domingo, 19 de janeiro de 2014

Pizzolato e o novo factoide da mídia

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

A pauta do mensalão é cansativa. A mídia tenta se impor pelo cansaço. É humanamente impossível rebater a contento a artilharia diária de mentiras, distorções e manipulações.

Em se tratando de Henrique Pizzolato, acusá-lo virou uma espécie de esporte, praticado inclusive por pessoas de boa fé, não ligadas à mídia. Em novembro do ano passado, até mesmo o nosso velho Nassif, ao escrever um post em que denuncia o erro da Procuradoria e do Judiciário no caso Visanet, pois o dinheiro teria sido regularmente usado em campanhas publicitárias, vem com uma acusação insólita:

A saída da crise na Síria

Editorial do sítio Vermelho:

Com o objetivo proclamado de encontrar uma saída política para o fim da crise na Síria, realiza-se na próxima quarta-feira (22), na cidade suíça de Montreux, a Conferência de Paz sobre a Síria, apelidada Genebra 2. O governo do presidente Bashar Al-Assad anunciou sua participação no evento, enquanto a oposição síria ainda não se entendeu a esse respeito. Há setores que mantêm a posição intransigente de não se sentar à mesa de conversações com o governo nacional e apresentam como precondição a renúncia do presidente ou a decisão liminar de anunciar a formação de um governo de “transição”.

A "triagem" racista do shopping JK

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Às 12 horas e 51 minutos do último sábado (18/1) atravessei com o meu automóvel a cancela de entrada do estacionamento do shopping JK Iguatemi, no bairro paulistano do Itaim Bibi. Prevendo os acontecimentos que sobreviriam, tive ideia que se mostraria boa: estacionei dentro do empreendimento por razões que ficarão claras mais adiante.

Mídia alternativa avança na Venezuela

Por Altamiro Borges


O amigo Beto Almeida, membro do conselho diretivo da Telesur - emissora pública de tevê criada pelo ex-presidente Hugo Chávez e bancada por vários governos progressistas da América Latina – enviou-me uma alvissareira notícia sobre o avanço da mídia alternativa na Venezuela. Neste final de semana, no Centro de Formação Simón Bolívar, na cidade de Los Teques (Estado de Miranda, ao sul de Caracas), representantes de 473 meios impressos, audiovisuais e digitais se reúnem para elaborar o “Plano Nacional da Comunicação Alternativa e Comunitária 2014-2019”. Em 18 grupos de reflexão, 543 comunicadores populares discutem os mecanismos para o fortalecimento da mídia contra-hegemônica.

O PSDB e a barbárie nos EUA e Europa

Por Altamiro Borges

O jornal francês Le Monde publicou neste sábado (18) um denso artigo sobre a brutal regressão social nos EUA e na Europa. Assinado por Alan Frachon, o texto tem um título emblemático: “Capitalismo retorna aos anos 1920”. Nesta semana, outros veículos também noticiaram o aumento da miséria e do desemprego no mundo. Já o renomado intelectual Noam Chomsky advertiu que a barbárie impera nos EUA em decorrência das políticas de choque impostas pela oligarquia financeira. Mesmo com estes dados aterrorizantes, os tucanos nativos insistem em defender o mesmo receituário neoliberal que devasta a Europa e os EUA e pregam o retorno à era destrutiva de FHC, com a candidatura cambaleante de Aécio Neves.

Solidariedade a Genoino derrota o PIG

Por Altamiro Borges

Em mensagem divulgada na noite deste sábado (18), a família de José Genoino, ex-deputado e ex-presidente nacional do PT condenado pelo STF no midiático julgamento do chamado mensalão, informa “a todos que estão acompanhando a nossa luta coletiva para o pagamento da multa imposta injustamente: conseguimos o valor necessário! Essa é uma vitória não nossa, mas de todos aqueles que não querem se calar diante das injustiças, de todos os que sabem que a história de José Genoino sempre esteve relacionada apenas à luta por causas, sonhos e projetos coletivos... Em nome da luta de José Genoino, o nosso muito obrigado pela compreensão. Continuamos a luta pela justiça e verdade".

sábado, 18 de janeiro de 2014

'Imprensa aceitou censura' da ditadura

Por Marsílea Gombata, na revista CartaCapital:

Muito longe de fazer frente ao regime militar, a grande imprensa brasileira acabou por se acomodar à censura imposta pela ditadura que vigorou de 1964 a 1985. A resistência, quando houve, deu-se na imprensa alternativa, enquanto os grandes veículos se adaptaram para conseguir coexistir com os censores exigidos pelos militares. A tese é defendida pela historiadora Beatriz Kushnir, que mergulhou em documentos do Arquivo Nacional para destrinchar a ação dos censores nas redações dos principais jornais do País.

Trensalão tucano virou Ferrorama no PIG

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Por Renato Rovai, em seu blog:

O Procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou ontem que há “fortes indícios de existência do esquema de pagamento de propina pela Siemens a agentes públicos vinculados ao Metrô de São Paulo”.

Um pouco antes disso, no dia 20 de dezembro, o governador Geraldo Alckmin demitiu Benedito Dantas Chiaradia do alto escalão do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) do Estado de São Paulo. Chiaradia, em depoimento à Polícia Federal, em novembro, havia confirmado que havia um cartel para pagamento de propinas na CPTM.

Dilma, a mídia e a coragem

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Lendo a auspiciosa notícia de que o presidente Barack Obama fez uma espécie de mea culpa, dizendo para o mundo que não vai mais espionar governantes de países aliados, lembrei do título do livro sobre a vida da presidenta Dilma ("O que a vida quer é coragem"), escrito pelo jornalista Ricardo Moraes, que li há cerca de dois anos.

As inconcebíveis férias europeias de JB

Por Washington Araújo, no blog Cidadão do Mundo:


Nunca umas férias de juiz da Corte Suprema deu tanto o que falar quanto essas do ministro Joaquim Barbosa na Europa.

Ato rotineiro, afinal todos são filhos de Deus e precisam usufruir férias!, terminou sendo notícia negativa – mais uma – sobre nosso Supremo Tribunal Federal.

Mídia: pesos e desmedidas

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Por Gabriel Priolli, em seu blog:

O episódio batizado de Mensalão e atribuído ao PT teria desviado R$ 73 milhões dos cofres públicos. Já o caso intitulado Cartel do Metrô e atribuído ao PSDB envolveria valores de, no mínimo, R$ 557 milhões. O primeiro segue sendo classificado, pela imprensa tradicional, de “o maior escândalo de corrupção da história do país”. E o segundo, como se pode classificar?

Dona Zelite condena os "rolezinhos"

Por Estanislau Castelo, no sítio Carta Maior:

Entrevistei, com exclusividade, Dona Zelite, a socialaite mais afamada de Higienópolis. O assunto não poderia ser outro: os rolezinhos que estão tirando a Zelite do sério.

Estanislau: Dona Zelite, tudo bem?
Zelite: Essa já é a primeira pergunta, ou você está só me cumprimentando?

O que está em jogo nos "rolezinhos"

Do blog de José Dirceu:

A maneira de reagir a manifestações e fenômenos de comportamento revela muito sobre setores da sociedade. Com o rolezinho não está sendo diferente. A resposta dada ao movimento de jovens que se reúnem para dar um “rolê” em shoppings escancarou ainda mais o reacionarismo de parcela do nosso país.

Operação Banqueiro e fábricas de dossiês

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

O livro “Operação Banqueiro”, do jornalista Rubens Valente, caminha para se tornar um clássico na devassa das relações Estado-lobbies privados, especialmente o capítulo “As ameaças do grande credor”, que descreve a correspondência do super-lobista Roberto Amaral com Daniel Dantas, o banqueiro do Opportunity, reportando e-mails e conversas que manteve em 2002 com o então presidente Fernando Henrique Cardoso e o candidato José Serra.

O "rolezinho" de Joaquim Barbosa

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Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O Dr. Joaquim Barbosa deve estar espumando, mas não pode reclamar.

Quem constrói a imagem de “campeão do moralismo” tem de aguentar as consequências.

Há cinco meses, Barbosa grosseiramente acusou Ricardo Lewandowski de fazer “chicana” por querer mais discussão sobre um dos tópicos da Ação Penal 470, o chamado “mensalão”.

Do helicóptero do pó à casa de Genoino

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
 

O critério do que é notícia, para a mídia brasileira, é peculiar.

Notícia é, essencialmente, aquilo que é ruim para os adversários. Pode ser um fato, pode ser um rumor, pode ser até uma mentira descarada - mas é “notícia”.

Do outro lado, tudo aquilo que seja considerado problemático para os amigos, e para os próprios donos das empresas jornalísticas, não é notícia.

A ditadura da mídia em Honduras

Por Giorgio Trucchi, de Tegucigalpa, no sítio Opera Mundi:
 

Durante o seminário internacional “A Situação Política da América Central e a Situação dos Jornalistas”, realizado em Tegucigalpa no último mês de outubro, que contou com a presença de jornalistas vindos de toda a América Latina, a coordenadora de notícias da Radio Progresso, Karla Rivas, apresentou um relatório no qual apontava a grande concentração de meios de comunicação que existe em Honduras.

Porrada da PM não dispersa multidão

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Acompanhe o seguinte raciocínio comigo:

Uma multidão chega em um local, atrapalhando a ordem estabelecida das coisas. Mesmo que o objetivo não fosse esse.

O poder instituído, seja ele qual for, acha uma ousadia isso e nega-se a entender o significado ou a conjuntura daquilo, reagindo de forma irracional, sem pensar nas consequências.

As duas faces da mesma moeda

Por Marcelo Semer, no blog Sem Juízo:

As cenas de selvageria que vieram do presídio de Pedrinhas foram tantas e tão fortes que conseguiram o inusitado de comover, pelo menos por alguns dias, uma sociedade quase sempre submersa às noções de vingança, castigo e crueldade para condenados em geral.

Seria reconfortador, no entanto, que pudéssemos circunscrever o fato a um absurdo local, de uma capitania hereditária que troca segurança por lagostas e se esconde atrás de cinismos sepulcrais.

Usuários de crack e a "droga" da mídia

Por Gisele Brito, na Rede Brasil Atual:

Estampada na capa de um dos jornais de maior circulação do país fumando crack, Maria (nome fictício) passou a manhã de hoje (17) chorando enfurecida no hall do hotel em que está hospedada na rua Dino Bueno, na região conhecida como cracolândia, no centro de São Paulo.

Ela foi flagrada por um fotógrafo ontem, no primeiro dia da frente de trabalho, usando a droga ainda com parte do uniforme do programa Braços Abertos, da prefeitura.