quinta-feira, 4 de setembro de 2014

A vantagem de Marina começa a cair

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Não é preciso dizer muito. Os recém-divulgados números das pesquisas Datafolha e Ibope falam por si: Marina Silva atingiu o teto e começa a cair. Aos números, pois.

Na pesquisa Ibope anterior, divulgada no dia 26, há cerca de uma semana, em primeiro turno Aécio Neves tinha 19%, Marina tinha 29% e Dilma Rousseff tinha 34%. Em simulação de segundo turno, Marina venceria Dilma por 45% a 36% – 9 pontos de vantagem para a candidata de oposição.

A evolução do quadro político-eleitoral

Por José Reinaldo Carvalho, no site Vermelho:

É cedo para fazer prognósticos de qualquer espécie sobre o desenvolvimento do quadro político-eleitoral. São inócuos os exercícios especulativos e os vaticínios sobre os resultados das eleições para a Presidência da República, governos estaduais e as casas legislativas.

A disputa conta hoje com ingredientes novos, fatos inusitados, alinhamentos e realinhamentos imprevistos, a começar pela projeção de novos atores políticos.

Marina representa a perda de direitos

Por Vagner Freitas

A proposta da presidente Dilma Rousseff para o Brasil é clara e há doze anos segue firme e inabalável, apesar das críticas do mercado, banqueiros e especuladores. Dilma prioriza geração de emprego, distribuição de renda, desenvolvimento com justiça social e melhoria de vida para a sociedade.

Já Marina Silva, que virou candidata à sucessão presidencial pelo PSB, defende o estado mínimo – mínimo para a classe trabalhadora, claro. Pelas suas ligações com os 5% mais ricos do País, com certeza para eles o estado será máximo.

Acabou a novidade. Agora é disputa!

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O Ibope certamente gostaria, mas os números não deram para “chegar lá”: colocar Marina Silva à frente de Dilma Rousseff no primeiro turno.

No segundo, há alguma verossimilhança, porque resta um resíduo numérico de Aécio - muito mais do que real, pois sua candidatura desmilinguiu-se - ao qual atribuir a transferência dos votos a Marina da segunda etapa.

As pesquisas e a recuperação de Dilma

Por Renato Rovai, em seu blog:

A pesquisa Ibope divulgada há pouco que apontou Dilma com 37%, Marina, 33%, e Aécio, 15%, confirma uma recuperação de Dilma que já vinha sendo percebida em trackings internos. Em relação ao levantamento anterior do mesmo instituto, Dilma cresceu 3 pontos e Marina 4. Mas se comparado ao Datafolha, que apontou empate entre elas em 34%, o que se pode inferir é que Dilma voltou a crescer. E é exatamente isso que os trackings estão apontando.

As pesquisas da transição

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Os jornais de quinta-feira (4/9) tentam digerir a divulgação simultânea de duas pesquisas eleitorais, produzidas pelos Institutos Ibope Inteligência e Datafolha. Há discrepâncias entre os dois levantamentos, mas uma tendência comum mostra que a ascensão da candidata do PSB, a ex-ministra Marina Silva, foi interrompida e que o candidato Aécio Neves (PSDB) segue em marcha resoluta para fora da contenda.

Quem está disputando a eleição?

Por Bruno Wilhelm Speck e Maíra Kubík Mano, na revista CartaCapital:

Em quem votam os mais jovens e as mulheres? E a região Nordeste? Na disputa acirrada por cargos, as intenções do eleitorado são objeto de análises, especulações e cálculos políticos. São capazes da mudar discursos e programas. Pouco se fala, porém, do outro lado da moeda: o perfil das candidaturas. Afinal, quem está se apresentando para dirigir o país?

A "fadinha" dos banqueiros

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Os efeitos de um início de uma discussão racional, iniciada por Dilma e sua campanha, se expressaram nas pesquisas de intenção de voto divulgadas ontem. Dilma Rousseff subiu em todos os levantamentos - avaliação do governo, prévia para segundo turno, primeiro turno e assim por diante. Marina cresceu pouco e até estagnou, segundo um dos institutos.

Menos propaganda, muito mais agitação

Por Wladimir Pomar, na revista Teoria e Debate:

Quanto mais nos aproximamos de outubro de 2014, mais a campanha presidencial se parece com as de 1960 e 1989, embora com nuances ainda mais tenebrosas. Como naquelas ocasiões, temos agora uma candidatura que se apresenta como algo “novo”, defensora de uma “nova política” para “unir o Brasil”. Não há nisso novidade alguma. O Brasil já viveu as tragédias de Jânio Quadros e Collor de Mello.

Ibope: onda Marina começa a refluir?

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

O Ibope divulgado nesta quarta-feira consolida em números um movimento (ainda sutil) que foi sentido primeiro nas redes sociais: a fase do deslumbre com Marina Silva já passou, e ela agora é vista com alguma desconfiança.

A desidratação dos votos de Marina

Do blog de Zé Dirceu:

Há riscos reais de uma desidratação da votação da candidata do PSB ao Planalto, ex-senadora Marina Silva. Improvável diriam alguns. Mas não impossível. É muita inconsistência em sua campanha, um vai e volta contínuo em temas sensíveis para setores que a apoiavam e agora descobrem que suas posições não são mais aquelas que os levaram a optar por ela.

Dilma rejeitou ida ao Jornal da Globo

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Errar uma vez, tudo bem.

Mas duas, uma em cima da outra?

Acho que foi mais ou menos esta a lógica que governou Dilma ao recusar participar da entrevista-suplício para a qual fora convidada-intimada pelo Jornal da Globo.

O que junho de 2013 prescreveu?

Por Ana Prestes

Pegue um monte de jovens inteligentes, conectados e bem intencionados moradores dos grandes centros urbanos do Brasil.

Use a grande mídia para ressoar suas justas reivindicações por melhoria da qualidade de vida - especialmente nas grandes cidades -, direitos básicos e ampliação do acesso a bens de consumo.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

A turma do medo está do lado de lá

Por Valter Pomar, em seu blog:

FHC de saias?
Collor de saias?
Jânio de saias?

Cada uma das frases acima vem sendo utilizada, por diferentes interlocutores e as vezes pelos mesmos, para tentar classificar a candidata Marina Silva.

Verdades sobre os tributos no Brasil

Por Antonio Martins, no site Outras Palavras:

Ao longo do processo eleitoral deste ano, um mito voltará a bloquear o debate sobre a construção de uma sociedade mais justa. Todas as vezes em que se lançar à mesa uma proposta de políticas públicas avançadas, demandando redistribuição de riquezas, algum “especialista” objetará: “não há recursos para isso no Orçamento; seria preciso elevar ainda mais a carga tributária”. A ideia será, então, esquecida, porque a sociedade brasileira está subjugada por um tabu: afirma-se que somos “o país com impostos mais altos do mundo”. Sustenta-se que criar novos tributos é oprimir a sociedade. Impede-se, deste modo, que avancemos para uma Reforma Tributária.

A radiodifusão e os movimentos sociais

Por Claudia Rocha, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Na compra de um transmissor de televisão importado da Alemanha, a TVT – emissora gerenciada pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC Paulista – investiu a expressiva quantia de R$ 3,5 milhões. A antena está localizada na Avenida Paulista e a estimativa é de que, agora com a nova estrutura, 22 milhões de pessoas tenham acesso ao conteúdo ligado aos direitos humanos e ao mundo do trabalho. "Da forma com que as concessões de radiodifusão são construídas, se torna proibitivo para muitos movimentos sociais terem voz nesse setor. Fica praticamente inviável", comenta Valter Sanches, presidente da Fundação que gerencia a TVT.

Marina Silva: o que ela representa?

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Marina Silva, em crescimento vertiginoso segundo todas as pesquisas(bobagem achar que estejam todas erradas), não é um raio em céu azul. Não é um acidente de percurso.

Ela representa a restauração conservadora. Ela oferece um rosto para a “não-política” que explodiu em junho de 2013. Mas que vem de longe…

Marina e os desastres do passado

Por Flávio Aguiar, na Rede Brasil Atual:

Não, cara leitora, caro leitor: não é o passado de Marina que é o desastre. Pelo contrário, Marina Silva tem um passado louvável de luta ambientalista. Além disso, tem o direito de se candidatar ao que quiser e como quiser. Mas há um “outro passado” que está se grudando nela, e este “outro passado” é que é o desastre. Pior: é um desastre que aponta para o futuro.

Marina para presidente do Itaú!

Por Altamiro Borges

No debate da Band, na semana passada, Marina Silva disse que o camponês Chico Mendes pertencia à elite e que a banqueira Neca Setubal seria uma “educadora”. A declaração agitou as redes sociais e gerou reações de protesto, inclusive da filha do líder seringueiro assassinato e dos companheiros do seu sindicato de trabalhadores rurais no Acre. A intenção da presidenciável era minimizar as críticas à oligarca que participa do comando da sua campanha e que foi responsável, inclusive, pela elaboração do seu programa de governo. Ela seria uma “educadora”, um pobre assalariada, e não uma banqueira ricaça. Uma reportagem na Folha nesta terça-feira (2), porém, confirma a hipocrisia de Marina Silva.

"Nova política" une Marina e Malafaia

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Marina Silva vem alardeando que sua candidatura simboliza algo que chama de “nova política”. A despeito de tal proposição, o fato é que não pode haver uma política nova. Pode haver, sim, uma política melhor, que não seja feita à base de acordos espúrios com gente que não presta, mas não há o que inovar na política.