal em qualquer banca. Havia ainda o requinte da impressão ser feita em um tipo de fibra impermeável, capaz de resistir à água das banheiras, local onde o jornal poderia ser lido com grande conforto, bem ao gosto dos ingleses.

Médicos cubanos no Brasil?

Por Frei Betto, no sítio da Adital:

O Conselho Federal de Medicina (CFM) está indignado frente ao anúncio da presidente Dilma de que o governo trará 6.000 médicos de Cuba, e outros tantos de Portugal e Espanha, para atuarem em municípios carentes de profissionais da saúde. Por que aqui a grita se restringe aos médicos cubanos? Detalhe: 40% dos médicos do Reino Unido são estrangeiros.

Abismo que separa Aécio da realidade

http://www.ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br
Por José Dirceu, em seu blog:

Ontem, no Globo, o presidenciável Aécio Neves (PSDB) foi contemplado, como sempre, com uma entrevista com o título sugestivo “O PT se contenta com a administração da pobreza” , indicando bem o DNA tucano contra os pobres.



O pastor que já foi herói na Globo

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

O Pastor Marcos Pereira, da Assembleia de Deus dos Últimos Dias, está sendo acusado de estupros em série. Teria atacado mulheres que viviam em alojamentos mantidos pela Igreja dele, no Rio de Janeiro. Os indícios são graves. A mídia, em especial o jornal conservador “O Globo”, partiu pra cima do pastor. E não apenas por conta do estupro: investiga-se a vida de Pereira, o patrimônio, tudo.