domingo, 8 de dezembro de 2013

Renúncia de Genoino é um alerta

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Minha hipocrisia não chega a ponto de me dizer contente com a renúncia de José Genoíno a seu mandato de deputado federal.

Não tenho biografia para julgar um personagem com sua história. Mas é uma decisão preocupante em vários sentidos. Não por ele. Mas por nós.


Queda do PIB e o tripé neoliberal

Por Adilson Araújo, no sítio da CTB:

O PIB recuou 0,5% no terceiro trimestre deste ano. Embora o fato esteja sendo explorado de forma enviesa pelas forças conservadoras, que cobram mais do mesmo (pressionando por doses adicionais de arrocho fiscal), não há como fugir à constatação de que se trata de um desempenho frustrante para os que lutam pelo desenvolvimento nacional, muito aquém das possibilidades e das necessidades nacionais.


sábado, 7 de dezembro de 2013

Carta aberta ao meu amigo Genoino

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Caro Genoino,

Fiquei sabendo que você não está querendo receber visitas. Nem deve. Quanto mais tranquilo você puder ficar com a família e se cuidar nestes dias difíceis, melhor. O mais importante é se alimentar bem para revigorar as forças e tomar os remédios na hora certa.

Um desafio a Ali Kamel, chefão da Globo

Por Antônio Mello, em seu blog:

O diretor geral de Jornalismo e Esportes da Rede Globo, Ali Kamel, diz que o jornalismo da emissora é independente, ponto, mas, acrescento eu, "dos fatos", só agora ponto.

Para mostrar essa independência, desafio o Jornal Nacional da Rede Globo a produzir reportagem semelhante à que exibiu na edição de ontem do telejornal sobre o hotel em que José Dirceu vai trabalhar. Só que o alvo da operação investigativa tem que ser a Globo Overseas.

Justiça suspende "leilão" dos ruralistas

http://latuffcartoons.wordpress.com/
Por Ruy Sposati, no jornal Brasil de Fato:

A juíza Janete Lima Miguel, da 2a. Vara de Campo Grande da Justiça Federal, determinou que o Leilão da Resistência não seja realizado. Convocado pela Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul) e Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), o leilão, marcado para o próximo dia 7, venderia para financiar seguranças armados contra indígenas.

Os que choram por Mandela

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Precisamos de mais pessoas como Mandela.

Pessoas que são capazes de usar a força quando necessário e adotar uma atitude conciliadora quando preciso. Mas que não descartam qualquer uma das duas ações políticas.

Por conta da morte de Mandela, estamos sendo soterrados por reportagens que louvam apenas um desses lados e esquece o outro, como se as folhas de uma árvore existissem sem o seu tronco e os galhos. O apartheid não morreu apenas por conta do sorriso bonito e das falas carismáticas do líder sul-africano, mas por décadas de luta firme contra a segregação coordenada por uma resistência que ele ajudou a estruturar.

Mandela: revolucionário e estadista

http://aporrea.org/
Por Renato Rabelo, em seu blog:

Nelson Mandela, ou simplesmente Madiba, como é conhecido por seu povo, nos deixou neste 5 de dezembro de 2013. É com enorme pesar pela irreparável perda que recebemos a triste notícia do seu falecimento. Neste momento de despedida e dor, solidarizamos-nos com o povo sul-africano, com o Presidente Jacob Zuma, com os familiares de Mandela e com todos os que lutam contra a opressão neocolonial, imperialista e racista.

Mandela contra a escravidão


Por Emir Sader, no sítio Carta Maior:

A escravidão foi o maior crime de lesa humanidade cometido ao longo de toda a história humana. Tirar milhões de africanos dos seus países, do seu mundo, da sua família, para trazê-los para a América, para trabalhar como escravos, como “raça inferior”, produzindo riquezas para os brancos europeus foi um crime incomensurável, do qual nunca se compensou, sequer minimamente, a África.

Manuela D'Ávila depena tucano machista

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Renato Rovai, em seu blog:

O vídeo abaixo é uma resposta da deputada Manuela D’Ávila (PCdoB-RS) a uma grosseria machista do deputado Duarte Nogueira, ruralista e líder da bancada do PSDB. Na ida do ministro José Eduardo Cardozo à Câmara dos Deputados para tratar do cartel que envolve o governo de São Paulo, Siemens e Alston, o tucano insinuou que Manuela teria referendado a fala de Cardozo porque, segundo ele, “o coração tem razões, que a própria razão desconhece”.

A mídia e a contabilidade da corrupção

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

A pauta era mesmo óbvia: apareceu a primeira planilha, e os jornais começam a calcular quanto tem custado aos cidadãos paulistanos o esquema de corrupção instalado na prefeitura há pelo menos uma década.

Na sexta-feira (6/12), a imprensa divulga os valores registrados numa lista que foi apreendida com um dos auditores fiscais acusados de participar do sistema de redução de tributos em troca de propinas. Assim, o zelo de um servidor corrupto na defesa de seus ganhos ajuda a esclarecer o caso. O documento revela que, em apenas 16 meses, os cofres do município perderam R$ 59 milhões.

A redução da pobreza na América Latina

Da Rede Brasil Atual:

Venezuela, Equador e Brasil lideram o ritmo de redução da pobreza entre os países da América Latina. Estudo divulgado hoje (5) pela Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal), da ONU, mostra que a proporção de brasileiros considerados pobres ou extremamente pobres se reduziu pela metade entre 2005 e 2012, de 36,4% para 18,6% – os chamados indigentes foram de 10,7% para 5,4%.

Mandela e Fidel, relação especial

Por Cauê Seignermatin Ameni, no sítio Outras Palavras:

Um Nelson Mandela adocicado, quase insosso, emergiu dos noticiários horas depois de morrer. Especialmente no Brasil, aponta-se o líder sul-africano como uma espécie de unanimidade, alguém que dirigiu o desmonte do apartheid quase sem enfrentar oposição. Neste sentido, ele seria o antípoda de gente como… Fidel Castro - este, rancoroso, ranzinza e ressentido. Publicado hoje, um texto de Hirania Luzardo, editora senior do Huffington Post, mostra que tal visão é absolutamente fictícia. Além de manterem longa amizade pessoal, Mandela e Castro inspiraram-se mutuamente e cooperaram de forma intensa.


Dirceu e os predadores da mídia

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

O que me pergunto é o seguinte: a mídia não percebe que a perseguição assassina movida a Dirceu e a Genoino tem efeito oposto ao desejado?

É um comportamento tão abjeto, tão descarado que gera imensa onda de solidariedade aos dois e, por extensão, ao PT.

Trem da corrupção. E agora, Serra?

Por Pedro Marcondes de Moura, Sérgio Pardellas e Alan Rodrigues, na revista IstoÉ:

A primeira reação da maioria dos políticos que se tornam alvo de denúncias de corrupção é negar enfaticamente sua ligação com os malfeitos. A partir do surgimento de novas evidências, em geral as justificativas vão sendo readaptadas. Quase todos agem assim. O ex-governador de São Paulo, José Serra, cumpriu o primeiro passo da má liturgia política, mas não o segundo. Mesmo com o escândalo do Metrô de São Paulo chegando cada vez mais próximo dele, Serra mantém as alegações iniciais.

Mandela e a hipocrisia da direita

Por Mario Magalhães, no blog Escrevinhador:

Perdão pelo azedume, em meio aos festejos pelo grupo café-com-leite do Brasil na Copa, a preocupação com o possível oponente duro nas oitavas-de-final e o lamento por Nelson Mandela.

Não deveria, mas ainda me assombro com tanta hipocrisia, como agora, com a morte do velho líder negro sul-africano. Muitas das bocas que hoje tecem loas à memória do velho combatente são herdeiras históricas daquelas que, com a CIA e numerosos governos alegadamente democráticos, no passado nem tão distante, avacalhavam Mandela como subversivo e terrorista.

A cruzada da Globo e o filho de FHC

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Ao final da minuciosa reportagem do Jornal Nacional da última terça-feira (3/12) sobre a composição societária do hotel Saint Peter, de Brasília - uma escancarada tentativa da Globo de “melar” a contratação do ex-ministro José Dirceu pelo hotel, que lhe permitiria se beneficiar do regime semiaberto -, a esposa me olha e pergunta: “E aí?”.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Inflação, superávit e a histeria da mídia

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O índice de inflação de novembro, divulgado agora há pouco pelo IBGE, confirmou o que qualquer pessoa que examinasse serenamente a sua evolução já podia prever desde o primeiro semestre: não haveria uma explosão inflacionária.

Lobista da Alstom orientou tucano

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Da revista CartaCapital:

Acusado de atuar como lobista da multinacional francesa Alstom, o ex-secretário Estadual dos Transportes Jorge Fagali Neto fez sugestões, no fim de 2006, sobre como o governo estadual, sob comando do PSDB desde 1994, deveria agir para buscar recursos no exterior para as obras do Metrô. A revelação, baseada em uma cópia de e-mail em posse da Polícia Federal, foi revelada nesta quarta-feira, 4, pelo jornal O Estado de S.Paulo.

Humanidade chora a morte de Mandela

Editorial do sítio Vermelho:

Chora a África do Sul, chora toda a África martirizada, choram os povos escravizados e humilhados em todo o mundo. A humanidade inteira chora.

Faleceu nesta quinta-feira (5), aos 95 anos, Nelson Mandela, um dos maiores exemplos de líderes políticos da humanidade. A sua amada África do Sul “perdeu um colosso, um epítome da humildade, igualdade, justiça, paz e esperança de milhões de pessoas , aqui e no exterior”, como assinala o comunicado do seu partido, o Congresso Nacional Africano.

Mandela e a derrota de seus inimigos

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Nelson Mandela morreu na condição rara e merecida de herói da humanidade. A derrota do apartheid sul-africano marcou uma derrota fundamental do sistema colonial, construído ao longo de cinco séculos de história.

A estatura atual de Mandela não deve obscurecer o cidadão concreto nem a situação real de onde ele emergiu. Sua luta envolveu adversários poderosos e bem colocados na economia mundial, que tiveram um papel decisivo na preservação de um regime que sempre causou horror na maioria das pessoas do século XX – mas era mantido e alimentado em função dos ganhos que gerava a seus beneficiários, dentro e fora do país.