sexta-feira, 28 de março de 2014

Decisão sobre Azeredo desmascara AP 470

Política no Face
Por Breno Altman

O Supremo Tribunal Federal deliberou, por 8 votos a 1, pela remessa do processo contra o ex-deputado Eduardo Azeredo à primeira instância, nas montanhas de sua Minas Gerais, onde responderá pelo mensalão tucano.

STF: Entre a justiça e a farsa

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Ao decidir, por 8 votos a 1, que Eduardo Azeredo deve ser julgado em Minas Gerais pelas denúncias ligadas ao mensalão tucano, o Supremo fez a opção correta entre a farsa e a justiça.

A farsa, como se sabe, consistia em negar a Azeredo o direito de ser julgado em primeira instancia - e depois pedir um segundo julgamento em caso de condenação, como a lei assegura a todo cidadão sem prerrogativa de foro - apenas para manter um teatrinho coerente com a AP 470.

Quem ganha e quem perde com as CPIs

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Primeiro passo é rasgar a fantasia. A CPI proposta, para apurar o caso Pasadena, tem duas ameaças objetivas e um propósito subjacente.

As ameaças:

Sheherazade: PGR investigará o SBT

Do sítio Vermelho:

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, aceitou nesta quinta-feira (27), a representação da bancada do PCdoB contra os crimes de incitação ao ódio, praticados pela apresentadora do programa SBT Brasil, Rachel Sheherazade. Em audiência com a líder do partido na Câmara, deputada Jandira Feghali (RJ), Janot concordou com os argumentos expostos, pediu celeridade ao caso ao subprocurador responsável e disse que analisará os vídeos que fazem menção ao episódio "Adote um bandido."

Marco Civil: comemorar é preciso

Por Renato Rovai, em seu blog:

A aprovação do Marco Civil pela Câmara Federal é uma das melhores notícias políticas do Brasil dos últimos tempos. Equivale à criação do Bolsa Família e à aprovação das garantias trabalhistas para empregadas domésticas. É uma lei libertária. E coloca o país num outro patamar do debate internacional da internet.

A pensão vitalícia do demo Agripino

Por Daniel Dantas Lemos, no blog De olho no discurso:

Você sabia que o senador José Agripino Maia, presidente nacional do DEM, e o ex-governador Lavoisier Maia recebem, cada um, R$ 11 mil mensalmente a título de aposentadoria vitalícia como ex-governadores do estado?

A imprensa, inimiga de si mesma

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

A Folha de S. Paulo divulga na edição de quinta-feira (27/3) parte do resultado do mais recente relatório do Centro de Pesquisas Pew sobre o “Estado da Mídia” nos Estados Unidos. O jornal paulista destaca o fato de que os veículos originários da mídia impressa ainda recebem a maior parcela (61%) da receita destinada pela publicidade aos meios noticiosos americanos. Os telejornais de emissoras locais e de TV a cabo ficam com 14,1% do bolo publicitário e apenas 2,1% vão para os noticiários nacionais em TV aberta.

A “tempestade perfeita” é na política

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Durante um bom tempo ouvimos falar na “tempestade perfeita” que ameaçava a economia.

Dólar em alta, investidores fugindo, contas públicas dissolvendo-se em déficits.

Como se pode notar, termina o primeiro semestre com mais chuvas no Cantareira que nesta “tempestade econômica”.

O que derrubou a aprovação de Dilma

A diferença entre Azeredo e Dirceu

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

Se o Azeredo é cidadão comum e o STF não pode julga-lo, por que julgou o Dirceu, que não tinha privilegio de foro?

Por que julgou o Duda Mendonça?

Por que o Genoino não pode ir pra casa?

Por que o Dirceu não pode ir trabalhar?

A ditadura foi derrotada pelo povo

Por Emiliano José, na revista CartaCapital:
 

Tenho andado bêbado de tanto escrever. Estou a ampliar, junto com Oldack Miranda, nova edição de Lamarca, o Capitão da Guerrilha. Esse mergulho me faz pensar nas odisseias, venturas e desventuras do povo brasileiro - e quando digo povo estou me referindo aos trabalhadores e trabalhadoras, empregados e desempregados, incluídos e excluídos, negros e negras, índios, essa massa diversa e extraordinária que constrói esse País desde os primórdios de nossa existência. A odisseia de Lamarca, com as tantas mortes que a cercaram, inclusive a dele e de Iara Iavelberg, me fizeram refletir novamente não só sobre o terrorismo da ditadura, como, também, acerca do papel do nosso povo na construção da história do Brasil. Tal papel, muitas vezes, é olhado com desdém, malgrado tal olhar possa vir revestido de teorias avançadas.

Uma eleição difícil para Dilma

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Desde o retorno da Democracia no Brasil, tivemos 6 eleições presidenciais. De uma maneira geral (e algo superficial), podemos dizer que quatro delas se deram sob o signo da “continuidade”. E outras duas sob o signo da “mudança”.

quinta-feira, 27 de março de 2014

Supremo salva o PSDB. Grotesco!

Por Altamiro Borges

Por oito votos a um, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, nesta quinta-feira (27), que o ex-governador Eduardo Azeredo, envolvido no "mensalão tucano", deverá ser julgado pela primeira instância da Justiça Federal, em Minas Gerais. A decisão comprova, uma vez mais, que o STF é  um tribunal eminentemente político e que não tem nada de imparcial. Para atingir as forças de esquerda, ele promoveu um show midiático no julgamento do "mensalão petista", com direito a transmissão diária pela televisão. Agora, ele libera o grão-tucano Eduardo Azeredo, que inclusive foi presidente nacional do PSDB, e dá sua mãozinha para a oposição de direita nas eleições de outubro próximo.

A ditadura se foi, a palavra ficou

Por Virgínia Barros, no sítio Vermelho:

Não há como lutar no movimento estudantil, em 2014, sem lembrar aquele incêndio da madrugada de 1º de abril de 1964 na sede da União Nacional dos Estudantes, na Praia do Flamengo, e principalmente aqueles que sobreviveram e não se abalaram. A ditadura não queria queimar somente a sede da UNE, e, sim, o espírito transformador dos estudantes brasileiros há exatamente 50 anos, o Brasil era empurrado para um dos momentos mais sombrios de sua história.

Os desafios da comunicação em 2014

Por Luiz Carvalho, Isaías Dalle e William Pedreira, no sítio da CUT:
 

A necessidade de unificar os veículos de comunicação e investir na formação dos comunicadores do movimento sindical não é recente, mas ainda permanecem como desafio, conforme destacaram os debates que abriram o 7º Encontro Nacional Comunicação da CUT (Enacom), nesta quarta-feira (26), em São Paulo.

Aécio e Campos se unem na CPI

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Manchete do nosso portal R7 na manhã desta quinta-feira:

"Desemprego atinge menor índice de fevereiro desde 2002"

Manchete da Folha:

"Oposição consegue apoio para criar CPI da Petrobras"

Os personagens da "Marcha da Família"

Governo Dilma e a goela conservadora

Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:

Para quem acha que capitalismo é apenas um sistema econômico, não uma relação de poder, o Brasil se oferece como um incentivo à revisão de conceitos.

Tome-se a luta de chifres entre os resultados da economia e a guerra santa das expectativas.

Estamos a sete meses das eleições presidenciais

Ditadura beneficiou a Rede Globo

pigimprensagolpista.blogspot.com.br
Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

Fabio Venturini fez o mestrado na Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo sobre os empresários e o golpe de 64. Está concluindo o doutorado sobre os empresários e a Constituição de 1988.

Ele esmiuçou os detalhes de “como a economia nacional foi colocada em função das grandes corporações nacionais, ligadas às corporações internacionais e o Estado funcionando como grande financiador e impulsionador deste desenvolvimento, desviando de forma legalizada - com leis feitas para isso - o dinheiro público para a atividade empresarial privada”. Segundo ele, é isto o que nos afeta ainda hoje, já que os empresários conseguiram emplacar a continuidade das vantagens na Carta de 88.

Petrobras incomada os neoliberais

Por Marcelo Zero, no blog de Paulo Moreira Leite:

A Petrobras incomoda. Na realidade, a Petrobras sempre incomodou os conservadores do país.

Pudera. Nascida da histórica campanha nacionalista “o Petróleo é nosso”, a Petrobras se converteu naquilo que os paleoliberais consideram praticamente uma impossibilidade: uma empresa estatal bem-sucedida e eficiente. Ela é um acabado contraexemplo das teses antiestatais e antidesenvolvimentistas que sustentavam o fracassado paradigma privatizante e liberalizante que ruiu no início deste século.